Pilotos da TAP admitem greve
Os pilotos da TAP decidiram recorrer aos tribunais de forma a tentar anular a decisão da empresa em reduzir os salários.
Patricia Afonso
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Os pilotos da TAP decidiram recorrer aos tribunais de forma a tentar anular a decisão da empresa em reduzir os salários. Os funcionários da companhia de bandeira ponderam ainda entrar em greve por tempo indeterminado, caso as remunerações não sejam respostas até ao final do mês de Junho.
De acordo com as informações veiculadas pela Lusa, a decisão dos pilotos da TAP foi tomada numa Assembleia de Empresa, na passada quinta-feira.
Na nota divulgada pelo Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC), os trabalhadores deliberaram “iniciar os procedimentos judiciais adequados com vista à anulação das medidas impostas”, reivindicar a anulação dos efeitos dos cortes em caso de privatização da empresa e “exigir o escrupuloso cumprimento dos Acordos de Empresa firmados com os pilotos”.
Voos com menos um tripulante de cabine
A administração da transportadora aérea portuguesa decidiu reduzir um tripulante por voo sem o acordo dos sindicatos, denuncia, esta segunda-feira, o Diário Económico.
De acordo como jornal, o administrador da TAP Manoel Torres, em carta enviada à direcção do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), afirma que a redução de um membro nas tripulações é “um imperativo de gestão”, com vista a acabar com uma “situação que representa perda e diminuição grave de competitividade”, e “um imperativo de interesse nacional”.
Estes são os argumentos na base da decisão da TAP, “que não deixará de recorrer às vias jurídicas ao seu dispor para avançar com a medida” e que apela a uma tomada de decisão conjunta “com liderança e autonomia de vontades”, de acordo com o documento a que o Diário Económico teve acesso e relata na sua edição online desta segunda-feira.
Contactada pela referida publicação, a presidente demissionária do SNPVAC, Cristina Vigon, considera que a carta enviada pela TAP “não é uma proposta, é uma exigência”, salientado que o sindicato “já tem providências cautelares preparadas” para pôr cobro à decisão da companhia aérea.