Pilotos esclarecem “impasse”
Sindicato indica razões e diz que declarações do Secretário de Estado dos Transportes são “imprecisas”.
Publituris
Hoteleiros questionam aumento da taxa turística em Lisboa e pedem “transparência” na relação com o Turismo
Marriott International acrescenta 100 hotéis e 12.000 quartos ao portfólio europeu até 2026
Lufthansa revê resultados para 2024 em baixa
CoStar: Pipeline hoteleiro regista trajetória ascendente no continente americano
Depois dos hotéis, grupo Vila Galé também aposta na produção de vinho e azeite no Brasil
Novo MSC World America navega a partir de abril de 2025 com sete distritos distintos
Top Atlântico promove campanha para as viagens de verão
ERT do Alentejo dinamiza Estações Náuticas na Nauticampo
TAP escolhe filmes do Festival ART&TUR para exibição nos voos de longo curso
Universidade de Coimbra lança curso de Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens
O SPAC – Sindicato Dos Pilotos Da Aviação Civil emitiu esta quinta-feira um comunicado com vista a “clarificar que o impasse no Acordo celebrado em Dezembro”.
Na nota, o sindicato diz que este “impasse” fica a dever-se “em exclusivo ao Governo e à TAP/PGA” a aponta as razões: “Ficou demonstrado pelo Governo e pela TAP, ao longo destes meses, que o acordo de Dezembro foi apenas uma manobra para iludir os Pilotos, os eventuais investidores e a opinião pública, uma vez que nem o Governo nem a TAP procuram cumprir com a palavra assumida. Na verdade, nem o Governo nem a TAP mostraram vontade em resolver as interpretações dos Acordos de Empresa resultantes do acordo de Dezembro; a questão das diuturnidades referidas no comunicado fazem parte do âmbito do Acordo de Empresa e, portanto, faziam parte integrante do acordo de Dezembro, acrescendo ainda que a sua não reposição é inconstitucional, no cenário da privatização do Grupo TAP; por fim, o SPAC manteve sempre a sua palavra e deixou isso claro a este Governo, que os acordos são para cumprir, incluindo o celebrado com o Governo e com a TAP em 1999.”
Sobre as declarações do Secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, esta quinta-feira, o SPAC afirma que estas são “imprecisas”, comprovando as suas considerações com o envio de uma carta enviada pela TAP ao sindicado, em 23 de Março, na sequência das negociações relativas ao Acordo celebrado em Dezembro. Nesta missiva, os pilotos destacam o terceiro parágrafo, segundo o qual: “Relativamente ao ponto 18. (“Compensação”), novo, do documento apresentado pelo SPAC, foi reiterado pela TAP o já referido em 4. e 5., acima, tendo a TAP comunicado o que a respeito lhe fora transmitido pelo Governo e que fora já apresentado pelo Governo e que fora já apresentado aos restantes Sindicatos outorgante do ‘Acordo Tripartido’ – a compensação a atribuir será constituída por uma prestação extraordinária única, de valor correspondente ao valor anual (14 meses) de 1 unidade (vencimento de senioridade), a pagar até ao final de 2015; não foi comunicada à TAP qualquer hipótese alternativa desta medida nem qualquer outra medida complementar da “compensação” em referência”.
De acordo com a imprensa nacional, Sérgio Monteiro, no final da conferência de Conselho dos Ministros, questionado sobre a ameaça de greve dos pilotos, afirmou: “Estranhamos esta posição e, como disse ontem o ministro da Economia, e muito bem, os homens de palavra cumprem acordos, que resultaram de um processo de diálogo e de franqueza. Por isso, faço daqui um apelo para que esse acordo seja cumprido e não me passa pela cabeça que seja revertido.”
O governante disse, ainda, que “perante um conjunto de preocupações legítimas [em relação à privatização da TAP] que os trabalhadores tinham, o Governo aceitou a criação de um grupo de trabalho para harmonizar as matérias passíveis de acordo, deixando perfeitamente claro as que não eram”.