Edição digital
Assine já
PUB
Aviação

“Temos que reconstruir a confiança na SATA”

Chegou à SATA em Maio, com o objectivo de recuperar a confiança do mercado na companhia, depois dos problemas que marcaram o Verão. Em entrevista ao Publituris, Gavin Eccles, director comercial da transportadora aérea açoriana, falou sobre a nova estratégia da companhia, a importância da América do Norte e sobre o futuro da SATA, que… Continue reading “Temos que reconstruir a confiança na SATA”

Inês de Matos
Aviação

“Temos que reconstruir a confiança na SATA”

Chegou à SATA em Maio, com o objectivo de recuperar a confiança do mercado na companhia, depois dos problemas que marcaram o Verão. Em entrevista ao Publituris, Gavin Eccles, director comercial da transportadora aérea açoriana, falou sobre a nova estratégia da companhia, a importância da América do Norte e sobre o futuro da SATA, que… Continue reading “Temos que reconstruir a confiança na SATA”

Inês de Matos
Sobre o autor
Inês de Matos
Artigos relacionados
TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé
Aviação
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Destinos
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Alojamento
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Destinos
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Destinos
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Aviação
Octant Hotels promove-se nos EUA
Alojamento
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
Meeting Industry
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Meeting Industry
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Destinos

Chegou à SATA em Maio, com o objectivo de recuperar a confiança do mercado na companhia, depois dos problemas que marcaram o Verão. Em entrevista ao Publituris, Gavin Eccles, director comercial da transportadora aérea açoriana, falou sobre a nova estratégia da companhia, a importância da América do Norte e sobre o futuro da SATA, que pode passar pela abertura do capital ao investimento privado.


É o director comercial da SATA desde Maio. Como é que está a correr esta experiência e qual é o seu principal objectivo?
Queria voltar à aviação, que foi algo que fiz durante grande parte da minha carreira. Quando cheguei a Portugal, dediquei-me à consultoria e, nos últimos quatro ou cinco anos, fui conselheiro do Turismo de Portugal para a aviação, mas queria mesmo voltar a uma companhia aérea e agarrei esta oportunidade. Já conhecia muito bem a SATA do tempo em que estive no Turismo de Portugal, em que tivemos projectos conjuntos e de trabalhos de consultoria que fiz para a SATA sobre a Madeira e sobre o desenvolvimento de uma estratégia para a companhia no Algarve, que nunca se chegou a concretizar. Portanto, queria voltar a uma companhia aérea e como a minha área é comercial, fiquei com a missão de coordenar a rede de destinos, os mapas de voo e as questões relacionadas com o preço, bem como as vendas e o marketing. Desde que me juntei à SATA, já fiz algumas mudanças e espero ajudar a voltar a pôr a companhia aérea no caminho certo.

E como espera conseguir esse objectivo, como é que vai pôr a SATA no caminho certo?
Penso que a companhia perdeu um pouco a relação que tinha com o mercado e, por isso, o meu papel passa também por tentar recuperar esta relação de proximidade com o trade português e com operadores turísticos internacionais. Claro que temos um website e obviamente que as vendas online são importantes, mas em algumas rotas os operadores turísticos fazem a diferença. É por isto que tenho escritório em Ponta Delgada, onde está a administração da empresa, mas também em Lisboa, porque todo o trade está aqui e é preciso estarmos perto do mercado. Temos tentado estabelecer também uma maior proximidade face aos operadores internacionais. Já estive duas semanas na Alemanha a estabelecer contactos, estive também duas semanas nos EUA e em Barcelona para reunir com operadores turísticos, assim como no Canadá. Precisamos de manter um contacto mais próximo com o trade para saber como podemos ajudar os nossos parceiros a tornar a SATA melhor e, para isso, temos que conhecer as necessidades dos operadores e agentes de viagens. Precisamos do trade, não podemos acreditar que a estratégia online é suficiente.

E que tipo de medidas vai tomar para alterar a actual relação com o trade?
Já houve algumas alterações. Em Ponta Delgada, temos um novo director de vendas, cargo que resultou de uma mudança introduzida por mim, porque a nossa equipa comercial não estava suficientemente focada no trade. O novo responsável de vendas é uma pessoa bem conhecida do trade nos Açores e também aqui no continente, cuja principal função é ser a voz das agências de viagens e operadores turísticos na SATA. Criámos também um novo departamento para os operadores turísticos em Ponta Delgada, que está a trabalhar com os nossos maiores parceiros, vamos ter famtrips e estamos a preparar campanhas de Inverno com alguns operadores turísticos para aumentar as vendas para os Açores no Inverno. Voamos duas vezes por dia, no Inverno, entre Lisboa e Ponta Delgada, uma vez entre o Porto e Ponta Delgada, e temos seis voos por semana para as ilhas do grupo Central, o que representa muitos lugares para vender e, por isso, precisamos do apoio dos operadores. Não é fácil, mas a minha equipa de vendas já está a trabalhar com os maiores operadores turísticos do continente para criar um projecto conjunto.

