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O que propõem os operadores turísticos e agências de viagens

As viagens para visitar os Mercados de Natal na Europa entrou na lista de preferências dos portugueses, produto que tem vindo a crescer significativamente de ano para ano. Nesse sentido, a programação disponível no mercado é diversificada.

Carolina Morgado
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O que propõem os operadores turísticos e agências de viagens

As viagens para visitar os Mercados de Natal na Europa entrou na lista de preferências dos portugueses, produto que tem vindo a crescer significativamente de ano para ano. Nesse sentido, a programação disponível no mercado é diversificada.

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Operadores turísticos e agências de viagens oferecem, todos os anos, a possibilidade de os portugueses vivenciarem a Magia do Natal em algumas das mais belas cidades da Europa.

Pinto Lopes Viagens: 20 destinos diferentes para 2024
Os Mercados de Natal estão geralmente associados à tradição germânica (Alemanha, Suíça, Áustria, Alsácia e Leste Europeu), mas este ano, a Pinto Lopes Viagens, de acordo com o seu CEO, Rui Pinto Lopes, “diversificou as suas propostas para os Mercados de Natal, introduzindo mercados italianos que refletem o espírito festivo e a influência da cultura germânica”. Destinos como Trento, Bolzano e Bassano del Grappa, além de Piacenza, Cremona e Pavia, aos quais se juntam também Arezzo e Cortona, trazem a autenticidade das tradições natalícias italianas. Lembra que os viajantes poderão experimentar produtos típicos da Toscânia, como o “vin brulè”, e os famosos bolos de Natal italianos, como o Panettone e o Pandoro.

Também, Rui Pinto Lopes evidenciou que “temos nova oferta para os Mercados de Natal em Cracóvia e Zakopane, combinando a grandiosidade histórica da primeira com o charme montanhoso da segunda”.

Em 2023, cerca de 1.500 pessoas viajaram connosco para os Mercados de Natal. Para 2024, temos 20 destinos diferentes, com os mais populares a serem a Suíça, os Bálticos e Estrasburgo, que continuam a atrair o maior número de viajantes, Rui Pinto Lopes, CEO da Pinto Lopes Viagens

A Pinto Lopes Viagens tem observado um crescimento significativo na adesão dos portugueses aos Mercados de Natal. Assim, “comparando 2023 a 2019, um ano antes da pandemia, passámos de 10 partidas para 40”, declarou o CEO da empresa, reforçando que “este aumento expressivo mostra não apenas a ampliação da nossa oferta, mas também a receção entusiástica do público”. Daí que “em 2023, cerca de 1.500 pessoas viajaram connosco para os Mercados de Natal. Para 2024, temos 20 destinos diferentes, com os mais populares a serem a Suíça, os Bálticos e Estrasburgo, que continuam a atrair o maior número de viajantes”, disse ainda Rui Pinto Lopes.

É neste sentido que o executivo aponta que os Mercados de Natal “são um produto muito específico e que nos é muito querido”. Deslumbrados pelas decorações de Natal das grandes cidades, o CEO da Pinto Lopes Viagens assegura que “acabámos rendidos aos encantos dos mercadinhos de Natal de Dresden, de Estrasburgo ou de Viena”, recordando que, na altura, ainda no século passado, esta era uma tradição praticamente desconhecida do público português, mas que foi muito bem acolhida”. E porquê? “A atmosfera destes mercados é única e festiva, com decorações de Natal, luzes brilhantes e tradições locais. Não há como resistir à prova da gastronomia natalícia – o vinho tinto aquecido com especiarias, os biscoitos de gengibre, os grandes e macios pretzels (doces ou salgados). Cada região tem a sua especialidade”.

Experiente nestas andanças, Rui Pinto Lopes explica: “A magia dos Mercados de Natal só é completa com os enfeites artesanais da árvore de Natal. Não são meros enfeites. São peças carregadas de tradição, que representam a habilidade e o artesanato locais. Há histórias e lendas natalícias, como o Quebra-Nozes na Alemanha, anjos e estrelas, Pais Natais, presépios, bolas decorativas. Podem incluir vidro soprado, madeira esculpida à mão, cerâmica pintada ou tecidos bordados – cada peça é única e o seu fabrico é uma arte centenária que passa de geração em geração”.

Autenticidade, sustentabilidade, tradição – são, na opinião do CEO da empresa, “algumas boas razões para que cada viajante coloque na sua árvore de Natal estas pequenas recordações. Carregam memórias de uma experiência especial, ligada à viagem, ao clima festivo e às tradições de Natal”. Por isso, a singularidade dos Mercados de Natal, em comparação a outros produtos, “reside na sua capacidade de criar conexões emocionais e experiências memoráveis”.

