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Operação verão 2025 com alguns novos destinos e muito reforço

Entram alguns novos destinos na operação de verão 2025 dos operadores turísticos em Portugal, mas acima de tudo, ela cresce, e já está quase toda disponível no mercado, graças aos reforços dos destinos já existentes. Porto volta a ganhar protagonismo nas saídas dos charter, enquanto Lisboa fica-se no que tem a haver com lugares garantidos em voos regulares.

Carolina Morgado
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Operação verão 2025 com alguns novos destinos e muito reforço

Entram alguns novos destinos na operação de verão 2025 dos operadores turísticos em Portugal, mas acima de tudo, ela cresce, e já está quase toda disponível no mercado, graças aos reforços dos destinos já existentes. Porto volta a ganhar protagonismo nas saídas dos charter, enquanto Lisboa fica-se no que tem a haver com lugares garantidos em voos regulares.

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Para percebermos o que os operadores turísticos em Portugal propõem ao mercado para o verão de 2025, bem como entender como foi a última época, o Publituris colocou sete questões a algumas dessas empresas de viagens:

  • 1 Qual é a programação já anunciada para 2025, em pormenor?
  • 2 Quais são as novidades?
  • 3 Face a 2024 aumenta ou reduz?
  • 4 Já se encontra toda na rua ou estão ainda a preparar outras ofertas?
  • 5 Uma vez que já são conhecidos alguns pacotes, os portugueses já começaram a reservar para as férias de 2025, em vendas antecipadas. Podemos dizer que o boom das reservas será na BTL?
  • 6 Houve aumento de preços face a 2024?
  • 7 Como correu o 2024 ao nível do número de passageiros transportados e de faturação? Há boas perspectivas para o 2025?

Nuno Anjos, diretor Comercial da Viajar Tours
1 – Temos preparada para o ano de 2025 uma programação charter para os mesmos destinos que operámos em 2024, ainda que, com algumas novidades.

No caso da Tunísia, iremos ampliar a oferta para Djerba à partida de Lisboa, com uma operação ininterrupta desde o início de abril até ao final de setembro, e, à partida do Porto, desde o final de maio até ao final de setembro. Quanto à parte continental tunisina, mantemos o voo do Porto para Monastir e introduzimos, como novidade, um outro voo do Porto para Enfidha-Hammamet, completando assim a oferta para a Tunísia.

No que diz respeito a Marrocos, mantemos a nossa aposta em Saïdia, com um voo do Porto, desde o início de junho até meados de setembro.

Vêm depois os nossos destinos estrela, com Creta desde Lisboa, e Sardenha e Puglia à partida do Porto, todos a começar em meados de junho, e a terminar na primeira quinzena de setembro.

A nível da programação regular, estamos a apostar no reforço da nossa oferta em voos da TAP, com lugares em garantia, para o Brasil e Cancun, bem como na diversificação da oferta de City-Breaks, Circuitos e Combinados na Europa (Grécia e Turquia), e outros destinos nos Estados Unidos, Caraíbas, Extremo Oriente e Sudeste Asiático.

2 – Quanto à Tunísia, o novo voo do Porto para Enfidha-Hammamet; No caso de Creta, a alteração do aeroporto de destino, passando a voar diretamente desde Lisboa para a cidade de Chania, na região noroeste da ilha.

3 – A oferta, para 2025, contempla um aumento de cerca de 17%, face a 2024.

4 – A programação está praticamente toda disponível, faltando apenas complementar com alguns Combinados, Fly & Drive e Circuitos, principalmente em Creta, Sardenha e Puglia, com o objetivo de ampliar e tornar ainda mais aliciante, a oferta nestes destinos.

5 – Efetivamente, assim tem sido nos últimos anos. Contudo, o mercado não se comporta sempre do mesmo modo, e como tal, iremos continuar a desenvolver campanhas que nos permitam otimizar as ocupações, com a máxima antecedência possível.

6 – Sim. É inevitável, e está em linha com os aumentos verificados nos destinos que programamos.

7 – Ficamos praticamente ao nível de 2023, devido a uma redução imprevista na oferta para Creta. Para 2025, estamos a projetar um aumento, tanto a nível de passageiros transportados, como de faturação.

Pedro Quintela, diretor Geral de Vendas da Abreu
1 – Teremos operações charter de Lisboa e do Porto para Ilha do Sal e Boavista, em Cabo Verde; além dos tradicionais Porto Santo, Djerba e Saidia. Também de Lisboa teremos Enfihda na Tunísia, para estadas nas regiões de Sousse, Monastir, Port El Kantaoui e Hammamet.

Para destinos de praia, em voos regulares, continuaremos a aposta no Sal e Boavista, assim como o Brasil, Gâmbia, São Tomé e Príncipe e Praias Exóticas – Seychelles, Maldivas, combinados na Tailândia, etc.

Outro destaque são os cruzeiros com diversos camarotes garantidos e partidas de cruzeiros em grupo, com guia a acompanhar.

Temos também a renovação de parte da nossa oferta em circuitos por todo o mundo, nomeadamente os nossos Circuitos Europeus, mini-circuitos na Europa, Turquia, Marrocos e muito mais. Da nossa programação em Grandes Viagens, temos nova programação disponível, com destaque para o “Vamos Explorar!” que inclui guia acompanhante desde Portugal.

2 – As principais novidades são a operação charter para Enfidha, o alargamento das partidas de cruzeiros com guia, além dos vários novos destinos na programação com guia “Vamos Explorar!” – Austrália e Nova Zelândia, Argentina, Cáucaso, Malásia e muito mais.

3 – Temos incremento dos destinos trabalhados para ir ao encontro da diversidade da procura.

4 – Ainda estamos a preparar algumas ofertas adicionais.

5 – Estivemos ausentes da BTL durante alguns anos e por isso não temos histórico recente de vendas, mas voltaremos em 2025. Certo é que o Mundo Abreu tem sido sempre o momento alto de comunicação e vendas da Abreu.

6 – Sim, continua a haver aumento de preços do lado dos prestadores de serviços, nomeadamente da hotelaria. Para 2025 há novamente um aumento de preços moderado.

7 – O início de 2024 foi bom em vendas com um nível de antecipação inesperado, mas que foi seguido por algum arrefecimento no verão. Já no último trimestre do ano registámos novo aquecimento das vendas. Acreditamos que este ano feche com um volume de passageiros similar a 2023, mas uma faturação superior, fruto do agravamento de preços e da alteração do mix de consumo.

 

Luís Santos, diretor Comercial da Soltour para Portugal e Espanha
1 – Das operações que foram anunciadas até ao momento, destacamos as seguintes: Djerba: 13 voos diretos, com frequência semanal, às segundas-feiras, a partir do Porto. Em vigor de 2 de julho a 15 de setembro.

Uma aposta renovada da Soltour depois de um ano inaugural (2024) com sucesso, alcançando uma taxa de vendas de 95%. Samaná: 10 voos diretos, com frequência semanal, às sextas-feiras, a partir de Lisboa. Em vigor de 27 de junho e 5 de setembro. Voos operados pela Iberojet.

A Soltour volta a apostar em Samaná como um dos grandes protagonistas da programação em 2025, sendo o único operador a fazer a ligação direta para este destino a partir de Portugal. Cuba: voos diretos para quatro destinos dentro do país a partir de Lisboa, operados pela Iberojet. Mantemos os voos charter para Havana e Cayo Coco e reforçamos a programação com duas operações semanais: Varadero, com partidas todos os sábados, de 3 de maio a 18 de outubro; e Cayo Santa Maria, com partidas todas as quintas-feiras, de 24 de junho a 2 de setembro. Além disso, a Soltour promove circuitos em Cuba para os viajantes que procuram uma experiência mais enriquecedora, permitindo explorar o país de forma abrangente.

