Fomentar o estilo português e premiar destinos, iniciativas e eventos
Leia a opinião de Humberto Ferreira, colaborador do Jornal Publituris, na edição 1301 da publicação, de 18 de Setembro.
Humberto Ferreira
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A primeira chuvada trouxe-me ideias para melhorar o Turismo, em contraste com as «promessas mais do mesmo» dos candidatos a São Bento 2015/19. Precisamos de nos afirmar no Mar, Turismo, e Ar, onde se mantém a incógnita da TAP.
Aposto no mérito das iniciativas locais e nos empreendedores dispostos a distinguir os melhores cafés, restaurantes, pastelarias, esplanadas, clubes recreativos e artísticos, nas melhores ementas e nos melhores hotéis, hostels, alojamentos locais, e transportes turísticos, premiando empresas, iniciativas, e eventos capazes de atrair sofisticados segmentos externos.
COMO? Apresentando um novo estilo português capaz de surpreender os estilos britânico, francês, italiano, espanhol, grego, turco, etc. AMBIÇÃO: apoiar a subida ao Top10 mundial.
ÂNCORAS – Começar por definir as âncoras dos municípios e comunidades municipais, que projectem o nosso estilo à mesa, nas festas, desporto, trabalho, etc, unindo tradição e inovação e lançando diversificados conteúdos de animação local.
O programa geoturístico das âncoras locais incentivará a divulgação de curiosas estórias sobre vultos, feitos, e qualidade de produtos, sabores, costumes, e símbolos da cultura lusa, tornando o País mais conhecido e apetecido.
E ao eleger-se a âncora anual mais dinâmica, valorizaremos as localidades e populações mais aplicadas ao Turismo.
EVENTOS MÊS A MÊS – Entretanto os calendários online de eventos regionais pouco eco encontram nos portais Visit Portugal, Visit Lisboa, Visit Porto, ou Visit Algarve.
São os eventos que atraem mais fluxos turísticos através da informação electrónica. Esta deve ser agrupada por temas em portais especializados que atraiam destinatários interessados em museus, património, música, diversões, desportos, natureza, religião, ensino, eventos, compras, etc.
Noutro plano, importa criar imagens e textos especiais para turistas que nunca vieram a Portugal, e outros para os fiéis conhecedores do país. Uns procuram visitas elementares, e outras sugestões não catalogadas. O Visit Porto continua a ser o meio mais objectivo.
Há quem advogue um portal para portugueses e outro para estrangeiros, com programas especiais, em cada região e com linguagem acessível a cada segmento.
Cada pólo activo pode organizar o Dia, a Noite, ou a Semana de boas-vindas a estrangeiros, desportistas, artistas, marítimos, professores, comerciantes, executivos, etc. E se as empresas turísticas demonstraram um dinamismo ímpar nestes quatro anos, não seria vantajosa a sua presença nos portais de Turismo?
ALARGAR INICIATIVAS – Entretanto, a AHRESP, Turismo de Portugal e Escolas de Turismo patrocinam o concurso A MINHA PASTELARIA, visando eleger as melhores pastelarias e cafés, em oito categorias.
E está a concluir o apuramento da 4ª edição da melhor receita de Portugal, no concurso A MESA DOS PORTUGUESES, com o patrocínio da Repsol, Teka, Riberalves, Cofina-CM, eg, e RTP.
Estes concursos valorizam os sabores tradicionais e recuperam o impacto dos anteriores concursos na RTP das 7 MARAVILHAS do PATRIMÓNIO, GASTRONOMIA, e DESTINOS TURÍSTICOS.
A AHP e a AHRESP podem, por outro lado, apurar anualmente, à escala regional, a melhor unidade hoteleira entre as respectivas associadas, hostels, mais a melhor esplanada, e melhores bares e restaurantes de cada região, em diversos níveis: luxo, negócios, romântico, familiar, desportivo, popular.
E aceitam-se propostas para a eleição anual do melhor parque ou jardim, festa municipal, festival de música, festival desportivo, evento cultural, feira tradicional, reconstituição histórica, redes públicas e privadas de transportes urbanos e suburbanos, e projectos de reabilitação urbana, visando fortalecer as âncoras de cada município.
TÁXIS + UBER – Cumpre ao Governo impedir as cenas de luta entre taxistas e «freelancers» da Uber, apesar dos milhões e euros que Bruxelas tem dispensado à formação de profissionais de comércio, turismo, transportes, etc.
Este conflito detectou taxistas que descuraram a postura dos antigos chaufeurs, apesar da Antral aderir às aplicações online, apostando na formação actualizada dos associados.
Importa é a Uber cumprir as exigências fiscais e técnicas dos transportes, pois as leis e encargos são aplicados a todos.
BOLKESTEIN – Como foi possível? Em quatro décadas perder-se a valiosa experiência na formação de gestores e motoristas domésticos e internacionais, em troca de se liberalizar o acesso às profissões e serviços, pela directiva Bolkestein de Novembro de 2006?
Também há o caso dos Tuk-Tuk (eléctricos ou não), conduzidos por alegados guias sem habilitação, provando que Bruxelas nem privilegia cursos europeus reconhecidos. A livre circulação de europeus com formação especializada e reconhecida não obriga a favorecer apenas empreendedores externos.
SEGURANÇA – Outro tema inadiável é policiar os pólos de concentração turística. Crescem assaltos e rixas com turistas. Assim como há aplicações Uber, também pode ser fornecida aos estudantes Erasmus a aplicação directa para a PSP, GNR e INEM. Enquanto as entidades do Turismo devem exigir ao Governo vigilância, nos pólos turísticos, incluindo Li