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“A União Europeia desafiou-nos a montar um processo que preparasse a ilha do Maio para o turismo”

Com mais de 45 anos de existência, a APDM – Associação de Defesa do Património de Mértola tem vindo a ajudar ao desenvolvimento de muitos territórios, incluindo além-fronteiras. Cabo Verde é um desses exemplos e, depois de levar o Turismo de Natureza para Santo Antão, a associação está agora a trabalhar na ilha do Maio, para preparar o destino para um turismo sustentável, num projeto da União Europeia, segundo Jorge Revez, presidente da APDM.

Inês de Matos
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“A União Europeia desafiou-nos a montar um processo que preparasse a ilha do Maio para o turismo”

Com mais de 45 anos de existência, a APDM – Associação de Defesa do Património de Mértola tem vindo a ajudar ao desenvolvimento de muitos territórios, incluindo além-fronteiras. Cabo Verde é um desses exemplos e, depois de levar o Turismo de Natureza para Santo Antão, a associação está agora a trabalhar na ilha do Maio, para preparar o destino para um turismo sustentável, num projeto da União Europeia, segundo Jorge Revez, presidente da APDM.

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Com mais de 45 anos de existência, a APDM – Associação de Defesa do Património de Mértola tem vindo a ajudar ao desenvolvimento de muitos territórios, incluindo além-fronteiras. Cabo Verde é um desses exemplos e, depois de levar o Turismo de Natureza para Santo Antão, a associação está agora a trabalhar na ilha do Maio, para preparar o destino para um turismo sustentável, num projeto da União Europeia, segundo Jorge Revez, presidente da APDM.

Jorge Revez, presidente APDM

 

Nascida no pós-25 de Abril, a APDM – Associação de Defesa do Património de Mértola tem vindo a criar “um histórico de desenvolver projetos em territórios necessitados” que há muito ultrapassou as fronteiras nacionais. Segundo Jorge Revez, presidente da APDM, a associação foi pioneira no trabalho de desenvolvimento em Mértola, casa-mãe da APDM, o que lhe conferiu uma “grande amálgama de currículo e experiência” e ditou a sua internacionalização.

Do Alentejo, a APDM passou para Marrocos e, mais tarde, chegou também a Moçambique e a Cabo Verde, onde vai já no segundo projeto de desenvolvimento turístico, agora focado na ilha do Maio. “A nossa atuação em cada país depende das suas realidades”, indicou o responsável ao Publituris, explicando que, apesar das diferenças de cada país, a APDM dedica-se a projetos que tenham como objetivo a “criação de emprego, criação de mais riqueza para as famílias e a fixação das pessoas nos territórios”.

Em Cabo Verde, o “turismo sustentável, a agricultura e a educação” são, segundo Jorge Revez, as áreas fundamentais a que a APDM se dedica, num trabalho que nasceu em Santo Antão e que, entretanto, já evoluiu também para a ilha do Maio.

A chegada da APDM ao país, revelou o responsável, aconteceu até de forma inesperada, uma vez que a associação foi convidada a participar numa missão empresarial promovida pelo Instituto Politécnico de Beja a Cabo Verde. “Foi assim que conhecemos a ilha de Santo Antão e ficámos logo a pensar como podíamos fazer alguma coisa e colaborar com a autarquia”, indicou Jorge Revez.

Depois desse primeiro contacto, a APDM começou a desenvolver “pequenos projetos em Santo Antão, com as associações de desenvolvimento e com a Câmara Municipal, e com o próprio Ministério da Agricultura”, de forma a “preparar a ilha para o turismo”.

Agora, vários anos depois, a APDM está também a trabalhar para preparar a ilha do Maio para o turismo, numa oportunidade que surgiu a convite da União Europeia (UE) e que visa preparar o destino para um tipo de turismo sustentável, que traga benefícios também para a comunidade local.

Colocar turismo de natureza na agenda

Em Santo Antão, a APDM trabalhou ao longo de quase duas décadas com o objetivo de “apostar no turismo de natureza”. Segundo Jorge Revez, esta ilha cabo-verdiana “é espetacular, é uma ilha de montanha que tem uma história de muita resiliência e que tinha muito potencial para, no futuro, apostar no turismo”.

O presidente da APDM diz que, há 15 ou 20 anos, já se percebia o potencial de Santo Antão, ainda que fosse necessário “trabalhar a educação, preparar muito a comunidade para aquilo que mais tarde poderia ser muito interessante, que era o turismo de natureza”.

O trabalho da associação passou pela promoção de formação e capacitação da comunidade local, de forma a que, quando a oportunidade chegasse, “a ilha estivesse minimamente preparada para o turismo”. “Aproveitámos para pôr na agenda de Cabo Verde o Turismo de Natureza porque Cabo Verde vive do turismo, mas é do turismo do Sal e da Boavista”, acrescentou, sublinhando que a procura pelas outras ilhas cabo-verdianas tem sido “residual em termos de turismo, apesar das suas potencialidades enormes”.

