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TAP liga Lisboa a Florianópolis

Lisboa e capital do estado de S. Catarina vão ter três ligações por semana, informa a companhia aérea nacional, que passa, assim, a ter um total de 14 rotas para o Brasil.

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TAP liga Lisboa a Florianópolis

Lisboa e capital do estado de S. Catarina vão ter três ligações por semana, informa a companhia aérea nacional, que passa, assim, a ter um total de 14 rotas para o Brasil.

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A TAP Air Portugal vai voar para Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, no sul do Brasil. A partir de dia 3 de setembro de 2024, a companhia aérea vai oferecer três voos semanais entre Lisboa e o Aeroporto Internacional de Florianópolis – Hercílio Luz.

A escolha de Florianópolis como o 12.º destino da TAP no Brasil, vai permitir “continuar a desenvolver a estratégia de diversificação no mercado mais importante da TAP, reforçando junto dos brasileiros a conveniência geográfica de Portugal como porta de entrada para mais de 50 destinos na Europa”, refere a companhia aérea, em comunicado.

A TAP vai operar para Florianópolis, em Santa Catarina, utilizando a aeronave Airbus A330-200 que transporta 269 passageiros, 244 em classe Económica e 25 em Executiva, cujo voo terá uma duração de cerca de 11h00.

Os voos entre Lisboa e Florianópolis operam às terças, quintas e sábados, com partida de Lisboa entre as 10h10 e as 10h50 e chegada a Florianópolis entre as 17h15 e as 17h55. No sentido inverso, os voos partem da capital de Santa Catarina entre as 19h35 e as 20h40 e chegam à capital portuguesa entre as 9h50 e as 10h55 do dia seguinte.

Para Luís Rodrigues, CEO da TAP, “o lançamento do voo para o Estado de Santa Catarina já estava a ser avaliado e estudado há algum tempo. Para a TAP, é muito importante termos conseguido antecipar o lançamento desta nova rota para um período em que, devido ao estado de calamidade no Rio Grande do Sul e encerramento do aeroporto de Porto Alegre, o Sul do Brasil tanto precisa”.

“Um aumento de oferta para o nosso maior mercado, que é o Brasil, é algo normal e desejado por nós. Com esta nova rota, a TAP reforça o compromisso de continuar a investir para ser a companhia aérea europeia preferida dos clientes brasileiros”, conclui Luís Rodrigues.

A nova rota para Florianópolis permite à TAP manter o nível de oferta de voos recorde durante o verão europeu, apesar da suspensão dos voos para Porto Alegre. Nesse período, a TAP oferece 95 voos semanais, uma média de mais de 13 voos por dia, com saídas de 11 capitais de estados brasileiros.

A Companhia voa diretamente de São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Maceió, Porto Alegre, Recife, Salvador e Florianópolis, para Lisboa, além de ligar o Porto a São Paulo e ao Rio de Janeiro. No total, são 12 cidades do Brasil (14 rotas, de Lisboa e Porto) que a TAP liga diretamente a Portugal.

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6/8 de março de 2025: Fátima e Guarda voltam a acolher os IWRT

A 12ª edição dos Workshops Internacionais de Turismo Religioso (IWRT) vão acontecer nos dias 6 e 7 de março de 2025, em Fátima, para seguir no dia seguinte (8de março) para a cidade da Guarda.

A 6 e 7 de março, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, terá lugar o Workshop Internacional de Turismo Religioso. No dia 8, na cidade da Guarda, decorrerá o Workshop de Herança Judaica, eventos já considerados de referência para profissionais do setor do turismo religioso.

A ACISO (Associação Empresarial de Ourém-Fátima), que promove os IWRT, considera que “têm sido uma oportunidade para os profissionais do setor criarem novas parcerias e negócios, fortalecerem laços, compartilharem conhecimentos e explorarem novas abordagens ao turismo religioso, usufruindo de um intercâmbio cultural e religioso enriquecedor”.

As inscrições para os IWRT2025 têm início no próximo mês de outubro e devem ser efetuadas no website oficial: www.iwrt.pt.

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Mercado global do Ecoturismo quase duplica em cinco anos

Segundo um relatório da The Business Research Company, o mercado global do Ecoturismo valerá, em 2024, cerca de 217 mil milhões de euros, indicando um forte crescimento para os próximos anos.

