ARPT do Porto e Norte rejeita novo diploma da reorganização regional
Para a Agência Regional de Promoção Turística da região, o novo documento desincentiva a intervenção dos agentes privados do sector.
Tiago da Cunha Esteves
10.ª edição do “Vê Portugal” aposta nos desafios futuros das ERT e na paz para o turismo
ARAC reúne em assembleia geral para discutir plano de atividades e orçamento para 2024
Agência Abreu aposta em viagens premium de enoturismo
Savills aponta para aumento do volume de investimento em hotéis europeus face a 2023
Negócios no setor das viagens e turismo caíram 14,9%
Macau facilita entrada de portugueses com passagem automática na fronteira
easyJet corta voos para Israel até outubro
W Algarve tem novo diretor-geral
Nações Unidas discutem papel do turismo para o desenvolvimento sustentável
Quinta de S. Sebastião abre portas ao Enoturismo
A direcção da Agência Regional de Promoção Turística (ARPT) do Porto e Norte demarcou-se publicamente do novo diploma relativo à reorganização regional do turismo, aprovado em Conselho de Ministros na semana passada.
“Este modelo está, na opinião desta direcção, completamente desajustado da realidade actual da promoção turística e do destino Porto e Norte de Portugal, e totalmente desalinhado do modelo expectável decorrente das conversas estabelecidas entre esta associação e o Governo de Portugal”, anunciou, numa nota divulgada.
A ARPT sublinha que é a entidade oficial responsável pela promoção externa do destino e lembra que tem alcançado “resultados interessantes”, fazendo com que a região cresça “acima da média nacional”.
Nesse sentido, avança diversos dados, como o caso das dormidas registadas entre Janeiro e Agosto deste ano, com um crescimento de 3,7% face ao mesmo período do ano passado.
Por outro lado, a ARPT do Porto e Norte lembra que “os cargos de direcção das agências regionais, nomeadamente na ATP, não são remunerados e não há lugar a despesas de representação, exercendo os seus dirigentes funções a titulo totalmente gracioso”.
Entre muitos outros aspectos, a agência considera que o documento “desincentiva a intervenção dos agentes privados do sector”.