Aeroporto de Beja “não é boa solução” para complementar Lisboa
Distância face à capital é, na opinião do ministro Pedro Marques, o principal entrave.

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O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou quarta-feira, 24 de Maio, que a utilização do aeroporto de Beja como complemento a Lisboa “não é uma boa solução”, mantendo a preferência pela construção de uma nova infraestrutura no Montijo.
“É uma alternativa insuficiente, eu diria que não é uma boa solução para aeroporto complementar porque está demasiado distante de Lisboa”, considerou o governante, explicando que o tempo necessário para chegar à capital “é excessivo face a outros aeroportos complementares que existem no espaço europeu”, segundo informação avançada pela Lusa.
“Os estudos internacionais indicam de forma clara que em comparação com outros aeroportos que têm, em termos de transportes ao centro da região metropolitana, [distâncias] superiores a 30 minutos não são competitivos para aeroportos complementares”, acrescentou Pedro Marques.
De acordo com o ministro, que participou na sessão de abertura do Portugal Air Summit, que decorre em Ponte de Sor até sábado, a construção de um aeroporto complementar no Montijo é uma “situação financeira comportável para o Estado”.
Pedro Marques revelou ainda que o Governo espera avançar com a obra “no próximo ano”, depois de concluídos os estudos ambientais e de segurança, de forma a que seja possível ter o aeroporto do Montijo a funcionar em “em 2021 ou 2022”.
Para o governante, a “opção Montijo” vai impulsionar a criação de emprego, estimando-se que possa gerar a prazo “20 mil postos de trabalho diretos e indiretos”, com impacto positivo também em “toda a área metropolitana de Lisboa e das regiões adjacentes, incluindo o Alentejo”.