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Aviação

Entrega de aviões de passageiros estimada em quase 45 mil unidades até 2043

As previsões da Cirium apontam para que, entre 2024 e 2043, sejam entregues 45.900 novos aviões, num valor estimado de 3,3 biliões de dólares, sendo que 44.835 serão de passageiros.

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Entrega de aviões de passageiros estimada em quase 45 mil unidades até 2043

As previsões da Cirium apontam para que, entre 2024 e 2043, sejam entregues 45.900 novos aviões, num valor estimado de 3,3 biliões de dólares, sendo que 44.835 serão de passageiros.

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O Cirium Fleet Forecast (CFF) de 2024 prevê a entrega de cerca de 45.900 novos aviões de passageiros e de carga ao longo dos 20 anos, entre 2024 e 2043, num valor estimado de 3,3 biliões de dólares (cerca de 3,1 biliões de euros). Deste total, 98%, ou seja, 44.835 serão aviões de passageiros.

A previsão deste ano foi elaborada numa altura em que o setor da aviação se encontra “no seu próximo ciclo de crescimento”, após a recuperação da Covid-19, mas enfrenta “problemas relacionados com a oferta de capacidade”, refere a previsão.

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A recuperação progressiva da frota mundial de passageiros da crise pandémica fez com que o inventário em serviço aumentasse até ao quarto trimestre de 2024 para 26.100 aeronaves – 5% acima do nível registado em janeiro de 2020, quando a pandemia se instalou pela primeira vez. No entanto, este aumento para além do nível pré-Covid foi impulsionado por aeronaves de corredor único (mais 13%), com o inventário ativo de corredor duplo ainda 3% abaixo no 4.º trimestre de 2024, enquanto os aviões regionais estavam 8% abaixo e os turboélices 14% atrás. A expansão da frota de dois corredores, que voltou a crescer, foi limitada pela recuperação mais lenta dos mercados de longo curso, e os mercados internacionais da região Ásia-Pacífico continuam a ficar atrás de outros.

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Embora a frota global tenha voltado a crescer, o ritmo do aumento foi atenuado pelas perturbações causadas no fornecimento de novas aeronaves devido a vários fatores, o que fez com que os aumentos de produção dos fabricantes demorassem muito mais tempo do que o previsto, num contexto de elevada procura de capacidade adicional.

Uma das principais causas da interrupção dos volumes de entrega tem sido os problemas da cadeia de abastecimento, que limitaram o volume de componentes essenciais, como motores, interiores de cabina e trens de aterragem, que chegam às linhas de montagem finais. O limite temporário imposto pela Administração Federal de Aviação dos EUA à taxa de produção do Boeing 737 Max também afetou a oferta.

Entretanto, a frota em serviço está a enfrentar o programa de inspeção de motores Pratt & Whitney GTF em curso, que está a fazer com que centenas de aeronaves da família A320neo sejam temporariamente retiradas de serviço.

Comparando a previsão de entregas para 2024 com o CFF de 2023, há cerca de 5% menos entregas no período de 2024-2027, refletindo, principalmente, a aceleração mais lenta dos aviões de corredor único.

Em termos globais, a previsão para 20 anos tem mais 5% de entregas, com uma perspetiva mais positiva para o início da década de 2030, uma vez que a grande carteira de encomendas atual exige uma taxa de entregas mais elevada nesses anos.

Corredor único prevalece
A Airbus e a Boeing continuarão a ser os dois maiores fabricantes de aeronaves comerciais, que fornecendo cerca de 84% das aeronaves e 90% em valor até 2043, prevendo-se que a Comac assuma uma quota de 6% da procura, enquanto outros fabricantes (ATR, Embraer, etc.) irão “lutar” por uma fatia que vale cerca de 180 mil milhões de dólares.

De acordo com a análise da Cirium, é provável que o segmento dos aviões de corredor único com 150-250 lugares registe a atividade mais significativa, em que a Airbus e a Boeing tentarão posicionar-se naquele que é o maior mercado do ponto de vista do volume unitário. Ambos os fabricantes têm estado a avaliar configurações de aeronaves com asas de maior envergadura e maior amplitude para maximizar a eficiência aerodinâmica, incorporando mecanismos dobráveis para permitir operações a partir das atuais infraestruturas aeroportuárias.