A dimensão do mercado do Ecoturismo tem crescido rapidamente nos últimos anos, revelando o “Ecotourism Global Market Report 2024”, da The Business Research Company, que o mercado cresceu de 219 mil milhões de dólares (cerca de 199 mil milhões de euros), em 2023, para 249 mil milhões de dólares (cerca de 217 mil milhões de euros), em 2024, correspondendo a uma taxa de crescimento anual composta a rondar os 13,5%.

O relatório conclui que este crescimento pode ser atribuído à “procura por experiências autênticas, iniciativas e políticas governamentais, aumento de viagens responsáveis, conservação da biodiversidade e componentes educacionais”.

Esta “mudança de mentalidade” leva a que a consultora estime que a dimensão do mercado do Ecoturismo registe um rápido crescimento nos próximos anos, prevendo-se que atinja os 429 mil milhões de dólares (cerca de 390 mil milhões de euros), em 2028, correspondendo a uma taxa de crescimento anual na ordem dos 14,5%.

O crescimento neste período de previsão pode, por sua vez, ser atribuído “ao aumento de viagens regenerativas, iniciativas de turismo positivas para o clima, plataformas digitais para experiências ecológicas, finanças e investimentos verdes, ecoturismo inclusivo e diversificado”.

As principais tendências no período de previsão apontadas no estudo incluem “a integração tecnológica para o turismo sustentável, iniciativas sem plástico e redução de resíduos, colaboração global para a conservação, plataformas digitais para a experiência ecológica, parcerias com organizações de conservação”.

Referido no estudo da The Business Research Company é também o alojamento turístico ecológico, considerado “ambientalmente sustentável e segue as práticas de vida verde para garantir alojamento não tóxico, seguro e energeticamente eficiente para os turistas”.

Também os hotéis estão a adotar projetos e operações ecologicamente corretos, como a redução das emissões de poluentes e a conservação de água e energia, adquirindo produtos verdes para promover o ecoturismo.

O estudo conclui que “o aumento da consciência ambiental deverá impulsionar o crescimento do mercado de ecoturismo no futuro”, salientando, igualmente, que “o ecoturismo oferece oportunidades educativas, promove a conservação e a consciencialização cultural, incentiva práticas sustentáveis, promove a ética ambiental e pode desempenhar um papel vital na sensibilização ambiental e na promoção da utilização sustentável e da preservação dos recursos naturais”.

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Etihad Airways atualiza período e horários do reforço de voos para o inverno

No total, a Etihad Airways vai disponibilizar, entre 1 de novembro de 2024 e 29 de março de 2025, seis voos por semana entre Lisboa e Abu Dhabi, que decorrem às segundas, quartas, quintas, sextas, sábados e domingos.

A Etihad Airways veio atualizar o período e os horários dos voos extra que a companhia aérea de Abu Dhabi vai operar para Lisboa durante a temporada de inverno, ao longo da qual a transportadora vai realizar mais duas frequências por semana entre a capital portuguesa e os Emirados Árabes Unidos.

No total, a Etihad Airways vai disponibilizar, entre 1 de novembro de 2024 e 29 de março de 2025, seis voos por semana entre Lisboa e Abu Dhabi, que decorrem às segundas, quartas, quintas, sextas, sábados e domingos.

Os voos partem de Lisboa pelas 08h25 e chegam a Abu Dhabi às 19h35, enquanto em sentido contrário a partida é às 02h20, chegando à capital portuguesa pelas 07h00, sendo, em ambos os sentidos, operados por aviões Boeing 787-9 Dreamliner.

As duas novas frequências da Etihad Airways já se encontram disponíveis para reserva através dos GDS.

 

 

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Tribunal português condena Ryanair por cobrar taxas sobre malas de cabine. ANAV aplaude

A ANAV aplaude a decisão da Comarca de Braga que condena a Ryanair por considerar ilegal a cobrança de taxas adicionais aos passageiros que transportam malas de cabine, e recorda que está a trabalhar para garantir maiores proteções aos agentes de viagens face a esta companhia aérea.

Em nota de imprensa, a ANAV– Associação Nacional de Agências de Viagens, congratula-se com a decisão que acaba de ser proferida pelo Tribunal Judicial da Comarca de Braga, ao condenar a Ryanair por considerar ilegal a companhia aérea cobrar taxas adicionais aos passageiros que transportam malas de cabine, uma vez que “trata-se de uma violação dos direitos do consumidor”, conforme referiu o juiz que julgou o caso.