Eslovénia: voos a 16 de abril a partir do Porto, a 23 de junho a partir de Lisboa, e a 30 de junho e 1 de setembro a partir do Porto. Costa Dourada: voo direto Porto-Reus, todas as quartas-feiras, de 6 de agosto a 3 de setembro. No total, serão 4 voos.

2 – Em Cuba, temos a novidade de Varadero e Cayo Santa Maria – dois acréscimos à nossa programação para este país que reforça o compromisso da Soltour com o destino Cuba e reflete uma procura assinalável no mercado português.

Além disso, teremos os voos para a Eslovénia e para a Costa Dourada. Ambos com uma oferta complementar de produto que reforça a atratividade destes destinos. Na Eslovénia contamos com circuitos e na Costa Dourada dispomos de pacotes com alojamento.

3 – Sim, a operação da Soltour continuará a crescer e a diversificar-se em 2025. O nosso compromisso é reforçar a oferta para proporcionar às agências de viagens portuguesas um portefólio ainda mais completo, abrangente e de alta qualidade.

Este crescimento visa atender às tendências emergentes do mercado, ampliando as opções disponíveis e assegurando que cada viajante encontre uma solução adaptada às suas expectativas. Estamos determinados a consolidar a nossa posição como parceiro de referência no setor, sempre com foco na excelência e na inovação.

4 – A programação da Soltour já está toda na rua. No entanto, estamos sempre atentos às dinâmicas e às oportunidades que possam surgir. A nossa prioridade é oferecer o melhor e mais abrangente leque de opções, sempre que estas representem um valor acrescentado para os nossos parceiros e para os viajantes portugueses.

5 – Sem dúvida, a BTL é um momento estratégico para as vendas no setor do turismo, funcionando como uma plataforma que concentra o entusiasmo dos viajantes e as melhores oportunidades das agências. Contudo, não é o único. Observamos também uma grande procura em períodos como a Black Friday, onde as campanhas promocionais atraem um público diversificado. Além disso, campanhas específicas ao longo do ano, com vantagens exclusivas e ofertas personalizadas, têm ganho força ao captar a atenção dos clientes que valorizam a flexibilidade e os benefícios adicionais.

6 – Na Soltour, o nosso compromisso é oferecer o máximo valor ao cliente final. Por isso, trabalhamos continuamente na análise e ajuste dos preços para garantir que sejam os mais competitivos possíveis. Apesar das dinâmicas do mercado, continuamos focados em proporcionar opções que combinem qualidade, acessibilidade e vantagens exclusivas para os viajantes portugueses.

7 – Focando-nos no verão, onde se concentra o grosso das viagens, fazemos um balanço positivo. Iniciámos 2024 com muitos desafios, mas a nossa estratégia de diversificação permitiu-nos manter o número de passageiros e melhorar a rentabilidade.

Estamos otimistas face a 2025. Estamos a trabalhar numa estratégia de crescimento e digitalização que resulte na melhoria de processos e em novos produtos. Globalmente, prevemos um crescimento do número de passageiros e do volume de negócios a rondar os 20%.

2025 terá um significado especial por marcar o 50.º aniversário da Soltour. A trajetória e a solidez da empresa continuam a posicionar-nos como uma referência no setor, o que nos motiva a definir novos objetivos para reforçar a nossa presença nos mercados internacionais – mantendo sempre a essência nos destinos da América Latina e das Caraíbas.

No próximo ano, o nosso foco estará na ampliação da oferta de destinos, desenvolvendo produtos diferenciados que atendam às necessidades dos viajantes e que estejam alinhados com as tendências de mercado. Além disso, estamos comprometidos com a melhoria da experiência das agências de viagens através da otimização das nossas capacidades digitais e implementação de novas ferramentas que melhorem a personalização dos pacotes turísticos.

Women in kimonos walking at the colorful maple trees in autumn, Kyoto. Japan

Rui Pinto Lopes, CEO da Pinto Lopes Viagens
1 – Para conhecer a nossa programação de 2025 em pormenor, o ideal é visitar o nosso site em www.pintolopesviagens. com. Temos dezenas de opções em todos os continentes, com destinos fascinantes e experiências únicas, atendendo aos diversos perfis de viajantes e interesses.

2 – O que destacaríamos como novidades para o 1.º semestre de 2025 seriam as seguintes viagens: Mesopotâmia e Curdistão; Japão com Expo Osaka; Eritreia; Lendas da Indochina, do Mekong aos arrozais de Sapa; Semana Santa na Indonésia; Islândia Essencial; Turquemenistão, Mar de Aral e Cazaquistão.

3 – A nossa programação de 2025 aumenta, como tem sido habitual nos últimos anos. Todos os anos temos tendência a expandir as nossas ofertas, atendendo à crescente procura dos nossos clientes por novos destinos e experiências mais variadas.

4 – O 1.º semestre de 2025 já está na rua, com a maior parte das ofertas lançadas. No entanto, ainda poderemos ter alguns lançamentos pontuais. Para o restante ano, continuaremos a lançar novas partidas gradualmente, prevendo-se a conclusão dos lançamentos em março, aquando da BTL.

5 – O nosso índice de reservas é muito estável ao longo do ano, com picos de procura em alguns momentos. A BTL é, sem dúvida, um momento que propicia uma maior procura, pois é um ponto de encontro importante para muitos dos nossos clientes e parceiros, bem como uma oportunidade para potenciar a notoriedade da marca e angariar novos clientes.

6 – Houve um aumento ligeiro, seguindo a tendência da economia em geral, com o ajuste necessário face à inflação e aos custos operacionais. Contudo, temos procurado minimizar o impacto para os nossos clientes e manter uma boa relação qualidade-preço.

7 – O ano de 2024 foi ao encontro das nossas expectativas, revelando novo crescimento em relação aos anos anteriores. O aumento da procura por viagens e o desenvolvimento de novos destinos ajudaram a alcançar bons resultados. As perspetivas para 2025 são muito positivas, com uma boa projeção de crescimento.

 

Duarte Correia, diretor geral da W2M em Portugal
1 – Desde Lisboa teremos voos com a W2Fly para Punta Cana, La Romana, duas vezes por semana para Cancun, Varadero, Cayo Coco, Jamaica, mas também Albânia, Saidia, Menorca e Palma de Maiorca.

Desde o Porto temos Palma de Maiorca, Menorca, Albânia, Djerba, Monastir, Saidia, bem como as ilhas cabo-verdianas do Sal e da Boa Vista.

2 – La Romana, Jamaica e Monastir.

3 – Aumentamos os lugares próprios com a nossa companhia aérea com a adição do voo para Jamaica, tendo agora sete voos semanais com a W2Fly.

4 – A nossa programação de 2025 já está lançada. Podem existir ajustes, mas não está prevista a adição de mais destinos ou operações.

5 – É difícil dizer porque sentimos uma antecipação muito grande na procura. Estamos expectantes para ver como corre a Black Friday e, a partir daí, tirar as primeiras ilações.

6 – A inflação obriga a um constante ajuste de preços, pelo que tivemos de acompanhar os aumentos dos custos.

7 – O ano de 2024 foi um sucesso absoluto com uma taxa média de ocupação de cerca de 95%, pelo que as expetativas para 2025 são as melhores. Acreditamos que temos um produto que vai de encontro às necessidades dos clientes e contamos com os nossos parceiros para que 2025 seja mais um ano com bastantes vendas.

 

Tiago Encarnação, diretor operacional da Lusanova
1 – A programação para 2025 ainda não foi anunciada em detalhe. Contudo, a nossa programação para 2025 continuará a apostar em itinerários culturais, abrangendo tanto grupos e famílias como viagens individuais. Incluímos circuitos ibéricos e europeus com partidas regulares e garantidas ao longo de todo o ano, assim como os nossos grandes destinos fora da Europa.