Jorge Revez explicou ainda que, para que essa aposta acontecesse, foi também preciso ultrapassar alguns obstáculos, a exemplo da ideia pré-concebida de que quem procura turismo de natureza “é pobre, porque vai de ténis e de mochila às costas”. “Quando fizemos o primeiro perfil do turista que já visitava Santo Antão, fez-se luz em Cabo Verde, até porque o orçamento do turista que visita Santo Antão é de quatro mil euros, enquanto do turista que visita a ilha do Sal é de dois mil, ou seja, é metade. No entanto, estes turistas não gastavam dinheiro no destino porque não havia onde gastar, não havia artesanato, não havia cultura ou restauração”, explicou o responsável, revelando que, a partir daí, “fez-se luz em muitos aspetos, incluindo para os autarcas, e percebeu-se que era necessário organizar o artesanato, atividades culturais e uma série de outras coisas”.

Jorge Revez nota que havia também diversas necessidades ao nível da formação e que, apesar de Cabo Verde ser um país que vive do Turismo, não havia “um único doutorado em turismo” no arquipélago, o que acabava por ter implicações ao nível das políticas públicas, já que não havia “pessoas com um conhecimento técnico e científico superior em turismo”. Por isso, a Universidade de Cabo Verde abriu, em parceria com a Universidade do Algarve, um doutoramento em Turismo e outro em Ciências Economico-Empresariais que permitiram colmatar esta lacuna.

O trabalho na ilha de Santo Antão, acrescentou o responsável, ainda não está concluído e, atualmente, está em fase de criação de uma “organização de gestão de destino” que, à semelhança das regiões de turismo portuguesas, ajude a que exista uma “organização mais profissional” e à consolidação do trabalho realizado, o que deverá passar também pela criação de Gabinetes de Turismo nas Câmaras Municipais. “Cabo Verde está numa fase de consolidar este trabalho e as autoridades têm ajudado à visão de que o turismo de natureza e montanha em Cabo Verde é uma potencialidade enorme”, congratulou-se o responsável.

Mesmo raciocínio mas visão diferente para o Maio

O presidente da APDM não tem dúvidas de que foi o sucesso deste primeiro projeto em Cabo Verde que levou a União Europeia a convidar a associação para “montar um processo que preparasse a ilha do Maio para o turismo”.

Nesta ilha, localizada a apenas sete minutos de avião da Cidade da Praia, capital de Cabo Verde, e a uma hora e meia de barco, o trabalho da APDM segue o mesmo raciocínio que esteve subjacente ao projeto de Santo Antão, ainda que a visão para a ilha seja “um pouco diferente”. “A ilha do Maio é como o Sal e a Boavista, ou seja, é uma ilha plana, que oferece extensas praias, com quilómetros e quilómetros de areia branca e água azul-turquesa. Mas, ao contrário do Sal e da Boavista, nunca deu o salto e continua à espera do turismo”, indicou Jorge Revez, defendendo que esta ilha tem “um potencial brutal”, uma vez que tem também “uma reserva da biosfera e oferece uma tranquilidade imensa”.

A reserva da biosfera, acrescentou o presidente da APDM, obriga a alguns cuidados, motivo pelo qual a aposta deve passar pelo “turismo de sol e praia, mas numa perspectiva diferente, mais virado para uma gama média-alta e de forma sustentável”. “Ou seja, um turismo de sol e praia de qualidade, em que o turista paga mais do que se for para o Sal ou para a Boavista mas onde as pessoas querem tranquilidade, segurança, e uma ilha que está praticamente intocada há 20 anos”, resumiu Jorge Revez, explicando que “a ideia é formar um turismo que permita à ilha ganhar o mesmo mas com muito menos turistas”.

Com o apoio da União Europeia, com quem Cabo Verde tem um acordo especial, apesar de não ser um estado-membro, o projeto começou em 2021 para preparar “a ilha e a sociedade civil para o turismo”, à semelhança do que a associação já tinha feito em Santo Antão. E, apesar deste trabalho no Maio estar ainda numa fase recente, já foram realizados “estudos de enquadramento e planos para o futuro”. “Já fizemos estudos de planeamento do território, do tipo de turismo que vai acontecer no território, algum planeamento também urbanístico e de construção”, indicou o responsável, que considera, contudo, que o principal entrave ao desenvolvimento do Maio e de outras ilhas cabo-verdianas está, atualmente, na falta de transporte aéreo interilhas. “As agências de viagem não vendem pacotes para estas ilhas enquanto os transportes não estiverem bem”, lamentou, considerando que sem transportes “é difícil dar o passo seguinte” e atrair mais turistas para a ilha do Maio.

Infraestruturas, sinalética e outros instrumentos

Para que o Maio possa receber mais turistas, importante é também desenvolver as infraestruturas e é nesse sentido que a APDM tem vindo a trabalhar.