Este tipo de campanhas são uma oportunidade para a SATA se afirmar, uma vez que o Turismo nos Açores está a crescer muito?
É verdade, o Turismo nos Açores está a crescer muito, houve muitos turistas no Verão. Mas a SATA não é como uma companhia aérea normal, que tem uma oferta muito forte no Verão, mas que depois baixa muito durante o Inverno. A nossa oferta não varia muito, por exemplo, voamos três vezes por dia para Lisboa no Verão e, no Inverno, passamos para duas vezes por dia, o mesmo no Porto, onde temos 10 voos por semana no Verão e sete no Inverno. Podemos dizer que mantemos uma boa oferta no horário de Inverno, num destino que, em teoria, tem mais procura entre Março e Outubro. Estamos também a desenvolver um projecto para preencher os lugares vazios e que passa pelo segmento de MI. Sabemos que ninguém escolhe o lugar de um evento devido à companhia aérea, mas a forma como estamos preparados para dar apoio às DMC e PCO, pode atrair estes eventos para os Açores. Temos uma boa oferta de voos em Boston, Toronto, Frankfurt e no continente português e, por isso, são mercados onde esperamos conseguir atrair eventos de MI para os Açores. É algo que não temos feito e é uma nova área em que nos queremos focar.

Recuperar confiança
A SATA teve, este ano, um Verão complicado, com vários problemas a afectarem a operação. Esses problemas reflectiram-se nas vendas?

É verdade, tivemos um Verão com alguns problemas, particularmente nos meses de Junho e Julho, que foram duros. Tivemos uma série de eventos imprevistos, que obviamente afectaram a companhia, problemas com aviões, com o fornecimento de catering e tivemos duas greves em Maio e em Junho. Foram problemas graves, que nos levaram a ter uma maior atenção ao mercado. Como os Açores são um destino turístico, muitas das vendas tinham já acontecido antes dos problemas começarem. No caso do tráfego étnico, principalmente à partida da América do Norte, a maioria das reservas são feitas em Fevereiro e Março, pelo que esses problemas não afectaram as vendas, o que temos que fazer é garantir que os passageiros não ficam desiludidos com a companhia. Portanto, em termos das vendas, os problemas operacionais não tiveram grande impacto, mas temos que reconstruir a confiança na SATA e sabemos que temos muito trabalho a fazer. Todas as companhias aéreas têm problemas, mas, no caso da SATA, aconteceu tudo ao mesmo tempo e há coisas que não dependem de nós, como as greves. Temos que trabalhar para reconstruir a confiança na companhia e colocar a SATA de volta no mercado.

A recuperação da confiança na companhia aérea é o seu principal objectivo na SATA?
Não diria que a recuperação da confiança seja o meu principal objectivo, mas tivemos problemas e temos que reconhecer isso. Falhámos com alguns clientes, mas temos 75 anos de história e dois meses não fazem uma companhia. Temos que perceber o que se passou e seguir em frente, já o estamos a fazer. Claro que o facto de estes problemas terem acontecido no pico do Verão não foi bom, mas agora é tempo de perceber o que se passou e resolver cada problema. Isto é também parte da nossa visão de recuperar a sustentabilidade. Fizemos algumas alterações aos horários e queremos focar-nos nas ligações entre Ponta Delgada e a América do Norte, trazendo também pessoas para o Continente. Este é o nosso principal objectivo.

Recentemente, o Governo Regional dos Açores admitiu a hipótese de abrir o capital da SATA a investimento privado. O que pensa desta hipótese e que vantagens poderia trazer à companhia?
Como em qualquer negócio, é sempre bom quando surge alguém com novas ideias. Creio que, nesta fase, há muita especulação, mas para qualquer companhia aérea, nos dias de hoje, a sustentabilidade é muito importante. Por isso, se conseguirmos encontrar parceiros que possam ajudar ao crescimento desta visão da companhia de apostar na América do Norte como forma de trazer passageiros para os Açores e do continente para o arquipélago, é sempre positivo, porque nós somos uma companhia regional, que tem os Açores no nome. É um pouco como a Emirates como o Dubai, a companhia representa o Dubai e o Dubai representa a Emirates, há uma troca de sinergias. Por isso, se a companhia precisa de novo capital para poder ajudar o arquipélago, isso é positivo para toda a gente, creio que estamos todos a prosseguir o mesmo objectivo. Temos que definir agora para onde queremos ir e temos uma nova oportunidade de nos afirmarmos pela qualidade com o avião que está a chegar.

Lisboa mantém liderança
No ano passado, a SATA transportou 1,5 milhões de passageiros. Qual é a expectativa para este ano?
Não sei quantos passageiros vamos transportar, mas este ano tivemos um significativo crescimento da capacidade, a questão não passa tanto pelo número de passageiros que transportamos, é o rendimento que conseguimos com o transporte desses passageiros que interessa. A SATA tem duas companhias, a Azores Airlines, para os voos para fora dos Açores, e a SATA Air Azores, para os voos regionais. Em 2017, a Azores Airlines aumentou o número de lugares na sua rede internacional e doméstica em 31%. Foi um aumento de 327.744 lugares. Já a SATA Air Azores aumentou o número de lugares em 9%, o que corresponde a mais 81.784 lugares, incluindo voos de ida e de volta. Houve um crescimento significativo na nossa rede.

A liberalização do mercado aéreo nos Açores atraiu muitos turistas e também as low cost. Como está a SATA a reagir à concorrência por partes destas companhias?
É uma concorrência com base no preço e nós somos uma companhia aérea tradicional ou ‘full service’, que oferece o transporte de 23 kg de bagagem. Apesar de termos várias categorias de tarifas, permitimos que os passageiros escolham o lugar sem custos e oferecemos uma refeição a bordo. Por isso, somos a única companhia a voar para os Açores que oferece estes três benefícios e não queremos combater a concorrência pelo preço, queremos antes dar aos clientes um bom produto. Queremos posicionar-nos como uma companhia ‘full service’, não queremos ser conhecidos só pelo preço. Penso que continua a haver mercado para este tipo de oferta, porque há sempre passageiros que querem viajar com estes benefícios. Mas isto não quer dizer que o nosso preço seja muito superior, até porque com a maior oferta que existe, o preço vai descer. Actualmente, há oito voos para os Açores por dia e, este Verão, com os voos diários da easyJet, houve nove ou 10 voos por dia. Isto tem vindo a criar nas pessoas a percepção de que os preços estão a descer, mas não queremos entrar numa guerra de preços, preferimos ser reconhecidos pelos benefícios que oferecemos.