A programação da Lusanova está organizada em três áreas principais. Os circuitos ibéricos e europeus, com partidas regulares e garantidas, oferecem itinerários culturais e temáticos disponíveis ao longo de todo o ano. Nos grandes destinos, que abrangem locais fora da Europa, a Lusanova proporciona experiências que combinam a descoberta da beleza natural de cada destino com as suas tradições e costumes. Estes programas são flexíveis, incluindo serviços privados e regulares partilhados, e podem ser adaptados aos interesses específicos de cada viajante.

Por fim, os circuitos Lusanova Plus destacam-se por um acompanhamento mais personalizado desde o início da viagem até ao regresso e tem mais serviços incluídos. Estes circuitos são realizados em grupos limitados, permitindo um ritmo de viagem mais adaptado e um cuidado mais personalizado, sempre com o mercado português em mente.

Com estas três áreas principais, a programação da Lusanova pretende continuar a oferecer uma experiência diversificada, confortável e ajustada às preferências de cada cliente.

2 – As novidades ainda não foram reveladas. Será necessário aguardar pelo início de 2025 para conhecer as novas ofertas. No entanto, todos os circuitos acima referidos terão mais itinerários e haverá novidades específicas para alguns destinos, quer na Europa, quer fora da Europa.

3 – Em relação a 2024, a programação aumenta, com a adição de novos itinerários.

4 – Neste momento, a programação disponível inclui circuitos de Natal e Fim de Ano em Portugal, Espanha e outros destinos europeus. Também estão disponíveis circuitos europeus de inverno e grandes destinos como Argentina, Chile, Marrocos e Egito.

Outras ofertas ainda estão a ser preparadas e serão anunciadas em breve.

5 – Considero que ainda é cedo para fazer qualquer análise.

6 – Sim, tem havido um aumento generalizado dos preços em relação a 2024. Apesar disso, a Lusanova, através das suas parcerias, tem procurado mitigar este aumento, mantendo o equilíbrio entre qualidade e preço na sua programação.

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Daniel Graça, diretor Comercial Soltrópico e Egotravel
1 – Para 2025, temos uma programação diversificada que inclui voos para Djerba, com partidas de Lisboa em voo TAP aos sábados de 12 de abril a 25 de outubro, e às sextas-feiras de 6 de junho a 12 de dezembro.

Também haverá partidas de Lisboa em voo Nouvelair às quartas-feiras de 25 de maio a 24 de setembro, e do Porto em voos Nouvelair e Air Horizont às sextas-feiras em várias datas.

Para a Ilha do Sal, estão programadas várias partidas de Lisboa e do Porto, operadas pela SATA e TAP, com voos aos sábados, sextas-feiras e segundas-feiras, de 5 de abril a 25 de outubro. Na Ilha da Boavista, haverá voos TAP de Lisboa aos sábados e terças-feiras, entre 3 de junho e 20 de setembro, além de partidas do Porto.

Para Porto Santo, estão agendados voos TAP de Lisboa e do Porto, com partidas aos sábados e domingos começando a 31 de maio e com última partida a 29 de setembro.

Por fim, em Saidia, haverá voos TAP de Lisboa aos domingos e do Porto em voos Air Horizont às sextas-feiras, começando a 1 de junho e terminando a 14 de setembro.

Também se destaca a introdução do charter para Enfidha, na Tunísia, com partidas de Lisboa aos quintas-feiras de 5 de junho a 11 de setembro.

Para além do portefólio em risco mantemos as operações em voo regular para Açores, Madeira, Brasil, São Tomé, Marrocos, Espanha, Maurícias, Maldivas e Emirados Árabes Unidos.

2 – A grande novidade a nível de produto é o charter para Enfidha na Tunísia. A nível interno estamos a preparar algumas novidades que visam melhorar o atendimento às agências de viagens e melhorar a nossa eficiência nas respostas.

3 – Face a 2024 o nosso risco aumenta.

4 – Neste momento já se encontra praticamente toda na rua. Estamos apenas a estudar a viabilidade de um outro novo destino na nossa programação charter.

5 – Diria que o boom de reservas está a acontecer neste momento, terá uma pausa em dezembro e irá manter-se até à BTL. Os momentos mais fortes de venda são, sem dúvida, o Black Friday e a BTL.

6 – Sim houve, de forma geral os preços aumentaram em todos os produtos, aumentos esses impostos pelos nossos fornecedores que rondam os 5% a 8%.

7 – A nível de faturação e passageiros transportados foi muito bom. Ainda não temos os números finais pois estamos em período de venda das operações de Réveillon, mas diria que devemos fechar o ano com um crescimento de cerca de 12% face a 2023.

Para 2025, espera-se que o crescimento continue, especialmente com as novidades planeadas e o reforço dos itinerários temáticos.

Mafalda Moura, Leisure Groups Reservations da 4TOURS
1 – A programação para 2025 foca-se em aperfeiçoar os destinos já estabelecidos e em apresentar novidades alinhadas às preferências do mercado, como experiências ferroviárias no “Suíça Grand Train Tour” ou descobertas culturais em San Marino e Emilia-Romagna. Com preços variados e detalhados para diferentes públicos, a 4TOURS está a criar uma oferta estratégica e competitiva para o próximo ano.

Para 2025 já temos disponível toda a programação até ao outono, entre circuitos temáticos e culturais, destacamos os clássicos Holanda Florida, Normandia & Saint Michel, Costa Amalfitana & Capri e ainda os Lagos Italianos. Para o próximo ano contamos ainda com a viagem Festa da Flor na Ilha da Madeira, com uma data única.

2 – Para 2025, apresentamos algumas novidades que prometem surpreender e encantar os nossos viajantes. Entre os destaques, está a viagem pelos Alpes Suíços, realizada a bordo dos icónicos comboios panorâmicos, como o Glacier Express e o Bernina Express. Este itinerário único proporciona uma experiência inesquecível, permitindo ao cliente admirar as paisagens deslumbrantes desta região alpina.

Outra novidade são os circuitos dedicados a uma única cidade europeia, pensados para quem aprecia uma perspetiva mais profunda e diferenciada do destino visitado, aliando a visita orientada pelo guia local com tempo livre para desfrutar do ambiente local. Alguns exemplos incluem “O Essencial de Londres”, “Roma – Entre Imperadores e Artistas” e “Copenhaga & Malm”.

Além disso, introduzimos as grandes viagens, que se destacam por itinerários exclusivos com apenas uma data de partida. Entre elas, está “Dubai & Os Emirados”, que combina visitas ao Dubai, Abu Dhabi, Fujairah e uma emocionante aventura no deserto, e “Segredos de Omã e o Legado Português”, uma imersão na história dos Descobrimentos, passando por cidades como Muscat, Nakhl, Nizwa e Wahiba Sands.

Estas propostas refletem o nosso compromisso em oferecer experiências únicas e memoráveis, sempre ajustadas às preferências e expectativas dos nossos clientes.

3 – Em 2025, a nossa oferta de viagens será mais reduzida em comparação com 2024. Esta decisão reflete o nosso compromisso em melhorar a experiência das viagens que já oferecemos, garantindo padrões elevados de qualidade em cada detalhe.

Embora não estejamos a aumentar a nossa programação, reformulámos o nosso portfólio com base nas tendências de procura dos consumidores. Assim, trazemos novidades cuidadosamente alinhadas com os interesses e expectativas dos nossos viajantes. O nosso foco continua a ser a excelência na experiência de cada viagem.

Mantemos o compromisso de oferecer circuitos bem planeados, ajustados às suas preferências e sempre com o nosso acompanhamento.

4 – Atualmente temos disponível para consulta e reserva toda a programação até ao outubro de 2025. Em breve teremos disponível o produto Mercados e Natal e Réveillon do próximo ano. Optamos por colocar à disposição do agente de viagens todos os produtos com a maior antecedência possível para que estes possam estudar o produto e criar estratégias de venda mais eficazes.