O porto da ilha é uma dessas infraestruturas e, segundo Jorge Revez, já foi renovado com fundos provenientes da União Europeia, permitindo agora “a acostagem de barcos maiores”, enquanto a cooperação portuguesa permitiu que se iniciasse a construção “de uma grande estação de tratamento de resíduos sólidos, já pensada numa dimensão para este tipo de turismo que irá acontecer”.

Entretanto, a ilha ganhou também um centro da juventude e um posto de turismo, estando ainda a decorrer a colocação de “sinalética e painéis informativos”. Ao mesmo tempo, está a ser preparado o “plano de ação da reserva da biosfera”, para preparar “aquilo que é possível para que os turistas comecem a aparecer”.

“Neste momento, está, por exemplo, a decorrer uma formação com os agentes da polícia que vieram de outras ilhas, organizada por nós, precisamente para preparar a polícia para um tipo de policiamento que é necessário quando começam a existir turistas de outros países”, revelou ainda Jorge Revez.

Para uma fase posterior ficam temas relacionados com a sustentabilidade turística, a exemplo de cargas turísticas e definição de zonas com limitação de visitas, com o presidente da APDM a explicar que “essas indicações e esse planeamento está feito mas não estão ainda calculadas cargas turísticas, ainda é cedo para isso”. “Sabemos claramente até onde se pode ir para garantir a sustentabilidade, que zonas da ilha se poderão visitar sem colocar em causa essa sustentabilidade porque a reserva da biosfera não abrange a ilha toda e, por isso, há zonas mais sensíveis que têm de se salvaguardar”, explicou, defendendo que o “fundamental é que a Câmara Municipal tenha isso em conta e tenha planos que incluam a visão dos estudos urbanísticos e de planeamento que foram feitos”.

E a autarquia do Maio tem todas as ferramentas para acautelar esse problema, com Jorge Revez a destacar que “um desses instrumentos é um gabinete de desenvolvimento da Câmara do Maio, que está muito focado nestas questões”.

Quanto à hotelaria e apesar de existirem alguns alojamentos no destino, Jorge Revez admite que é apenas a infraestrutura “necessária para os turistas que a ilha recebe atualmente”, pelo que com o crescimento que se espera, será necessário “crescer muito mais em termos de hotelaria”. E, de preferência, que esse crescimento conte com unidades sustentáveis, ao contrário do que já está previsto no projeto Little Africa, que prevê um investimento de 500 milhões de euros e a construção de vários hotéis e edifícios de imobiliário residencial para a ilha do Maio. “Esse projeto tem vindo a ser atrasado e tem sido combatido, entretanto, já está muito mais pequeno e estou convencido que nunca vai avançar”, defendeu Jorge Revez.

Próximo objetivo: provar que áreas protegidas tem grande potencial

O projeto desenvolvido pela APDM para a ilha do Maio, que contou com um financiamento de três milhões de euros para quatro anos, não deverá, contudo, representar o fim do trabalho da associação em Cabo Verde, uma vez que, segundo o responsável, há ainda muito para desenvolver no país, a exemplo das áreas protegidas, que constituem o novo projeto da APDM no país.

“Iniciámos uma fase de tentar que as áreas protegidas venham para a ordem do dia em termos de turismo e de conservação. Começámos agora um projeto para Santo Antão, que tem cinco áreas protegidas, e São Nicolau, que tem um parque natural. O projeto é financiado pela União Europeia, vai decorrer também durante três anos e está no primeiro ano”, explicou o responsável.

O presidente da APDM indica que este projeto visa “demonstrar que as áreas protegidas são uma potencialidade enorme”. “Cabo Verde tem muitas áreas protegidas, mas elas estão como estavam os nossos parques há 20 anos, ou seja, têm muito pouco relevo para o turismo”, defendeu.

Por isso, é natural que a APDM continue a trabalhar em Cabo Verde ao longo dos próximos anos, até porque, acrescentou Jorge Revez, também o projeto de criação de uma organização de gestão do destino continua por concluir, o que poderia dar outro impulso à procura turística em Cabo Verde: “Santo Antão, São Nicolau e São Vicente são três ilhas que estão mais ou menos perto e que permitem que se possa criar um destino turístico, combinado as três ilhas”, exemplificou, defendendo que “a criação de um pacote e de uma organização distinta para estas três ilhas ajudará a que seja dado um salto muito grande”, tal como aconteceu em Portugal quando foram criadas as regiões turísticas.

“No fundo, agora temos estes dois grandes desafios, a organização de gestão do destino e a questão das áreas protegidas”, concluiu Jorge Revez, que viu recentemente o trabalho da APDM distinguido com um galardão nos Prémio AGIR, em reconhecimento pelo trabalho com a Comunidade e Inovação Social.

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Andersen Consulting diz que os gastos dos espanhóis com turismo devem chegar aos 55MM€

O mercado emissor espanhol baterá novamente recorde de gastos em férias, 2,6% a mais que em 2024, devendo chegar aos 55 mil milhões de euros este ano, de acordo com as conclusões do novo relatório do Barômetro do Turismo da Andersen Consulting.