Qual é, actualmente, a rota mais rentável da SATA e aquela em que a companhia transporta mais passageiros?
A nossa principal rota é Lisboa, seguida por Boston. Temos dois voos por dia para Lisboa e nove voos por semana desde Boston e acredito que assim vai continuar porque temos que nos focar nas ligações ao Continente português, que é onde existe a mais fácil associação ao nosso nome, Azores Airlines, como uma companhia que voa para os Açores, os portugueses já sabem disso. Temos que nos afirmar no mercado português como uma alternativa e temos que fazer um grande trabalho com o mercado para sermos a companhia preferida do trade em voos para todo o arquipélago dos Açores. Ponta Delgada tem, obviamente, o maior número de lugares mas, no Inverno, temos seis voos por semana para a região do triângulo central e nenhuma outra companhia aérea tem esta oferta, são qualquer coisa como mil lugares por semana. Por isso, Lisboa é a nossa principal rota para os Açores e temos que proteger esta posição. Em Boston, o que temos a fazer agora, uma vez que esta rota tem muito tráfego étnico, é atrair o restante tráfego, não apenas o étnico, e os Açores são um produto fácil de vender, a apenas quatro horas e meia de distância. Para isso, precisamos de atrair o trade e é isso que tenho tentado fazer, estamos a tentar mostrar que os Açores são um grande destino para os norte-americanos.

Importância da América do Norte
Falando da América do Norte, a SATA tem uma importante presença nesta região, com destaque para as rotas de Boston, nos EUA, e Toronto, no Canadá. Como têm corrido estas rotas?
Em Toronto não temos tido problemas, tivemos uma temporada muito boa. Já o voo de Boston não tem estado tão bem, devido a problemas com o avião e, quando temos um problema em Boston, isso não afecta apenas um voo, não é só esse voo que não sai a horas. Temos nove voos por semana de Boston para Ponta Delgada, mas aquilo que estamos a fazer nos EUA é tentar vender uma visão da Macaronésia, por isso, lançámos conexões para Cabo Verde – o que está a correr muito bem –, voamos diariamente para o Funchal e duas vezes por semana para Las Palmas, somos a única companhia com voos que cobrem todos os arquipélagos da Macaronésia, mas quando temos um problema com o avião de Boston, isso reflecte-se nas outras ligações, por isso, a nova estratégia é pôr o novo A331neo no voo de Boston a partir de meados de Dezembro, o que vai fazer uma grande diferença, porque é um avião completamente novo. Acreditamos que vai ajudar a recuperar a confiança na SATA, porque é um grande avião para voos entre quatro a sete horas, o que para a rota de Boston-Ponta Delgada, que tem quatro horas e meia, é uma oportunidade fantástica.

No ano passado, a SATA lançou também uma rota para Providence, nos EUA. Como correu e o que está previsto para o futuro?
Estamos agora a analisar, porque Providence é uma rota sazonal. Na América do Norte, temos voos durante todo o ano para Boston e Toronto e, depois, voamos para Montreal, Providence e Oakland sazonalmente, de Junho a Setembro. Em relação a Providence, estamos a analisar o comportamento da rota e estamos em conversações com o aeroporto de Providence sobre a hipótese de continuarmos a operação. Mas Providence é um desafio porque fica a apenas uma hora de distância de Boston e não queremos que uma canibalize a outra. Estamos a ver se vale a pena manter ambas as rotas, porque, em teoria, Providence poderia atrair um cliente diferente. Boston é um aeroporto de rede, onde temos codeshare com a Jetblue e com a United, o que quer dizer que apanhamos passageiros de todo o país, em Providence não. Aquilo que fizemos foi um teste, correu bem e agora estamos a ver como podemos usar Boston e Providence no próximo Verão. Temos também rotas para Montreal e Oakland, que correram bem e acredito que vão continuar na nossa rede no Verão de 2018. A rota de Oakland é para a Terceira e há uma longa tradição de tráfego entre a Califórnia e a Terceira, o que me leva a acreditar que ainda podemos melhorar bastante nesta região. Em sentido contrário é mais difícil. Ninguém sabe que há um voo directo para São Francisco, mas existe, o nosso voo para Oakland. O aeroporto de Oakland fica na baía de São Francisco e este é o único voo directo de Lisboa para as empresas tecnológicas da região. É um voo via Terceira, mas tem o mesmo código, por isso, para o cliente é um voo directo, mas ninguém sabe que ele existe, é uma questão de marketing. É também por isso que o voo não chega aos operadores, temos que trabalhar esta questão, porque já provámos que há tráfego, a rota correu muito bem. Outro dos objectivos na América do Norte é chamar a atenção para o nosso programa de Stopover, que tem cinco anos, mas, mais uma vez, ninguém sabe que ele existe. Aquilo que vamos fazer é relançar este programa, mantendo as mesmas condições e permitindo fazer uma paragem nos Açores de um a sete dias, sem custos. Acreditamos que este programa pode ter sucesso na América do Norte. Lisboa tornou-se um destino muito conhecido nos EUA e queremos convidar os americanos que vêm a Lisboa a passar pelos Açores, chamando a atenção para aquilo que estão a perder se voarem directamente. Estamos já a preparar uma campanha de marketing para passar esta mensagem e espero que, em breve, possamos ter novidades sobre este programa.