Agência Abreu: Procura aumenta todos os anos
Os Mercados de Natal na Abreu têm, sobretudo, procura para as cidades europeias que assim se promovem, como Berlim, Praga, Viena, Basileia, Varsóvia, Munique, Manchester, Londres, Paris, Bruxelas e Bruges, para dar alguns exemplos.  Este ano, de acordo com Pedro Quintela, diretor geral de vendas da Agência Abreu, “a nossa oferta tem em destaque um cruzeiro no Reno com os Mercados de Natal de Colmar e Estrasburgo, além dos programas para a Aldeia no Pai Natal na Lapónia”.

A nossa oferta tem em destaque um cruzeiro no Reno com os Mercados de Natal de Colmar e Estrasburgo, além dos programas para a Aldeia no Pai Natal na Lapónia, Pedro Quintela, diretor geral de Vendas da Agência Abreu

Na opinião do responsável, apesar de os Mercados de Natal poder ser considerado um produto de nicho, “é também um produto que agrada, e apesar de os feriados de dezembro deste ano coincidirem com fins-de-semana, a verdade é que, todos os anos, os portugueses já reservam, antecipadamente, alguns dias de férias para viver a intensidade da magia natalícia nestes mercados”. Daí que, apontou Pedro Quintela, “todos os anos verificamos um ligeiro aumento da procura por este tipo de produto, pelo que acreditamos que os portugueses já se deixaram encantar pela temática”, realçando que “as cidades europeias tendem a ser os destinos preferidos, pelo ambiente de sonho e a animação que promovem”.

Lusanova: Parte importante da programação
Os mercados de Natal “são um produto estratégico para a Lusanova, com um crescimento visível no interesse dos clientes que procuram experiências culturais e festivas de outros países”. Por isso, “investir neste segmento permite diversificar a nossa programação de inverno”, destacou Tiago Encarnação, diretor operacional do operador turístico.

Em relação à programação do ano passado, a maior novidade da Lusanova, conforme disse, é o novo programa Mercados de Natal na Escandinávia, onde sugere o cliente a explorar Copenhaga, cujo centro está repleto de mercados de Natal, como o de Nyhavn e Kongens Nyrtov. Este programa tem a duração de quatro dias e propõe também uma visita panorâmica às principais atrações da capital da Dinamarca. O roteiro continua para Estocolmo, a capital sueca, onde é proposta uma visita panorâmica à cidade velha, com destaque para as igrejas, o Palácio Real, a Catedral, e aos mercados de Natal, onde se pode experimentar o glogg, o tradicional vinho sueco.

A restante programação de Mercados de Natal da Lusanova inclui estadas de três, seis ou sete noites, com preços a partir de 630 euros, focando-se na Alemanha, Áustria, Suíça e Países Bálticos (Riga, Tallin e Vilnius).

Os Mercados de Natal são um produto estratégico para a Lusanova, com um crescimento visível no interesse dos clientes que procuram experiências culturais e festivas de outros países, Tiago Encarnação, diretor operacional da Lusanova

Tiago Encarnação revela ainda que os Mercados de Natal “têm sido uma parte importante da programação da Lusanova ao longo dos anos, e notamos um crescimento gradual na recetividade deste produto junto do cliente final”. Considera, por outro lado que, embora os mercados de Natal não sejam uma tradição enraizada em Portugal, “há um crescente interesse por parte dos portugueses em explorar estas experiências em destinos europeus onde estas tradições são fortes, como a Alemanha, Áustria, Suíça e os países nórdicos”.

Em relação ao número de passageiros transportados, o responsável não precisa, frisando apenas que “varia muito, dependendo da oferta de cada ano”. No entanto, em 2024, “estamos a crescer em relação ao ano anterior e os destinos continuam a ser a Europa Central”.

4TOURS: Produto a manter no portefólio
Uma das novidades da 4TOURS – Your Travel Partner para este ano e ainda com lugares disponíveis é o Mercado de Natal em Viena e Budapeste. Este circuito combina três das capitais Imperiais e destaca as tradições natalícias da Europa Central, nomeadamente: Viena, Budapeste e Bratislava, com tempos livres nos mercados de Natal e ainda a possibilidade de visitar os locais mais icónicos, revelou Mafalda Moura, Leisure Groups Reservations do operador turístico.

A 4TOURS apresenta seis circuitos para os Mercados de Natal na Europa com partidas desde Lisboa e acompanhamento dos seus guias desde o aeroporto. A seleção de circuitos com duração variável entre quatro e cinco dias, inclui opções como as cidades históricas de Munique e Nuremberga, desde 1.195€, ou Bruges e Bruxelas desde 1.240€, ou Viena & Budapeste desde 1.495€, Alpes da Baviera e Tirol desde 1.380€ ou ainda o Norte da Alemanha desde 1.250€.

Notamos que são viagens fáceis de serem comercializadas, principalmente quando os feriados do mês de dezembro permitem aos clientes usufruir de fins de semana prolongados, Mafalda Moura, Leisure Groups Reservations da 4Tours

A responsável reconhece que é um produto muito procurado pelos portugueses, e acredita que o principal fator será o ambiente único “que carateriza este tipo de eventos, quer pela gastronomia, pela música, pelo comércio e até mesmo pelas condições meteorológicas favoráveis para provar um vinho quente ou deliciar-se com os biscoitos natalícios”.