Se o ambiente macroeconómico e geopolítico for favorável, os gastos dos espanhóis relacionados com férias tanto no país como no exterior, devem atingir este ano os 55 mil milhões de euros, estima a consultora, que avança um aumento de 2,6% face a 2024 (53,197 mil milhões de euros), superando significativamente os níveis de 2019, que fecharam com um volume de 40,853 mil milhões de euros. A grande procura e a crescente internacionalização das viagens continuarão a impulsionar os valores dos gastos.

A Andersen Consulting prevê que os gastos com viagens nacionais representem 67,7% do total este ano, em comparação com 32,3% para viagens internacionais, que mesmo assim, estão a ganhar espaço à medida que novas gerações aderem ao movimento.

No entanto, a análise da Andersen Consulting detecta um ligeiro declínio no número de viagens, chegando a 164,6 milhões em 2025, uma queda de 1,3% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizadas um total de 166,8 milhões de viagens, atribuindo a queda à perda de poder de compra devido à inflação persistente, apesar de ter diminuído, e à incerteza geopolítica. Mesmo assim, a consultora prevê um aumento nas viagens internacionais.

 

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Táxis voadores autorizados na China

A China pode conquistar a “pole position” na corrida dos táxis voadores. Veículos não tripulados do fabricante local EHang foram certificados para voos comerciais, e os primeiros podem começar já em junho deste ano.

Apesar de vários projetos na Europa e nos Estados Unidos e até no Médio Oriente, a China poderá ser pioneira no setor de táxis voadores de transporte de passageiros. É o que parece confirmar a nova homologação concedida ao fabricante chinês EHang.  A Autoridade de Aviação Civil (CAAC) deu sinal verde para o transporte de passageiros a bordo de táxis voadores não tripulados, pelo menos em duas cidades chinesas: Guangzhou e Hefei. Os primeiros voos podem começar já em junho.

Este marco permite que cidadãos chineses e visitantes comprem passagens aéreas para turismo de baixa altitude, passeios pela cidade e vários serviços comerciais de transporte de passageiros em locais operacionais relevantes em Guangzhou e Hefei.

Entretanto, espera-se que a Archer Aviation, sediada na Califórnia, consiga lançar táxis aéreos em Abu Dhabi até o final de 2025. A empresa desenvolveu uma aeronave elétrica de descolagem e pouso vertical (eVTOL), que está a aguardar a certificação da licença das autoridades americanas. A aeronave, batizada de Midnight, pode transportar até quatro passageiros, além do piloto, e pode viajar até 160 km a uma velocidade máxima de 241 km/h.

 

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Nova edição: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros

A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ATPNP), que assinalou recentemente três décadas de existência. Além disso, publicamos um artigo sobre o Japão e outro sobre a DS Travel, a fotorreportagem da 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, assim como entrevistas ao CEO da TAAG e ao manager da Camping Car Park. O dossier é dedicado aos cruzeiros.

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Ao Publituris, o responsável faz um balanço positivo dos 30 anos da associação, ainda que realce que, para o futuro, é preciso investir, defendendo igualmente intervenções no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Além da entrevista a Luís Pedro Martins, esta edição traz também, na secção Destinos, um artigo sobre o Japão, que, este ano, recebe a Exposição Universal até outubro, e que é um dos destaques da programação do operador turístico do Grupo Ávoris, CATAI.

Já na secção Distribuição, o destaque vai para um artigo sobre a DS Travel, que quer chegar às 100 unidades nos próximos três anos, acreditando que o crescimento da procura por experiências de viagens personalizadas e o seu modelo inovador de expansão, vão permitir alcançar esse crescimento.

Nesta edição, merece ainda destaque a reportagem fotográfica sobre a 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, que decorreu entre 25 e 27 de março, e que passou pelo Porto, Coimbra e Lisboa, reunindo 45 expositores, que puderam mostrar a sua oferta a mais de 450 agentes de viagens.

Em Transportes, saiba quais são os planos da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, que se está a reinventar para estar ao nível dos gigantes da aviação africana, de acordo com Nélson Oliveira, CEO da transportadora aérea angolana.

Ainda na secção Transportes, publicamos também uma entrevista com Rui Monteiro, manager da Camping Car Park em Portugal. Esta rede de gestão de áreas de serviço para autocaravanas já está presente em território nacional desde 2013 e tem planos ambiciosos para chegar às 100 áreas de serviço nos próximos anos.

Esta edição, conta ainda com um Dossier dedicado aos cruzeiros, que traz as novidades das companhias e operadores de cruzeiros que atuam em Portugal para este verão, mas também para o inverno e para o verão do próximo ano. Neste trabalho, conheça também os navios que vão chegar ao mercado em breve, assim como o EXPLORA II, o segundo navio da Explora Journeys, a companhia de luxo do grupo que detém a MSC Cruzeiros, que esteve em Lisboa no final de março.