5 – Embora algumas reservas para 2025 já estejam a ser realizadas através das vendas antecipadas, a BTL não se destaca como um ponto de viragem significativo no volume de reservas da 4TOURS. O nosso cliente valoriza qualidade, exclusividade e confiança, sendo menos influenciado por campanhas promocionais ou descontos, frequentemente associados a eventos como a BTL.

Reconhecemos a relevância da feira enquanto espaço de networking e promoção, mas o impacto direto nas nossas vendas é reduzido. Os nossos clientes decidem com base na reputação e na qualidade dos pacotes, valorizando experiências personalizadas e desenhadas à medida das suas expectativas.

6 – Os preços para 2025 sofreram um ligeiro aumento face a 2024, consequência do aumento de preços generalizado em toda a cadeia. Este ajustamento reflete o esforço contínuo em manter o elevado padrão das nossas viagens, considerando também os desafios económicos para o próximo ano e os custos crescentes no setor.

7 – Em 2024, registámos um aumento significativo nas reservas, que se traduziu naturalmente no crescimento do número de passageiros e do volume de faturação. Sendo a 4TOURS um operador recente no mercado, este resultado é um reflexo claro da satisfação dos nossos clientes e da qualidade do trabalho que realizamos.

As perspetivas para 2025 exigem uma abordagem cautelosa, tanto do ponto de vista económico e financeiro quanto do geopolítico. Operamos num setor altamente vulnerável a eventos externos, que podem impactar significativamente toda a nossa operação.

Sonhando mantém aposta nos seus destinos estrela

A Sonhando já colocou no mercado a quase totalidade dos seus produtos para o verão de 2025. Assim, destacam-se dois voos para Djerba a partir do Porto, de 31 de maio a 20 de setembro, aos sábados, e de 16 de junho a 8 de setembro, às segundas-feiras, todos com a Nouvelair, bem como outros dois à saída de Lisboa, aos sábados de 5 de abril a 20 de setembro, com a Nouvelair, e às segundas-feiras, de 2 de junho a 15 de setembro, com a TAP.
Ainda na Tunísia, destino de contínua aposta o operador turístico, vai haver uma operação para Monastir, com partidas do Porto, às segundas-feiras, de 2 de junho a 8 de setembro, e um voo para Enfidha a partir de Lisboa, com a TAP que permitirá aos clientes alojamentos em Monastir, Hammamet, Mahdia, Skanes.
Em Portugal, a Sonhando mantém igualmente foco na sua já conhecida operação para o Porto Santo. Assim, a Ilha Dourada vai continuar a fazer parte do portefólio do operador turístico este verão, com saídas de Lisboa e do Porto, às segundas-feiras, com a TAP e a Air Horizont, respetivamente, de 2 de junho a 6 de outubro. Refira-se que é o 11º ano consecutivo que a Sonhando realiza esta operação.
Em charter, a Sonhando tem ainda Hurghada, no Egito, que também já tem alguma tradição. A operação de verão de 2025 será realizada em parceria com a Solférias, de Lisboa e do Porto, de 6 de junho a 8 de setembro. Trata-se do terceiro ano que o operador turístico opera este à partida do Porto e o segundo em que o faz à partida de Lisboa.
Em voo regular, mas com lugares garantidos, a Sonhando oferece, igualmente, uma vasta programação para São Tomé e Príncipe, onde o operador turístico é líder, nos voos da STP Airways, nas partidas às sextas-feiras, mas também com a TAP.
A Sonhando não esqueceu também as Maldivas, em voos regulares da Emirates e da Turkish Airlines, com saídas tanto de Lisboa como do Porto, com programação de novembro a outubro, sem contar com os novos destinos lançados este ano na Ásia, bem como o Brasil, todo o ano, com programação para Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador e Rio de Janeiro, em voos TAP.

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Soltour com descontos exclusivos nos pacotes de venda antecipada

O operador turístico Soltour oferece descontos de até 200€ sobre os preços de venda antecipada em todos os seus pacotes de viagem. As reservas estão disponíveis até 22 de janeiro de 2025.

A Soltour inicia o novo ano com uma campanha especial que reflete os seus dois principais objetivos estratégicos: a diversificação da oferta e a consolidação de destinos emergentes. Assim, acaba de lançar uma seleção de descontos exclusivos até 200€ nos pacotes de venda antecipada. Esta nova campanha permite às agências de viagens apresentar aos seus clientes ofertas especiais numa variada seleção de destinos, que vão desde cidades europeias às Caraíbas.

Entre os destinos de destaque desta promoção para 2025 está Djerba, na Tunísia, com voos diretos a partir do Porto durante os meses de julho a setembro. Esta operação é uma aposta renovada após um ano inaugural de grande sucesso, refletindo a forte procura por este destino. Já Samaná, na República Dominicana, contará com voos diretos de Lisboa durante todo o verão. Este é um dos destinos mais emblemáticos da programação da Soltour, que é o único operador turístico a disponibilizar uma ligação direta entre Portugal e Samaná.

Cuba continua a ser um dos grandes protagonistas do ano, com operações diretas para várias localizações no país: Havana, Cayo Coco, Varadero e Cayo Santa Maria.

A Eslovénia, outro dos destaques do ano, contará com voos a partir de Lisboa e Porto entre abril e setembro. Por sua vez, a Costa Dourada, em Espanha, terá voos diretos entre o Porto e Reus em agosto e setembro.

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MICE no Dubai cresce para números recorde em 2024

O Dubai captou, em 2024, um número recorde de 437 eventos de diversos setores, representando um aumento de 20% face a 2023. Para os próximos anos, estão já garantidos alguns grandes eventos, prevendo-se que a cidade se mantém como uma das plataformas principais no MICE.

Dubai consolidou sua posição como um dos principais destinos para conferências internacionais, congressos, reuniões corporativas e eventos de incentivo em 2024, com a cidade a sediar um número recorde de 437 eventos em diversos setores e profissões.

Impulsionado pelo Dubai Business Events (DBE), o bureau oficial de convenções da cidade e parte do Departamento de Economia e Turismo de Dubai (DET), este número representa um aumento de 20% face a 2023, elevando ainda mais o status de Dubai como um polo global competitivo para eventos, impulsionado pela inovação, desenvolvimento de infraestrutura e crescente influência económica global.

Os eventos previstos para 2024 devem atrair cerca de 210.731 delegados ao Dubai nos próximos anos, gerando um impacto direto nos ecossistemas de eventos, viagens e turismo da cidade, além de atrair talentos e especialistas de todo o mundo para aproveitar a plataforma que Dubai oferece para partilha de conhecimento, desenvolvimento profissional e networking.

O sucesso da cidade, impulsionado por esforços colaborativos entre os setores público e privado, destaca o apelo contínuo do Dubai como um destino global acessível, seguro e acolhedor para MICE (Reuniões, Incentivos, Conferências e Exposições), contribuindo para o crescimento económico mais amplo do Dubai ao atrair mais visitantes, posicionando a cidade no cenário global de eventos de negócios e fortalecendo a sua economia. Além disso, reforça o papel essencial dos eventos empresariais na realização da meta da Agenda Econômica de Dubai, D33, de consolidar Dubai como uma das principais cidades globais para negócios e lazer.

Ahmed Al Khaja, CEO do Dubai Festivals and Retail Establishment, refere, em nota de imprensa, que “o aumento significativo nas propostas bem-sucedidas em 2024 é mais uma prova do crescente destaque do Dubai como um destino que oferece não apenas infraestrutura e capacidade de eventos empresariais de classe mundial, mas também experiências incomparáveis e memoráveis para todos os organizadores e delegados”.