Apesar de ser um operador turístico novo no mercado, “ainda assim sentimos o crescimento da procura de ano para ano, principalmente o Mercado de Natal Estrasburgo & Colmar e o Mercado de Natal Bruges e Bruxelas”, indicou Mafalda Moura, para avançar que em relação às vendas deste ano “ainda temos lugares disponíveis pelo que ainda não conseguimos precisar o número de passageiros ou grupos fechados, mas podemos já adiantar o nosso top 3 de procura: Estrasburgo e Colmar, Nuremberga e Munique e Bruges e Bruxelas.

Uma certeza a 4TOURS tem: “Este será um tipo de produto constante no nosso portefólio, porque a procura assim o justifica. Notamos que são viagens fáceis de serem comercializadas, principalmente quando os feriados do mês de dezembro permitem aos clientes usufruir de fins de semana prolongados”.

Para além disso, continuou a Leisure Groups Reservations do operador turístico, “as experiências positivas ajudam no word of mouth e temos clientes que fazem connosco um mercado de Natal e escolhem o mercado de Natal para o ano seguinte”.

Em busca do Pai-Natal

“Em busca do Pai-Natal” é apenas uma das várias sugestões do operador turístico Nordictur com partidas diárias para a Aldeia do Pai-Natal, possíveis de adaptar ao gosto dos clientes.
“Mercados de Natal nas Capitais Nórdicas”, “Mercados de Natal nos Bálticos”, “Riga e o Mercado de Natal”, “Vilnius e o Mercado de Natal”, “Escapadinha na Terra do Pai-Natal”, “Antecipe o Natal na Aldeia do Pai-Natal – Rovaniemi”, “Lapónia e as Auroras”, “Magia da Lapónia”, “Natal na Terra do Pai Natal”, e “O melhor do Natal”, completam a oferta da Nordictur para esta altura festiva.
O pacote “Em busca do Pai-Natal” (quatro dias), que destacamos, é para estadias de 01 de novembro a 18 de dezembro, não inclui as passagens aéreas e respetivas taxas, e custa 1.915 € por pessoa (adulto) em quarto duplo no Santa’s Hotel Santa Claus. O preço para criança com menos de 12 anos em cama extra é de 805 €, e entre os 12 e os 14 anos, fica por 1.125 €.
Estes valores incluem sim os transferes in/out, três noites de alojamento em quarto standard no Hotel mencionado com pequeno-almoço, dois jantares, transporte para Santa Claus Village com almoço, tour das Auroras Boreais, Esconderijo ou Fábrica do Pai Natal, Santa Park com almoço e seguro multiviagens.
O programa completo com chegada e saída por
Rovaniemi (Aldeia do Pai-Natal) oferece visitas à famosa Aldeia do Pai Natal mesmo na linha do Círculo Polar Ártico, com tempo livre no espaço para compras de artigos regionais e recordações, e possibilidade de encontrar o próprio Pai Natal finlandês, enviar uma carta a amigos ou simplesmente tomar um reconfortante café; passeio de autocarro para tentativa de observação das famosas luzes do Norte (Auroras Boreais); e um dia é dedicado à temática natalícia com um tour que irá ao Esconderijo do Pai Natal ou à Fábrica do Pai Natal (dependendo do dia) e visita ao Santa Park.
Haverá ainda oportunidade de visitar a floresta dos sonhos, terra onde vivem os famosos duendes, ou fábrica de brinquedos. Os ajudantes especiais do Pai Natal irão partilhar os segredos e as suas tarefas natalícias, podendo o cliente da Nordictur participar em algumas atividades. Já no Santa Park, um mundo fascinante no interior de uma montanha, é possível visitar várias galerias e sentir o aroma dos famosos gingerbread.
Este convite do operador turístico permite a miúdos e graúdos descobrir uma terra encantada, que o Pai Natal escolheu para sua casa, e desfrutar de umas férias de Natal numa bonita localidade e numa atmosfera única, uma terra ainda natural, com um cenário coberto de neve branca e uma luz mágica, uma terra de passeios de trenó, puxado por renas ou huskies. Esta terra é Rovaniemi, a capital da Lapónia finlandesa no Círculo Polar Ártico. Aqui, as crianças poderão experimentar uma verdadeira fantasia de Natal, que se manterá para sempre na memória, aqui os seus olhos brilhar com encanto e alegria quando conhecem o verdadeiro Pai Natal e as suas renas.
No entanto, para além de toda a magia da terra do Pai Natal, a Lapónia terá ainda muito mais para oferecer com vários aldeamentos e estâncias de esqui espalhadas por todo o norte da Finlândia, Noruega e Suécia.

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Andersen Consulting diz que os gastos dos espanhóis com turismo devem chegar aos 55MM€

O mercado emissor espanhol baterá novamente recorde de gastos em férias, 2,6% a mais que em 2024, devendo chegar aos 55 mil milhões de euros este ano, de acordo com as conclusões do novo relatório do Barômetro do Turismo da Andersen Consulting.