Já as opiniões desta edição, que conta também com o Pulse Report, são assinadas por Fransciso Jaime Quesado (economista e gestor), Rui Terroso (CEO e fundador da Living Tours) e Pedro Castro (docente e diretor da SkyExpert Consulting).

Leia a edição aqui.

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Atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais afetaram perto de 2M de passageiros no 1.º trimestre, diz AirHelp

A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior. 

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A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior.

De acordo com um novo relatório da empresa especialista na defesa dos passageiros aéreos, “durante os primeiros três meses do ano, mais de seis milhões de passageiros apanharam um voo a partir de um aeroporto português”, tendo a grande maioria das ligações aéreas, cerca de 70%, sido efetuadas à hora prevista.

No entanto, cerca de dois milhões de pessoas sofreram alguma perturbação no seu voo e, “embora na maioria dos casos se tratasse de atrasos menores e não dessem origem a uma compensação financeira, perto de 114 mil pessoas encontram-se elegíveis para receber uma indemnização por um atraso superior a três horas, pelo cancelamento do seu voo ou pela perda de uma ligação causada pelo atraso de um voo anterior”.

A AirHelp diz que, comparando com o mesmo período do ano passado, “verifica-se uma redução do número de voos e de passageiros”, uma vez que, nos três primeiros meses de 2025, registaram-se cerca de 47 mil voos contra 48 mil em 2024, o que significa menos 2% de voos e menos 4% de passageiros.

Apesar deste declínio, a taxa de perturbações de voos aumentou cerca de 13% em comparação com o ano anterior”, acrescenta a AirHelp, que diz também que “os passageiros com direito a indemnização aumentaram consideravelmente (48%)”, passando de de 75 mil em 2024 para quase 113 mil em 2025, o que se deveu “a um aumento dos voos com atrasos superiores a três horas”.

Aeroporto de Lisboa regista maioria dos atrasos

O relatório da AirHelp mostra também que a TAP foi a companhia aérea a operar em Portugal que registou a maioria dos atrasos, uma vez que, dos mais de dois milhões de passageiros transportados pela companhia aérea nacional até março, 38% registou alguma agitação com mais de 41 mil destes passageiros a estarem elegíveis para uma compensação financeira.

De seguida, surge a Ryanair, que transportou mais de um milhão de passageiros no primeiro trimestre, dos quais, refere a AirHelp, “apenas 26% dos passageiros sofreu alguma perturbação no seu voo”, pelo que pouco mais de sete mil têm direito a compensação financeira.

No que diz respeito a aeroportos, o destaque volta a recair em Lisboa, que se manteve como o aeroporto que registou “mais perturbações nos seus voos”, com 40% dos voos a registar algum atraso ou a ser cancelado, o que resulta em 39,5% dos passageiros aéreos a verem alguma perturbação nos seus voos.

Já o Aeroporto de Faro teve 84,5% dos voos sem qualquer perturbação, enquanto o Aeroporto do Porto registou 80% dos voos sem perturbações, pelo que 80,2% dos passageiros desta infraestrutura registaram “um voo tranquilo”.

 

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Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo

Segundo um relatório da empresa de consultoria e gestão Oliver Wyman, a procura de transporte aéreo continua a crescer a um ritmo sem precedentes, mas a produção de novas aeronaves não acompanha o mesmo ritmo, o que constitui um desafio para o setor da aviação comercial em todo o mundo.

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A frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, passando de um crescimento de 5.475 aeronaves em 2025 para 6.956 unidades na próxima década, apurou o relatório ‘Global Fleet And MRO Market Forecast 2025-2035’, da Oliver Wyman, cujos resultados foram divulgados esta quinta-feira, 10 de abril.

“A aviação comercial na Europa Ocidental encontra-se numa fase de crescimento sustentado, com uma previsão de aumento de 27% na sua frota até 2035, o que representa um crescimento de 5.475 aeronaves em 2025 para 6.956 unidades na próxima década”, avança a empresa de consultoria e gestão, em comunicado.

Segundo este estudo, que analisa as tendências do setor e oferece uma perspectiva a 10 anos sobre a evolução da frota de transporte aéreo comercial e as suas implicações no mercado de manutenção, reparação e revisão (MRO), na próxima década, o total de aeronaves comerciais vai passar de 29.000 em 2025 para 38.300 em 2035, com um crescimento anual de 2,8%.

O relatório realça, no entanto, que as limitações na produção de novas aeronaves e os problemas na cadeia de fornecimento estão a resultar num “atraso recorde nas entregas, dificultando a capacidade do setor de satisfazer a crescente procura”.

“Esta situação agrava-se pela escassez de mão-de-obra, que obriga a prolongar os tempos de manutenção e reparação, especialmente em regiões como a Europa Ocidental e a América do Norte”, acrescenta a informação divulgada.