A Ásia, no seu conjunto, continuará a ser a principal região de crescimento, com cerca de 45% das entregas, das quais a China contribuirá com cerca de 20%, quase alcançando o total da América do Norte. A Europa, com 18%, ficará imediatamente à frente do resto da Ásia-Pacífico (com exceção da Índia, que terá uma quota de 8%).

“O crescimento previsto do tráfego a longo prazo exigirá que a frota mundial de passageiros aumente em cerca de 24.000 unidades”, diz a Cirium, o que equivale a uma taxa de crescimento anual de 3,4%, elevando o inventário para cerca de 49.000 aviões a jato e turboélice no final de 2043.

Cerca de 84% da frota atual será renovada durante este período, pelo que um pouco menos de metade das entregas será para substituição. A análise da curva de sobrevivência é utilizada para modelar as reformas e prevê uma vida económica média de 23 anos para os aviões de corredor único e de 21 anos para os aviões de corredor duplo. A frota de aviões de corredor único crescerá mais rapidamente, 3,9% ao ano, contra 3,3% para os aviões de corredor duplo, tendo o tráfego de longo curso demorado mais tempo a recuperar o crescimento. A frota de aeronaves regionais aumentará de forma mais modesta, a uma taxa global de 0,8% ao ano.

As ações do setor da aviação para alcançar as emissões líquidas nulas de carbono até 2050, juntamente com quaisquer iniciativas governamentais para abordar a sustentabilidade da aviação, terão, sem dúvida, um impacto nos custos e na regulamentação do setor. “Estes fatores podem, por sua vez, perturbar a procura de viagens aéreas, uma vez que o aumento dos custos se repercute nos clientes sob a forma de tarifas aéreas mais elevadas, bem como restringir potencialmente a capacidade de crescimento do sector”, admite a Cirium.

Contudo, a falta de dados concretos sobre as potenciais consequências da descarbonização e a incerteza quanto ao nível de oferta de SAF na procura de aeronaves comerciais, significa que “a previsão continua a basear-se numa perspetiva sem restrições”, admite a consultora.

A previsão não inclui especificamente quaisquer programas de aeronaves elétricas, híbridas ou movidas a hidrogénio, prevendo-se, assim, que o desenvolvimento de aeronaves comerciais existentes ou totalmente novas se centrará na propulsão convencional (ou seja, baseada na atual arquitetura), embora alimentada por proporções crescentes de Combustível Sustentável para a Aviação (SAF).

A Cirium admite, no entanto, que, “nas últimas fases do período de previsão, poderão ser adotadas configurações de motores não convencionais que poderão incorporar tecnologia de propulsão híbrida”.

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Alojamento

Quinta do Lago adquire o Conrad Algarve

Situado no coração da Quinta do Lago, o Conrad Algarve soma 154 suites, 80 apartamentos, duas vilas e seis restaurantes e bares à oferta da Quinta do Lago. A unidade hoteleira oferece ainda um restaurante com estrela Michelin e um spa.

A Quinta do Lago adquiriu o Conrad Algarve, num processo liderado pelo Chief Executive Officer (CEO), Sean Moriarty, e pelo Chief Financial Officer (CFO), Miguel Sousa.

A aquisição, realizada a um fundo gerido pela ECS – uma gestora de ativos participada pela Davidson Kempner Capital Management – foi apoiada pela PLMJ, “parceira jurídica de longa data da Quinta do Lago”, como a mesma refere em nota de imprensa. Do lado do vendedor, Uría Menéndez atuou como assessora jurídica, enquanto a CBRE e a Eastdil Secured foram responsáveis pela intermediação da transação.

Recorde-se que o Conrad Algarve, situado no coração da Quinta do Lago, conta com 154 suites, 80 apartamentos, duas vilas e seis restaurantes e bares, incluindo um restaurante com estrela Michelin e um spa. Por essa razão, a Quinta do Lago considera que esta aquisição “complementa o portfólio existente do resort”, que inclui 14 restaurantes e bares, o centro desportivo de alto rendimento “The Campus”, serviços de propriedade através do Clube de Quinta e três campos de golfe.

