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Hotelaria

AHP: Açores e Madeira lideram taxa de ocupação hoteleira no verão de 2024

As regiões autónomas dos Açores e da Madeira registaram uma taxa de ocupação de 91% no acumulado dos meses de junho, julho, agosto e setembro de 2024, ou seja, os meses correspondentes ao período de verão. No entanto, foi o Algarve que liderou no preço médio por quarto neste período, com este indicador a situar-se nos 227 euros. Os valores pertencem à Associação da Hotelaria de Portugal, que inquiriu 343 estabelecimentos associados.

Carla Nunes
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AHP: Açores e Madeira lideram taxa de ocupação hoteleira no verão de 2024

As regiões autónomas dos Açores e da Madeira registaram uma taxa de ocupação de 91% no acumulado dos meses de junho, julho, agosto e setembro de 2024, ou seja, os meses correspondentes ao período de verão. No entanto, foi o Algarve que liderou no preço médio por quarto neste período, com este indicador a situar-se nos 227 euros. Os valores pertencem à Associação da Hotelaria de Portugal, que inquiriu 343 estabelecimentos associados.

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A hotelaria das regiões autónomas dos Açores e da Madeira liderou a taxa de ocupação durante o período de verão deste ano, de junho a setembro. O indicador parte da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que apresentou esta terça-feira, 22 de outubro, o resultado do seu estudo “Balanço Verão 2024”, num inquérito em que participaram 343 estabelecimentos de três, quatro e cinco estrelas.

De acordo com os dados recolhidos pela AHP, o resultado acumulado de junho a setembro de 2024 dá conta a nível nacional de uma taxa de ocupação média de 81%, um preço médio de 173 euros e uma estada média de 3,1 noites. Note-se que, de acordo com os dados do INE do acumulado de verão de 2023, a taxa de ocupação nos hotéis de três a cinco estrelas situou-se nos 80%, o preço médio nos 156 euros e a estada média nas 2,7 noites.

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No que diz respeito aos dados acumulados de 2024 recolhidos pela AHP, foram as regiões autónomas dos Açores e da Madeira que mais se destacaram neste período em termos de taxa de ocupação, que se situou nos 91%. Seguiram-se as regiões do Algarve (85%), Grande Lisboa e Península de Setúbal (ambos com uma taxa de 84%).

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De acordo com Cristina Siza-Vieira, vice-presidente da AHP, os voos “tiveram uma importância fundamental” para estes valores na Madeira e nos Açores. Como refere, no caso da Madeira, “mais um voo semanal de Toronto, mais um voo semanal de Boston, sete ligações semanais via Ponta Delgada com origem em Toronto e Boston, e a retoma da ligação Canárias-Madeira”. Já nos voos dos Açores, a vice-presidente destaca “mais um voo por semana entre Faro e Ponta Delgada, mais um voo semanal entre Milão e Ponta Delgada e a retoma de dois voos semanais entre Londres e Ponta Delgada”.

Algarve lidera em preço médio
Apesar de as regiões autónomas se posicionarem no topo quanto à taxa de ocupação, quem liderou no preço médio por quarto foi o Algarve, com este indicador situado nos 227 euros, levando a vice-presidente a afirmar que foi “o campeão das vendas” no verão deste ano. Como referiu, “o Algarve esteve sempre acima da média nacional dos três indicadores, o que veio contrariar esta notícia de que o Algarve tinha um severo abrandamento quer na procura, quer no preço praticado, quer na estada média”.

Ainda sobre preço médio no acumulado de junho a setembro de 2024 destacaram-se o Alentejo (195 euros) e a Grande Lisboa (193 euros). Neste campo, a Região Autónoma dos Açores conseguiu situar o seu preço médio acima da média nacional, nos 175 euros, o que não aconteceu com a Madeira, que registou um preço de 161 euros para o acumulado de junho a setembro. Ainda relativamente ao preço médio, a região Oeste e Vale do Tejo foi a que contou com os valores mais abaixo da média nacional, a 106 euros.

Já no indicador de estada média, foi a Madeira que liderou a tabela, com 5,4 noites no acumulado de junho a setembro, seguida pelo Algarve (4,8 noites) e pelos Açores (3,4 noites). A pior performance neste campo, com valores abaixo da média nacional de 3,1 noites, coube às regiões da Península de Setúbal (2,5 noites), Norte (2,3 noites) e Oeste e Vale do Tejo (2 noites).

