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Análise

Relatório do Nova SBE WiTH Africa identifica tendências e oportunidades para impulsionar crescimento económico do continente

O Business Tourism in Africa, relatório do Nova SBE WiTH Africa (iniciativa do Nova SBE Data Science Knowledge Center), identifica as principais tendências e oportunidades do setor nos últimos cinco anos e identifica estratégias para impulsionar o crescimento económico do continente africano. Alerta que África necessita de inovação contínua para aumentar atratividade.

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Relatório do Nova SBE WiTH Africa identifica tendências e oportunidades para impulsionar crescimento económico do continente

O Business Tourism in Africa, relatório do Nova SBE WiTH Africa (iniciativa do Nova SBE Data Science Knowledge Center), identifica as principais tendências e oportunidades do setor nos últimos cinco anos e identifica estratégias para impulsionar o crescimento económico do continente africano. Alerta que África necessita de inovação contínua para aumentar atratividade.

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Escassez de mão de obra, oferta reduzida de rotas aéreas e investimentos atrasados são os principais desafios identificados no setor Business Tourism em África. Neste sentido, a melhoria da conetividade e a modernização de processos apresentam-se como imprescindíveis para aumentar a atratividade de África junto dos viajantes de negócios e impulsionar o crescimento económico do continente

Fruto da maior flexibilidade de trabalho e do aumento das alternativas virtuais para a realização de reuniões de negócios, a recuperação do turismo de negócios em África tem sido especialmente lenta podendo inclusivamente levar a uma redução duradoura das viagens de negócios. A análise, que cita dados do Índice de Desenvolvimento de Viagens e Turismo do Fórum Económico Mundial, recorda que este setor é fundamental para o crescimento das economias africanas, desempenhando um papel crucial na melhoria dos meios de subsistência em todo o continente. A pandemia COVID-19 teve um impacto muito significativo, devido à impossibilidade de realizar encontros de negócios físicos e, apesar do setor ter adaptado rapidamente a sua oferta, disponibilizando formatos virtuais e/ou híbridos, o ano de 2020 registou um declínio considerável de 2,7% face a 2019 no desempenho global das viagens de negócios (dados Índice de Desenvolvimento de Viagens e Turismo do Fórum Económico Mundial).

No entanto, destes desafios, são identificadas no presente relatório novas oportunidades no turismo de negócios em África, que permitem criar possibilidades e experiências complementares. O aumento das viagens que combinam negócios e lazer (bleisure) e o crescimento significativo do nomadismo digital estão a criar dinâmicas no setor que, no entanto, se apresenta pouco preparado para fazer face aos novos cenários: a escassez de mão de obra, a capacidade limitada das rotas aéreas e os investimentos atrasados enfatizam a necessidade de inovação contínua e abrem oportunidades para fortalecer as atuações, transformando obstáculos em catalisadores para o desenvolvimento e avanço.

O crescimento do Investimento Direto Estrangeiro (IDE) em vários países africanos tem também sido um motor importante para o aumento das viagens de negócios. Medidas estratégicas de incentivo ao investimento, campanhas de marketing e parcerias com organizações globais estão a ser implementadas para atrair eventos internacionais sendo de destacar o caso da Costa do Marfim que está atualmente a negociar um empréstimo de 5,8 mil milhões de dólares com o Banco Africano de Desenvolvimento para desenvolver a cidade empresarial de Abidjan como um centro de convenções de destaque.

Analisando o ambiente de negócios e tendo ainda como referência o Fórum Económico Mundial, o relatório destaca Maurícias como o país africano líder em 2024, seguido de perto pelo Botswana, Ruanda, Marrocos e Egito. No contexto urbano, Business Tourism in Africa toma como referência a classificação Statista das 200 principais cidades de negócios do mundo em 2022, e destaca Cairo, Argel e Joanesburgo, encontrando-se também no ranking, mas com posições inferiores Casablanca, Nairobi e Cidade do Cabo.

No que respeita ao Índice de Abertura de Vistos em África (AVOI) 2023, o relatório revela avanços importantes na facilitação das viagens intracontinentais, com 48 dos 54 países africanos a oferecer entrada sem visto para pelo menos uma outra nação africana.