Segundo Carlos García Martín, sócio de Transporte e Serviços e especialista em Aviação da Oliver Wyman, “o envelhecimento da frota, a escassez de mão-de-obra qualificada e as limitações na cadeia de fornecimento, aliados a uma forte procura de transporte aéreo, estão a gerar grandes desafios no setor aeronáutico”, motivo pelo qual, para sustentar o seu crescimento a longo prazo, “a indústria terá de implementar estratégias inovadoras que promovam uma maior eficiência operacional”.

De facto, a procura de transporte aéreo continua a crescer a um ritmo sem precedentes, mas a produção de novas aeronaves não acompanha o mesmo ritmo, uma vez que, atualmente, a carteira de encomendas ultrapassa as 17.000 unidades, o valor mais alto registado, pelo que, com o ritmo atual de fabrico, “esses pedidos levarão 14 anos a ser entregues, o dobro do tempo que as companhias aéreas tinham de esperar antes de 2019”.

“Desde 2018, quando a indústria alcançou um recorde de mais de 1.800 aeronaves fabricadas, a produção caiu significativamente. Em 2024, foram entregues menos de 1.300 unidades novas, o que representa uma redução de 30% face a seis anos antes, apesar de o número de passageiros ter atingido os 4.800 milhões em 2024, com previsão de ultrapassar os 5.000 milhões em 2025. Além disso, os passageiros por quilómetro transportado (RPK) aumentaram quase 4% em comparação com os níveis máximos de 2019”, refere o relatório.

A falta de renovação da frota também tem estagnado as melhorias na eficiência de combustível, que em 2024 não registaram avanços, ao contrário dos aumentos anuais de 1,5% a 2% observados nos anos anteriores.

“Estima-se que, a nível mundial, a produção anual de aviões será inferior às entregas até 2030, o que deverá gerar um défice de 2.000 aeronaves. Além disso, a idade média das aeronaves em serviço aumentou de 12,5 anos em 2023 para 13,4 anos em 2024, e projeta-se que atinja os 24 anos em 2035. Estes atrasos não afetarão apenas a rentabilidade das companhias aéreas, mas também aumentarão os custos de manutenção, reparação e operações”, considera a Oliver Wyman.

Contudo, o envelhecimento da frota, os problemas de durabilidade em aviões e o surgimento de motores de nova geração, assim como a crescente procura de manutenção estão a beneficiar o setor de manutenção, reparação e revisão (MRO), que deverá atingir 119.700 milhões de dólares este ano, impulsionado pela necessidade de manter operativas aeronaves mais antigas.

“Até 2035, espera-se que o setor MRO cresça a uma taxa composta de 2,7%, alcançando os 156.800 milhões de dólares, um aumento de 31% em relação a 2025”, acrescenta o relatório da Oliver Wyman.

Na Europa Ocidental, estima o relatório, o mercado MRO crescerá significativamente, passando de 25.000 milhões de dólares em 2025 para 30.000 milhões em 2035, impulsionado principalmente pela procura de manutenção de motores, que aumentará de 12.600 milhões em 2025 para 14.000 milhões em 2035.

Apesar destes desafios, a aviação comercial continua a ser um pilar-chave da economia global, pelo que a “expansão da frota, o crescimento do mercado MRO e a adaptação das companhias aéreas aos novos desafios operacionais serão fundamentais para garantir a competitividade do setor nos próximos anos”.

“Neste contexto, enquanto os mercados emergentes continuam a sua expansão, as regiões mais maduras terão de se concentrar na modernização das suas frotas e na otimização da eficiência operacional para enfrentar as exigências de um mercado em transformação”, conclui a informação divulgada.

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Destinos

Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas

O 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas, que terminou esta quinta-feira, na Zâmbia, delineou planos concretos para alcançar objetivos comuns, com foco na inovação, cooperação técnica, conectividade , investimentos em turismo e confiança do turista através da segurança.

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De acordo com dados da ONU Turismo, ambas as regiões recuperaram dos impactos da pandemia: em 2024, a África recebeu 74 milhões de chegadas internacionais, mais 7% face a 2019 e mais 12% em comparação com o 2023, enquanto as Américas acolheram 213 milhões, o que equivale a 97% das chegadas pré-pandemia. O encontro da Zâmbia deixou claros os fortes vínculos entre as duas regiões, tanto em termos de visitantes entre as regiões e dentro delas, como em termos de mercados de origem e destinatários de investimentos.

O Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou que este encontro “é prova do compromisso duradouro da África e das Américas com a cooperação além das fronteiras e dos oceanos”, para avançar que “o nosso propósito é promover o crescimento inclusivo e garantir que o turismo continue a ser um motor de prosperidade partilhada. Acima de tudo, ao focar em formação e desenvolvimento de competências, estamos a dar às pessoas, especialmente aos jovens, os meios para ter sucesso no mundo competitivo de hoje.”