A esta oferta acrescem 80 apartamentos com acabamentos premium, incluídos no portfólio de vendas e alugueres da Quinta do Lago.

Ao longo dos anos, o resort assegura ter investido mais de 70 milhões de euros “na melhoria da experiência de quem o visita, transformando-se de um destino principalmente centrado no golfe para um resort dinâmico com um estilo de vida ativo que apela a um público mais jovem e diversificado”, como refere em comunicado.

“Esta aquisição representa um passo transformador para nós. Trazer uma propriedade deste calibre para o mercado e para o portfólio da Quinta do Lago alinha-se perfeitamente com a nossa dedicação na criação de experiências para os nossos hóspedes. O Conrad Algarve é o complemento perfeito para as nossas ofertas, elevando a nossa reputação como um destino global para quem procura exclusividade”, afirma Sean Moriarty, CEO da Quinta do Lago.

Já Manuel Noronha Andrade, CEO da ECS, comenta que “esta operação reflete o compromisso da ECS em identificar oportunidades que criem valor significativo. Acreditamos que, sob a nova gestão, o resort continuará a elevar o nível do mercado hoteleiro na região”.

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Aviação

TAP sobe dois lugares no ranking da AirHelp e alcança melhor posição em cinco anos

A TAP ficou na 29.ª posição do AirHelp Score 2024, o ranking da AirHelp que identifica as melhores companhias aéreas do mundo, naquela que foi a melhor classificação da companhia aérea nacional nos últimos cinco anos.

A TAP subiu dois lugares no AirHelp Score 2024, o ranking da AirHelp que identifica as melhores companhias aéreas do mundo, ficando na 29.ª posição, com uma pontuação global de 6,97, avança a empresa de defesa dos direitos dos passageiros aéreos, em comunicado.

“Na análise referente a Portugal, verifica-se que a TAP Air Portugal, encontra-se na 29ª posição do ranking, com uma pontuação global de 6,97 com o ponderador mais baixo a ser a pontualidade dos voos (5,9). No processamento de reclamações, a companhia aérea apresenta uma pontuação de 7 e na qualidade do serviço uma pontuação de 8”, indica a AirHelp.

Apesar de ter subido dois lugares face à 31.ª posição alcançada neste ranking em 2024, “a pontuação global da companhia área diminui face ao ano passado, passando de 7,16 em 2023 para 6,97 em 2024”, aponta a AirHelp.

“É de referir ainda que, em 2024, a TAP aumentou a sua pontuação no que à pontualidade e qualidade de serviço diz respeito. No entanto, na gestão de reclamações, a companhia aérea viu a sua pontuação diminuir”, justifica a empresa.

A posição alcançada pela TAP no AirHelp Score 2024 é, no entanto, a melhor alcançada pela companhia aérea nacional nos últimos cinco anos, uma vez que, em 2019, a transportadora tinha ficado na 61.ª posição, subindo para o 33.º lugar em 2022 e para a 31.ª posição no ano passado.

Liderança regressa à Europa

O ranking da AirHelp analisou as companhias aéreas de todo o mundo e, este ano, não é liderado pela Qatar Airways, que alcançava a primeira posição desta lista desde 2016, ficando a dianteira para a Brussels Airlines, que registou uma subida vertiginosa.

“Este ano, cabe a uma companhia aérea europeia ocupar o primeiro lugar: a Brussels Airlines. A companhia aérea belga sobe 11 lugares em relação ao ano passado graças a uma pontuação de 8,12, obtida com base em 7,8 para a pontualidade, 7,9 para a experiência do utilizador e 8,7 para o tratamento das reclamações”, refere a AirHelp.

A Qatar Airways passou para a segunda posição do ranking, depois de uma descida na pontuação de 8,38 pontos, que tinha recebido no ano passado, para 8,11 pontos, enquanto a transportadora americana United Airlines figura no terceiro lugar com uma classificação global de 8,04 pontos.