A ANAV lembra que tem intimado a referida companhia aérea para que esta termine com “as suas práticas abusivas”, nomeadamente contra os agentes de viagens e, como consequência, contra os clientes finais. A decisão do Tribunal de Braga “vem dar razão e reforçar as interpelações da ANAV para que a Ryanair arrepie caminho no que toca a

respeitar o mercado português, as agências de viagens e os seus clientes”, indica Miguel Quintas, presidente da associação, avançando que “este tema da ilegalidade de cobrança de taxas adicionais pelas malas de cabine, era já um dos pontos da nossa agenda, que agora se vê alavancada pela decisão do Tribunal de Braga. Mas, não se esgota aqui”, assegura.

Recorde-se que a ANAV anunciou, no início deste ano, que se encontrava a recolher dados e informações junto das agências de viagens sobre as práticas abusivas da Ryanair no mercado nacional, e “a consequência dessa avaliação poderia resultar numa possível ação ou queixa formal contra a companhia”.

Miguel Quintas informou que anunciará novidades em breve, sendo que, “para a ANAV, a defesa dos interesses das agências de viagens e dos seus clientes finais não pode ser subjugada pela dimensão de nenhuma empresa ou entidade”.

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Finnair lança tarifa promocional desde 213 euros para visitar a Lapónia no inverno

Esta tarifa promocional da Finnair é relativa a voos de ida e volta e aplica-se às saídas de Lisboa, via Helsínquia, cujas vendas decorram até 26 de setembro, para viagens que tenham lugar entre 1 de outubro de 2024 e 13 de fevereiro de 2025.

A Finnair lançou uma tarifa promocional, a partir de 213 euros, para visitar a Lapónia, na Finlândia, durante o inverno, informou a APG Portugal, que representa a companhia aérea finlandesa em território nacional.

O preço é relativo a voos de ida e volta e aplica-se às saídas de Lisboa, via Helsínquia, cujas vendas decorram até 26 de setembro, para viagens que tenham lugar entre 1 de outubro de 2024 e 13 de fevereiro de 2025.

A tarifa promocional já inclui taxas e aplica-se apenas a voos para Rovaniemi, na Lapónia finlandesa, operados pela Finnair, excluindo ligações em codeshare, e conta com lugares limitados.

Recorde-se que a Finnair é a companhia aérea de bandeira da Finlândia e conta com uma frota de 70 aviões, que realizam ligações a diversos destinos na Europa e Ásia.

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Hóspedes e dormidas continuam a crescer em Cabo Verde

Cabo Verde recebeu mais 10% de hóspedes e teve mais 9% de dormidas no segundo trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo prolongam a tendência do primeiro trimestre e confirmam as previsões de diversas entidades de aceleração do setor turístico no arquipélago.

Entre abril e junho, os estabelecimentos hoteleiros de Cabo Verde registaram 238.058 hóspedes, responsáveis por 1.176.165 dormidas.

Neste trimestre, o Reino Unido manteve-se como principal país de proveniência de turistas (30,6%), mas os finlandeses foram os que tiveram maiores permanências em Cabo Verde, com uma estadia média de 7,6 noites.

A ilha do Sal continua a ser a ilha mais procurada, representando 59% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros.

Em comunicado, o banco central cabo-verdiano referiu que o turismo deve continuar a ser um dos motores de crescimento económico.

Os hotéis bateram o recorde de um milhão de hóspedes em 2023 e o Governo antecipou para este ano a meta de 1,2 milhões de turistas, antes estabelecida para 2026.

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Análise

Estudo da FEP conclui que Portugal precisa de mais imigração se quiser aumentar crescimento económico

Portugal precisa de mais imigração para aumentar o crescimento económico do país, diz estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, contrariando, igualmente, a ideia de que “os imigrantes empurram os nacionais para fora do mercado de trabalho”.

Um estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto concluiu que Portugal precisa de mais imigração se quiser aumentar o crescimento económico e nível de vida para “entrar no grupo de países mais ricos” da União Europeia até 2033.

Em comunicado, a Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) avança que o estudo contraria que “os imigrantes empurram os nacionais para fora do mercado de trabalho”.

O estudo conclui que a integração dos imigrantes alarga as oportunidades de investimento e emprego para todos, além do seu contributo para a segurança social.

