Museu do Fado vai ser ampliado e renovado
A intervenção prevista para 2025 pretende dar uma nova vida ao equipamento e ao Fado, considerado Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

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A Egeac/LISBOA CULTURA acaba de anunciar um ambicioso projeto de ampliação e renovação do Museu do Fado, inaugurado em 1998, no bairro de Alfama, em pleno coração de Lisboa, para homenagear um dos maiores símbolos da identidade nacional.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, salienta “a importância deste ambicioso projeto de ampliação e renovação para a cidade e para o Fado, património vivo com visibilidade crescente na vida cultural da cidade e presença marcante nas salas de concerto mais prestigiadas do mundo”, para destacar que “a cultura é uma prioridade central do projeto para Lisboa e a beneficiação do património museológico da cidade é uma medida fundamental para fazer a cultura chegar aos lisboetas e a todos aqueles que nos visitam”.
Por sua vez, Pedro Moreira, presidente do Conselho de Administração da Egeac/LISBOA CULTURA, entidade que gere o espaço realça “uma intervenção muito aguardada e que permitirá ao Museu do Fado dar mais um passo significativo no seu projeto evolutivo, numa altura em que está prestes a atingir as três décadas em funcionamento”.
Este projeto, segundo Sara Pereira, diretora do museu, “consubstanciar-se-á no aumento da área de exposição, na ampliação dos espaços destinados ao acondicionamento e gestão de coleções museológicas, na ampliação do espaço consagrado à oferta educativa destinada a distintos públicos/faixas etárias, na capacitação dos espaços exteriores para a programação regular de concertos e na reformulação dos espaços de bilheteira/loja”. São estas as principais mudanças, previstas no projeto para o Museu do Fado, que arranca em 2025 com projeto do Atelier Santa-Rita Arquitetos.
Recorde-se que o Museu do Fado abriu ao público pela primeira vez no dia 25 de setembro de 1998. Nessa data, o Fado, um dos maiores patrimónios imateriais da humanidade, uma tradição enraizada na cultura portuguesa e no seu ADN, viu nascer uma casa só para si. Desde então, o Museu do Fado não tem parado de abrir as suas portas aos lisboetas, mas também a portugueses de todo o país e a visitantes de todo o mundo.
Um dos pontos altos deste percurso foi a consagração do Fado na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO), a 27 de novembro de 2011, reconhecimento que partiu de uma candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Lisboa, liderada pelo Museu do Fado e desenvolvida em estreita articulação com a comunidade artística, com o envolvimento de inúmeras instituições arquivísticas e museológicas da sociedade civil.
Exposições, concertos, festivais internacionais, edições discográficas, um centro de documentação, workshops, uma escola, uma oficina de construção de guitarra, um arquivo online de gravações históricas, um arquivo visual para a comunidade surda, um auditório em atividade constante, parcerias diversificadas com as grandes salas de concerto do país, tudo isto e muito mais foi sendo construído ao longo de mais de duas décadas de existência do museu.