Entre as conquistas mais notáveis do último ano estão o Congresso Mundial de Neurocirurgia da WFNS em 2025, com 4.000 delegados; o Cimeira de Cidades da Ásia-Pacífico em 2025, com 1.200 delegados; a Conferência Pan-Árabe de Radiologia em 2025, com 1.500 delegados; o Simpósio Global sobre Pesquisa de Sistemas de Saúde em 2026, com 3.000 delegados; a Exposição Mundial de Selos da FIP em 2026, com 1.000 delegados; e a Assembleia Científica e Eventos Associados do Comitê de Pesquisa Espacial em 2028, com 3.000 delegados.

O Dubai também garantiu propostas de eventos corporativos e de incentivo em 2024, incluindo o Incentivo Oppo Guangdong em 2025, com 4.000 delegados; o Loyal Connect Global em 2025, com 3.000 delegados; a Conferência Global de Logística da GLA em 2025, com 1.500 delegados; o Forever Living Global Rally em 2026, com 12.000 delegados; o Emerson Exchange em 2026, com 2.500 delegados; e o Incentivo Herbalife China em 2026, com 1.200 delegados.

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APAL vai manter foco em mercados estratégicos para Albufeira

Em 2025, a APAL – Agência de Promoção de Albufeira pretende manter várias das ações realizadas em 2024, com foco em mercados estratégicos e direcionando ações presenciais e campanhas digitais para países como Espanha, Irlanda, França, Inglaterra, Estados Unidos e Canadá, foi evidenciado na sessão de apresentação do ‘Balanço do Ano 2024 e as Perspetivas para 2025’.

A apresentação esteve a cargo de Desidério Silva, presidente da Direção da APAL, o qual elencou as ações concretizadas no ano passado, destacando, ainda, todas as ações incluídas no plano de atividades para 2025.

Recorde-se que a APAL assinalou 20 anos de existência em 2024 com várias iniciativas, entre as quais a criação de uma nova identidade corporativa e promocional, assim como uma conferência dedicada a refletir sobre o setor.

O dirigente destacou as várias ações que envolveram os associados, como a promoção de workshops em Sevilha, no Porto e nos Estados Unidos, a participação em feiras de turismo, nomeadamente a BTL e a IFTM Paris, e a organização de famtrips direcionadas aos mercados do Reino Unido e Irlanda. Em termos de comunicação interna, foram relembrados o lançamento do anuário Destino Albufeira e a edição do novo Guia dos Associados, bem como a colaboração no XIII Encontro Luso Andaluz.

Em 2025, a APAL pretende manter várias das ações realizadas em 2024, com foco em mercados estratégicos e direcionando ações presenciais e campanhas digitais para países como Espanha, Irlanda, França, Inglaterra, Estados Unidos e Canadá. O ano arranca já com um roadshow pelas cidades de Madrid e Sevilha, a realizar em fevereiro.

A APAL está também a preparar a sua participação na BTL, que decorre entre 12 e 16 de março, em parceria com o Município de Albufeira, este ano com um stand já alinhado com a nova imagem “Albufeira faz parte da sua Vida”.

Para maio, está previsto um novo roadshow pelo Canadá e Estados Unidos, aproveitando a existência de voos diretos destes países para o Aeroporto Internacional de Faro. Estes primeiros meses do ano vão incluir uma nova incursão pelos mercados do Porto e Norte, aproveitando a grande adesão que esta iniciativa registou em 2024.

Presente nesta apresentação, esteve também José Carlos Rolo, presidente da Câmara Municipal de Albufeira, o qual destacou o empenho da autarquia em fortalecer a imagem de Albufeira como destino turístico de excelência, não apenas em Portugal, mas também no exterior. O autarca referiu vários projetos estruturantes para o município que podem contribuir para alavancar a sua dimensão turística, relembrando que este esforço deve resultar do empenho de todos, seja no setor público, seja no setor privado.

 

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Governo pede à ANA candidatura ao Novo Aeroporto de Lisboa

O Governo informou a ANA Aeroportos que pretende que esta avance com uma candidatura ao novo aeroporto, no Campo de Tiro de Alcochete, e adiantou que o objetivo é assegurar a “competitividade das taxas aeroportuárias e limitar extensão da concessão”. Além disso, a proposta de financiamento apresentada pela Concessionária não prevê contribuição direta do Orçamento do Estado.

O Governo informou esta sexta-feira, 17 de janeiro, a ANA – Aeroportos de Portugal (Concessionária), através de Carta assinada pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, que pretende que a Concessionária prepare a Candidatura ao Novo Aeroporto de Lisboa Luís de Camões (NAL).

Esta decisão acontece no seguimento da entrega presencial, no dia 17 de dezembro, do Relatório Inicial (“High Level Assumption Report”), por parte da Concessionária, tendo o Governo, a partir dessa data, 30 dias para responder à Concessionária, nos termos da cláusula 45.5 do Contrato de Concessão.

Com esta resposta, o Governo inaugura uma nova fase processual na qual se prevê que a Concessionária proceda à “preparação de todos os documentos necessários à candidatura”.

No site do Governo pode ler-se que “a proposta de financiamento apresentada pela Concessionária não prevê contribuição direta do Orçamento do Estado, em pleno alinhamento com o Governo a este respeito”.

O Governo informa que esta fase de resposta à Concessionária “não é uma fase negocial do processo, estando essa reservada para momento posterior, após a entrega da candidatura ao NAL”.

A indicação do Governo, que pretende que a Concessionária prepare a candidatura, “não constitui, nem pode ser interpretada como constituindo uma aceitação do conteúdo, termos, condições e/ou pressupostos do relatório inicial”, lê-se ainda.

Contudo, existem diversos “aspetos prioritários” dos quais o Governo “não abdicará” de discutir com a Concessionária. Nestes incluem-se a procura por “reduzir o custo total do projeto do NAL, estando, para isso, aberto a discutir com a Concessionária ajustes às especificações do aeroporto, contando também com avaliação das entidades competentes e da consulta aos stakeholders”.

Além disso, é exigido o “total cumprimento da legislação ambiental aplicável, garantindo que os devidos Estudos de Impacto Ambiental se realizam de modo célere”.

Este princípio estende-se, igualmente, “ao plano de investimentos destinado a melhorar a eficiência operacional e a aumentar a capacidade do Aeroporto Humberto Delgado, que terá de ser capaz de responder à crescente procura até à entrada em operação do NAL”.

Quanto ao prazo de construção, o Governo estabelece uma “avaliação a seis anos”, solicitando, também, estudo alternativos que permitam “abreviar as fases anteriores ao início da obra, de forma a antecipar a conclusão do projeto”.

Já no que diz respeito ao modelo financeiro, ou seja, o Governo não abdicará de “rever e discutir” o mesmo, nomeadamente no que se refere aos “pressupostos de alteração de taxas aeroportuárias, da extensão da concessão e da partilha de riscos”.

O Governo refere ainda ter como prioridade “a defesa dos contribuintes e do país em todo o processo tal como tem sido prática, nomeadamente na posição que tomou em defesa do interesse público manifestando-se contra o reequilíbrio económico-financeiro da concessão referente ao período da pandemia COVID-19”.

Dada a “complexidade e especificidade técnica da matéria”, e com o intuito de “apoiar” o Governo, foi aprovada em Conselho de Ministros a criação de uma estrutura de missão com o objetivo de, entre outras matérias, “coordenar, em representação do Estado, os procedimentos subsequentes, contratualmente previstos, e a negociação com a Concessionária”.

O Governo propôs ainda a assinatura de um memorando de entendimento com a Concessionária, em condições a acordar, tendo em vista a “clarificação dos momentos procedimentais” que se seguem e clarificar o conteúdo pretendido pelo Concedente a incluir na Candidatura ao NAL.