Se o ambiente macroeconómico e geopolítico for favorável, os gastos dos espanhóis relacionados com férias tanto no país como no exterior, devem atingir este ano os 55 mil milhões de euros, estima a consultora, que avança um aumento de 2,6% face a 2024 (53,197 mil milhões de euros), superando significativamente os níveis de 2019, que fecharam com um volume de 40,853 mil milhões de euros. A grande procura e a crescente internacionalização das viagens continuarão a impulsionar os valores dos gastos.

A Andersen Consulting prevê que os gastos com viagens nacionais representem 67,7% do total este ano, em comparação com 32,3% para viagens internacionais, que mesmo assim, estão a ganhar espaço à medida que novas gerações aderem ao movimento.

No entanto, a análise da Andersen Consulting detecta um ligeiro declínio no número de viagens, chegando a 164,6 milhões em 2025, uma queda de 1,3% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizadas um total de 166,8 milhões de viagens, atribuindo a queda à perda de poder de compra devido à inflação persistente, apesar de ter diminuído, e à incerteza geopolítica. Mesmo assim, a consultora prevê um aumento nas viagens internacionais.

 

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Táxis voadores autorizados na China

A China pode conquistar a “pole position” na corrida dos táxis voadores. Veículos não tripulados do fabricante local EHang foram certificados para voos comerciais, e os primeiros podem começar já em junho deste ano.

Apesar de vários projetos na Europa e nos Estados Unidos e até no Médio Oriente, a China poderá ser pioneira no setor de táxis voadores de transporte de passageiros. É o que parece confirmar a nova homologação concedida ao fabricante chinês EHang.  A Autoridade de Aviação Civil (CAAC) deu sinal verde para o transporte de passageiros a bordo de táxis voadores não tripulados, pelo menos em duas cidades chinesas: Guangzhou e Hefei. Os primeiros voos podem começar já em junho.

Este marco permite que cidadãos chineses e visitantes comprem passagens aéreas para turismo de baixa altitude, passeios pela cidade e vários serviços comerciais de transporte de passageiros em locais operacionais relevantes em Guangzhou e Hefei.

Entretanto, espera-se que a Archer Aviation, sediada na Califórnia, consiga lançar táxis aéreos em Abu Dhabi até o final de 2025. A empresa desenvolveu uma aeronave elétrica de descolagem e pouso vertical (eVTOL), que está a aguardar a certificação da licença das autoridades americanas. A aeronave, batizada de Midnight, pode transportar até quatro passageiros, além do piloto, e pode viajar até 160 km a uma velocidade máxima de 241 km/h.

 

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Nova edição: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros

A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ATPNP), que assinalou recentemente três décadas de existência. Além disso, publicamos um artigo sobre o Japão e outro sobre a DS Travel, a fotorreportagem da 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, assim como entrevistas ao CEO da TAAG e ao manager da Camping Car Park. O dossier é dedicado aos cruzeiros.

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A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, que assinalou recentemente três décadas de existência.

Ao Publituris, o responsável faz um balanço positivo dos 30 anos da associação, ainda que realce que, para o futuro, é preciso investir, defendendo igualmente intervenções no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Além da entrevista a Luís Pedro Martins, esta edição traz também, na secção Destinos, um artigo sobre o Japão, que, este ano, recebe a Exposição Universal até outubro, e que é um dos destaques da programação do operador turístico do Grupo Ávoris, CATAI.

Já na secção Distribuição, o destaque vai para um artigo sobre a DS Travel, que quer chegar às 100 unidades nos próximos três anos, acreditando que o crescimento da procura por experiências de viagens personalizadas e o seu modelo inovador de expansão, vão permitir alcançar esse crescimento.

Nesta edição, merece ainda destaque a reportagem fotográfica sobre a 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, que decorreu entre 25 e 27 de março, e que passou pelo Porto, Coimbra e Lisboa, reunindo 45 expositores, que puderam mostrar a sua oferta a mais de 450 agentes de viagens.

Em Transportes, saiba quais são os planos da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, que se está a reinventar para estar ao nível dos gigantes da aviação africana, de acordo com Nélson Oliveira, CEO da transportadora aérea angolana.

Ainda na secção Transportes, publicamos também uma entrevista com Rui Monteiro, manager da Camping Car Park em Portugal. Esta rede de gestão de áreas de serviço para autocaravanas já está presente em território nacional desde 2013 e tem planos ambiciosos para chegar às 100 áreas de serviço nos próximos anos.

Esta edição, conta ainda com um Dossier dedicado aos cruzeiros, que traz as novidades das companhias e operadores de cruzeiros que atuam em Portugal para este verão, mas também para o inverno e para o verão do próximo ano. Neste trabalho, conheça também os navios que vão chegar ao mercado em breve, assim como o EXPLORA II, o segundo navio da Explora Journeys, a companhia de luxo do grupo que detém a MSC Cruzeiros, que esteve em Lisboa no final de março.