Dos meses em análise, agosto foi apontado como o “campeão de vendas”, por Cristina Siza-Vieira, com uma taxa de ocupação média nacional de 85%, preço médio a 183 euros e estada média de 3,2 noites.

Hoteleiros reportam melhorias em taxa de ocupação e preço médio
Quando questionados sobre as taxas de ocupação do verão deste ano por oposição às registadas no ano passado, 43% dos hoteleiros inquiridos responderam que a taxa deste ano foi “melhor”, com 11% a indicarem que foi “muito melhor”. Da amostra de inquiridos, 24% indicou que o valor foi “igual” e 21% que foi “pior” do que no ano passado.

Para 79% dos inquiridos do Algarve, a taxa de ocupação foi melhor ou muito melhor que no verão homólogo – uma opinião partilhada por 65% dos inquiridos do Alentejo, 60% dos inquiridos dos Açores, 59% do Centro e 58% da Madeira.

Por outro lado, quando inquiridos quanto ao valor do preço médio entre o verão deste ano e o do ano passado, 54% da amostra referiu que este indicador foi “melhor” este ano do que no período homólogo, com 18% a apontar que foi “muito melhor”.

De acordo com a AHP, todos os inquiridos da Madeira consideram que o preço médio por quarto no verão de 2024 foi melhor ou muito melhor do que o do verão de 2023. A opinião replica-se nos Açores, com 99% dos inquiridos a classificar este indicador como “melhor” ou “muito melhor” em relação ao mesmo período do ano passado. No Algarve, a percentagem de inquiridos com esta opinião foi de 83%.

Por fim, em relação aos proveitos totais, 56% dos hoteleiros inquiridos apontou que estes foram “melhores” no verão deste ano do que no ano passado, com 19% a indicarem que foram “muito melhores” e 16% a referir que foram “piores”.

Na Madeira, 99% dos inquiridos da região verificaram proveitos totais melhores ou muito melhores que em 2023, uma tendência que se replicou novamente nos Açores para 97% dos inquiridos. No Algarve a percentagem foi de 89%.

Principais mercados
Para o período de verão deste ano, 73% dos inquiridos pela AHP indicaram Portugal como um dos seus três principais mercados, com 53% a referir o Reino Unido, 51% os Estados Unidos da América (EUA) e 44% Espanha.

O mercado francês foi apenas referido por 19% dos inquiridos como um dos seus três principais mercados neste verão, seguido pelo Brasil (referido por 10% dos inquiridos), Irlanda (6%), Itália (3%) e Canadá (3%).

Tendo em conta as várias zonas do país, o mercado nacional constou nos três principais mercados de todas as regiões portuguesas. O mesmo se passou com o mercado espanhol, que apenas não foi referido como um dos principais três mercados pelos inquiridos do Algarve, regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e da Grande Lisboa.

O Reino Unido foi considerado como um dos três principais mercados pelos inquiridos do Norte, Grande Lisboa, Algarve e Madeira. Já os EUA foram referidos como um dos três principais mercados pelas regiões Oeste e Vale do Tejo, Lisboa, Alentejo e Açores.

Por oposição, os dados do INE de junho a setembro de 2023, relativamente a todos os empreendimentos turísticos e alojamentos locais com mais de dez camas, apontavam que os três principais mercados a nível de hóspedes foram Portugal (38% de quota), Espanha (8%) e o Reino Unido (8%), seguidos pelos EUA (7%), França (6%) e Alemanha (5%).

Já a nível de dormidas, os dados do INE para o verão de 2023 davam conta de uma quota de 31% para o mercado português, 13% para o Reino Unido, 8% para Espanha, 7% para a Alemanha e 6% tanto para França como para os EUA.

Por fim, os principais canais de reserva no verão deste ano foram o Booking (96%), website próprio (78%) e agências de viagens (44%). Seguiram-se a Expedia (40%) e o email direto (25%), com o Airbnb a assumir uma percentagem de 1%.

O balanço de verão 2024 da AHP resulta de um inquérito realizado entre 1 e 14 de outubro deste ano pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas junto de 343 empreendimentos turísticos associados da AHP. Destes, 38% encontram-se na Grande Lisboa, 11% no Norte, outros 11% no Algarve, 8% na Madeira, 8% na zona Oeste e Vale do Tejo, 7% nos Açores, 7% na região Centro, 7% no Alentejo e 3% na Península de Setúbal.