“Em Portugal, é preciso aproveitar as fases de maior crescimento, como a atual (impulsionada por fatores temporários como o Plano de Recuperação e Resiliência e o ‘boom’ do turismo) para reter os imigrantes atraídos por essa dinâmica antes que se esgote”, afirma, citado no comunicado, o diretor da FEP, Óscar Afonso.

O estudo do gabinete de Estudos Económicos, Empresariais e de Políticas Públicas foi desenvolvido no âmbito da publicação Economia & Empresas.

Neste, que é o último capítulo da publicação, é estimada a evolução da população e das suas componentes, como a taxa de crescimento natural e a taxa de crescimento migratório nos países da União Europeia entre 1999 e 2022.

A decomposição das dinâmicas demográficas em Portugal, no período em análise, revelou “fatores não económicos favoráveis na maioria das componentes”, exceto a taxa de imigração, pelo que são sugeridas algumas medidas.

Entre as sugestões, o estudo recomenda que se fortaleça a capacidade de reter imigrantes, através da formação e do reforço da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), e que se contrarie “a fraca capacidade de atração de imigrantes”, sobretudo face à posição periférica de Portugal na Europa.

Nesse sentido, sugere-se que sejam estabelecidos acordos com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e outros, “o que ajudaria ainda a reverter a baixa natalidade em Portugal, já que a taxa de fertilidade dos imigrantes é superior à dos residentes”.

“Sem mudança de políticas, o crescimento económico anual previsto de 1,11% até 2033 causa uma queda estimada da população de 5,8%, bastante acima da perda de 2,1% projetada no ‘Ageing Report’ de 2024”, observa.

Segundo o estudo, se a implementação de reformas estruturais impulsionarem Portugal a crescer 3% ao ano, “o mínimo para atingir a metade de países mais ricos da União Europeia em 2033”, a subida da taxa de imigração média para 1,321% permite “compensar o saldo natural negativo e estabilizar a população”.

“Uma economia mais dinâmica e um maior nível de vida pressupõem que Portugal se organize para acolher um fluxo ainda maior de imigrantes no futuro de forma controlada, incluindo mecanismos ligados à evolução económica, como o requisito prévio de um contrato de trabalho e a auscultação das necessidades de trabalhadores das empresas, acompanhados de uma fiscalização adequada”, observa Óscar Afonso.

O estudo mostra ainda que, desde o início do milénio, a emigração nos países da União Europeia é “sobretudo de pessoas imigradas” e que a emigração de residentes por razões económicas ocorre principalmente em países com baixo crescimento económico e nível de vida inicial.

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FlixBus lança 1.º autocarro elétrico e pede apoios para descarbonizar frota

O novo autocarro elétrico da FlixBus vai fazer a rota Lisboa-Porto e, segundo Pablo Pastega, diretor-geral da empresa para Portugal e Espanha, deverá ser apenas o primeiro a chegar à frota da operadora. Para isso, o responsável pede apoios, o Governo responde que está a estudar e promete novidades para novembro.

Inês de Matos

A FlixBus apresentou esta quarta-feira, 11 de setembro, em Lisboa, o primeiro autocarro elétrico de longa distância, veículo que vai realizar a rota Lisboa-Porto e que, segundo Pablo Pastega, diretor-geral da FlixBus para Portugal e Espanha, representa o primeiro passo para a descarbonização da frota da empresa em Portugal.

“É o primeiro passo de muitos queremos dar”, disse o responsável aos jornalistas durante a apresentação do novo autocarro, lembrando que há alguns anos que a FlixBus vem a estudar as opções de descarbonização em Portugal e chegou a ter um projeto piloto que fracassou devido a problemas com a infraestrutura de carregamento do veículo.

O problema ficou agora resolvido com uma parceria com a EDP, que instalou uma estação de carregamento elétrico dedicada à FlixBus, num acordo que Pablo Pastega considerou “muito importante”, já que garante “maior facilidade em carregar os autocarros”.

O diretor-geral da FlixBus para Portugal e Espanha pediu, no entanto, mais apoios para a descarbonização da frota, lembrando que o custo dos autocarros elétricos representa o dobro dos tradicionais e que, em muitos países, estão a ser adotados apoios para estimular a renovação das frotas com veículos mais sustentáveis.