Recorde-se que a decisão sobre a localização do NAL foi definida, numa das primeiras decisões tomadas pelo XXIV Governo, para o Campo de Tiro de Alcochete (CTA), decisão plasmada na Resolução do Conselho de Ministros n.º 66/2024, de 27 de maio e tomada em estreito alinhamento com o Ministério da Defesa Nacional e com a Força Aérea.

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Foto: Nuno Martinho

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“É importante que se definam estratégias de diversificação dos mercados emissores”, Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP

Fechado 2024, continuamos a dar conta do balanço que os/as profissionais do setor do turismo fazem do ano e como perspectivam o 2025. Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, aponta desafios globais como “a adoção de práticas sustentáveis”, “a premente questão da inteligência artificial” e “a concorrência de destinos emergentes”. A nível nacional, “a carência de capital humano”, “as pressões financeiras agravadas” e “os preços, demasiado elevados” são as situações mais críticas. Agora, tudo dependerá de “uma combinação de políticas públicas eficazes, estratégias empresariais inovadoras e uma visão coletiva voltada para a sustentabilidade, para a inclusão e para o fortalecimento das comunidades locais”.

07Considerando que, “se há atividade que impacta em praticamente todas as outras e que provoca dinâmicas positivas na economia, é o Turismo”, Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, não deixa de apontar “o aumento dos custos operacionais, a pressão inflacionista e as dificuldades na contratação de trabalhadores qualificados” como os principais desafios enfrentados em 2024. E se a nível global, a “sustentabilidade” e as mudanças climáticas”, bem como a “premente questão da Inteligência Artificial” e a “concorrência de destinos emergentes” são apontadas como “grandes frentes de pressão”, a nível nacional a “carência de capital humano e ultrapassar as pressões financeiras agravadas” exigem “atenção prioritária”.

Que balanço faz deste ano turístico em Portugal em 2024 e, particularmente, nos setores da restauração e hotelaria?
Ainda não é possível fazer-se um balanço que possamos chamar de final do ano de 2024, mas os dados que já temos a esta data, permitem-nos afirmar que o ano de 2024 seguiu a tendência dos anos anteriores, dando continuidade à consolidação de Portugal como um destino turístico de excelência, com um crescimento significativo nos indicadores de procura, tanto no mercado interno quanto nos mercados externos.

De acordo com as estimativas rápidas do INE, entre janeiro e outubro de 2024 registaram-se, aproximadamente, 29,8 milhões de hóspedes e 75,7 milhões de dormidas no alojamento turístico, correspondendo a variações homólogas de +3,8% e +2,5%, respetivamente. Este crescimento terá sido impulsionado pela continuidade numa aposta na estratégia de atratividade e promoção do nosso país e do nosso Turismo.

Também um inquérito rápido que realizámos pelas 15 delegações físicas da AHRESP, nos passados dias 12 e 13 de dezembro, permitiu apurar que, no setor da Restauração, 41% das empresas sente que 2024 foi um ano melhor do que 2023 e 22% aponta um desempenho idêntico ao do ano anterior. No entanto, 28% consideram que foi pior, o que evidencia grandes disparidades regionais, com as empresas localizadas em áreas de menor fluxo turístico a apresentarem fracos desempenhos. É um cenário preocupante, especialmente neste setor. Já no Alojamento Turístico, 55% das empresas inquiridas indicam que 2024 superou 2023, 21% avançam que foi pior e outros 21% consideram que o volume de negócios foi o mesmo.

Mas estes dados mais positivos, apesar de factuais e indesmentíveis, não nos deixam descansados. Desde logo, porque muitos foram os desafios, como o aumento dos custos operacionais, a pressão inflacionista e as dificuldades na contratação de trabalhadores qualificados, especialmente nas regiões longe do litoral, o que contribuiu para reduzir os efeitos positivos deste crescimento no Turismo, especialmente a Restauração, que tem no mercado nacional o seu principal cliente e que, por via da perda de poder de compra, encara o próximo ano com muita incerteza e receio.

O que faltou concretizar no turismo neste ano de 2024?
Apesar de um ou outro avanço, persistem ainda lacunas importantes na adoção de medidas que sejam verdadeiramente eficazes para que se instale um “ambiente amigo” das empresas e do seu desenvolvimento, que permita estabilidade financeira, especialmente no setor da restauração e similares, para que as mesmas tenham oportunidade de adequar os seus negócios ao mercado e possam concretizar os investimentos necessários para a sua modernização, qualificação e diferenciação.

Neste âmbito, referimo-nos, em concreto, à diminuição dos encargos fiscais e contributivos das empresas, nomeadamente sobre os rendimentos do trabalho, que consideramos excessivos para as empresas e até prejudiciais ao crescimento dos salários. Importante, também, é a simplificação na aplicação das taxas de IVA no âmbito da prestação de serviços de alimentação e bebidas, através da reposição da taxa intermédia de IVA aos refrigerantes e bebidas alcoólicas, bem como a redução da taxa intermédia para os 10%, como praticado em países concorrentes de Portugal, como é o caso de Espanha, França e Itália.

Numa outra perspetiva, preocupa-nos a questão da formação e da captação de talento, elementos cruciais para assegurar a excelência do serviço que prestamos. Continuamos com um défice grande de pessoas disponíveis para trabalhar na restauração e no alojamento, especialmente trabalhadores qualificados. A AHRESP tem investido muito nesta área e tem, hoje, uma Academia certificada, apta para ministrar formação de qualidade, e que apresentará um ambicioso plano para 2025, com o objetivo de elevar a qualificação nos setores da Restauração e do Alojamento Turístico. Mas é também necessária uma intervenção mais robusta por parte do Estado nesta matéria, com especial atenção para os trabalhadores migrantes, que, segundo o Banco de Portugal, representaram, em 2023, cerca de 30% da força de trabalho do Canal HORECA. O programa anunciado pelo governo para formar mil imigrantes nas escolas do Turismo de Portugal é um passo na direção certa e merece reconhecimento, mas ainda de diminuto alcance.

Foi também apresentado o Programa INTEGRAR e há alguns apoios à contratação, disponibilizados pelo IEFP, mas que não são específicos para a contratação de migrantes. Para ilustrar a dimensão do problema, o Barómetro da Restauração e Similares, realizado pela AHRESP em parceria com a NielsenIQ e apresentado em outubro passado, revelou que 1 em cada 3 empresários necessita de contratar mais trabalhadores, em média duas pessoas por estabelecimento, com maior demanda nas funções de atendimento e cozinha. Com base nestes números, estima-se que mais de 40 mil pessoas sejam necessárias para suprir a atual carência no setor.

A AHRESP tem desempenhado um papel muito ativo na questão da imigração, dispondo, mesmo, de um Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM), mas ainda aguardamos ações mais concretas no âmbito do “Plano de Ação para as Migrações”. Sem medidas eficazes e direcionadas, tanto a nível fiscal quanto na atração e formação de trabalhadores, o setor continuará a enfrentar dificuldades que comprometem o seu pleno potencial.

O que destacaria neste ano de 2024 nos setores da AHRESP?
Durante o ano de 2024, tenho de destacar o esforço feito por esta atividade para a tornar cada vez mais sustentável, porque se não crescermos de forma sustentável, o mais provável é decrescermos. Penso que, hoje, os agentes do Turismo já têm a perfeita noção de que para o destino ser sustentável, deve dar resposta a várias preocupações, como as questões ambientais, as políticas inclusivas, mas também a atenção, e até a relação simbiótica que deve ter com as comunidades locais. Como se costuma dizer, se o destino não for bom para os residentes, também não o será para quem o visita. É desejável que, em 2025, se consolidem todas estas vertentes.

Numa perspetiva não tão macro, posso destacar o crescimento significativo no número de visitantes, que conseguimos em 2024, e que impulsionou, tanto o consumo em restaurantes como as taxas de ocupação no Alojamento Turístico, apesar da questão da diferença de resultados na Restauração, especialmente em locais tradicionalmente menos procurados enquanto destinos turísticos.