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TAP liga Lisboa a Los Angeles e Porto a Boston a partir de maio de 2025

A partir da próxima primavera, a TAP irá ligar Lisboa e Porto diretamente a Los Angeles e Boston, respetivamente. Além disso, haverá um voo direto semanal da Terceira para São Francisco.

A TAP Air Portugal vai ter duas novas rotas para os Estados Unidos da América que vão ligar diretamente Lisboa a Los Angeles e o Porto a Boston.

Os voos entre Lisboa e Los Angeles arrancam a 16 de maio de 2025 e irão operar às terças, sextas e domingos até 26 de maio, data a partir da qual é adicionada uma quarta frequência semanal aos sábados e até 25 de outubro.

Os voos descolam de Lisboa às 09:55 e chegam a Los Angeles às 14:40 e têm a duração de 12 horas e 45 minutos. No regresso, os voos partem de Los Angeles às 16:40 e aterram no Aeroporto Humberto Delgado às 12:00 do dia seguinte. O voo tem uma duração de 11 horas e 20 minutos. A rota será operada com aeronaves Airbus A330-900, com capacidade para 298 passageiros, anunciando a companhia aérea que as tarifas começam nos 679 euros, ida e volta.

Já os voos entre o Porto e Boston têm início a 14 de maio do próximo ano e são realizados às segundas, quartas, sábados e domingos até ao dia 25 de outubro. Partem do Porto às 18:05 e chegam a Boston às 20:30, num voo com a duração de sete horas e 25 minutos. No sentido inverso, os voos partem de Boston às 23:00 e aterram em Lisboa às 10:35 do dia seguinte, num voo com duração de seis 6 horas e 35 minutos. A rota é servida pelos modernos Airbus A321-Long Range, com capacidade para 168 passageiros. As tarifas estão disponíveis a partir de 529 euros, ida e volta.

A partir de 3 de junho de 2025, um dos voos semanais da TAP entre Lisboa e São Francisco, à terça-feira, passa a fazer uma escala na Terceira, permitindo assim uma nova oferta da companhia, um voo direto entre a ilha dos Açores e a Califórnia, de forma a servir a numerosa comunidade açoriana ali residente.

Atualmente, a TAP voa de Lisboa para sete aeroportos dos EUA em Nova Iorque, Newark, Boston, Miami, Washington DC, São Francisco e Chicago, e do Porto para Newark.

“Estamos muito entusiasmados por anunciar os novos voos de Lisboa para Los Angeles e do Porto para Boston, e ainda a oferta semanal de um voo direto entre a Terceira e S. Francisco”, afirma Luís Rodrigues, presidente da TAP. “Com estas novas rotas, a TAP reforça ainda mais a sua posição privilegiada na ligação transatlântica dos clientes que pretendem as melhores viagens aéreas entre a Europa, as Américas e África”.

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LiterÁREA que ser ativo importante no turismo do Alentejo e Ribatejo

Apresentado oficialmente o LiterÁREA, a primeira edição do Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo, que se realiza de 13 a 15 de dezembro, percorrerá 19 municípios das duas regiões. Para José Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo, “a cultura deve ser cada vez mais um ativo importante para o turismo”.

A riqueza literária do Alentejo e Ribatejo estarão em destaque na primeira edição do LiterÁREA, a realizar entre 13 e 15 de dezembro, em 19 municípios das duas regiões turísticas, salientando José Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, que “com esta iniciativa, pretendemos promover e valorizar o território através da literatura, numa união entre obras e autores, habitantes e visitantes”.

De resto, o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo reconheceu que “há que ser coerentes e consequente com o que dizemos”, defendendo que o turismo literário tem um “enorme potencial para atrair visitantes e contribuir para o desenvolvimento das economias locais”. José Santos admite que o festival “é o primeiro passo para convidar os turistas a visitarem-nos através da literatura”, socorrendo-se, para o efeito, a vários roteiros literários que ficam disponíveis durante todo o ano, “integrando a criação de uma rede agregadora de diferentes opções”.