“Em termos de ponderadores usados para obter a classificação global, a companhia aérea com a melhor pontuação de pontualidade é a Oman Air (em 19º lugar), enquanto a companhia aérea menos pontual da lista é a Tunisair (em 109º lugar). Em termos de qualidade do serviço, os passageiros da Emirates são os mais satisfeitos, apesar desta companhia aérea ocupar o 55º lugar na classificação; a Tunisair é, mais uma vez, a pior das companhias aéreas incluídas neste tópico. Finalmente, no que respeita à gestão de reclamações, a melhor companhia aérea é a Air Serbia (10º lugar)”, acrescenta a AirHelp.

O ranking AirHelp Score é realizado desde 2015, com o objetivo de oferecer aos passageiros aéreos as melhores previsões sobre como será a sua experiência de viagem com as companhias aéreas do mundo.

A avaliação da AirHelp é realizada de acordo com o processamento de reclamações, pontualidade e qualidade do serviço. Mais informações aqui.

 

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Icelandair já recebeu primeiro avião A321LR

O primeiro avião A321LR da Icelandair conta com 187 lugares e está configurado em duas classes de bordo, dando início à renovação da frota da companhia aérea islandesa, que vai contar com mais três destes aparelhos.

A Icelandair já recebeu o seu primeiro avião Airbus A321LR, aparelho que marca o primeiro passo para a renovação da frota da companhia aérea islandesa, que deverá contar com mais três destes aparelhos, informou a Airbus, em comunicado.

O primeiro avião A321LR da Icelandair conta com 187 lugares e está configurado em duas classes de bordo, incluindo 22 lugares em Business e 165 assentos em classe económica.

“O A321LR é ideal para rotas transatlânticas, proporcionando alcance estendido com uma aeronave capaz de voar em rotas de até 4.000 milhas náuticas”, destaca a Airbus, que sublinha também a “avançada eficiência” deste aparelho, que consome menos 20% de combustível, assim como uma redução das emissões de CO2 face aos aparelhos mais antigos.

O novo avião da Icelandair conta também com motores que já estão preparados para operar com até 50% de Combustível de Aviação Sustentável (SAF), aumentando para até 100% a capacidade de SAF até 2030.

O aparelho conta ainda 40 compartimentos de bagagem, que proporcionam até mais 60% de capacidade de armazenamento face aos aviões de geração anterior, assim como sistema de entretenimento a bordo e o mais recente sistema de iluminação.

Até ao momento, a Airbus conta com 6.700 aparelhos A321 encomendados por mais de 90 clientes em todo o mundo.

 

 

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Arte Equestre portuguesa Património Imaterial da Humanidade

A Arte Equestre Portuguesa foi classificada Património Imaterial Cultural da Humanidade, na reunião do comité responsável da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

A classificação é o resultado de um processo iniciado em 2015 e desenvolvido em parceria pela Associação Portuguesa de Criadores do Puro-Sangue Lusitano, pela Parques de Sintra, que gere a Escola Portuguesa de Arte Equestre, e pelo município da Golegã. A Arte Equestre Portuguesa foi integrada no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial em 2021.

De acordo com os documentos da candidatura, as entidades promotoras propõem como medidas de salvaguarda desta prática a criação de um centro de investigação associado à Biblioteca Equestre D. Diogo de Bragança, no Palácio Nacional de Queluz, a garantia da Escola Portuguesa de Arte Equestre como instituição de referência no ensino, e a integração da equitação como parte de um complemento ao currículo escolar, com base num projeto-piloto já existente na Golegã, entre outros.

Tendo por base um respeito pelo cavalo para que se estabeleça uma “perfeita harmonia” com os cavaleiros, a Arte Equestre Portuguesa interliga as dimensões funcionais e artísticas, “originando duas expressões indissociáveis, uma popular e uma erudita”, como se pode ler na documentação da candidatura à UNESCO.

“Em todas as suas dimensões, a Arte Equestre em Portugal diferencia-se pela posição do cavaleiro na sela, a indumentária específica e os arreios. O cavaleiro desenvolve um conhecimento equestre, procurando a colaboração suave e consentida do cavalo, sem forçar, intuindo o que lhe é pedido”, acrescenta o mesmo texto.