E como estão a correr as operações para Barcelona e Cabo Verde, lançadas também este ano?
Vamos manter Cabo Verde, tivemos um grande Verão nesta rota, há uma grande comunidade de cabo-verdianos em Massachusetts e este serviço aéreo foi muito utilizado pelos emigrantes. O voo decorre duas vezes por semana, às sextas e segundas-feiras. Fomos muito bem recebidos em Cabo Verde e, por isso, é uma rota que continua no Inverno, passando a um voo por semana, mas na altura do Natal e Ano Novo voltaremos a ter dois voos por semana. Gostaríamos de ter dois voos por semana durante todo o ano, mas para isso temos que nos focar também na vertente turística e é por isso que vamos negociar com as autoridades de Cabo Verde, para que nos apoiem em workshops em Boston e Toronto, de forma a que o trade norte-americano olhe para Cabo Verde como um destino de Inverno. No caso de Barcelona, infelizmente, não correu tão bem e decidimos suspender a rota no Inverno. Deveria funcionar todo o ano, mas vai ser suspensa a partir de Novembro, porque não é sustentável. Quando pensámos nesta rota, pensámos que ela poderia ganhar com o mercado de cruzeiros de Barcelona, que é muito forte no Verão. Estamos a voar para Barcelona duas vezes por semana, mas a verdade é que em alguns voos tivemos apenas 20 ou 30 pessoas e precisamos de mais ocupação, mas isso significa que teríamos que investir muito mais em Barcelona e, neste momento, não temos os recursos suficientes para trabalhar o mercado norte-americano e Barcelona ao mesmo tempo. Temos que definir prioridades e, para nós, a prioridade actual é afirmar o nome dos Açores na América do Norte.

A época de Inverno está a chegar. Que novidades é vão ter?
Não vamos ter grandes novidades na temporada de Inverno porque o que estamos a fazer é a consolidar a operação e, para isso, vai ser importante a chegada do avião A321neo. Não estamos à procura de novas rotas, queremos consolidar e recuperar a sustentabilidade da companhia. Por isso, é uma óptima altura para recebermos o novo avião e para recuperar o nosso programa de Stopover, o que vai revitalizar a rota de Boston e recuperar a confiança na companhia, tanto em termos do tráfego étnico como do trade.

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
Artigos relacionados
TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé
Aviação
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Destinos
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Alojamento
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Destinos
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Destinos
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Aviação
Octant Hotels promove-se nos EUA
Alojamento
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
Meeting Industry
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Meeting Industry
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Destinos
PUB

January 19, 2023, Brazil. In this photo illustration, the TAAG Linhas Aéreas de Angola logo is displayed on a smartphone screen. It is the national airline of Angola, having its headquarters in Luanda

Aviação

TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé

O presidente da TAAG revelou que, entre julho e setembro, a companhia aérea de bandeira angolana vai receber novos aviões, o que permite retomar uma rota abandonada em 2016, na altura com a justificação de que as ligações não eram rentáveis.

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai retomar, ainda este ano, os voos entre Luanda, capital angolana, e a cidade da Praia, em Cabo Verde, numa operação que deverá contar com escala em São Tomé e Príncipe, avança a Lusa, que cita o presidente da companhia.

“Esse é um desafio que temos, não só para a TAAG e para a TACV, mas para os dois povos, no caso os nossos três povos, Angola, São Tomé e Cabo Verde”, afirmou António dos Santos Domingos, após a reunião com o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, que decorre no Mindelo, ilha de São Vicente.

A Lusa recorda que a TAAG suspendeu, no final de 2016, os voos diretos entre Luanda e a Praia, com escala em São Tomé e Príncipe, alegando que a rota não era rentável.

No entanto, agora, a TAAG vai, segundo o seu presidente, receber novas aeronaves entre julho e setembro, pelo que a partir dessa altura poderá dizer “o dia concreto” em que será retomada a operação.

António dos Santos Domingos não quis, contudo, revelar mais detalhes sobre a operação, uma vez que ainda decorrem contactos e porque serão as questões económicas a ditar a frequência de voos.

“Nós estamos em negociações com a TACV para encontrarmos a melhor frequência”, explicou, revelando que a TAAG e a TACV vão renovar o contrato de ‘leasing’ que mantêm por mais um ano.

Recorde-se que a TACV faz ligações internacionais com Lisboa (Portugal), Paris (França) e Bérgamo (Itália), com dois aviões, um deles alugado desde março de 2022 à congénere angolana TAAG.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris

A Azul abriu a rota para Paris a 26 de abril de 2023 e, ao longo do primeiro ano de operação, realizou 308 voos e transportou mais de 191 mil passageiros para a capital francesa.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está a assinalar esta sexta-feira, 26 de abril, o primeiro aniversário da rota para Paris-Orly, França, período ao longo do qual a transportadora aérea realizou 308 voos para a capital francesa e transportou mais de 191 mil passageiros.

“Os resultados do nosso voo para Paris superaram todas as expectativas, mesmo sendo uma das cidades mais turísticas do mundo. Construímos as nossas operações com base na conectividade, aproximando regiões que antes estavam isoladas, e hoje estamos mais próximos da Europa. Desde o início deste mês, passamos a operar mais uma frequência semanal para garantir ainda mais opções para os nossos clientes”, congratula-se André Mercadante, diretor de Planeamento da Azul.

A Azul começou a operar a rota para Paris com seis voos por semana, número que passou, entretanto, para sete voos semanais, que partem do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo, pelas 17h50, chegando à capital francesa às 10h20. Em sentido inverso, a partida de Paris decorre às 12h50, chegando em Campinas às 19h50.