Já as opiniões desta edição, que conta também com o Pulse Report, são assinadas por Fransciso Jaime Quesado (economista e gestor), Rui Terroso (CEO e fundador da Living Tours) e Pedro Castro (docente e diretor da SkyExpert Consulting).

Leia a edição aqui.

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Atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais afetaram perto de 2M de passageiros no 1.º trimestre, diz AirHelp

A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior. 

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A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior.

De acordo com um novo relatório da empresa especialista na defesa dos passageiros aéreos, “durante os primeiros três meses do ano, mais de seis milhões de passageiros apanharam um voo a partir de um aeroporto português”, tendo a grande maioria das ligações aéreas, cerca de 70%, sido efetuadas à hora prevista.

No entanto, cerca de dois milhões de pessoas sofreram alguma perturbação no seu voo e, “embora na maioria dos casos se tratasse de atrasos menores e não dessem origem a uma compensação financeira, perto de 114 mil pessoas encontram-se elegíveis para receber uma indemnização por um atraso superior a três horas, pelo cancelamento do seu voo ou pela perda de uma ligação causada pelo atraso de um voo anterior”.

A AirHelp diz que, comparando com o mesmo período do ano passado, “verifica-se uma redução do número de voos e de passageiros”, uma vez que, nos três primeiros meses de 2025, registaram-se cerca de 47 mil voos contra 48 mil em 2024, o que significa menos 2% de voos e menos 4% de passageiros.

Apesar deste declínio, a taxa de perturbações de voos aumentou cerca de 13% em comparação com o ano anterior”, acrescenta a AirHelp, que diz também que “os passageiros com direito a indemnização aumentaram consideravelmente (48%)”, passando de de 75 mil em 2024 para quase 113 mil em 2025, o que se deveu “a um aumento dos voos com atrasos superiores a três horas”.

Aeroporto de Lisboa regista maioria dos atrasos

O relatório da AirHelp mostra também que a TAP foi a companhia aérea a operar em Portugal que registou a maioria dos atrasos, uma vez que, dos mais de dois milhões de passageiros transportados pela companhia aérea nacional até março, 38% registou alguma agitação com mais de 41 mil destes passageiros a estarem elegíveis para uma compensação financeira.

De seguida, surge a Ryanair, que transportou mais de um milhão de passageiros no primeiro trimestre, dos quais, refere a AirHelp, “apenas 26% dos passageiros sofreu alguma perturbação no seu voo”, pelo que pouco mais de sete mil têm direito a compensação financeira.

No que diz respeito a aeroportos, o destaque volta a recair em Lisboa, que se manteve como o aeroporto que registou “mais perturbações nos seus voos”, com 40% dos voos a registar algum atraso ou a ser cancelado, o que resulta em 39,5% dos passageiros aéreos a verem alguma perturbação nos seus voos.

Já o Aeroporto de Faro teve 84,5% dos voos sem qualquer perturbação, enquanto o Aeroporto do Porto registou 80% dos voos sem perturbações, pelo que 80,2% dos passageiros desta infraestrutura registaram “um voo tranquilo”.

 

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Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo

Segundo um relatório da empresa de consultoria e gestão Oliver Wyman, a procura de transporte aéreo continua a crescer a um ritmo sem precedentes, mas a produção de novas aeronaves não acompanha o mesmo ritmo, o que constitui um desafio para o setor da aviação comercial em todo o mundo.

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A frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, passando de um crescimento de 5.475 aeronaves em 2025 para 6.956 unidades na próxima década, apurou o relatório ‘Global Fleet And MRO Market Forecast 2025-2035’, da Oliver Wyman, cujos resultados foram divulgados esta quinta-feira, 10 de abril.

“A aviação comercial na Europa Ocidental encontra-se numa fase de crescimento sustentado, com uma previsão de aumento de 27% na sua frota até 2035, o que representa um crescimento de 5.475 aeronaves em 2025 para 6.956 unidades na próxima década”, avança a empresa de consultoria e gestão, em comunicado.

Segundo este estudo, que analisa as tendências do setor e oferece uma perspectiva a 10 anos sobre a evolução da frota de transporte aéreo comercial e as suas implicações no mercado de manutenção, reparação e revisão (MRO), na próxima década, o total de aeronaves comerciais vai passar de 29.000 em 2025 para 38.300 em 2035, com um crescimento anual de 2,8%.

O relatório realça, no entanto, que as limitações na produção de novas aeronaves e os problemas na cadeia de fornecimento estão a resultar num “atraso recorde nas entregas, dificultando a capacidade do setor de satisfazer a crescente procura”.

“Esta situação agrava-se pela escassez de mão-de-obra, que obriga a prolongar os tempos de manutenção e reparação, especialmente em regiões como a Europa Ocidental e a América do Norte”, acrescenta a informação divulgada.