O Business Tourism in Africa identifica ainda os mais críticos desafios para o turismo de negócio em África:  conetividade e infraestruturas. Tendo como referência os dados disponibilizados pelo International Air Transport Association (IATA) o relatório revela que embora o continente tenha registado um crescimento anual de 10% no tráfego aéreo (março de 2024) e um aumento considerável no número de passageiros (16,8%), a África apenas detém 2,1% do mercado global e 1,8% da quota mundial de viagens aéreas internacionais. A conetividade limitada compromete a eficiência das viagens de negócios, dificultando a mobilidade entre os principais centros de negócios no continente. Uma das principais recomendações do relatório é melhorar a conetividade, tanto internamente no continente quanto em âmbito internacional. Modernizar os processos, como a obtenção de vistos, é essencial para aumentar o apelo da África para viajantes de negócios. Essas medidas são fundamentais para impulsionar o crescimento económico e promover a integração regional em África.

 

 

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Transportes

Grupo Norwegian transporta mais de 2,7 milhões de passageiros em agosto

Em agosto, o grupo norueguês Norwegian aumentou em 10% o total de passageiros transportados face a igual mês de agosto.

Em agosto, a Norwegian transportou 2.369.469 passageiros, enquanto a Widerøe transportou 340.955 passageiros. Em conjunto, as duas companhias do grupo norueguês transportaram um total de 2.710.424 passageiros, registando-se uma tendência positiva, com um crescimento de passageiros de 10% em relação a agosto do ano passado. A ocupação média da Norwegian aumentou 11% em comparação com o mesmo período do ano passado.

“Tivemos um aumento significativo da capacidade ano após ano, ao mesmo tempo que melhorámos tanto a ocupação média como o rendimento a partir de agosto de 2023”, frisa Geir Karlsen, CEO da Norwegian.

Em agosto, a Norwegian operou com uma taxa de regularidade, definida como a percentagem de voos realizados em relação aos voos programados, de 99,5%. A pontualidade, definida como a percentagem de voos que partem até 15 minutos depois da hora prevista, foi de 76,5%, menos 5,9% do que em agosto do ano passado. No entanto, 95,9% dos voos chegaram ao seu destino até 60 minutos após a hora prevista de chegada. A companhia aérea operou uma média de 86 aeronaves em agosto.

A Widerøe também teve um bom desempenho em agosto, com um aumento de 8% no número de passageiros.

Um mês forte para reservas
A Norwegian também está a registar fortes reservas antes da época de inverno. O lançamento de novas rotas interessantes, para além de uma rede de ligações já extensa, sugere uma época de inverno agitada para a Norwegian.

“A campanha de vendas de inverno da Norwegian foi bem recebida pelos nossos clientes. Estamos satisfeitos por ver que o ritmo das reservas continua no outono e no inverno através de uma boa combinação de rotas já populares e de novos destinos. As pontes de outono estão a começar a ficar bastante movimentadas, com muitos destinos populares a encherem rapidamente”, salienta Geir Karlsen.

A companhia aérea regional – Widerøe – também regista um bom ritmo de reservas para os próximos meses em toda a sua rede.

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Distribuição

Consolidador.com “ensina” as suas agências de viagens a vender melhor a Air Europa

Promovido pela Consolidador.com, em Lisboa, a Air Europa apresentou os seus produtos, serviços e novidades aos agentes de viagens portugueses. A companhia aérea espanhola, que esteve para ser adquirida pelo grupo IAG, mas cujo negócio fracassou, vai manter o seu plano estratégico, considerando Portugal um mercado importante, não só nas ligações diretas a Madrid, mas nos transcontinentais.

“O Consolidador. com vai fazendo, ao longo do ano, algumas ações com os seus parceiros”, disse Carla Silva, diretora de Vendas da empresa, porque “a intenção é dar ao agente de viagens a máxima informação, uma vez que, quanto mais informados estiverem, mais bem informados estarão os seus clientes, e assim, o maior sucesso da venda e do pós-venda”.

Com estes eventos, o objetivo do Consolidador.com “além de estreitar os laços entre a companhia aérea, a nossa empresa e as agências de viagens, que são quem coloca os passageiros nos voos, é o de instruir”, referiu a responsável, para avançar que “queremos que os nossos agentes de viagens estejam perfeitamente capacitados e informados de todo o produto e todo o conteúdo que a companhia aérea tem para oferecer, de forma a que também eles possam informar os passageiros e ter uma venda consistente e um cliente satisfeito com o seu serviço, ou seja, agente de viagens informado, passageiro informado e satisfeito e o negócio a correr bem”, para além de permitir o networking e o convívio.

Carla Silva esclareceu que “fazemos regularmente estes eventos com as mais diversas companhias aéreas nossas parceiras, e em vários formatos, mas sempre uma ótica diferente para que não seja massuda e muito demorada, de forma alegre e descontraída, que permita conexão, conversa, tirar dúvidas”. Mencionou também os webinares ao longo do ano, o facto do Consolidador.com estar com ações todos os meses de forma a capacitar as agências de viagens com questões mais técnicas e de procedimentos, sem contar com os grandes eventos da empresa que são os sunset, o arraial e a festa de Natal. Portanto, disse, “vamos continuar com essas ações, não só em Lisboa, mas também no Porto e Algarve, para além das visitas comerciais que promovemos com as companhias aéreas”.