 

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AL

Assembleia Municipal aprova referendo local ao Alojamento Local em Lisboa

Assembleia Municipal de Lisboa aprovou remeter ao Tribunal Constitucional a iniciativa popular para um referendo local sobre o Alojamento Local em Lisboa, com o objetivo de fazer cessar a atividade e novas licenças em prédios de habitação.

A conversão da iniciativa popular para um referendo local sobre Alojamento Local (AL) em deliberação da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) foi aprovada com votos a favor do PS, Bloco de Esquerda, PEV, PAN, Livre e deputados não inscritos Miguel Graça e Daniela Serralha (Cidadãos por Lisboa), contra do PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal, PPM, Aliança, Chega e deputada não inscrita Margarida Penedo, e abstenção do PCP e do MPT.

Na reunião, os deputados municipais discutiram o relatório da comissão eventual que apreciou a iniciativa popular de referendo local sobre o Alojamento Local, com a recomendação para que “a iniciativa seja convertida em deliberação para apreciação pela sessão plenária da AML”.

Em causa está a iniciativa popular promovida pelo Movimento Referendo pela Habitação (MRH), que propõe duas perguntas: Concorda em alterar o Regulamento Municipal do Alojamento Local no sentido de a Câmara Municipal de Lisboa, no prazo de 180 dias, ordenar o cancelamento dos alojamentos locais registados em imóveis destinados a habitação? Concorda em alterar o Regulamento Municipal do Alojamento Local para que deixem de ser permitidos alojamentos locais em imóveis destinados a habitação?

A AML vai remeter a deliberação para a realização do referendo ao Tribunal Constitucional, a quem competirá validar, ou não, a consulta popular.

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Distribuição

Consolidador.com reforça equipa

O Consolidador.com acaba de proceder a uma reorganização na sua estrutura de gestão, com a contratação de Karolina Gutierrez para o cargo de Commercial Director e a transição de Carla Silva para a posição de Head of Customer Success.

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A empresa avança em nota de imprensa, que esta mudança reflete não apenas o compromisso em fortalecer a sua estratégia comercial e o apoio aos clientes, mas tem também como objetivo alinhar a equipa com a estratégia de expansão e internacionalização da empresa.

A nova diretora Comercial da Consolidador.com, que é licenciada em Direito, com pós-graduações em Marketing Business Intelligence, Comunicação de Marketing e um EMBA em Gestão de Negócios Turísticos, iniciou a sua carreira na área corporate na Uniglobe Travel Partners, na Venezuela. Em Portugal, integrou a Atlântida Viagens, onde desempenhou funções em várias áreas, com os últimos 10 anos focados no setor Comercial e de Marketing.

Sobre este novo projeto Karolina Gutierrez revela que o foco “será no planeamento estratégico, dinamismo e proatividade para ir ao encontro dos objetivos da empresa, das necessidades do mercado e dos nossos prestigiados clientes”.

Por sua vez, Carla Silva, que até agora desempenhava o papel de Sales Director, assume o novo cargo de Head of Customer Success, departamento terá como objetivo prioritário fortalecer a relação com os clientes, antecipando as suas necessidades, oferecendo soluções personalizadas e promovendo uma experiência de excelência. Assim, conforme diz “o meu objetivo será garantir que cada cliente recebe não apenas o serviço de qualidade a que já está habituado, mas também soluções que realmente impulsionem os seus negócios”.

 

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Transportes

TAP liga Lisboa a Los Angeles e Porto a Boston a partir de maio de 2025

A partir da próxima primavera, a TAP irá ligar Lisboa e Porto diretamente a Los Angeles e Boston, respetivamente. Além disso, haverá um voo direto semanal da Terceira para São Francisco.

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A TAP Air Portugal vai ter duas novas rotas para os Estados Unidos da América que vão ligar diretamente Lisboa a Los Angeles e o Porto a Boston.

Os voos entre Lisboa e Los Angeles arrancam a 16 de maio de 2025 e irão operar às terças, sextas e domingos até 26 de maio, data a partir da qual é adicionada uma quarta frequência semanal aos sábados e até 25 de outubro.