“Precisamos de integrar mais a cultura naquilo que é o nosso produto turístico, naquilo que são as vivências, as experiências, os serviços que colocamos à disposição de quem nos visita”, frisou José Santos, admitindo que, “falamos muito em transformar os destinos, falamos muito em ter destinos mais autênticos, em ter um turismo mais próximo das comunidades, em ter um turismo em que a cultura local está mais presente no que oferecemos, mas temos que ser coerentes com aquilo que dizemos, porque acreditamos que esse turismo é um turismo que pode dar uma dimensão mais competitiva aos destinos e ao próprio turismo”.

Pensado em 2019, em parceria com o Turismo de Portugal, “numa altura em que o Turismo Literário não estava tão presente no nosso mindset e no topo das políticas públicas, quer nacionais, quer municipais”, José Santos destacou que o trabalho “avançou”, ajudando o Alentejo e Ribatejo a ter uma oferta “mais interessante, mais competitiva, que se renova diariamente”.

Presente na apresentação do LiterÁREA, Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, frisou que “este festival é acima de tudo um bom caminho para termos um turismo mais próximo, em que os próprios agentes culturais possuam maior capacidade de expressar a sua criatividade de poder produzir cultura”.

Lídia Monteiro destacou ainda que são iniciativas destas que “permitem mitigar a sazonalidade dos territórios e destinos, possibilitando, ao mesmo tempo, uma maior sustentabilidade do ponto de vista das próprias empresas turísticas”.

Quanto ao target do LiterÁREA, José Santos admite que a primeira edição seja para “consumo interno”, revelando que, através da divulgação do festival, “temos sempre a perspectiva de termos visitantes de todos os territórios”.

Contudo, a vertente internacional não está descartada, já que o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo reconhece que existem dois mercados a ter em conta. “O mercado brasileiro, mas também o mercado norte-americano, gostam deste tipo de produto turístico”, adiantando que “sentimos que para a internacionalização da região e para uma proposta de valor mais diferenciada, gostaríamos, num médio prazo de três anos, de afirmar o Turismo Literário como um produto”.

Já quanto ao timing do LiterÁREA, José Santos, admite que este possa ser realizado mais cedo em edições futuras, “mas sempre no outono-inverno”, destacando a “dinâmica e interesse que o festival está a gerar nas unidades hoteleiras”, admitindo que “elas próprias vão ser nossos embaixadores e vão ser aliados fundamentais na promoção do festival”.

Quanto a uma possível integração com outros produtos turísticos – gastronomia, vinhos, património, entre outros – José Santos reconhecer que “as motivações turísticas estão interligadas. Nós sentimos muito que o cliente que faz turismo no Alentejo como um cliente que identifica a região como um território de cultura, e cultura é vinho, é paisagem, é sustentabilidade, é literatura”, concluindo que “o património já lá está, mas não está visível. O património literário enriquece muito a oferta turística e hoje temos um turista, um viajante que absorve todas essas dimensões da paisagem, da cultura, da literatura, do vinho, da gastronomia, um cliente muito envolvido por todas estas dimensões todas”.

A programação do festival revela a identidade literária do Alentejo e Ribatejo, destacando muitos dos recursos e ofertas existentes, promovendo várias e variadas iniciativas culturais, incluindo mais de 15 roteiros literários por locais onde vivem, viveram ou se inspiraram grandes escritores como José Saramago, Urbano Tavares Rodrigues, Florbela Espanca, José Luís Peixoto, Ruy Belo, Fialho de Almeida, Afonso Cruz, Mário Beirão, Eça de Queirós, Al Berto, Mariana Alcoforado, Al-Mu’tamid, Manuel Ribeiro, Mário Saa, Manuel da Fonseca, Raul de Carvalho, Fernando Namora, José Régio, Vergílio Ferreira, entre tantos outros.

Conversas com autores, workshops, masterclasses, apresentações de livros, exposições, sessões de contos, cinema, oficina de literatura e imaginação, visitas comentadas e roteiros literários são algumas das várias ações, gratuitas, integradas no LiterÁREA de 13 a 15 de dezembro.

Sobre o autorVictor Jorge

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Aeroporto de Belgrado visa novos mercados com novo plano de incentivos

A Sérvia está apostada em captar novas e mais companhias aéreas para o aeroporto de Belgrado. Para tal, introduzirá um novo plano de incentivos já a partir do primeiro dia de 2025.

