Canadá e Europa com acordo de céus abertos
Cerca de um ano depois dos Estados Unidos e da Europa terem formalizado um acordo de céus abertos, agora é a vez do Canadá seguir pelo mesmo caminho. A União Europeia já deu luz verde a este acordo, na segunda, que agora terá de passar por vários trâmites. A liberalização do espaço aéreo entre as… Continue reading Canadá e Europa com acordo de céus abertos
Joana Barros
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025
Viagens mantêm-se entre principais gastos de portugueses e europeus, diz estudo da Mastercard
Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites
Lusanova e Air Baltic lançam “Escapada ao Báltico” com voos diretos
Conheça a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024
Transavia abre vendas para o inverno e aumenta capacidade entre Portugal e França em 5%
FlixBus passa a integrar aeroporto de Lisboa na rede doméstica e internacional
Aeroporto de Congonhas lança programa de incentivo a voos sustentáveis
Icárion lança programação de cruzeiros fluviais para o verão e feriados de dezembro
Cerca de um ano depois dos Estados Unidos e da Europa terem formalizado um acordo de céus abertos, agora é a vez do Canadá seguir pelo mesmo caminho. A União Europeia já deu luz verde a este acordo, na segunda, que agora terá de passar por vários trâmites.
A liberalização do espaço aéreo entre as duas regiões vai trazer vantagens em duas frentes: no que diz respeito às permissões de voo e aos limites de propriedade por parte de empresas estrangeiras. No primeiro, os aviões dos países europeus podem voar para o Canadá a partir de qualquer aeroporto de um dos 27 Estados-membro e vice-versa.
No caso dos limites de propriedade, as leis canadianas ditavam que uma empresa estrangeira só poderia deter até 25 por cento do capital de uma companhia aérea. Mas o parlamento canadiano está a tomar as medidas necessárias para aumentar esse limite para os 49 por cento.
Resolver estes aspectos é agora uma questão de timmings.
Em Dezembro o acordo começou a ganhar forma, estando prevista a assinatura e implementação da primeira fase a 6 de Maio, em Bruxelas. No entanto, responsáveis canadianos já avisaram que a alteração aos direitos de propriedade não vão estar prontas nessa altura, arrancando depois.
Numa outra fase, será também possível para os aviões europeus transportarem passageiros para um terceiro destino depois de aterrarem no Canadá e vice-versa. Até agora, estas operações triangulares eram proibidas.
Com este acordo de céus abertos entre a Europa e o Canadá espera-se que nos próximos anos o tráfego entre as duas regiões aumente em 40 por cento, criando mil novos empregos e podendo ainda vir a gerar 120 milhões de dólares em termos de actividade económica. Só em 2007 viajaram entre a Europa e o Canadá cerca de nove milhões de pessoas, o que fez deste mercado o segundo maior, a seguir aos Estados Unidos.
Canadá segue EUA
Este é o segundo acordo de céus abertos realizado entre a Europa e um país da América do Norte, depois de há cerca de um ano o acordo com os Estados Unidos. O documento foi assinado a 22 de Março de 2007, tendo sido implementado a 30 de Março do ano seguinte.
Também neste caso, o acordo prevê que as companhias norte-americanas possam voar para qualquer aeroporto europeu e daí para outra cidade europeia. Foi também aumentado para 50 por cento o limite de participação de uma companhia europeia numa americana. No entanto, os investidores europeus só podem deter 25 por cento das acções com direito a voto.
Os céus abertos vieram substituir 21 acordos bilaterais entre os Estados Unidos e vários países da União Europeia. Também no caso do Canadá, a manta de retalhos dos acordos bilaterais entre ambas as partes fica sem efeito com a implementação do acordo de céus abertos.