A Azul é atualmente a única companhia aérea brasileira que voa diretamente para Paris, cidade que vai receber, este ano, os Jogos Olímpicos, aos quais a Azul também associou, sendo patrocinadora oficial da seleção brasileira e assinalando o evento com menus especiais a bordo dos seus voos.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

Transavia abre vendas para o inverno e aumenta capacidade entre Portugal e França em 5%

A companhia aérea low cost do grupo Air France-KLM vai operar 16 rotas de Portugal para França, Países Baixos e Bélgica durante o próximo inverno, incluindo 39 voos/semana a partir do Porto e 32 voos/semana a partir de Lisboa para Paris-Orly.

Publituris

A Transavia abriu esta quarta-feira, 24 de abril, as vendas para a temporada de inverno, que vai contar com um aumento de 5% na capacidade entre Portugal e França.

Segundo um comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea low cost do grupo Air France-KLM vai operar 16 rotas de Portugal para França, Países Baixos e Bélgica, incluindo 39 voos/semana a partir do Porto e 32 voos/semana a partir de Lisboa para Paris-Orly.

“Sempre atentos às expetativas dos nossos clientes de lazer e de negócios, especialmente os que voam de/para Portugal, um dos nossos mercados mais estratégicos, temos o prazer de propor diversas opções para que estes possam planear com antecedência as suas viagens de inverno. No total, vamos oferecer opções adicionais de viagem neste inverno através das nossas 16 rotas entre Portugal, França, Países Baixos e Bélgica”, afirma Nicolas Hénin, vice-presidente executivo de vendas e marketing da Transavia France.

A Transavia explica que a rota Porto – Paris será a mais beneficiada com o aumento de oferta previsto par ao próximo inverno em Portugal, uma vez que vai contar com mais sete voos por semana, num total de até 39 ligações por semana, seguida de Lisboa – Paris, com 32 voos semanais.

Nos Países Baixos, a Transavia voa desde Portugal para Amesterdão, Eindhoven e Roterdão, disponibilizando, no caso de Amesterdão, dois voos por dia desde Faro , cinco voos semanais desde o Funchal, na Madeira, duas ligações diárias para Lisboa e mais um voo por dia desde o Porto. Para Eindhoven, a Transavia vai operar um voo por dia desde Faro e cinco ligações por semana desde Lisboa, enquanto Roterdão conta com um voo por dia desde Faro e três por semana desde Lisboa.

No caso de França, a operação da companhia aérea conta com ligações para Nantes e Paris-Orly, com a Transavia a realizar, para Nantes, quatro voos por semana desde Lisboa e dois desde o Porto, enquanto o Funchal também vai contar com uma ligação por semana. Já para Paris-Orly estão previstos um voo por dia desde Faro, dois por semana desde o Funchal, bem como até 32 ligações aéreas por semana desde Lisboa e 39 por semana desde o Porto.

No próximo inverno, a Transavia liga também Faro a Bruxelas, na Bélgica, numa operação com até seis ligações aéreas por semana.

As vendas de bilhetes da Transavia para o próximo inverno abriram esta quarta-feira, 24 de abril, e os bilhetes podem ser adquiridos aqui.

 

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

Aeroporto de Congonhas lança programa de incentivo a voos sustentáveis

O programa prevê o reembolso de 10% na tarifa de aterragem, entre abril e outubro deste ano, num incentivo que é válido para aviões Boeing 737 Max, Airbus A320 Neo e Embraer 195-E2, operadas pelas três principais companhias aéreas brasileiras.

Publituris

O Aeroporto de Congonhas, no Brasil, vai passar a contar com um programa de incentivo a voos sustentáveis, numa iniciativa da Aena, operador aeroportuário brasileiro, que vai investir um milhão de reais (mais de 182 mil euros) neste programa.

“O projeto tem a intenção de incentivar as operações realizadas com aeronaves de maior eficiência energética, que consomem menos combustível e geram menos ruído. Os descontos serão aplicados mediante um reembolso pago às companhias aéreas, até o limite de R$ 1 milhão para voos realizados no período de abril a outubro de 2024”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

O programa prevê o reembolso de 10% na tarifa de aterragem, entre abril e outubro deste ano, num incentivo que é válido para Boeing 737 Max, Airbus A320 Neo e Embraer 195-E2, operadas pelas três principais companhias aéreas brasileiras.

“Ao término do período, a Aena analisará a viabilidade de sua extensão”, acrescenta o operador aeroportuário brasileiro, na informação divulgada.

Segundo Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil, o operador aeroportuário está decidido a “cuidar do meio ambiente e reduzir os impactos gerados à região do aeroporto”, sendo que, além deste programa de incentivo para as companhias aéreas, a Aena lançou já vários “projetos sustentáveis para a modernização do Aeroporto de Congonhas nos próximos anos”.

No final deste ano, a Aena conta iniciar as obras para modernização do Aeroporto Congonhas, que têm conclusão prevista para junho de 2028 e visam aumentar o conforto para os passageiros, melhorar o fluxo do trânsito viário e criar operações mais eficientes, o que implica a “reformulação do pátio de aeronaves e pistas de taxiamento”.

Relativamente à sustentabilidade, o Aeroporto de Congonhas está ainda a criar uma nova subestação elétrica e mais equipamentos elétricos, com uso de energia limpa; a reduzir o uso de combustíveis fósseis e de emissão de CO2, com serviços de energia e ar-condicionado para aeronaves nas pontes de embarque e distribuição de combustível por condutas e evitando o uso de veículos rodoviários; e a proceder à reciclagem integral de resíduos sólidos e estação de tratamento e reuso de água.