O Aeroporto Nikola Tesla de Belgrado anunciou uma revisão abrangente do seu plano de incentivos, que entrará em vigor a 1 de janeiro de 2025. O plano atualizado introduz incentivos específicos destinados a atrair novas companhias aéreas, expandir a rede de rotas do aeroporto, promover operações durante as horas de vazio e identificar mercados de especial interesse, como, por exemplo, Irlanda, o Reino Unido e o Norte de África.

“O Aeroporto de Belgrado está empenhado em adaptar-se às tendências emergentes e em impulsionar a recuperação e o crescimento do setor da aviação através das suas iniciativas de desenvolvimento estratégico. Com o novo plano de incentivos (alterado), o aeroporto pretende criar um quadro para a recuperação acelerada do tráfego aéreo, reforçar a sua posição como plataforma regional e expandir as ligações a novos mercados através de rotas curtas, médias e intercontinentais”, afirmou o operador aeroportuário VINCI.

O plano oferece benefícios financeiros substanciais às companhias aéreas que introduzam novas rotas ou que não tenham sido exploradas nos últimos 12 meses. Estes incentivos têm por objetivo reduzir os custos operacionais iniciais e encorajar um crescimento sustentável.

No que se refere às rotas de curto e médio curso, os incentivos incluem a isenção total das taxas de aterragem no primeiro ano, enquanto as taxas de serviço dos passageiros serão reduzidas para sete euros por passageiro que parta no primeiro ano, diminuindo para dois euros no terceiro ano.

No segmento de longo curso, o plano inclui uma isenção total das taxas de aterragem no primeiro ano, seguida de um desconto de 70% no segundo ano. Além disso, as taxas de serviço dos passageiros serão reduzidas para nove euros no primeiro ano, diminuindo ao longo de três anos. São oferecidos bónus adicionais para as operações durante todo o ano e para as operações fora das horas de ponta.

Para melhorar a conetividade, o aeroporto incentivará o aumento das frequências ou das capacidades nas rotas existentes com menos de quatro voos semanais através de descontos aos passageiros, redução das taxas de aterragem e incentivos às operações fora das horas de ponta. As companhias aéreas que demonstrem um crescimento do volume de passageiros são também elegíveis para incentivos escalonáveis ao abrigo do plano. Isto inclui tanto os passageiros ponto-a-ponto como os passageiros em trânsito. O operador comprometeu-se igualmente a renunciar às taxas de estacionamento para as companhias aéreas que instalam os seus aviões no aeroporto. Esta medida incentiva as transportadoras a estabelecerem operações a longo prazo e a utilizarem Belgrado como plataforma de correspondência principal.

O aeroporto também oferecerá incentivos para o desenvolvimento de rotas consideradas de “interesse especial”. Estas incluem destinos na Irlanda, destinos não servidos no Reino Unido, Marrocos, Líbia e Argélia, bem como todos os destinos situados entre 2.500 quilómetros e 4.000 quilómetros de Belgrado.

Além disso, o aeroporto vai também incentivar o desenvolvimento do tráfego regional, que considera ser o destino num raio de 500 quilómetros da capital sérvia, mas que só estará disponível em rotas operadas por uma única companhia aérea, bem como em rotas com mais de sete voos semanais durante o inverno e menos de 21 frequências durante o verão.

Segundo a EX-YU Aviation News, o operador francês VINCI desempenhará um papel mais pró-ativo no desenvolvimento do tráfego aéreo no aeroporto nos próximos tempos.

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Odisseias reforça equipa com mais de 300 profissionais

Mais de 300 novos colaboradores reforçam as operações da Odisseias durante esta época de Natal em área como o apoio ao cliente, promoção em lojas e logística.

A Odisseias contratou mais de 300 novos colaboradores para reforçar as suas operações, durante a época de Natal, em áreas estratégicas da empresa como apoio ao cliente, promoção em lojas e logística. Este movimento da empresa que atua no mercado das experiências de lazer e presentes em Portugal, visa sustentar o crescimento da empresa e melhorar a experiência dos clientes em todas as etapas do processo, desde a escolha do presente ideal até à entrega.

“Esta expansão reflete o compromisso da Odisseias com a excelência no serviço. Num mercado cada vez mais competitivo, o investimento nas nossas equipas é essencial para garantir a qualidade que os nossos clientes esperam e merecem”, refere Francisco Costa, CEO da Odisseias.

Assim, no apoio ao cliente, a ampliação da equipa oferecerá respostas mais rápidas e personalizadas aos pedidos e dúvidas dos clientes. No que toca aos promotores em loja, este reforço nos pontos de venda e em novos pontos de venda servirá para ajudar os clientes na escolha da experiência ideal, garantindo um atendimento mais próximo e especializado.