Também não podemos deixar de destacar a importância da reversão das medidas mais gravosas para o Alojamento Local do pacote Mais Habitação, e que teriam um impacto desastroso nesta atividade

Quais os principais desafios para o setor do turismo em 2025 a nível global e, particularmente, a nível nacional? E para o setor da AHRESP?
A nível global, enfrentamos três grandes frentes de pressão. Em primeiro lugar, a adoção de práticas sustentáveis deixou de ser uma opção e tornou-se uma obrigação, até em termos de legislação europeia, que entrará em vigor em Portugal, já em julho de 2025, a que se junta a crescente preocupação e procura, por parte dos consumidores, por destinos e serviços ambientalmente responsáveis. Este desafio não é indissociável das preocupações com as mudanças climáticas que, cada vez mais, ameaçam mudar o rumo do planeta e exigem doses extra de capacidade de adaptação a novas realidades. Em segundo lugar, a premente questão da inteligência artificial, que também apelará à adaptabilidade dos negócios, embora prometa agilizar vários processos e tarefas. E por fim, a concorrência de destinos emergentes, uma ameaça para os mercados tradicionais, que precisam de inovar e diversificar para preservar a competitividade. É necessário manter a atratividade junto dos mercados internacionais, essenciais para sustentar o crescimento e a recuperação pós-pandemia, sobretudo num cenário em que destinos concorrentes tentam capturar fatias de mercado.

A nível nacional, Portugal enfrenta desafios próprios que exigem atenção prioritária. A carência de capital humano continua a ser um entrave significativo para os setores da restauração e do alojamento turístico, onde o recrutamento e a retenção de talento são críticos. Estes setores continuam a depender fortemente do contributo dos cidadãos imigrantes, cuja plena integração é vital para o futuro da atividade turística no país. Em 2024, houve alguma perturbação relativamente a questões de imigração, com impacto na contratação destes cidadãos, mas acreditamos que, em 2025, serão tomadas medidas que contribuirão para que se obtenha melhores resultados nesta matéria.

Outro desafio, passa por ultrapassar pressões financeiras agravadas, decorrentes da amortização de empréstimos contraídos durante a crise da Covid-19 e do aumento dos custos operacionais, provocados pela inflação e pelos conflitos internacionais, em particular, as despesas com a energia. Os preços, demasiado elevados, têm impactado diretamente a rentabilidade dos negócios, forçando a uma gestão rigorosa e de permanente consulta ao mercado em busca de soluções energéticas mais acessíveis. Este contexto, limita a capacidade de investir, inovar e crescer, tornando a gestão de recursos uma tarefa complexa e delicada. Nas regiões de menor atratividade turística, onde as oportunidades são escassas e os apoios insuficientes, a situação é ainda mais crítica, colocando em risco a sobrevivência de muitas empresas.

Em suma, 2025 será um ano de desafios significativos, mas a resposta que iremos dar, dependerá de uma combinação de políticas públicas eficazes, estratégias empresariais inovadoras e uma visão coletiva voltada para a sustentabilidade, para a inclusão e para o fortalecimento das comunidades locais.

Que acontecimentos poderão impactar ou ter mais influência (positiva e/ou negativa) na performance do turismo em Portugal?
O ano de 2025, mais uma vez, promete ser desafiante. Os mercados internacionais estão instáveis, as previsões de crescimento económico são moderadas e, infelizmente, ainda temos os desastrosos conflitos na Europa e no Médio Oriente. As incertezas são muitas e também nos poderão afetar de forma mais direta, pois alguns importantes mercados, como o alemão e o francês, estão a atravessar acentuados problemas políticos e económicos, com retração das suas economias, facto que poderá provocar efeitos de contágio na atividade turística. É, por isso, importante que se definam estratégias de diversificação dos mercados emissores, continuando a apostar no crescimento de determinados mercados, como o canadiano e o norte-americano, apesar de também aqui, se desconhecer o que vai acontecer fruto das opções de uma nova administração.

Em termos turísticos, há determinadas tendências que se verificam, e que podem marcar o próximo ano, como é o caso do turismo de natureza e ambientalmente sustentável, e, ainda, o turismo dedicado aos descendentes de emigrantes portugueses, que priorize a cultura e a gastronomia do nosso país.

Em termos económicos, julgamos que poderá não ser substancialmente diferente do que foi 2024, mas a incerteza, neste momento, é a única certeza que temos.

Apesar de todas as dificuldades e desafios, se há algo que a nossa história coletiva nos ensinou é que a capacidade de adaptação e a força que encontramos na união, têm sido os maiores trunfos para a resiliência e para a resistência às adversidades dos setores representados pela AHRESP. Já enfrentámos crises, reinventámos os nossos negócios e adaptámo-nos a novas exigências legislativas. Ainda assim, continuamos a mostrar o melhor de Portugal ao mundo.

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Boeing entrega 348 aeronaves em 2024

O fabricante norte-americano entregou, ao longo de 2024, 348 aeronaves, ou seja, menos 418 do principal concorrente Airbus.

O ano de 2024 foi um desafio para a norte-americana Boeing e isso é percetível pelos resultados alcançados. Em 2024, a Boeing entregou um total de 348 aeronaves contra as 528 entregues em 2023.

O site da Boeing indica que o modelo mais disponibilizado ao longo de 2024 foi o 737, com 265 entregas. Seguiram-se o 787, com 51 entregas feitas, o 767 com 18 entregas e, finalmente, o 777 com 14 aeronaves entregas em todo o ano de 2024.

Já a Airbus entregou 766 aeronaves a 86 clientes em todo o mundo, tendo registado 878 novas encomendas brutas (826 líquidas).

Das 766 aeronaves entregues, com 602 a pertencerem à família A320.

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Campanha de Luas de Mel da TUI Portugal com descontos até 30%

A TUI Portugal continua com a sua campanha especial para Luas de Mel, lançada a 11 de janeiro durante a Exponoivos, em Lisboa. Esta promoção estará disponível até dia 31 de janeiro, com até 30% de desconto numa seleção de destinos.

No âmbito desta campanha, todas as reservas realizadas durante este período irão participar num sorteio para ganhar a Lua de Mel reservada, no valor máximo de até 5.000 euros por casal.

Entre as opções mais procuradas, de acordo com a TUI Portugal, estão as Maldivas, Zanzibar e Tailândia, refletindo as preferências dos noivos portugueses. No entanto, as tendências para 2025 apontam para um aumento da procura de destinos mais exclusivos e originais.

Assim, a TUI Portugal apresenta propostas de viagens para a China, Sri Lanka, Índia, Argentina, entre outros, que respondem ao crescente interesse por itinerários menos convencionais. Além disso, há opções como safaris românticos em África ou roteiros privados na Ásia, que combinam aventura, cultura e descontração, adaptando-se às preferências de cada casal.

Refira-se que todas estas opções estão disponíveis no catálogo Noivos, lançado no final de outubro do ano passado.

Com a possibilidade de personalizar todos os detalhes da grande viagem, a TUI Portugal permite ajustar a duração da estadia e acrescentar experiências exclusivas, como jantares românticos ou tratamentos de Spa a dois.

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Lufthansa fica com 41% da ITA Airways

Foi, finalmente, concluído o negócio para a aquisição da ITA Airways por parte da Lufthansa, ficando o grupo alemão com 41% da companhia aérea italiana.

A Lufthansa, concluiu a compra da ITA Airways por 325 milhões de euros por uma participação de 41% na companhia aérea italiana.

O acordo foi originalmente anunciado em maio de 2023 e aprovado pela Comissão Europeia, seguida de uma investigação de concorrência em julho de 2024. Durante esse processo, a Lufthansa e o Ministério da Economia e Finanças da Itália (MEF) fizeram uma série de concessões, disponibilizando slots em diversos aeroportos italianos para outras companhias aéreas.