O Aeroporto de Congonhas conta também com um sistema de refrigeração e climatização eficiente e tem vindo a apostar em mais iluminação natural.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

TICV suspende operação em Cabo Verde depois de revogação do contrato de wet lease de avião

A decisão foi tomada depois da companhia aérea ter visto a Agência de Aviação Civil (AAC) de Cabo Verde “revogar a aprovação que tinha concedido para o contrato de wet lease de uma aeronave mobilizada para regularizar a conectividade interilhas”.

Publituris

A TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde suspendeu a sua operação interilhas em Cabo Verde, decisão que foi tomada depois da companhia aérea ter visto a Agência de Aviação Civil (AAC) “revogar a aprovação que tinha concedido para o contrato de wet lease de uma aeronave mobilizada para regularizar a conectividade interilhas”.

Num comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea, que é controlada pela Bestfly, explica que a entrada desta aeronave no país, um aparelho Bombardier Dash 8 Q300, com capacidade para transportar 50 passageiros, já tinha sido aprovada, pelo que a revogação desta aprovação deixou a transportadora aérea surpreendida.

“Como anunciado anteriormente pela TICV, a entrada desta aeronave em Cabo Verde tinha como objetivo assegurar a manutenção do serviço prestado pela transportadora, suprindo a ausência de duas aeronaves que se encontram imobilizadas por motivo de manutenção. Todos os esforços foram encetados para garantir a maior rapidez possível no processo de mobilização dessa aeronave, estando a TICV ciente de que a ligação interilhas em Cabo Verde desempenha um papel fundamental na coesão territorial, social e económica do país”, explica a TICV.

A companhia aérea diz ter ficado ainda mais surpreendida porque a justificação da revogação da aprovação do contrato de wet lease decorreu do facto de a AAC considerar que “não é plausível” o enquadramento do pedido da TICV, algo que, diz a companhia aérea, está “em total conformidade com a regulamentação local”.

“No que a wet leases diz respeito, a regulamentação cabo-verdiana é clara: este mecanismo pode ser utilizado como reforço da frota ou devido à indisponibilidade da mesma em casos como trabalhos de manutenção. O enquadramento apresentado pela TICV para o pedido de aprovação do contrato de wet lease está ao abrigo e em total conformidade com a regulamentação local”, explica a TICV.

Na informação divulgada, a companhia aérea recorda que “o pedido de aprovação do contrato de wet lease, da maior importância para assegurar o bom funcionamento da ligação interilhas, deu entrada na AAC no dia 1 de abril de 2024, tendo sido tratado com uma morosidade que não se coaduna com a premência do pedido em análise”.

Citado no comunicado divulgado, Nuno Pereira, CEO da BestFly World Wide, acionista maioritário da TICV, defende que a companhia aérea “agiu e procedeu em absoluta conformidade com a regulamentação da aviação civil cabo-verdiana” mas denuncia que o pedido de aprovação do contrato par a entrada do aparelho em Cabo Verde foi recebido num “clima de desconfiança, lentidão e hostilidade”.

“Do lado da AAC, o pedido de aprovação de um contrato para a entrada temporária de uma aeronave em operação, com vista a regularizar a ligação interilhas, foi recebido no que consideramos ser um clima de desconfiança, lentidão e hostilidade, ainda que o procedimento, por parte da TICV, tenha sido levado a cabo com toda a regularidade”, refere o responsável.

Nuno Pereira acrescenta que a TICV tem “cumprido o compromisso” assumido com Cabo Verde e com os cabo-verdianos e lamenta a  situação pela “importância que a ligação interilhas tem num país que dela depende para a deslocação dos seus cidadãos e para o apoio à sua atividade económica”.

“Também por isso, procurámos nortear a nossa ação pelo dever de fomentar uma relação de confiança e estabilidade com os clientes da TICV. No entanto, temos operado num ambiente de negócios tóxico e punitivo, que condiciona severamente a nossa capacidade de ação, apesar do investimento contínuo que temos feito na conectividade doméstica”, acrescenta o responsável.

Para Nuno Pereira, este contexto está “longe de ser o ideal” e tem sido marcado por “situações de franca anormalidade, que impedem uma resposta rápida aos desafios com que qualquer operação aérea se depara e que em nada contribuem para o desenvolvimento económico de Cabo Verde”.

Por isso, o responsável sugere às autoridades cabo-verdianas que façam a devida análise de quantas companhias já operaram em Cabo Verde nos últimos 10 anos, uma vez que, acrescenta o CEO da Bestfly World Wide, “o resultado dessa análise deve justificar uma profunda reflexão sobre o ambiente de negócios vivido no país”.

O pedido de suspensão da atividade da TICV em Cabo Verde já foi apresentado junto da AAC.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Avião Fotos de banco de imagens por Vecteezy

Aviação

Companhias low cost vão continuar a aumentar quota de mercado até 2030, estima Bain&Company

O mais recente relatório ‘Air Travel Forecast to 2030’ da Bain&Company diz que a “procura de viagens aéreas continua no bom caminho para ultrapassar este ano o total de 2019”, com as perspectivas para 2030 a permanecerem inalteradas face ao trimestre anterior.

Publituris

As companhia aérea low cost vão continuar a aumentar a sua quota de mercado até 2030, prevendo-se que atinjam uma quota de mercado de 48% nos voos de curta distância até 2030, principalmente na Europa e na Ásia, estima a consultora Bain&Company.

De acordo com o mais recente relatório ‘Air Travel Forecast to 2030’ divulgado por esta consultora, as transportadoras aéreas low cost contavam, em 2015, com uma quota de mercado acima dos 36% e dos 40% em 2019 nos voos de curta distância, numa percentagem que deverá continuar a aumentar.