Finalmente, na logística, a expansão da capacidade operacional assegurará entregas mais ágeis e eficazes, respondendo ao aumento da procura pelos produtos da marca.

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Confirmada fusão asiática

A fusão entre a Korean Air e a Asiana Airlines foi confirmada recentemente, depois da Comissão Europeia ter analisado as condições exigidas para o negócio.

A Korean Air cumpriu todas as condições estabelecidas pela autoridade da concorrência da União Europeia (UE) para a sua fusão com a Asiana Airlines. A Comissão Europeia (CE) anunciou que concluiu a sua análise após confirmar que a Korean Air cumpriu todas as condições exigidas para a fusão com a Asiana Airlines.

Em fevereiro de 2024, a CE concedeu uma aprovação condicional sujeita a dois requisitos fundamentais: garantir operações estáveis de uma transportadora de remédios em quatro rotas europeias sobrepostas (Barcelona, Frankfurt, Paris e Roma) e a alienação do negócio de carga da Asiana.

A Korean Air designou a T’way Air como transportadora de recurso para as rotas europeias, comprometendo-se a prestar apoio operacional, incluindo aeronaves, tripulação de voo e serviços de manutenção.

Uma transportadora de recurso numa concentração de companhias aéreas é uma empresa que recebe acesso não discriminatório ao conteúdo de uma companhia aérea resultante da concentração através de canais de distribuição indiretos. Isto permite aos consumidores comparar as ofertas das companhias aéreas objeto da concentração com as dos concorrentes, o que pode ajudar as transportadoras mais pequenas a atrair consumidores

Por enquanto, as duas marcas continuarão a operar separadamente, mas o plano passa pelo desaparecimento completo da marca Asiana.

As duas transportadoras também têm filiais low cost – Korean Air que tem a Jin Air e a Asiana que tem a Air Busan e a Air Seoul. O plano é que a Jin Air absorva tanto a Air Busan como a Air Seoul.

Segundo os analistas, a Jin Air resultante, agora de grandes dimensões, será provavelmente maior do que as duas outras grandes transportadoras coreanas low cost, a Jeju Air e a T’Way Air.

A fusão significará também que a companhia aérea combinada fará parte da SkyTeam Alliance e que a Asiana deixará a Star Alliance.

A Korean Air já apresentou a aprovação final da Comissão Europeia ao Departamento de Justiça dos EUA e planeia concluir a transação até ao final de 2024.

De referir que a Korean Air é uma das 20 maiores companhias aéreas do mundo, fundada há mais de 55 anos, transportando mais de 27 milhões de passageiros em 2019, antes da COVID. Com o seu hub global no Aeroporto Internacional de Incheon (ICN), a companhia aérea serve 114 cidades em 40 países nos cinco continentes com uma frota de 158 aeronaves e mais de 20.000 funcionários profissionais.

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Transavia lança promoção para visitar Mercados de Natal

A Transavia lançou uma promoção que oferece preços especiais para visitar os Mercados de Natal da Europa e que conta com valores desde 30 euros para voos de ida.

A Transavia lançou uma promoção que oferece preços especiais para visitar os Mercados de Natal da Europa e que conta com preços desde 30 euros para voos de ida, informou a companhia aérea low cost do grupo Air France-KLM.

Amesterdão, Paris ou Bordéus são alguns dos destinos que a Transavia propõe para esta temporada de inverno e que são conhecidos pelos Mercados de Natal, aos quais os passageiros portugueses podem chegar através de vários aeroportos nacionais.

No caso de Amesterdão, os preços começam nos 39 euros para voos desde Lisboa, enquanto desde Faro os valores têm início nos 44 euros e, desde o Funchal, há preços a partir de 64 euros.

Para Bordéus, a Transavia disponibiliza preços desde 34 euros na nova rota desde o Porto, enquanto Paris está acessível a partir de 30 euros para voos desde o Porto, enquanto desde Lisboa os valores começam nos 33 euros.

A Transavia disponibiliza ainda voos para a capital francesa à partida de Faro e do Funchal, com os valores a arrancarem nos 35 euros no caso da capital algarvia e nos 65 euros desde a capital madeirense.