Para Carla Silva, o  feedback dos agentes de viagens “é ótimo tanto que repetem porque existe sempre alguma novidade, e porque é importante estarem com as companhias aéreas e com os colegas com quem trabalham diariamente via online. É esta ligação que queremos fazer com as pessoas, tentando diferenciar-nos”, sublinhou, até porque “hoje é dia é tão fácil ir à Internet fazer pesquisa e encontrar informação, e se o agente de viagens não estiver perfeitamente dentro de todos os detalhes e dos mais ínfimos pormenores, nem que seja o chef que desenhou o menu da cabine executiva, faz toda a diferente na hora da venda. Só assim é que o serviço do agente de viagens se distingue e faz valer o seu peso no mercado. É isso que nós queremos”, apontou.

Já Cátia Santos, Account Manager da Air Europa em Portugal reconhece que “cada vez é mais importante termos estes eventos porque há muitas agências de viagens não IATA, que só trabalham online, e que só conhecemos nestas ocasiões. Daí não só para estreitar ligações como também nos conhecerem e tirarem todas as dúvidas que tenham”, e para a Air Europa, o o Consolidador.com “é um cliente muito importante porque trabalha com este tipo de agente de viagens que nós nem sempre conseguimos chegar de outra forma”.

A responsável da Air Europa no nosso país disse ainda que, nestes eventos “deixamos sempre bem claro que, se houver alguma questão que não tenha sido possível esclarecer na hora, podem sempre entrar em contacto connosco porque, a cultura da nossa empresa é ainda a de estar muito próxima do agente de viagens, e gostamos muito do contacto humano, porque quem não está presente é esquecido”.

Cátia Santos revelou que, em Portugal, os resultados da Air Europa são bons, não só na rota de Madrid, mas “o nosso mercado principal são as ligações tanto para a América do Norte como do Sul”, realçando os voos para Miami e Nova Iorque – JFK, com parcerias, nomeadamente, com a Delta, que permite à companhia aérea espanhola ir a outros destinos nos EUA. “No transatlântico é que somos mais competitivos”, disse.

De destacar que, a companhia aérea do grupo Globalia, que vai manter o seu plano estratégico, após renúncia de compra porta do grupo do IAG, abriu duas novas rotas de Madrid este verão: Santiago de Caballeros, na República Dominicana, com dois voos semanais, e Veneza, com três voos diários, dos quais dois permitem ligação com a operação de Portugal.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Hotelaria

No almoço/debate com AHP: Ministro da Economia diz que o turismo tem ainda muitos desafios pela frente apesar dos bons resultados

Apesar dos bons resultados que se têm vindo a verificar, o ministro da Economia, Pedro Reis, alavancou, num almoço/debate, em Lisboa, com os associados da AHP, que o setor do turismo tem ainda muitos desafios pela frente.

Os desafios que se colocam ao turismo, numa analogia com a economia portuguesa foi tónica da intervenção do ministro da Economia, Pedro Reis, esta sexta-feira, no habitual almoço/debate da AHP (Associação da Hotelaria de Portugal), em Lisboa.

“O turismo tem o desafio de qualificação e de requalificação, de upgrade tal como a economia portuguesa, tem o desafio, e tem-no vencido bem, de construção de novos destinos, e aí é absolutamente crítico o novo aeroporto e as ligações diretas das rotas aéreas, alavancas fundamentais de posicionamento da nossa economia, para além do próprio turismo”, afirmou o governante.

Para o ministro da Economia, o setor necessita de apostar na marca e no conceito, “evitando os protagonismos, vaidades, os ciclos e os momentos”, bem como “ter ainda maior ambição num programa de eventos. Acho que devemos de ter uma estratégia nacional de captação de grandes eventos internacionais culturais, desportivos, culturais e corporativos (muito fértil no posicionamento do país na atração de outras indústrias), até porque temos infraestruturas, por isso, há uma articulação a fazer em conjunto, num momento em que se começa a desenhar uma estratégia até 2035. Um ponto onde podemos ter mais ambição”.

Pedro Reis destacou ainda que “o turismo tem um desafio e um espaço em apostar mais no ensino e na formação contínua, com escolas de turismo fortes e com impacto internacional” e que, conjuntamente com o setor, “gostaríamos de identificar em que áreas”.