“As companhias aéreas low-cost, que tiveram um desempenho um pouco melhor do que as grandes transportadoras durante a pandemia de Covid-19, continuam a aumentar a sua quota de mercado. Prevemos que estas companhias de baixo custo atinjam uma quota de mercado de 48% nos voos de curta distância até 2030, acima dos 36% em 2015 e dos 40% em 2019. Grande parte desta expansão acontecerá na Europa e na Ásia, em particular na China e na Índia”, lê-se na informação divulgada pela consultora.

As conclusões da Bain&Company indicam também que a “procura de viagens aéreas continua no bom caminho para ultrapassar este ano o total de 2019”, com as perspectivas para 2030 a permanecerem inalteradas face ao trimestre anterior, apesar de vários fatores terem contribuído “para alterações significativas nas previsões para regiões e países específicos”.

A exceção, assinala a Bain&Company, é a América do Norte, onde “o desempenho mais fraco do que o esperado no trimestre anterior e uma queda nas previsões macroeconómicas reduziram as perspetivas de procura até 2030 para viagens intrarregionais”, numa queda superior a dois pontos percentuais, o que equivale a uma redução na receita de 3 mil milhões de dólares nas yields de 2023.

Na Europa, as perspetivas de procura intrarregional aumentaram mais de cinco pontos percentuais, o que equivale a 5 mil milhões de dólares em receitas, segundo a consultora.

“No entanto, numa base relativa, o nosso modelo prevê taxas de crescimento mais baixas nas viagens regionais outbound para vários dos maiores pontos de venda da Europa (Reino Unido, Alemanha e Itália) face a outros, como Espanha, Turquia e Polónia”, acrescenta o relatório da Bain&Company.

Já na Ásia, a consultora diz que continua a “antecipar um crescimento significativo da procura intrarregional”, num aumento de 59% entre 2019 e 2030.

O relatório fala ainda do impacto das iniciativas de descarbonização, que a Bain&Company considera ser “notável”, prevendo que o crescimento das viagens intraeuropeias a partir dos países nórdicos entre 2019 e 2030 “diminua consideravelmente devido ao aumento dos custos associados aos compromissos desses países no que respeita aos combustíveis para a aviação sustentáveis (SAF, da sigla em inglês)”.

“A Suécia poderá inclusive assistir a um declínio no volume total anual de passageiros”, especifica o relatório da Bain&Company.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

Globalis vence Liga de Padel da LATAM Airlines e vai representar Portugal na final de Madrid

A Liga de Padel da LATAM Airlines conta com a participação de 148 agentes de viagens de diferentes países europeus e os vencedores das competições nacionais vão representar os seus países na grande final de Madrid, a 25 de maio.

Publituris

A Globalis foi a grande vencedora da versão nacional da Liga de Padel da LATAM Airlines, torneio que tem lugar nos seis países que a companhia aérea liga à América Latina e cujos vencedores nacionais vão representar o país na final que vai ter lugar em Madrid, a 25 de maio.

“Na LATAM Airlines, reconhecemos a importância dos nossos parceiros na indústria do turismo. Este torneio é uma forma de expressar nossa gratidão por sua dedicação e apoio constante e fortalecer ainda mais nosso relacionamento”, afirma Thibaud Morand, Diretor-Geral da LATAM Airlines para a Europa.

No total, a Liga de Padel da LATAM Airlines conta com a participação de 148 agentes de viagens de diferentes países europeus e os vencedores das competições nacionais vão representar os seus países na grande final de Madrid, a 25 de maio.

“Para além da competição no campo de padel, os participantes terão a oportunidade de desfrutar de outras atividades sociais e de estabelecer contactos”, acrescenta a LATAM Airlines, num comunicado enviado à imprensa.

No final, os vencedores da Liga de Padel da LATAM Airlines vão poder viajar com a companhia aérea para a América do Sul.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

easyJet abre candidaturas para Programa de Formação de Pilotos em 2024

Após o programa de formação para pilotos, a easyJet pretende recrutar 200 destes profissionais, como parte do seu esforço para que 1000 novos profissionais se juntem à companhia aérea até 2027.

Publituris

A easyJet anunciou esta segunda-feira, 22 de abril, que as candidaturas ao seu Programa de Formação de Pilotos já se encontram a decorrer, com a companhia aérea a pretender recrutar 200 destes profissionais.

Num comunicado enviado à imprensa, a easyJet indica que este recrutamento é parte do seu esforço para que 1000 novos profissionais se juntem à companhia aérea até 2027.

“Mais de 1000 novos pilotos deverão ingressar na easyJet até 2027, como parte de uma campanha de recrutamento de cinco anos, com cerca de 200 vagas agora disponíveis para candidatura, ainda este ano”, lê-se na informação divulgada.

A formação e treino destes pilotos vai decorrer em Gatwick, Milão, Bruxelas ou Madrid, estando ainda previsto que algumas fases de treino de voo decorram nos EUA, em conjunto com a companhia aérea CAE.

“Após a boa conclusão do curso, os graduados iniciam as suas carreiras a voar como copiloto na easyJet”, garante a transportadora low cost britânica.

Para se candidatarem ao Programa de Formação de Pilotos da easyJet, os candidatos devem ter 18 anos ou mais no momento em que iniciam a formação e possuir o Ensino Secundário terminado, sendo ainda obrigatório apresentar o certificado de língua inglesa com o nível mínimo B2.