As reservas estão disponíveis aqui e os valores apresentados já incluem todas as taxas, com exceção da bagagem de porão.

 

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Cathay Pacific passa a voar entre Munique e Hong Kong a partir de junho

A Cathay Pacific começa a voar entre Munique e Hong Kong a partir de junho de 2025, disponibilizando quatro voos por semana, às segundas, terças, quintas e sábados.

A Cathay Pacific vai abrir uma nova rota para a Europa, passando a ligar Munique, na Alemanha, a Hong Kong, no sul da China e onde se localiza a sede da transportadora aérea de luxo, que vai operar, a partir de junho de 2025, quatro voos por semana nesta rota.

De acordo com um comunicado do Aeroporto de Munique, os voos da Cathay Pacific entre a cidade alemã e Hong Kong vão decorrer às segundas, terças, quintas e sábados, sendo operados num avião Airbus A350-900.

A Cathay Pacific torna-se, assim, na quarta companhia aérea asiática a abrir voos para Munique nos últimos três anos, aumentando para oito o número de transportadoras aéreas originárias do continente asiático a operar neste aeroporto da Alemanha.

“O facto de a Cathay Pacific ter escolhido o Aeroporto de Munique mostra tanto a valorização do nosso aeroporto quanto o poder de atração do estado da Baviera. A reconexão com a metrópole económica de Hong Kong através da transportadora doméstica Cathay Pacific é um grande sucesso”, diz Jost Lammers, CEO do Aeroporto de Munique.

Já Lavinia Lau, diretora comercial e de clientes da Cathay Pacific, sublinha que Munique é o segundo aeroporto na Alemanha onde a companhia aérea opera e o 10.º na Europa, considerando que estes voos vão permitir a “ligação direta” entre Hong Kong e “um dos mais importantes centros económicos, turísticos e de transporte da Europa”.

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Maioria das companhias aéreas falha na transição energética com TAP entre as piores

A maior parte das companhias aéreas está a falhar na transição para combustíveis sustentáveis, segundo uma análise feita a 77 companhias aéreas em que a portuguesa TAP integra o grupo das piores.

O ‘ranking’ das companhias aéreas foi feito pela Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E, na sigla original), que junta organizações não-governamentais da área do ambiente e do transporte, tendo como objetivo promover um transporte mais sustentável.

Segundo a investigação, das 77 companhias aéreas de todo o mundo, a maior parte, 87%, está a falhar na transição, já que apenas 10 estão a adotar alternativas credíveis ao ‘jetfuel’ convencional.

As outras 67 ou estão a comprar combustíveis sustentáveis para a aviação, mas em quantidade insuficiente, ou a comprar o tipo errado de combustíveis, ou nem sequer estão a considerar usar combustíveis sustentáveis.

A TAP aparece na lista das mais mal classificadas, uma lista que entre a 41.ª posição e a última tem zero pontos em todas as opções analisadas para cada companhia.

A associação ambientalista Zero, que faz parte da T&E e que divulga a análise, afirma que da redução de emissões da TAP se conhece apenas um voo de teste com combustíveis sustentáveis em 2022, “não se conhecendo objetivos para a utilização de combustíveis sustentáveis para a aviação ou e-SAF (combustível sintético) até 2030 ou investimentos ou acordos relacionados com combustíveis sustentáveis para a aviação”.

A Zero acrescenta: “As companhias aéreas, incluindo a TAP, não estão apenas a fazer muito pouco no que respeita à adoção de combustíveis sustentáveis para a aviação; muitas delas não estão a fazer nada, levantando sérias dúvidas sobre os passos que é preciso dar para mitigar o seu impacto climático”.

Segundo o ‘ranking’, as três companhias aéreas mais bem classificadas são a Air France-KLM, a United Airlines e a Norwegian, pelo recurso (uso ou investimento) a combustíveis sustentáveis (SAF- Sustainable Aviation Fuel).

Na lista, as companhias aéreas receberam pontos por definirem metas para incorporação de e-SAF e de combustíveis sustentáveis para a aviação (seja compra efetiva seja compromissos assumidos).

No documento da T&E divulgado pela Zero em comunicado, alerta-se que nem todos os SAF são sustentáveis e que o e-SAF é o melhor. O bioSAF (a partir de resíduos florestais, óleos e gorduras) varia em sustentabilidade e é limitado na quantidade. Os combustíveis feitos a partir de culturas alimentares ou forrageiras não são sustentáveis.