Segundo Carlos García Martín, sócio de Transporte e Serviços e especialista em Aviação da Oliver Wyman, “o envelhecimento da frota, a escassez de mão-de-obra qualificada e as limitações na cadeia de fornecimento, aliados a uma forte procura de transporte aéreo, estão a gerar grandes desafios no setor aeronáutico”, motivo pelo qual, para sustentar o seu crescimento a longo prazo, “a indústria terá de implementar estratégias inovadoras que promovam uma maior eficiência operacional”.

De facto, a procura de transporte aéreo continua a crescer a um ritmo sem precedentes, mas a produção de novas aeronaves não acompanha o mesmo ritmo, uma vez que, atualmente, a carteira de encomendas ultrapassa as 17.000 unidades, o valor mais alto registado, pelo que, com o ritmo atual de fabrico, “esses pedidos levarão 14 anos a ser entregues, o dobro do tempo que as companhias aéreas tinham de esperar antes de 2019”.

“Desde 2018, quando a indústria alcançou um recorde de mais de 1.800 aeronaves fabricadas, a produção caiu significativamente. Em 2024, foram entregues menos de 1.300 unidades novas, o que representa uma redução de 30% face a seis anos antes, apesar de o número de passageiros ter atingido os 4.800 milhões em 2024, com previsão de ultrapassar os 5.000 milhões em 2025. Além disso, os passageiros por quilómetro transportado (RPK) aumentaram quase 4% em comparação com os níveis máximos de 2019”, refere o relatório.

A falta de renovação da frota também tem estagnado as melhorias na eficiência de combustível, que em 2024 não registaram avanços, ao contrário dos aumentos anuais de 1,5% a 2% observados nos anos anteriores.

“Estima-se que, a nível mundial, a produção anual de aviões será inferior às entregas até 2030, o que deverá gerar um défice de 2.000 aeronaves. Além disso, a idade média das aeronaves em serviço aumentou de 12,5 anos em 2023 para 13,4 anos em 2024, e projeta-se que atinja os 24 anos em 2035. Estes atrasos não afetarão apenas a rentabilidade das companhias aéreas, mas também aumentarão os custos de manutenção, reparação e operações”, considera a Oliver Wyman.

Contudo, o envelhecimento da frota, os problemas de durabilidade em aviões e o surgimento de motores de nova geração, assim como a crescente procura de manutenção estão a beneficiar o setor de manutenção, reparação e revisão (MRO), que deverá atingir 119.700 milhões de dólares este ano, impulsionado pela necessidade de manter operativas aeronaves mais antigas.

“Até 2035, espera-se que o setor MRO cresça a uma taxa composta de 2,7%, alcançando os 156.800 milhões de dólares, um aumento de 31% em relação a 2025”, acrescenta o relatório da Oliver Wyman.

Na Europa Ocidental, estima o relatório, o mercado MRO crescerá significativamente, passando de 25.000 milhões de dólares em 2025 para 30.000 milhões em 2035, impulsionado principalmente pela procura de manutenção de motores, que aumentará de 12.600 milhões em 2025 para 14.000 milhões em 2035.

Apesar destes desafios, a aviação comercial continua a ser um pilar-chave da economia global, pelo que a “expansão da frota, o crescimento do mercado MRO e a adaptação das companhias aéreas aos novos desafios operacionais serão fundamentais para garantir a competitividade do setor nos próximos anos”.

“Neste contexto, enquanto os mercados emergentes continuam a sua expansão, as regiões mais maduras terão de se concentrar na modernização das suas frotas e na otimização da eficiência operacional para enfrentar as exigências de um mercado em transformação”, conclui a informação divulgada.

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Destinos

Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas

O 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas, que terminou esta quinta-feira, na Zâmbia, delineou planos concretos para alcançar objetivos comuns, com foco na inovação, cooperação técnica, conectividade , investimentos em turismo e confiança do turista através da segurança.

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De acordo com dados da ONU Turismo, ambas as regiões recuperaram dos impactos da pandemia: em 2024, a África recebeu 74 milhões de chegadas internacionais, mais 7% face a 2019 e mais 12% em comparação com o 2023, enquanto as Américas acolheram 213 milhões, o que equivale a 97% das chegadas pré-pandemia. O encontro da Zâmbia deixou claros os fortes vínculos entre as duas regiões, tanto em termos de visitantes entre as regiões e dentro delas, como em termos de mercados de origem e destinatários de investimentos.

O Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou que este encontro “é prova do compromisso duradouro da África e das Américas com a cooperação além das fronteiras e dos oceanos”, para avançar que “o nosso propósito é promover o crescimento inclusivo e garantir que o turismo continue a ser um motor de prosperidade partilhada. Acima de tudo, ao focar em formação e desenvolvimento de competências, estamos a dar às pessoas, especialmente aos jovens, os meios para ter sucesso no mundo competitivo de hoje.”