E colocou o dedo na ferida, comentando um assunto que tem estado na ordem do dia em toda a Europa, que é a massificação do turismo. Este setor, disse “tem um desafio existencial, não só em Lisboa e no Porto, que é a reação à massificação do turismo, questão que temos de trabalhar em conjunto, com vista a evitar que a reação se torne em rejeição. Não vale a pena assobiar para o lado, pois isso deve-se calibra ao nível de quotas, de regulação, de oferta. Acho que temos de pensar nisso, bem como construir instrumentos financeiros ajustados e customizados ao setor”, reconheceu, para referir que aumentar a proposta de valor o turismo tem de estar de mãos dadas com a cultura “um argumento que pode ser positivo”, por isso “temos de pensar nessa estratégia, tanto de cultura como de mar”.

Sobre a estratégia “que queremos abrir em conjunto com o setor, devemos fazê-la de uma forma profissional, estruturada, com recursos, que não seja um livro que nasce morto, mas uma cartilha com dinâmica, partilhada e que seja operacionalizável, só isso é que faz sentido. Sejamos mais focados na execução, pois Portugal está cansado de propostas, propósitos, apresentações e estudos”.

Se o setor atingiu este ano, em termos de entradas de turistas, dormidas e de receitas, antes do tempo, e se os objetivos quantitativos, que eram ambiciosos, foram alcançados, “então, vamos renovar a ambição”, defendeu o ministro da Economia perante os associados da AHP, tendo ainda enumerado os benefícios que o turismo traz ao país, daí ser considerado um setor estratégico. “O turismo está num caminho que a economia portuguesa precisa também de trilhar, que é a qualidade da oferta e de proposta de valor integrada, o turismo consegue responder aos desequilíbrios regionais com uma diversidade de atrações e fomenta essa coesão territorial, e por outro lado, é uma fonte de inovação porque, o setor como um todo soube reinventar-se. É por estas razões que é tão estratégico e importante para Portugal”, observou Pedro Reis.

Diplomacia económica

“O ano de 2025 pode ser interessante para a economia portuguesa porque estarão feitos os acordos com as principais categorias profissionais, ultrapassados, como espero, o tema da aprovação do OE 2025, feitos os acordos de rendimentos que houver a fazer, definidas as infraestruturas estratégicas”, o ministro da Economia acredita “o país vai entrar numa segunda fase, faltando apenas pôr a economia a crescer”.

Disse aos empresários do setor da hotelaria que conta “que haja uma maior disponibilidade de colocar a agenda do investimento, da inovação e da capitalização na ordem do dia. Ou seja, o ano de 2025, clarificadas as eleições americanas, esperando que baixem as intensidades dos conflitos, com uma Comissão Europeia renovada, com uma estabilidade assegurada em Portugal, com os pacotes anunciados de reformas e em implementação, com um PRR e um PT 2030 em fase de cruzeiro, é tempo de nos concentrarmos na atração do investimento, em termos macro”.

“Portugal está a ser visto como um destino muito interessante dentro da Europa para investir”, com destaque para o sector do turismo, e “o ano de 2025 pode ser muito interessante para a economia portuguesa”, reforçou o governante.

No entanto, defendeu salários mais altos, como “único caminho” para atrair talento, adiantando que o país não se pode posicionar “na corrida dos baixos salários”, lembrando também os desafios da sustentabilidade, descarbonização e digitalização, que se colocam ao setor do turismo”.

A terminar a sua intervenção, Pedro Reis assegurou que, nos próximos meses, o Ministério da Economia “vai estar muito ativo e muito presente na identificação das necessidades setoriais e regionais da economia portuguesa em termos de talento, em colaboração com outros ministérios, associações e confederações”.

Preocupações da AHP

Bernardo Trindade, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), manifestou ao ministro da Economia, Pedro Reis, as preocupações do setor hoteleiro, que passam, nomeadamente ao que designou a “banalização das taxas turísticas”, em particular à que foi introduzida no início de setembro, “sem ter sido suficientemente debatida, nem calculada sobre os seus efeitos e nem o destino a dar a essas receitas”, para reafirmar que esta banalização “é um sinal errado”.

O presidente da AHP sublinhou que o aumento das taxas turísticas dá sinais errados à atividade turística e à economia portuguesa, alertando que “estamos num momento em que sinais errados podem ser contraproducentes para esta atividade económica”, para lembrar ainda que as taxas turísticas não têm sido suficientemente debatidas, designadamente em Lisboa, onde por sinal a AHP mantém uma boa relação com a autarquia.