Os candidatos devem ainda poder trabalhar com acesso ilimitado no EEE, UE, Reino Unido e Suíça; possuir um mínimo de cinco GCSEs (ou equivalente) de grau C ou superior, incluindo matemática, ciências e língua inglesa; ser fluentes em inglês (verbal e escrito); possuir uma altura mínima de 157cm e ser capazes de obter um exame médico de classe 1 da AESA ou da CAA, conforme exigido para a licença relevante.

As candidaturas estão disponíveis aqui.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

Presidente da Emirates explica consequências da tempestade e garante normalidade dentro de “mais alguns dias”

O presidente da Emirates, Tim Clark, assume as consequências da tempestade que, a 16 de abril, afetou o Dubai e provocou perturbações no aeroporto que serve de hub à transportadora, garantindo que são necessários apenas “mais alguns dias” para que a situação volte à normalidade.

Publituris

A Emirates divulgou no final da semana passada uma carta aberta assinada pelo presidente da companhia aérea, Tim Clark, na qual o responsável assume as consequências da tempestade que, a 16 de abril, afetou o Dubai e provocou perturbações no aeroporto que serve de hub à transportadora, garantindo que são necessários apenas “mais alguns dias” para que a situação volte à normalidade.

“A chuva e os ventos fortes da tempestade perturbaram a atividade em todas as cidades”, começa por reconhecer o responsável, que explica que num único dia, a 16 de abril, os Emirados Árabes Unidos registaram a maior queda de precipitação dos últimos 75 anos.

Apesar das perturbações, o hub da Emirates permaneceu aberto, mas houve uma redução da operação por questões de segurança e até porque, devido às estradas inundadas, os passageiros, pilotos, tripulação de cabine e funcionários do aeroporto foram impedidos de chegar ao aeroporto.

Devido à tempestade, a Emirates foi obrigada a desviar “dezenas de voos na terça-feira para evitar o pior das condições meteorológicas”, tendo ainda sido cancelados cerca de 400 voos, enquanto outros sofreram atrasos, uma vez que, diz o responsável, as operações da Emirates “nos aeroportos centrais continuaram a ser afetadas pela escassez de pessoal e de provisões”.

“As nossas duas prioridades eram claras: cuidar dos nossos passageiros que foram afetados pela perturbação e retomar as nossas operações de acordo com o calendário previsto”, explica Tim Clark, referindo que, para libertar recursos, a Emirates suspendeu ainda o check-in dos passageiros que partiam do Dubai, decretou um embargo à venda de bilhetes e suspendeu temporariamente o tráfego de passageiros de ligação com destino ao Dubai.

O presidente da Emirates diz que, “nos bastidores, milhares de funcionários de toda a organização estavam a trabalhar” para que as operações da companhia aérea voltassem ao normal, o que, no caso dos voos regulares, aconteceu na manhã de sábado, 20 de abril.

“Os passageiros que se encontravam retidos na zona de trânsito do aeroporto foram transferidos e estão a caminho dos seus destinos. Reunimos uma equipa de trabalho para classificar, reconciliar e entregar cerca de 30 mil bagagens deixadas para trás aos seus proprietários”, acrescenta o presidente da Emirates.

Tim Clark admite, no entanto, que “serão necessários mais alguns dias para resolver o problema da acumulação de passageiros e bagagens reagendados”, pelo que pede “paciência e compreensão” aos passageiros afetados por estas perturbações.

“Sabemos que a nossa resposta está longe de ser perfeita. Reconhecemos e compreendemos a frustração dos nossos passageiros devido ao congestionamento, à falta de informação e à confusão nos terminais. Reconhecemos que as longas filas de espera e os tempos de espera têm sido inaceitáveis”, lamenta ainda o responsável, que agradece às equipas da Emirates pelos “esforços incansáveis durante toda a semana, apesar das condições difíceis”.

O presidente da Emirates termina a carta aberta com um pedido de desculpas a todos os passageiros afetados.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

TICV recebe avião para repor ligações interilhas em Cabo Verde

Segundo a TICV, a entrada deste aparelho no país já foi autorizada pela Agência de Aviação Civil de Cabo Verde, prevendo-se que o aparelho comece a operar nos próximos dias, com capacidade para transportar 50 passageiros.

Publituris

A TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde recebeu um avião Bombardier Dash 8 Q300 que vai permitir a reposição das ligações interilhas em Cabo Verde, indicou a companhia aérea que realiza os voos entre as ilhas do arquipélago cabo-verdiano.

“A TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde recebeu uma aeronave Bombardier Dash 8 Q300, que foi mobilizada para suprir a ausência, por motivos de manutenção, de dois aviões ATR 72-600”, lê-se num comunicado da companhia aérea, que é controlada pela Bestfly.

A TICV indica que a entrada deste aparelho no país já foi autorizada pela Agência de Aviação Civil de Cabo Verde, prevendo-se que o aparelho comece a operar nos próximos dias.

“A aeronave ficará ao serviço da TICV até à entrada em linha dos aviões que se encontram em manutenção”, acrescenta a companhia aérea, que revela que este aparelho de substituição conta com capacidade para transportar 50 passageiros.

Segundo Nuno Pereira, CEO da BestFly World Wide, acionista maioritário da TICV, a empresa continua empenhada em “promover uma conectividade interilhas funcional, eficiente e confiável”, uma vez que está ciente do “importante papel” que desempenha em Cabo Verde.

“A entrada desta nova aeronave irá regularizar a operação da companhia e suprir as dificuldades verificadas nas últimas semanas. Estamos inteiramente comprometidos com a missão que assumimos para com Cabo Verde e os cabo-verdianos e continuaremos a mobilizar todos os esforços para prestar um serviço de qualidade”, acrescenta o responsável.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.