A Zero alerta que a maioria das companhias aéreas do ‘ranking’ usa o tipo errado de SAF, com os biocombustíveis feitos a partir de culturas como milho e soja a representarem 30% dos acordos com fornecedores (o e-SAF 10%).

No documento denuncia-se ainda a falta de investimento dos produtores de ‘jetfuel’ fóssil em SAF (menos de 03% da produção anual de combustíveis para a aviação até 2030), e, “pior ainda” os planos que existem é para bioSAF (e não para e-SAF, que é um combustível sintético produzido a partir de eletricidade renovável, hidrogénio verde e dióxido de carbono captado diretamente do ar).

Diz a Zero que em Portugal a Galp, principal fornecedor, prevê iniciar a produção de SAF em 2026, essencialmente biocombustíveis, e acrescenta que as petrolíferas têm relutância em investir em SAF.

No mundo inteiro a adoção de combustíveis sustentáveis é muito baixa. Segundo o estudo, para as 77 companhias aéreas avaliadas os volumes projetados de combustíveis sustentáveis para a aviação levarão a uma redução de apenas 0,9% nas emissões em 2030.

A Zero defende no comunicado que as companhias aéreas têm de definir metas de uso de combustíveis sustentáveis, que as petrolíferas devem acelerar a transição e que os reguladores devem ser mais proativos, e devem assegurar que a União Europeia toma o investimento em e-SAF como uma prioridade.

Foto: Depositphotos.com
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Destinos

Autorização Eletrónica de viagem obrigatória a partir de janeiro em Israel

A partir de 1 de janeiro, todos os viajantes para Israel com passaporte português deverão ser aprovados pelo ETA-IL antes da partida.

tagsIsrael

A partir de 1 de janeiro de 2025, todos os viajantes para Israel com passaporte português deverão ser aprovados pelo ETA-IL antes da partida.

A ETA-IL (Autorização Eletrónica de Viagem para Israel) é um sistema de autorização pré-viagem que os cidadãos de países isentos de visto devem obter antes de viajar para Israel. Este sistema foi criado para melhorar a segurança e agilizar o processo de entrada no país.

Assim, os viajantes devem preencher um formulário de inscrição online pelo menos 72 horas antes do voo para Israel.

O formulário requer dados pessoais, dados do passaporte e informação sobre a viagem (como o motivo da visita), com o custo a rondar os 6,30 euros.

A autorização é válida por dois anos ou até à data de expiração do passaporte, permitindo múltiplas entradas neste período, com estadias até 90 dias por visita.

Relativamente ao tempo de processamento, recomenda-se a encomenda do ETA-IL pelo menos 72 horas antes da viagem para garantir tempo suficiente para a revisão.

Os candidatos receberão a confirmação por e-mail. O processo é simples e prático, de acordo com a experiência dos viajantes.

Para inscrever-se, é preciso um passaporte válido (mínimo 6 meses), e-mail, informações pessoais e dados da sua viagem, não havendo necessidade de imprimir a confirmação, uma vez que o processo é totalmente digital.

À chegada, é necessário digitalizar o passaporte num dos 50 postos de controlo automatizados.

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Aviação

Uzbekistan Airways ligará Madrid a Tashkent com voo direto a partir de 2025

A companhia aérea ligará Madrid e Tashkent a partir de 7 de abril de 2025.

A Uzbekistan Airways anunciou a abertura de um voo de Tashkent para Madrid a partir da próxima primavera. A nova rota, que ligará as capitais dos dois países, terá início com uma frequência semanal, todas as segundas-feiras, a partir de 7 de abril de 2025, em voo direto.

O voo com destino a Madrid partirá às 18h35 e aterrará no destino às 4h40 do dia seguinte (hora local). As operações a partir de Tashkent partirão às 12h00 e aterrarão às 17h05 (hora local).

A rota será operada com um Boeing 787-9 Dreamliner com uma configuração de 30 lugares em classe executiva e 285 lugares em classe económica.

A Uzbekistan Airways acrescenta Madrid como um novo destino na Europa aos seus atuais destinos em Londres, Frankfurt, Munique e Milão.

A nova rota ligará Madrid a Tashkent em pouco mais de oito horas e terá ligações a destinos como Domodedovo (DME), Vnukovo (VKO), Grozny (GRV) e Almaty (ALA).

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