Em 2019, quando a taxa turística foi aumentada para dois euros, o argumento, segundo Bernardo Trindade, “foi para fazer transferências para freguesias para estas mitigarem os efeitos do turismo e, em simultâneo, para a construção de um centro de congressos. De facto, as transferências aconteceram, mas o centro de congressos não”, observou.

Numa altura em que a atividade turística vem sentindo uma estagnação face a 2023, que os hotéis com o serviço de F&B têm enfrentado algumas dificuldades face ao aumento de custos, o presidente da AHP aponta que a disseminação de taxas turísticas cobradas aos turistas que pernoitam, pelos municípios, pode ser entendida como “um ataque ao desenvolvimento do turismo”.

Outras questões como a água, a necessidade de linhas de crédito abrangentes, e o dossier TAP, que foi recentemente reaberto, “fundamental para assegurar o interesse estratégico nacional”, constituem outras preocupações dos hoteleiros.

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Foto: Depositphotos.com

Aviação

Transporte aéreo de passageiros continuou a crescer no 2.º trimestre com aumento de 4,8%

Os aeroportos nacionais movimentaram 19,3 milhões de passageiros no 2.º trimestre, aumento de 4,8% face ao mesmo período de 2023 e que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), manteve a tendência que já se vinha a registar nos três primeiros meses do ano, quando o aumento foi de 5,9%.

Inês de Matos

No segundo trimestre de 2024, os aeroportos nacionais movimentaram 19,3 milhões de
passageiros, número que traduz um aumento de 4,8% face ao mesmo período de 2023 e que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), manteve a tendência que já se vinha a registar nos três primeiros meses do ano, quando o aumento dos passageiros movimentados nos aeroportos nacionais foi de 5,9%.

Os dados do INE, divulgados esta sexta-feira, 6 de setembro, mostram que os aeroportos nacionais receberam, entre abril e junho, 66,3 mil aeronaves em voos comerciais, o que representa uma subida de 2,0% face ao trimestre homólogo de 2023, superando o aumento registado no trimestre anterior, que tinha sido de 1,2%.

“O número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente no 2º trimestre de 2024, mantiveram-se, em média, acima dos valores registados no trimestre homólogo. O mês de junho foi o que registou o maior desembarque médio diário de passageiros nos aeroportos nacionais (cerca de 113 mil
passageiros; +5,5%)”, revela o comunicado divulgado pelo INE.

Por aeroportos, foi em Lisboa que se concentrou a maior parte dos passageiros, com a infraestrutura a ser responsável por 47,8% do movimento total de passageiros, o que representa um total de 9,2 milhões de passageiros e um aumento de 5,1% face ao mesmo período de 2023.

Já o aeroporto do Porto registou, segundo o INE, o “segundo maior volume de passageiros movimentados do país”, representando 22,6% do total e 4,4 milhões de passageiros, num aumento de 4,8% face a período homólogo do ano passado.

No aeroporto de Faro, foram ainda movimentados 3,1 milhões de passageiros, o que representa 16,2% do total e um crescimento de 1,8% face aos mesmos três meses do ano passado.

Na Madeira, foi ainda registado o movimento de 1,3 milhões de passageiros, num aumento de 6,3% face ao segundo trimestre de 2023, enquanto em Ponta Delgada houve um aumento de 12,7% comparativamente ao mesmo período do ano passado, num total de 771,6 mil passageiros movimentados.

Maioria dos passageiros correspondeu a tráfego internacional

Os dados do INE mostram que, no segundo trimestre de 2024, a maioria dos passageiros movimentados nos aeroportos nacionais correspondeu a tráfego internacional, que representou 82,0% do tráfego total, somando 15,8 milhões de passageiros, num aumento de 5,3% comparativamente a período homólogo do ano passado.

“O peso do movimento internacional ascendeu a 95,2% em Faro, 88,5% em
Lisboa e 86,7% no Porto”, especifica o INE, na informação divulgada esta sexta-feira, 6 de setembro.

 

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Destinos

Constituição de novas empresas abranda até agosto e os Transportes lideram as quebras

A Informa D&B destaca o setor dos Transportes como “o principal responsável pela descida geral” na constituição de novas empresas, que caiu 2,5% até agosto de forma geral e 25% neste setor.

Inês de Matos

Até 31 de agosto, a constituição de novas empresas em território nacional registou uma descida de 2,5%, com menos 905 constituições de empresas, com o total a ficar pelas 34 811 novas empresas, descida que, segundo o relatório Informa Business by Data, da consultora Informa D&B, foi essencialmente motivada pelo setor dos Transportes, que liderou as descidas.

