Brasil interessado na TAP quer ver o que oferece ao mercado internacional
O ministro dos Portos e Aeroportos do Brasil admitiu que o seu Governo aguardará para ver o prospeto de privatização da TAP e a oferta para o mercado internacional, para avaliar com as companhias brasileiras o interesse em concorrerem.
Publituris
Consolidador.com reforça equipa
TAP liga Lisboa a Los Angeles e Porto a Boston a partir de maio de 2025
LiterÁREA que ser ativo importante no turismo do Alentejo e Ribatejo
Aeroporto de Belgrado visa novos mercados com novo plano de incentivos
Odisseias reforça equipa com mais de 300 profissionais
Confirmada fusão asiática
Transavia lança promoção para visitar Mercados de Natal
Cathay Pacific passa a voar entre Munique e Hong Kong a partir de junho
Maioria das companhias aéreas falha na transição energética com TAP entre as piores
Autorização Eletrónica de viagem obrigatória a partir de janeiro em Israel
Depois de se reunir com o ministro português das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, em Lisboa, e no qual foi informado oficialmente pelo seu homólogo que “a TAP seria privatizada ao longo de 2025″, o ministro dos Portos e Aeroportos do Brasil, Silvio Costa Filho, sublinhou, em entrevista à Lusa, que “terá de aguardar o que vai ser oferecido ao mercado internacional”.
O Brasil acompanhará o processo, disse o ministro, mas ressalvando, que o executivo de Lula da Silva, respeitará institucionalmente “a decisão do governo português” e no encontro com o homólogo português foi referido que “qualquer companhia aérea no mundo pode participar” naquele processo.
Por isso, no regresso ao Brasil irá transmitir essa ideia no diálogo com a LATAM, com a Azul, com a GOL e outras companhias”, mesmo que “o governo brasileiro apoie e torça pelo fortalecimento das companhias aéreas do Brasil, mas qualquer compra de ativos compete ao mercado e às companhias aéreas”.
A 10 de outubro, em declarações públicas, o ministro português de Estado e das Finanças falava de três grupo interessados na privatização da companhia aérea portuguesa.
“Estamos em diálogo com as três companhias áreas [Lufthansa, Air France-KLM e IAG] que mostraram interesse na privatização da companhia, este é um diálogo preliminar, estamos a analisar a pretensão de cada uma destas companhias”, adiantou então Joaquim Miranda Sarmento, em conferência de imprensa, em Lisboa, após a entrega no parlamento da proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
O Brasil, disse o ministro brasileiro à Lusa, o que pretende é poder ter “melhoria dos serviços prestado pela TAP” após a sua alienação a privados e para que a companhia aérea “possa preservar os voos” para o país e “se possa ampliar o diálogo entre a aviação brasileira e aviação portuguesa”.
Do seu homólogo português, leva a garantia que, “independentemente da privatização da TAP”, todas as rotas e voos que a companhia aérea tem hoje para o Brasil “serão preservadas” e que “será feito um trabalho, à medida que [a empresa] tenha novas aeronaves, para poder ampliar novas rotas e voos” para o mercado brasileiro.
Silvio Costa Filho, que considerou a reunião com o seu homólogo “muito positiva”, adiantou que nela falaram também de outras possibilidades para ampliar a relação bilateral entre o Brasil e Portugal.
Lembrando, que os dois países têm hoje “uma prioridade conjunta de estreitar cada vez mais o turismo de negócios e de lazer”, referiu que hoje, “no PIB (Produto Interno Bruto) de Portugal o turismo equivale a 15% e no Brasil equivale a 7%”.
Na sua opinião, isto quer dizer que os dois países têm “um amplo trabalho pela frente para fazer com que cada vez mais turistas brasileiros venham a Portugal e portugueses possam ir ao Brasil” em lazer e em negócios.
Um contexto, no qual ambos os governos sabem também que “a TAP é muito importante”.