Os voos descolam de Lisboa às 09:55 e chegam a Los Angeles às 14:40 e têm a duração de 12 horas e 45 minutos. No regresso, os voos partem de Los Angeles às 16:40 e aterram no Aeroporto Humberto Delgado às 12:00 do dia seguinte. O voo tem uma duração de 11 horas e 20 minutos. A rota será operada com aeronaves Airbus A330-900, com capacidade para 298 passageiros, anunciando a companhia aérea que as tarifas começam nos 679 euros, ida e volta.

Já os voos entre o Porto e Boston têm início a 14 de maio do próximo ano e são realizados às segundas, quartas, sábados e domingos até ao dia 25 de outubro. Partem do Porto às 18:05 e chegam a Boston às 20:30, num voo com a duração de sete horas e 25 minutos. No sentido inverso, os voos partem de Boston às 23:00 e aterram no Porto às 10:35 do dia seguinte, num voo com duração de seis 6 horas e 35 minutos. A rota é servida pelos modernos Airbus A321-Long Range, com capacidade para 168 passageiros. As tarifas estão disponíveis a partir de 529 euros, ida e volta.

A partir de 3 de junho de 2025, um dos voos semanais da TAP entre Lisboa e São Francisco, à terça-feira, passa a fazer uma escala na Terceira, permitindo assim uma nova oferta da companhia, um voo direto entre a ilha dos Açores e a Califórnia, de forma a servir a numerosa comunidade açoriana ali residente.

Atualmente, a TAP voa de Lisboa para sete aeroportos dos EUA em Nova Iorque, Newark, Boston, Miami, Washington DC, São Francisco e Chicago, e do Porto para Newark.

“Estamos muito entusiasmados por anunciar os novos voos de Lisboa para Los Angeles e do Porto para Boston, e ainda a oferta semanal de um voo direto entre a Terceira e S. Francisco”, afirma Luís Rodrigues, presidente da TAP. “Com estas novas rotas, a TAP reforça ainda mais a sua posição privilegiada na ligação transatlântica dos clientes que pretendem as melhores viagens aéreas entre a Europa, as Américas e África”.

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Destinos

LiterÁREA que ser ativo importante no turismo do Alentejo e Ribatejo

Apresentado oficialmente o LiterÁREA, a primeira edição do Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo, que se realiza de 13 a 15 de dezembro, percorrerá 19 municípios das duas regiões. Para José Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo, “a cultura deve ser cada vez mais um ativo importante para o turismo”.

Victor Jorge

A riqueza literária do Alentejo e Ribatejo estarão em destaque na primeira edição do LiterÁREA, a realizar entre 13 e 15 de dezembro, em 19 municípios das duas regiões turísticas, salientando José Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, que “com esta iniciativa, pretendemos promover e valorizar o território através da literatura, numa união entre obras e autores, habitantes e visitantes”.

De resto, o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo reconheceu que “há que ser coerentes e consequente com o que dizemos”, defendendo que o turismo literário tem um “enorme potencial para atrair visitantes e contribuir para o desenvolvimento das economias locais”. José Santos admite que o festival “é o primeiro passo para convidar os turistas a visitarem-nos através da literatura”, socorrendo-se, para o efeito, a vários roteiros literários que ficam disponíveis durante todo o ano, “integrando a criação de uma rede agregadora de diferentes opções”.

“Precisamos de integrar mais a cultura naquilo que é o nosso produto turístico, naquilo que são as vivências, as experiências, os serviços que colocamos à disposição de quem nos visita”, frisou José Santos, admitindo que, “falamos muito em transformar os destinos, falamos muito em ter destinos mais autênticos, em ter um turismo mais próximo das comunidades, em ter um turismo em que a cultura local está mais presente no que oferecemos, mas temos que ser coerentes com aquilo que dizemos, porque acreditamos que esse turismo é um turismo que pode dar uma dimensão mais competitiva aos destinos e ao próprio turismo”.

Pensado em 2019, em parceria com o Turismo de Portugal, “numa altura em que o Turismo Literário não estava tão presente no nosso mindset e no topo das políticas públicas, quer nacionais, quer municipais”, José Santos destacou que o trabalho “avançou”, ajudando o Alentejo e Ribatejo a ter uma oferta “mais interessante, mais competitiva, que se renova diariamente”.

