Patricia Afonso
TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Octant Hotels promove-se nos EUA
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
A TAP e o SPAC – Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil não chegaram a acordo durante as negociações levadas a cabo na passada semana e que terminaram às 24h00 de sexta-feira. Em conferência de imprensa, esta segunda-feira, Fernando Pinto, presidente da companhia, negou as acusações de “intransigência” feitas pelo sindicato e afirmou que a TAP foi mais além do que devias nas conversações, que, mesmo assim, falharam.
O presidente da companhia portuguesa explicou que passou toda a última semana reunido com pilotos, num total de 450 dos cerca de mil que a TAP emprega, a quem quis passar informações “reais” e “exactas” sobre as negociações e acordos que o SPAC acusa a TAP e Governo de terem quebrado. O responsável acredita ter sensibilizado alguns dos profissionais para a delicada situação que a companhia atravessa, depois dos prejuízos do ano passado e de se encontrar em processo de privatização, e já teve a confirmação de alguns pilotos que vão apresentar-se ao serviço independentemente dos serviços mínimos obrigatórios. Fernando Pinto não soube, no entanto, avançar a percentagem dos profissionais que voará, dizendo que a decisão é “individual”.
Como já havia referido, o presidente explicou que todos os pontos e mais alguns entretanto acrescentados foram debatidos e aceites nas reuniões com o SPAC, até que o sindicato decidiu pôr em cima da mesa de negociações o direito a 10 a 20% do capital da TAP, segundo um acordo de 1999, e as diuturnidades, questão que a companhia não tem como resolver devido legalmente.
O presidente da companhia explicou ainda que a TAP terá um impacto financeiro de 70 milhões de euros, cerca de cinco a seis milhões de euros por dia, com a greve dos pilotos, mas que esses efeitos já se começaram a sentir, com a transportadora a perder um milhão de euros por dia desde o anúncio da greve.
Sobre as opções que estão a dar aos passageiros, Fernando Pinto disse que a “tendência” mundial é a entrega de um voucher para que o viajante possa reagendar a sua passagem e que a TAP deverá seguir essa linha. A transportadora está, agora, focada na reprogramação dos voos, que terá em conta os serviços mínimos obrigatórios decretados também esta segunda-feira [ler aqui].
Sobre o decreto dos serviços mínimos do Tribunal Arbitral, a TAP, pela voz do director de comunicação, António Monteiro, usou a palavra “desilusão” para demonstrar a sua posição, que justificou dizendo que esperava mais dada a duração da greve, a Diáspora Portuguesa e as rotas que são unicamente servidas pela TAP à saída de Portugal, como o caso da Venezuela.