Aumentar e direcionar o investimento para o turismo é um dos pilares fundamentais da Declaração de Punta Cana. Na Zâmbia, a ONU Turismo partilhou as suas conquistas nessa área prioritária. Até o momento, foram publicadas 18 edições das “Diretrizes para Negócios no Turismo ” para investimentos para destinos na África e nas Américas, enquanto outras 10 estão em desenvolvimento.

As diretrizes destacam o enorme potencial de investimento em turismo dentro e entre as regiões. Entre 2019 e 2024, a África investiu cerca de 3,9 milhões de dólares em 36 projetos nas Américas, enquanto a América Latina e as Caraíbas investiram o mesmo valor em 34 projetos na África. Com o objetivo de elevar esses níveis, a ONU Turismo anunciou planos para organizar uma Conferência Bienal de Investimento em Turismo África-Américas. A conferência reunirá governos, instituições financeiras, atores do setor privado e parceiros de desenvolvimento com o objetivo de impulsionar os fluxos de investimento intercontinentais e direcionar o investimento através de prioridades partilhadas.

Com mais de 50% da força de trabalho do turismo com menos de 25 anos, o setor oferece vastas oportunidades para os jovens, especialmente na África – o continente mais jovem do mundo – e nas Américas. Para colocar em prática os objetivos educacionais da Declaração de Punta Cana, a ONU Turismo está a promover ações de formação em ambas as regiões, pretendendo alcançar cerca de 2.000 beneficiários em África e nas Américas através dos seus novos cursos via WhatsApp para desenvolvimento profissional.

Em sintonia com a educação, a Declaração de Punta Cana coloca a inovação no centro da cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento do turismo. Em Livingstone, a ONU Turismo anunciou o lançamento de uma primeira Competição de Startups para as regiões. O desafio “Pontes de Inovação” procurará empresas prontas para enfrentar desafios nas áreas de sustentabilidade, inclusão e transformação digital, com foco nas comunidades locais.

O investimento também será o principal objetivo do primeiro Escritório Temático de Turismo da ONU em Marrocos. O escritório pretende ser um centro de inovação, com programas de aceleração para startups regionais, pesquisa e desenvolvimento, e para celebrar novos talentos através de Aventuras Tecnológicas no Turismo.

No que diz respeito à conetividade e segurança turística, refira-se que a 2ª Conferência Ministerial sobre Turismo e Transporte Aéreo em África, que terá lugar realizada em Angola em julho, terá como foco IA e inovação para conectividade, e na Zâmbia, o encontro destacou o progresso da ONU Turismo na elevação dos padrões de segurança para turistas, aumentando assim a confiança em viagens para ambas as regiões.

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Aviação

TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa

A distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

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A TAP recebeu esta quarta-feira, 9 de abril, o prémio das revistas PAX International e PAX Tech de Best Overall Passenger Experience na Europa, distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e que foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

“Anualmente, a PAX convida os seus leitores e o setor da aviação a participar nos PAX Readership Awards, que pretendem distinguir as realizações das companhias aéreas em áreas como o serviço de catering, a inovação na área do entretenimento a bordo, a conectividade, a oferta em termos de lugares e tem em conta a experiência do passageiro no setor”, explica a TAP, em comunicado.

Segundo Jane Hobson, diretora das revistas PAX, estes prémios “são mais do que um simples reconhecimento; são um reflexo da forma como a indústria continua a evoluir e a exceder as expectativas dos passageiros”.

Já Robynne Trueman, editor da área de Business das revistas, acrescenta que “o que torna estes prémios tão especiais é o facto de serem orientados pelas pessoas que experimentam estas inovações em primeira mão”, ou seja, os leitores das revistas PAX International e PAX Tech.

Recorde-se que, em 2024, a TAP Air Portugal recebeu o prémio da PAX International na categoria de Best Cabin Interior Passenger Experience e, na categoria Outstanding Food Service by a Carrier, nas edições de 2019, 2020, 2022 e 2023.

As revistas PAX, do grupo Paramount Publishing Inc., dedicam-se ao setor da aviação e são publicadas cinco vezes por ano.

 

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Meeting Industry

Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau abre 25 de Abril com a presença de empresários de mais de 60 países e regiões para exploração conjunta de oportunidades de negócios, avança a Direção dos Serviços de Turismo do território (DST).

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau terá lugar de 25 a 27 de abril, nos Pavilhões A, B, C e D da Cotai Expo, do The Venetian Macao. Sob o slogan “Explore a MITE, Experimente o Mundo”, o evento apresenta seis novos destaques, e reunirá a participação de um maior número de operadores turísticos e sectores relacionados nacionais e estrangeiros, de acordo com nota publicada na página oficial do Governo da Região Administrativa Especial de Macau.

Até agora, o certame já atraiu a participação de aproximadamente 600 expositores provenientes de mais de 60 países e regiões, e de cerca de 500 compradores profissionais provenientes da Grande China e do exterior, tendo o número de stands internacionais aumentado em perto de 50%. Esta edição evidencia uma vez mais que a Expo de Turismo tem vindo a desempenhar, de forma eficaz, o seu papel de plataforma de oportunidades de negócios de turismo internacional, a destacar o seu efeito enquanto evento de marca, a promover o intercâmbio e a cooperação de turismo regional e internacional, e a contribuir para a construção de Macau como uma plataforma de alto nível de abertura ao exterior.