De acordo com os dados publicados esta sexta-feira, 6 de setembro, pela consultora, o setor dos Transportes foi o que mais se destacou na descida na constituição de novas empresas, com uma quebra de 25%, o que representa menos 1070 constituições de empresas que em igual período do ano passado.

A Informa D&B destaca o setor dos Transportes como “o principal responsável pela descida geral deste indicador e que confirma uma tendência que se verifica desde o início do ano”.

Além dos Transportes, também o setor da Hotelaria e Restauração apresentou uma descida na constituição de novas empresas, caindo 5,0%, o que traduz menos 179 empresas constituídas, com a consultora a destacar que esta foi “uma descida transversal a quase todos os seus subsetores e que é especialmente acentuada no subsetor do Alojamento de curta duração”, onde a quebra foi de 21%, representando menos 139 constituições de empresas.

A descer esteve ainda o setor Grossista, que caiu 10% na criação de empresas até final de agosto, representando menos 160 constituições de empresas, devido “sobretudo ao subsetor Alimentar (-24%; -115 constituições de empresas)”.

Apesar das descidas, também houve bons exemplos, uma vez que, como assinala a Informa D&B, “em metade dos setores, a criação de empresas é superior ao registado em 2023, com destaque para a Construção, Tecnologias da Informação e Comunicação e Retalho”.

No caso da Construção, a subida foi de de 7,9% face ao período homólogo, traduzindo 317 novas constituições de empresas, uma subida que foi “transversal a quase todas as suas atividades”.

Já as novas empresas de Tecnologias da Informação e Comunicação registam um crescimento de 5,1%, com mais 108 constituições de empresas, enquanto no Retalho, o crescimento foi de 2,7% (+85 constituições de empresas), devido “em especial a um aumento de quase 30% das novas empresas de Comércio a retalho por correspondência ou via Internet”.

Encerramentos descem mas insolvências crescem

Os dados da Informa D&B mostram que, nos oito primeiros meses do ano, encerraram 7 719 empresas, o que corresponde a menos 8,9% do que no mesmo período do ano passado, “sendo que à data de hoje ainda existem publicações a serem efetuadas pelo Registo Comercial”.

No conjunto dos últimos 12 meses, os encerramentos chegam às 14 610 empresas, traduzindo uma descida mais ligeira de 3,2% ou menos 476 encerramentos de empresas face a igual período do ano passado.

“A descida no acumulado dos últimos 12 meses é transversal à esmagadora maioria dos setores de atividade, destacando-se o Retalho (-6,5%; -145 encerramentos de empresas), o setor que mais desceu neste indicador em termos absolutos, e as Indústrias (-10%; -126 encerramentos de empresas)”, refere a Informa D&B, sublinhando que apenas os “setores dos Transportes (+20%; +139 encerramentos de empresas) e da Energia e Recursos (+23%; +17 encerramentos de empresas) registam crescimento neste indicador”.

A consultora diz ainda que a “descida dos encerramentos é igualmente transversal a todas as regiões, com destaque para o Norte (-6,7%; – 329 encerramentos)”, sendo que “apenas as regiões da Grande Lisboa e Madeira registam subidas, ainda que ligeiras”.

No caso das insolvências, desde o início do ano houve um crescimento de 11%, com 1 410 empresas a iniciaram um processo de insolvência (+135 empresas), com a Informa D&B a explicar que “ainda que as insolvências tenham crescido em mais de metade dos setores de atividade, a subida deste indicador está bastante concentrada nas Indústrias, que registam um crescimento de 50% (+136 empresas com processos de insolvência)”.

 

 

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Crédito Matheus Landim/GovBA

Aviação

TAP assina protocolo de intenções com governo da Bahia para voos entre o Porto e Salvador

A assinatura de um protocolo de intenções entre o governo do estado brasileiro e a TAP Air Portugal amplia as possibilidades de voos diretos entre o Porto e Salvador, a partir de 2025. O documento foi assinado durante reunião no Centro de Operações e Inteligência (COI), em Salvador, na presença do governador Jerônimo Rodrigues, do presidente da TAP, Luís Rodrigues, e secretários estaduais.

O acordo teve como horizonte a prospeção de mais turistas europeus para a Bahia, com mais um voo sem escala. “O protocolo da nova rota Porto-Salvador vai impulsionar o turismo, atrair mais visitantes europeus e gerar mais oportunidades para a nossa gente. Um avanço que beneficia não só o turismo, mas toda a economia baiana”, assegurou Jerônimo durante o ato de assinatura, citado pelos jornais locais.