Presente na apresentação do LiterÁREA, Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, frisou que “este festival é acima de tudo um bom caminho para termos um turismo mais próximo, em que os próprios agentes culturais possuam maior capacidade de expressar a sua criatividade de poder produzir cultura”.

Lídia Monteiro destacou ainda que são iniciativas destas que “permitem mitigar a sazonalidade dos territórios e destinos, possibilitando, ao mesmo tempo, uma maior sustentabilidade do ponto de vista das próprias empresas turísticas”.

Quanto ao target do LiterÁREA, José Santos admite que a primeira edição seja para “consumo interno”, revelando que, através da divulgação do festival, “temos sempre a perspectiva de termos visitantes de todos os territórios”.

Contudo, a vertente internacional não está descartada, já que o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo reconhece que existem dois mercados a ter em conta. “O mercado brasileiro, mas também o mercado norte-americano, gostam deste tipo de produto turístico”, adiantando que “sentimos que para a internacionalização da região e para uma proposta de valor mais diferenciada, gostaríamos, num médio prazo de três anos, de afirmar o Turismo Literário como um produto”.

Já quanto ao timing do LiterÁREA, José Santos, admite que este possa ser realizado mais cedo em edições futuras, “mas sempre no outono-inverno”, destacando a “dinâmica e interesse que o festival está a gerar nas unidades hoteleiras”, admitindo que “elas próprias vão ser nossos embaixadores e vão ser aliados fundamentais na promoção do festival”.

Quanto a uma possível integração com outros produtos turísticos – gastronomia, vinhos, património, entre outros – José Santos reconhecer que “as motivações turísticas estão interligadas. Nós sentimos muito que o cliente que faz turismo no Alentejo como um cliente que identifica a região como um território de cultura, e cultura é vinho, é paisagem, é sustentabilidade, é literatura”, concluindo que “o património já lá está, mas não está visível. O património literário enriquece muito a oferta turística e hoje temos um turista, um viajante que absorve todas essas dimensões da paisagem, da cultura, da literatura, do vinho, da gastronomia, um cliente muito envolvido por todas estas dimensões todas”.

A programação do festival revela a identidade literária do Alentejo e Ribatejo, destacando muitos dos recursos e ofertas existentes, promovendo várias e variadas iniciativas culturais, incluindo mais de 15 roteiros literários por locais onde vivem, viveram ou se inspiraram grandes escritores como José Saramago, Urbano Tavares Rodrigues, Florbela Espanca, José Luís Peixoto, Ruy Belo, Fialho de Almeida, Afonso Cruz, Mário Beirão, Eça de Queirós, Al Berto, Mariana Alcoforado, Al-Mu’tamid, Manuel Ribeiro, Mário Saa, Manuel da Fonseca, Raul de Carvalho, Fernando Namora, José Régio, Vergílio Ferreira, entre tantos outros.

Conversas com autores, workshops, masterclasses, apresentações de livros, exposições, sessões de contos, cinema, oficina de literatura e imaginação, visitas comentadas e roteiros literários são algumas das várias ações, gratuitas, integradas no LiterÁREA de 13 a 15 de dezembro.

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Aviação

Aeroporto de Belgrado visa novos mercados com novo plano de incentivos

A Sérvia está apostada em captar novas e mais companhias aéreas para o aeroporto de Belgrado. Para tal, introduzirá um novo plano de incentivos já a partir do primeiro dia de 2025.

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O Aeroporto Nikola Tesla de Belgrado anunciou uma revisão abrangente do seu plano de incentivos, que entrará em vigor a 1 de janeiro de 2025. O plano atualizado introduz incentivos específicos destinados a atrair novas companhias aéreas, expandir a rede de rotas do aeroporto, promover operações durante as horas de vazio e identificar mercados de especial interesse, como, por exemplo, Irlanda, o Reino Unido e o Norte de África.

“O Aeroporto de Belgrado está empenhado em adaptar-se às tendências emergentes e em impulsionar a recuperação e o crescimento do setor da aviação através das suas iniciativas de desenvolvimento estratégico. Com o novo plano de incentivos (alterado), o aeroporto pretende criar um quadro para a recuperação acelerada do tráfego aéreo, reforçar a sua posição como plataforma regional e expandir as ligações a novos mercados através de rotas curtas, médias e intercontinentais”, afirmou o operador aeroportuário VINCI.