Aumentar e direcionar o investimento para o turismo é um dos pilares fundamentais da Declaração de Punta Cana. Na Zâmbia, a ONU Turismo partilhou as suas conquistas nessa área prioritária. Até o momento, foram publicadas 18 edições das “Diretrizes para Negócios no Turismo ” para investimentos para destinos na África e nas Américas, enquanto outras 10 estão em desenvolvimento.

As diretrizes destacam o enorme potencial de investimento em turismo dentro e entre as regiões. Entre 2019 e 2024, a África investiu cerca de 3,9 milhões de dólares em 36 projetos nas Américas, enquanto a América Latina e as Caraíbas investiram o mesmo valor em 34 projetos na África. Com o objetivo de elevar esses níveis, a ONU Turismo anunciou planos para organizar uma Conferência Bienal de Investimento em Turismo África-Américas. A conferência reunirá governos, instituições financeiras, atores do setor privado e parceiros de desenvolvimento com o objetivo de impulsionar os fluxos de investimento intercontinentais e direcionar o investimento através de prioridades partilhadas.

Com mais de 50% da força de trabalho do turismo com menos de 25 anos, o setor oferece vastas oportunidades para os jovens, especialmente na África – o continente mais jovem do mundo – e nas Américas. Para colocar em prática os objetivos educacionais da Declaração de Punta Cana, a ONU Turismo está a promover ações de formação em ambas as regiões, pretendendo alcançar cerca de 2.000 beneficiários em África e nas Américas através dos seus novos cursos via WhatsApp para desenvolvimento profissional.

Em sintonia com a educação, a Declaração de Punta Cana coloca a inovação no centro da cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento do turismo. Em Livingstone, a ONU Turismo anunciou o lançamento de uma primeira Competição de Startups para as regiões. O desafio “Pontes de Inovação” procurará empresas prontas para enfrentar desafios nas áreas de sustentabilidade, inclusão e transformação digital, com foco nas comunidades locais.

O investimento também será o principal objetivo do primeiro Escritório Temático de Turismo da ONU em Marrocos. O escritório pretende ser um centro de inovação, com programas de aceleração para startups regionais, pesquisa e desenvolvimento, e para celebrar novos talentos através de Aventuras Tecnológicas no Turismo.

No que diz respeito à conetividade e segurança turística, refira-se que a 2ª Conferência Ministerial sobre Turismo e Transporte Aéreo em África, que terá lugar realizada em Angola em julho, terá como foco IA e inovação para conectividade, e na Zâmbia, o encontro destacou o progresso da ONU Turismo na elevação dos padrões de segurança para turistas, aumentando assim a confiança em viagens para ambas as regiões.

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Aviação

TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa

A distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

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A TAP recebeu esta quarta-feira, 9 de abril, o prémio das revistas PAX International e PAX Tech de Best Overall Passenger Experience na Europa, distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e que foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

“Anualmente, a PAX convida os seus leitores e o setor da aviação a participar nos PAX Readership Awards, que pretendem distinguir as realizações das companhias aéreas em áreas como o serviço de catering, a inovação na área do entretenimento a bordo, a conectividade, a oferta em termos de lugares e tem em conta a experiência do passageiro no setor”, explica a TAP, em comunicado.

Segundo Jane Hobson, diretora das revistas PAX, estes prémios “são mais do que um simples reconhecimento; são um reflexo da forma como a indústria continua a evoluir e a exceder as expectativas dos passageiros”.

Já Robynne Trueman, editor da área de Business das revistas, acrescenta que “o que torna estes prémios tão especiais é o facto de serem orientados pelas pessoas que experimentam estas inovações em primeira mão”, ou seja, os leitores das revistas PAX International e PAX Tech.

Recorde-se que, em 2024, a TAP Air Portugal recebeu o prémio da PAX International na categoria de Best Cabin Interior Passenger Experience e, na categoria Outstanding Food Service by a Carrier, nas edições de 2019, 2020, 2022 e 2023.

As revistas PAX, do grupo Paramount Publishing Inc., dedicam-se ao setor da aviação e são publicadas cinco vezes por ano.

 

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Meeting Industry

Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau abre 25 de Abril com a presença de empresários de mais de 60 países e regiões para exploração conjunta de oportunidades de negócios, avança a Direção dos Serviços de Turismo do território (DST).

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau terá lugar de 25 a 27 de abril, nos Pavilhões A, B, C e D da Cotai Expo, do The Venetian Macao. Sob o slogan “Explore a MITE, Experimente o Mundo”, o evento apresenta seis novos destaques, e reunirá a participação de um maior número de operadores turísticos e sectores relacionados nacionais e estrangeiros, de acordo com nota publicada na página oficial do Governo da Região Administrativa Especial de Macau.

Até agora, o certame já atraiu a participação de aproximadamente 600 expositores provenientes de mais de 60 países e regiões, e de cerca de 500 compradores profissionais provenientes da Grande China e do exterior, tendo o número de stands internacionais aumentado em perto de 50%. Esta edição evidencia uma vez mais que a Expo de Turismo tem vindo a desempenhar, de forma eficaz, o seu papel de plataforma de oportunidades de negócios de turismo internacional, a destacar o seu efeito enquanto evento de marca, a promover o intercâmbio e a cooperação de turismo regional e internacional, e a contribuir para a construção de Macau como uma plataforma de alto nível de abertura ao exterior.