Para o presidente da TAP, de acordo com as mesmas fontes, o voo Porto-Salvador, deve aumentar também o número de turistas espanhóis na Bahia. “O Norte de Portugal tem enorme interesse pelo Nordeste do Brasil e, em particular, pela Bahia. E essa região está ligada ao Norte da Espanha também, que não tem nenhum grande aeroporto internacional. Portanto há muitos galegos que voam pelo Porto, e a Galiza tem uma significativa presença na Bahia. Temos aí toda uma área de atração, que, para nós, é fantástica”, observou.

Por sua vez, o secretário do turismo, Maurício Bacellar, explicou que, agora, serão realizados estudos para analisar as necessidades dos dois países e dar início aos voos em 2025. “A TAP tem uma longa relação com a Bahia. Voa para o nosso estado há mais de 40 anos. Iniciamos com dois voos semanais e, atualmente, operamos voos diários, ligando Salvador a Lisboa. O estado quer estender essa conectividade aérea, então, serão realizados estudos e, em 2025, voltamos a conversar”, revelou o titular da Secretaria de Turismo (Setur-BA).

Segundo dados da Embratur, Portugal foi o segundo maior emissor de turistas estrangeiros para o Nordeste do Brasil nos últimos sete meses.  Só à Bahia chegaram, no período analisado, 8.576 visitantes portugueses, com crescimento de 11,65% em relação a 2023.

Refira-se que a Bahia já tem voos diretos de Lisboa e Madrid, e em outubro dará início a ligações com Paris. De outubro de 2023 a abril deste ano, também esteve em teste voos diretos de Varsóvia, na Polónia, para a capital baiana. O estado recebeu sete mil polacos durante o período.

 

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Destinos

Comité Setorial de Turismo promove encontros em quatro regiões do país

Para identificar os desafios do setor do turismo em cada região, promover discussões e analisar as oportunidades para inovação no mercado, auxiliando os participantes a planear estrategicamente para o futuro, o projeto Comité Setorial de Turismo, vai realizar quatro encontros em diferentes regiões do país.

A primeira edição será já a 26 de setembro em Viseu (Instituto Politécnico de Viseu), seguida de Faro (3 de outubro, no Faro Avenida Business Center), Porto (10 de outubro, no Porto Innovation Hub) e Estoril, a17 de outubro, no CIBT – Centro de Incubação de Base Tecnológica.

Uma vez que cada região tem as suas próprias características e necessidades específicas no setor de turismo, estes encontros permitirão um debate aprofundado sobre as dificuldades enfrentadas pelas startups e empresas em cada uma delas, em busca de soluções personalizadas que incentivem a inovação e o crescimento sustentável no setor do turismo.

O Comité Setorial de Turismo, promovido pela 351 Portuguese Startup Association e com o apoio do Turismo de Portugal e do NEST Portugal, é uma iniciativa que visa criar uma plataforma de discussão entre startups, empresas e entidades do setor privado e público, promovendo soluções específicas e inovadoras para os desafios do turismo em Portugal.

Por sua vez, os comités são grupos de trabalho e discussão divididos por região, com o objetivo de promover o desenvolvimento e crescimento do ecossistema do turismo em Portugal, maximizando o seu impacto e representatividade.

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Distribuição

Grupo GEA leva 80 agências de viagens associadas em sete famtrips

O Grupo GEA Portugal realizou um total de sete famtrips, nos primeiros oito meses do ano, envolvendo cerca de 80 participantes, que em viagens exclusivas, lhes deu a conhecer a Madeira, Cuba, Egito, México e Samaná, e em viagens exclusivas, as Maurícias e Zanzibar.

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O Grupo GEA realça, em nota de imprensa, que as famtrips desempenham um papel crucial no desenvolvimento profissional dos agentes de viagens, oferecendo-lhes a oportunidade de vivenciar em primeira mão os destinos que irão promover junto aos seus clientes. Esta experiência direta permite que os agentes adquiram um conhecimento profundo sobre as atrações, cultura e infraestruturas locais, o que se traduz em recomendações mais autênticas e personalizadas para os viajantes. Além disso, fortalecem as relações com parceiros e fornecedores, facilitando colaborações futuras e melhorando a capacidade de negociar condições vantajosas.

Os parceiros que colaboraram nestas iniciativas incluem a Associação de Promoção da Madeira, Newblue, Viagens Tempo, Turkish Airlines, SGS Seguros, Jolidey, Travelplan e Soltour.

Paulo Mendes, diretor de produto e contratação da GEA, comentou que “o sucesso destas famtrips é um reflexo do nosso compromisso em oferecer experiências enriquecedoras e de valor para as agências associadas”, avançando que “a colaboração com parceiros de renome tem sido crucial para proporcionar estas experiências únicas”.