O plano oferece benefícios financeiros substanciais às companhias aéreas que introduzam novas rotas ou que não tenham sido exploradas nos últimos 12 meses. Estes incentivos têm por objetivo reduzir os custos operacionais iniciais e encorajar um crescimento sustentável.

No que se refere às rotas de curto e médio curso, os incentivos incluem a isenção total das taxas de aterragem no primeiro ano, enquanto as taxas de serviço dos passageiros serão reduzidas para sete euros por passageiro que parta no primeiro ano, diminuindo para dois euros no terceiro ano.

No segmento de longo curso, o plano inclui uma isenção total das taxas de aterragem no primeiro ano, seguida de um desconto de 70% no segundo ano. Além disso, as taxas de serviço dos passageiros serão reduzidas para nove euros no primeiro ano, diminuindo ao longo de três anos. São oferecidos bónus adicionais para as operações durante todo o ano e para as operações fora das horas de ponta.

Para melhorar a conetividade, o aeroporto incentivará o aumento das frequências ou das capacidades nas rotas existentes com menos de quatro voos semanais através de descontos aos passageiros, redução das taxas de aterragem e incentivos às operações fora das horas de ponta. As companhias aéreas que demonstrem um crescimento do volume de passageiros são também elegíveis para incentivos escalonáveis ao abrigo do plano. Isto inclui tanto os passageiros ponto-a-ponto como os passageiros em trânsito. O operador comprometeu-se igualmente a renunciar às taxas de estacionamento para as companhias aéreas que instalam os seus aviões no aeroporto. Esta medida incentiva as transportadoras a estabelecerem operações a longo prazo e a utilizarem Belgrado como plataforma de correspondência principal.

O aeroporto também oferecerá incentivos para o desenvolvimento de rotas consideradas de “interesse especial”. Estas incluem destinos na Irlanda, destinos não servidos no Reino Unido, Marrocos, Líbia e Argélia, bem como todos os destinos situados entre 2.500 quilómetros e 4.000 quilómetros de Belgrado.

Além disso, o aeroporto vai também incentivar o desenvolvimento do tráfego regional, que considera ser o destino num raio de 500 quilómetros da capital sérvia, mas que só estará disponível em rotas operadas por uma única companhia aérea, bem como em rotas com mais de sete voos semanais durante o inverno e menos de 21 frequências durante o verão.

Segundo a EX-YU Aviation News, o operador francês VINCI desempenhará um papel mais pró-ativo no desenvolvimento do tráfego aéreo no aeroporto nos próximos tempos.

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Odisseias reforça equipa com mais de 300 profissionais

Mais de 300 novos colaboradores reforçam as operações da Odisseias durante esta época de Natal em área como o apoio ao cliente, promoção em lojas e logística.

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A Odisseias contratou mais de 300 novos colaboradores para reforçar as suas operações, durante a época de Natal, em áreas estratégicas da empresa como apoio ao cliente, promoção em lojas e logística. Este movimento da empresa que atua no mercado das experiências de lazer e presentes em Portugal, visa sustentar o crescimento da empresa e melhorar a experiência dos clientes em todas as etapas do processo, desde a escolha do presente ideal até à entrega.

“Esta expansão reflete o compromisso da Odisseias com a excelência no serviço. Num mercado cada vez mais competitivo, o investimento nas nossas equipas é essencial para garantir a qualidade que os nossos clientes esperam e merecem”, refere Francisco Costa, CEO da Odisseias.

Assim, no apoio ao cliente, a ampliação da equipa oferecerá respostas mais rápidas e personalizadas aos pedidos e dúvidas dos clientes. No que toca aos promotores em loja, este reforço nos pontos de venda e em novos pontos de venda servirá para ajudar os clientes na escolha da experiência ideal, garantindo um atendimento mais próximo e especializado.

Finalmente, na logística, a expansão da capacidade operacional assegurará entregas mais ágeis e eficazes, respondendo ao aumento da procura pelos produtos da marca.

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