Agora, começam os trabalhos de integração da ITA no grupo Lufthansa, que inclui, além da Lufthansa German Airlines, a Eurowings, SWISS, Austrian Airlines, Brussels Airlines e Air Dolomiti.

A nova estrutura de governança da ITA Airways terá Jörg Eberhart, chefe de estratégia do grupo Lufthansa e ex-CEO da Air Dolomiti, como CEO da companhia. Sandro Pappalardo, ex-piloto de aviação militar e conselheiro da Agência Nacional de Turismo de Itália (ENIT), assumirá o cargo de presidente, substituindo Antonino Turicchi. Antonella Ballone, Efrem Angelo Valeriani e Lorenza Maggio completam o conselho de administração de cinco membros, conforme confirmado após a reunião de acionistas realizada a 15 de janeiro.

Jörg Eberhart, CEO da ITA Airways

Comentando sua nomeação, Eberhart salienta que, “após mais de dois anos de trabalho árduo, esta nova fase na história da empresa permitir-nos-á fortalecer a nossa posição e desenvolver sinergias estratégicas que aumentarão o crescimento e a solidez da ITA Airways como transportadora líder italiana pronta para oferecer maior conectividade ao país e uma gama mais ampla de destinos aos passageiros, com uma visão renovada de desenvolvimento, inovação e sustentabilidade”.

Já o CEO do grupo Lufthansa, Carsten Spohr, tinha afirmado ao jornal alemão FAZ esperar que o acordo “aumente os lucros do grupo em centenas de milhões de euros nos próximos anos”.

“Sem a perspectiva de uma contribuição para os lucros na faixa de três dígitos em milhões, não teríamos dado este passo”, referiu Spohr, concluindo que a aquisição total de 100% da ITA é o “objetivo claro”, mas aumentar a participação atual não ocorrerá em 2025.

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Transportes

Espanha perde 800.000 assentos da Ryanair devido a “exorbitantes taxas aeroportuárias da AENA”

A Ryanair acaba de anunciar o cancelamento de todo os voos para Jerez e Valladolid e reduz tráfego em Vigo, Santiago, Saragoça, Astúrias e Santander. No total, Espanha perde cerca de 800.000 assentos.

A Ryanair anunciou recentemente que reduzirá o seu tráfego em Espanha para o verão de 2025 em 18%, fazendo com que o país perca 800.000 assentos e 12 rotas devido às elevadas taxas e à ineficácia dos “planos de incentivos” do operador aeroportuário “monopolista” AENA, que, na opinião da companhia aérea lowcost de origem irlandesa são “completamente insuficientes para apoiar a política do Governo de crescimento dos aeroportos regionais”.

Apesar da decisão do Governo espanhol, em 2021, de congelar as taxas aeroportuárias até 2026, a AENA tentou aumentá-las todos os anos, especialmente nos aeroportos regionais espanhóis, onde o tráfego ainda não recuperou dos níveis anteriores à crise da Covid.

Como resultado, a Ryanair encerrará as operações em Jerez e Valladolid, retirará uma aeronave baseada em Santiago (investimento de 100 milhões de dólares) e reduzirá o tráfego para o verão de 2025 em outros cinco aeroportos regionais: Vigo (-61%), Santiago (-28%), Saragoça (-20%), Astúrias (-11%) e Santander (-5%).

Esta perda, considerada evitável pela Ryanair, de mais de 800.000 assentos e 12 rotas será “devastadora para a conectividade regional, o emprego e o turismo na Espanha”, diz a Ryanair, admitindo que, “se os aeroportos regionais da AENA não forem competitivos em relação aos seus pares europeus, o tráfego aéreo migrará para fora das regiões espanholas”.

Eddie Wilson, CEO da Ryanair, referiu, em conferência de imprensa, que “as exorbitantes taxas aeroportuárias da AENA e a ausência de incentivos viáveis para o crescimento continuam a prejudicar os aeroportos regionais da Espanha, limitando seu crescimento e deixando grandes áreas de capacidade aeroportuária subutilizadas. Após o compromisso do Governo espanhol de impulsionar a recuperação pós-Covid, a Ryanair aumentou a sua capacidade para fomentar a conectividade, o turismo e o emprego”.

No entanto, diz Wilson, “a AENA insiste em aumentos injustificados de taxas e recusa-se a implementar sistemas eficazes de incentivo ao crescimento regional, dando prioridade aos investimentos estrangeiros em aeroportos no Caribe, Reino Unido e América”.

Em consequência, o CEO da Ryanair avança que “a decisão da AENA de não incentivar as companhias aéreas a utilizar a capacidade não aproveitada de seus aeroportos regionais forçou a Ryanair a redirecionar aviões e capacidade para mercados europeus mais competitivos, como Itália, Suécia, Croácia, Hungria e Marrocos, onde os governos incentivam ativamente o crescimento”.

Embora a Ryanair tenha celebrado a recente decisão da CNMC de suspender o aumento das taxas da AENA para 2025, “isso não compensa o impacto negativo dos aumentos de 2024 e a falta de incentivos nos aeroportos regionais”, diz a companhia aérea.

A Ryanair apela agora à CNMC para “revogar” os aumentos de 2024, “alinhando-os com o congelamento de cinco anos decretado pelo Governo”, e para introduzir “pacotes de incentivos” que atraiam as companhias aéreas, promovendo conectividade, turismo e emprego nos aeroportos regionais.

“Sem ações urgentes, Espanha corre o risco de perder ainda mais capacidade e investimentos para mercados mais competitivos, deixando aeroportos regionais meio vazios enquanto outros países prosperam”, conclui Wilson.

 

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Meeting Industry

Nasce a Rent a Phone para aluguer de tecnologia para eventos em Portugal

Com o aumento da procura por soluções tecnológicas temporárias em eventos e empresas, surge, em Portugal, a Rent a Phone, que garante disponibilizar soluções rápidas, económicas e flexíveis para responder às necessidades de curtos períodos.

Com o aumento da procura por soluções tecnológicas temporárias em eventos e empresas, surge, em Portugal, a Rent a Phone, criada e pensada para simplificar todo o processo de aluguer de equipamentos tecnológicos como smartphones, tablets, powerbanks e routers.

A Rent a Phone garante disponibilizar soluções rápidas, económicas e flexíveis para responder às necessidades de curtos períodos, posicionando-se como um parceiro estratégico para organizadores de eventos, feiras, conferências, equipas temporárias e outras iniciativas que precisem de tecnologia por um período limitado, evitando os elevados custos de compra e manutenção de equipamentos, sejam eles Smartphones ou outro tipo de equipamentos como soluções audiovisuais, consolas, computadores ou tablets. Além disso, a empresa oferece soluções de dados móveis com custo diário, permitindo que os clientes fiquem conectados durante todo o evento.

Por outro lado, os organizadores podem também beneficiar de serviços adicionais, como o suporte técnico, para garantir que os equipamentos estão a funcionar corretamente durante o evento, os dados móveis, ou alugueres complementares como plataformas de carregamento para vários equipamentos.

“Desde bilhética e cashless até registos ou ativações, pretendemos facilitar a vida dos organizadores de eventos ao fornecer equipamentos prontos a usar, com entrega rápida em todo o país,” explica Tomás Mendes dos Santos, fundador da Rent a Phone.

Em nota de imprensa, a empresa avança que o conceito de aluguer que promove, não só facilita o acesso a tecnologia, como também fomenta a sustentabilidade, uma vez que, ao optar pelo aluguer em vez da compra de novos equipamentos, os clientes ajudam a reduzir o desperdício tecnológico e promovem uma utilização mais eficiente dos recursos.

 

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