Com o apoio do Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China (RPC), do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM e do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da RPC na RAEM, a 13.ª Expo de Turismo (Macao International Travel (Industry) Expo – MITE) conta a organização da Direção dos Serviços de Turismo (DST), e a coordenação da Associação das Agências de Viagens de Macau.

Em conferência de imprensa, que contou com a presença da diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, dos subdiretores da DST, Cheng Wai Tong e Ricky Hoi, e do presidente da Associação das Agências de Viagens de Macau, Alex Lao, foram divulgados os pormenores do evento.

Na sua intervenção, a diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, referiu que a Expo de Turismo continua a elevar a qualidade e a inovação, a aumentar a eficácia, a atrair mais operadores turísticos nacionais e estrangeiros, e a impulsionar as oportunidades de cooperação intersectorial “turismo +”. Indicando que, até à data, existem mais de 300 stands internacionais, o que representa um aumento significativo de 50% em relação ao ano passado, e que compradores nacionais e estrangeiros também participam ativamente na expo, assinalou que tal demonstra o papel eficaz da Expo de Turismo como plataforma de oportunidades de negócios para o turismo internacional, beneficiando a expansão empresarial, promovendo o intercâmbio e a cooperação turística regional e internacional, e contribuindo para a construção de Macau como uma plataforma de abertura ao exterior de alto nível.

A DST volta a organizar este ano a participação de compradores convidados em visitas de familiarização em Macau e na Ilha de Hengqin. Durante as visitas, serão organizados passeios a diferentes bairros comunitários de Macau para experienciar os elementos de “turismo +”, incluindo dispositivos para tirar fotografias de grande escala de propriedade intelectual a nível internacional instalados na Zona Norte. Por outro lado, mais de uma centena de representantes de associações de agências de viagem locais e estrangeiras foram convidados a participar na Bolsa de Contactos para Operadores Turísticos, para contactos com operadores turísticos de Macau e exploração de oportunidades de negócio, e participação ainda em visitas de familiarização.

A 13.ª Expo de Turismo, que ocupa uma área de 30 mil metros quadrados, trará novas informações e produtos turísticos de Macau e do resto do mundo, incluindo ofertas especiais durante o período do evento, lançadas por vários expositores, e mais de 70 apresentações temáticas de turismo e fóruns, entre outros.

 

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Enoturismo

Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025

A Quinta da Pacheca, o Hotel Folgosa Douro, o Olive Nature Hotel & Spa e o Caminhos Cruzados, acabam de ser reconhecidos pelo compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com a renovação dos certificados Biosphere para 2025.

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O compromisso do Pacheca Group com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, no âmbito da Agenda 2030, foi reconhecido com a renovação dos certificados ‘Biosphere’ das quatro unidades turísticas do grupo empresarial para 2025: Quinta da Pacheca, Hotel Folgosa Douro, Olive Nature Hotel & Spa e Caminhos Cruzados.

As unidades no Douro (Quinta da Pacheca e Hotel Folgosa Douro) e de Trás-os-Montes (Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos) obtiveram a primeira certificação em 2024, enquanto o produtor do Dão (Caminhos Cruzados) é certificado pela entidade internacional desde 2023.

A certificação da ‘Biosphere’, sistema desenvolvido pelo Instituto de Turismo Responsável (RTI), é concedida a destinos e empresas que garantam um equilíbrio adequado, a longo prazo, entre os aspetos económicos, socioculturais e ambientais.

A Quinta da Pacheca é elogiada pela “oferta gastronómica, preparada seguindo protocolos de segurança sanitária”, a criação de “emprego de qualidade, promovendo a contratação e a formação de profissionais locais” e o incentivo ao “uso responsável da água”, enquanto o Hotel Folgosa Douro promove “sistemas de gestão mais responsáveis e participativos”, fornece “informações sobre os recursos naturais do território” e incentiva o “planeamento, projeto e construção de infraestruturas sustentáveis”.

Por sua vez, a ‘Biosphere’ destaca a “notável contribuição” do Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos, em Trás-os-Montes, nos parâmetros de “água limpa e saneamento”, “energia acessível e não poluente” e “inovação e infraestrutura industrial”. A unidade hoteleira de Valpaços é ainda reconhecida por fornecer “informações sobre os recursos naturais do território” e por promover “a conservação do património cultural e natural local” e a “adoção de estilos de vida e hábitos mais saudáveis”.

A Caminhos Cruzados, por fim, vê a certificação renovada por participar, entre outros, no “desenvolvimento de projetos educacionais de outras entidades”, dar a conhecer “os compromissos, boas práticas e esforços sustentáveis” e tomar medidas “para evitar o desperdício de alimentos”.

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