O responsável reconhece que “as famtrips não apenas ampliam o conhecimento dos nossos agentes sobre os destinos, mas também fortalecem a confiança que nossos clientes depositam em nós, um diferencial que nos distingue no mercado e que continuaremos a cultivar estrategicamente.”

 

 

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Aviação

Privatização da Azores Airlines será concluída “em breve” mas não este ano

O vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, adianta que o processo só deverá ser retomado em 2025 mas diz que “muito em breve as tutelas das Finanças e dos Transportes tratarão de dar seguimento à privatização da Azores Airlines.

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O Governo Regional dos Açores pretende retomar a privatização da Azores Airlines “em breve”, ainda que não seja possível concluir o processo este ano, avança a Lusa, que cita o vice-presidente do executivo regional, Artur Lima.

“As indicações do senhor presidente do Governo é para que o assunto seja retomado, seja feita uma análise. Agora, depressa e bem não há quem. Este ano, naturalmente, não é possível”, afirmou o governante regional, à margem da leitura do comunicado do Conselho de Governo, que se reuniu em Vila do Porto, na ilha de Santa Maria.

Questionado hoje sobre o processo de privatização, o governante adiantou que “muito em breve, as tutelas das Finanças e dos Transportes tratarão de dar seguimento a esse processo”, que será “objeto de uma análise profunda”, em que serão equacionadas “todas as hipóteses”.

A Lusa recorda que, em maio, o executivo açoriano cancelou o concurso de privatização da Azores Airlines e anunciou o lançamento de um novo concurso, alegando que a companhia estava avaliada em mais 14 milhões de euros do que no início do processo.

Quando anunciou o cancelamento do concurso, Artur Lima, porta-voz do Conselho de Governo, disse que o executivo pretendia “iniciar brevemente o novo processo de privatização da Azores Airlines”, mas lembrou que a região tinha até 2025 para concluir o processo, como acordado com a Comissão Europeia.

“Temos tempo de lançar um novo concurso de privatização e, como temos tempo e temos uma companhia mais valiosa, podemos lançar um concurso de privatização melhor, que melhor defenda os Açores e que sirva os interesses dos Açores”, explicou Artur Lima, em maio.

Entretanto, o único consórcio admitido, a Newtour/MS Aviation, interpôs uma providência cautelar contra a decisão do Governo Regional dos Açores.

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Explora Journeys inaugura segundo navio a 15 de setembro

O EXPLORA II, o segundo navio da Explora Journeys, vai ser inaugurado numa cerimónia em Civitavecchia, Itália, e conta com Rosalba Giugni, fundadora e presidente da Fundação Marevivo, como madrinha.

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O EXPLORA II, o segundo navio da Explora Journeys, a marca de luxo do MSC Group, vai ser inaugurado a 15 de setembro, em Civitavecchia, perto de Roma, Itália, contando com Rosalba Giugni, fundadora e presidente da Fundação Marevivo, como madrinha.

Num comunicado enviado à imprensa, a Explora Journeys adianta que a cerimónia de nomeação acontece depois da “entrega do EXPLORA II do construtor naval ao armador, a 12 de setembro, no estaleiro Fincantieri em Sestri Ponente, perto de Génova, Itália”.

Segundo a companhia de cruzeiros de luxo, a cerimónia vai contar com uma mistura de “tradições marítimas e momentos glamorosos, incluindo espetáculos, entretenimento vibrante e delícias culinárias que celebram o ‘Ocean State of Mind’”.

A cerimónia vai contar também com a presença da madrinha do navio, Rosalba Giugni, fundadora e presidente da Fundação Marevivo, uma organização não partidária de conservação ambiental comprometida com a preservação dos ambientes marinhos e que foi fundada em 1985.

“É uma honra ter a Rosalba Guigni como madrinha do novo e magnífico navio de luxo da Explora Journeys, simboilizando a dedicação do MSC Group e da nossa MSC Foundation em preservar a beleza natural dos oceanos que são fundamentais para as nossas viagens pelo mundo. O seu compromisso com a conservação marinha e a proteção do mar faz dela uma inspiração para todos nós. A paixão de Rosalba pelo mar estende-se à divulgação científica e à defesa pública, tornando-a uma madrinha adequada para o EXPLORA II”, afirma Pierfrancesco Vago, Executive Chairman da Cruise Division do MSC Group.

No dia seguinte à inauguração, o EXPLORA II parte para a sua viagem inaugural, que vai ter a duração de sete noites e que tem como destino Terragona, em Espanha, incluindo escalas em Sorrento, Lipari (Ilhas Eólias), Trapani (Sicília) e Siracusa (Sicília), em Itália, assim como em Valletta, Malta.

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