Com o apoio do Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China (RPC), do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM e do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da RPC na RAEM, a 13.ª Expo de Turismo (Macao International Travel (Industry) Expo – MITE) conta a organização da Direção dos Serviços de Turismo (DST), e a coordenação da Associação das Agências de Viagens de Macau.

Em conferência de imprensa, que contou com a presença da diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, dos subdiretores da DST, Cheng Wai Tong e Ricky Hoi, e do presidente da Associação das Agências de Viagens de Macau, Alex Lao, foram divulgados os pormenores do evento.

Na sua intervenção, a diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, referiu que a Expo de Turismo continua a elevar a qualidade e a inovação, a aumentar a eficácia, a atrair mais operadores turísticos nacionais e estrangeiros, e a impulsionar as oportunidades de cooperação intersectorial “turismo +”. Indicando que, até à data, existem mais de 300 stands internacionais, o que representa um aumento significativo de 50% em relação ao ano passado, e que compradores nacionais e estrangeiros também participam ativamente na expo, assinalou que tal demonstra o papel eficaz da Expo de Turismo como plataforma de oportunidades de negócios para o turismo internacional, beneficiando a expansão empresarial, promovendo o intercâmbio e a cooperação turística regional e internacional, e contribuindo para a construção de Macau como uma plataforma de abertura ao exterior de alto nível.

A DST volta a organizar este ano a participação de compradores convidados em visitas de familiarização em Macau e na Ilha de Hengqin. Durante as visitas, serão organizados passeios a diferentes bairros comunitários de Macau para experienciar os elementos de “turismo +”, incluindo dispositivos para tirar fotografias de grande escala de propriedade intelectual a nível internacional instalados na Zona Norte. Por outro lado, mais de uma centena de representantes de associações de agências de viagem locais e estrangeiras foram convidados a participar na Bolsa de Contactos para Operadores Turísticos, para contactos com operadores turísticos de Macau e exploração de oportunidades de negócio, e participação ainda em visitas de familiarização.

A 13.ª Expo de Turismo, que ocupa uma área de 30 mil metros quadrados, trará novas informações e produtos turísticos de Macau e do resto do mundo, incluindo ofertas especiais durante o período do evento, lançadas por vários expositores, e mais de 70 apresentações temáticas de turismo e fóruns, entre outros.

 

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Enoturismo

Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025

A Quinta da Pacheca, o Hotel Folgosa Douro, o Olive Nature Hotel & Spa e o Caminhos Cruzados, acabam de ser reconhecidos pelo compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com a renovação dos certificados Biosphere para 2025.

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O compromisso do Pacheca Group com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, no âmbito da Agenda 2030, foi reconhecido com a renovação dos certificados ‘Biosphere’ das quatro unidades turísticas do grupo empresarial para 2025: Quinta da Pacheca, Hotel Folgosa Douro, Olive Nature Hotel & Spa e Caminhos Cruzados.

As unidades no Douro (Quinta da Pacheca e Hotel Folgosa Douro) e de Trás-os-Montes (Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos) obtiveram a primeira certificação em 2024, enquanto o produtor do Dão (Caminhos Cruzados) é certificado pela entidade internacional desde 2023.

A certificação da ‘Biosphere’, sistema desenvolvido pelo Instituto de Turismo Responsável (RTI), é concedida a destinos e empresas que garantam um equilíbrio adequado, a longo prazo, entre os aspetos económicos, socioculturais e ambientais.

A Quinta da Pacheca é elogiada pela “oferta gastronómica, preparada seguindo protocolos de segurança sanitária”, a criação de “emprego de qualidade, promovendo a contratação e a formação de profissionais locais” e o incentivo ao “uso responsável da água”, enquanto o Hotel Folgosa Douro promove “sistemas de gestão mais responsáveis e participativos”, fornece “informações sobre os recursos naturais do território” e incentiva o “planeamento, projeto e construção de infraestruturas sustentáveis”.

Por sua vez, a ‘Biosphere’ destaca a “notável contribuição” do Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos, em Trás-os-Montes, nos parâmetros de “água limpa e saneamento”, “energia acessível e não poluente” e “inovação e infraestrutura industrial”. A unidade hoteleira de Valpaços é ainda reconhecida por fornecer “informações sobre os recursos naturais do território” e por promover “a conservação do património cultural e natural local” e a “adoção de estilos de vida e hábitos mais saudáveis”.

A Caminhos Cruzados, por fim, vê a certificação renovada por participar, entre outros, no “desenvolvimento de projetos educacionais de outras entidades”, dar a conhecer “os compromissos, boas práticas e esforços sustentáveis” e tomar medidas “para evitar o desperdício de alimentos”.

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