Rock in Rio, ferramenta de promoção turística
Opinião por Roberta Medina, Vice-Presidente executiva do Rock in Rio.
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Ao longo de trinta anos, um dos focos do Rock in Rio, enquanto projeto de comunicação, é criar impacto positivo nas cidades onde acontece. Como plataforma de comunicação, já está provado que o Rock in Rio é um conteúdo jovem, fresco e dinâmico, que as próprias cidades usam como ferramenta de promoção turística.
Este entendimento está na base da estratégia do Rock in Rio, desde o início da sua história: em 1985, um dos principais objetivos era promover o Rio de Janeiro como destino turístico internacionalmente, além de mostrar um país e uma juventude forte, no término da ditadura. Num segundo momento, o projeto rompe fronteiras e chega a Lisboa onde, sem abandonar o nome da cidade onde nasceu, agregou o nome da cidade onde também se passaria a realizar, carregando, a partir daí, Lisboa para todos os outros mercados. E o mesmo aconteceu com Madrid e, mais recentemente, com Las Vegas – uma cidade que aposta no entretenimento como uma das bases da sua economia.
Nos Estados Unidos, mais concretamente numa cidade onde o “menu” de espetáculos e atrações é bastante vasto, o impacto que o Rock in Rio gerou foi surpreendente: o público da primeira edição do Rock in Rio USA veio de 62 países diferentes, sendo que 90% foi de propósito a Las Vegas por causa do evento. Além disso, o target do Rock in Rio USA confirmou-se o mesmo que o target principal da cidade, com uma faixa etária média a rondar os 35 anos e com elevado poder de compra, o que beneficia diretamente a economia local.
No caso de Portugal, e desde 2004, a marca Rock in Rio já investiu 150 milhões de euros na economia portuguesa, criou mais de 48 mil empregos durante as seis edições do evento e gerou um impacto económico de várias dezenas de milhões de euros para a cidade de Lisboa. E com o crescimento da marca a nível global, o Rock in Rio-Lisboa passa a posicionar-se como o “Rock in Rio da Europa”.
Para 2016, contamos com parceiros de promoção e venda em mais de 30 países, com o objetivo de aumentar o número de visitantes internacionais no período do evento, ajudando também na construção da imagem de Lisboa como destino moderno, jovem e inovador. Na edição de 2014, por exemplo, o Rock in Rio-Lisboa vendeu mais de 12 mil bilhetes para fora de Portugal. Para esta edição, aumentámos o investimento em comunicação internacional para, não só, promover o Rock in Rio-Lisboa como “a cereja no topo do bolo” de uma visita à capital portuguesa, como também promover Lisboa como a “cereja” para os que vierem ao Rock in Rio aproveitar a festa e assistir aos grandes nomes da música que passam pela Bela Vista a cada dois anos.
No Rio de Janeiro, os números de impacto turístico também são bastante impactantes: nas últimas três edições (2011, 2013 e 2015) cerca de 46% do público que esgotou as sete noites do Rock in Rio veio de fora do Rio de Janeiro e a lotação dos hotéis foi, em média, superior a 85%.
A caminho da sétima edição do Rock in Rio-Lisboa, e com tantas outras edições pela frente (não só em mercados onde o evento já está, como em países onde chegará em breve), o interesse e compromisso do Rock in Rio continua a ser o de utilizar o evento, em parceria com o setor público e privado, como conteúdo de promoção das cidades que o acolhem.
Por Roberta Medina, Vice-Presidente executiva do Rock in Rio