IATA critica proposta de aumento do preço dos vistos eletrónicos de viagem para o Reino Unido
As autoridades britânicas pretendem aumentar em 60% o preço das Autorizações Eletrónicas de Viagem (ETAs) para o Reino Unido, medida que, segundo a IATA, representa um “golpe auto infligido à competitividade do turismo” do país.

Publituris
Travel Experts assina três primeiros contratos na BTL
CATAI e Iberia mostram os seus produtos e experiências para o Japão a agentes de viagens em Lisboa
Aeroporto de Beja ganha novo hangar de manutenção
Azul retoma voos com aviões a jato para Fernando de Noronha a 7 de maio
A região que deixou de ser um segredo para tornar-se uma história de sucesso
Aeroportos nacionais voltaram a registar “máximo histórico” de passageiros em janeiro
“Os números comprovam a atração crescente do Algarve”, reconhece presidente da CTP
Octant Furnas passa a 5 estrelas
AHETA promove Conferência Turismo +30 com o tema “Acrescentar valor ao Algarve”
IATA atualiza calculadora CO2 Connect e inclui reduções de emissões com uso de SAF
A IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo veio esta segunda-feira, 20 de janeiro, criticar a proposta para aumentar o valor das Autorizações Eletrónicas de Viagem (ETAs) para o Reino Unido, que entraram em vigor no início do ano e que as autoridades britânicas pretendem aumentar em 60%.
“Propor aumentar os custos das ETA apenas uma semana após o sistema ter sido introduzido é desconcertante. Se implementado, seria um golpe auto infligido à competitividade do turismo do Reino Unido”, considera Willie Walsh, diretor-geral da IATA, citado num comunicado enviado à imprensa.
O responsável da IATA considera que o aumento do valor destes vistos coloca em causa a meta traçada pelas autoridades britânicas, que estimam um aumento de 30% nas chegadas de turistas até 2030, para 50 milhões de turistas, com Willie Walsh a defender mesmo que, a entrar em vigor, o aumento de 60% no preços destes vistos seria um “péssimo início”.
A IATA diz que este aumento viria somar-se ao ADP, um imposto especial sobre os passageiros aéreos que partem de aeroportos no Reino Unido, que vai voltar a aumentar em abril e que, segundo a associação, é “o maior imposto de viagem do mundo”.
“É hora do governo do Reino Unido ver o panorama geral. Têm tudo a ganhar ao tornar o Reino Unido um destino de viagem mais competitivo em termos de custos — incluindo as receitas fiscais substanciais que os viajantes geram. Não faz sentido desencorajar visitantes com altos custos antes mesmo de eles pisarem o país”, defende Willie Walsh.
A IATA lembra ainda que aviação e o turismo representam 1,6 milhões de empregos no Reino Unido, assim como um contributo de 160,7 mil milhões de dólares para o PIB britânico.