“Precisamos de ajuda do Governo para fazer esta mudança. Estes autocarros custam o dobro dos normais e há formas de apoio que não implicam um gasto direto mas ajudam ao desenvolvimento de uma frota completamente elétrica”, afirmou Pablo Pastega, dando como exemplo a redução ou eliminação de portagens para veículos elétricos, algo que já está a ser feito noutros países.

“Da nossa parte, se houver apoios, podem contar com o investimento necessário. Queremos transformar toda a frota da FlixBus em Portugal, seja com autocarros elétricos, a hidrogénio ou biogás, que são as tecnologias que estamos a explorar”, garantiu o responsável.

Quanto ao novo autocarro, Pablo Pastega realçou que, além de elétrico, o veículo é exatamente igual aos restantes que compõem a frota da FlixBus, contando com 49 lugares, pelo que a única diferença é mesmo o facto de “viajar de uma forma mais sustentável”.

Governo estuda apoios e promete novidades em novembro

Presente na apresentação do primeiro autocarro 100% elétrico da FlixBus esteve a secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, que se mostrou sensível aos apoios pedidos pelo responsável da FlixBus e garantiu que está a estudar esse dossier, sobre o qual deverão existir novidades em novembro.

“Quando tivermos o modelo, ou seja, a fotografia completa, vamos ponderar onde são necessários os apoios, que tipo de apoios à luz da lei em vigor, o que podemos alterar na lei. Portanto, há um trabalho prévio antes de podermos de dizer que gostávamos muito de apoiar”, explicou a governante.

Cristina Pinto Dias sublinhou que a pretensão do Governo passa por “descarbonizar toda a economia”, explicando que, além disso “ser um propósito de política pública”, existem metas ambientais para cumprir até 2030, pois “o Pacto Ecológico Europeu não é adiável”.

“O planeta precisa de nós e nós precisamos da mobilidade para alcançar esses objetivos”, acrescentou, garantindo que, por parte do Governo, “há sensibilidade, sim, é um tema que está a ser equacionado”.

Por parte da EDP, que se associou à FlixBus neste projeto através da instalação de um posto de carregamento para o novo autocarro elétrico, ficou ainda a garantia de que este é um primeiro passo para a descarbonização total da frota de veículos pesados, com Carlos Moreira, administrador da EDP Comercial para a mobilidade elétrica, a sublinhar que “o grande objetivo desta parceria é provar que é possível”.

“O grande objetivo desta parceria é provar que é possível. Que é possível fazer o investimento em infraestrutura, é possível termos estes autocarros a operar a rota completa e, na perspectiva dos operadores, que é rentável. É inegável que este é o primeiro autocarro mas, se queremos atingir a descarbonização, não podemos ter 50%, temos de ter a totalidade da frota elétrica e é para isso que, na EDP, trabalhamos para criar essas condições”, destacou o responsável.

O administrador da EDP Comercial para a mobilidade elétrica lembrou que, a nível nacional, já existem 3.300 estações de carregamento elétrico para veículos ligeiros, mas realçou que as metas ambientais só são alcançáveis se também as frotas de veículos pesados forem descarbonizadas, uma vez que 35% das emissões rodoviárias são responsabilidade dos autocarros.

Sobre o autorInês de Matos

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CTP: VII Cimeira do Turismo Português analisa valor do turismo dia 27 de setembro em Mafra

A VII Cimeira do Turismo Português, promovida pela CTP (Confederação do Turismo de Portugal), para assinalar o Dia Mundial do Turismo, a 27 de setembro, vai ter lugar no Palácio Nacional de Mafra com o tema “Turismo é Valor”, com presenças confirmadas do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro.

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Neste evento, que reúne importantes líderes e personalidades políticas e empresariais, pretende-se, segundo a CTP, apelar à reflexão e ao debate construtivo sobre a atividade que mais contribui para o crescimento da economia em Portugal.

A VII Cimeira do Turismo Português, que conta com a participação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e do Primeiro-Ministro Luís Montenegro, realiza-se, acresce a nota, num momento em que o Turismo se debate com enormes desafios e no âmbito de uma geostratégia mundial marcada pelas guerras em várias partes do mundo. Marcarão igualmente presença o ministro da Economia, Pedro Reis, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado e do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

‘Turismo como motor da economia portuguesa’; ‘Desafios da Aviação e da Ferrovia na próxima década’; ‘Incertezas da geopolítica mundial’; Novas dinâmicas do Crescimento do Turismo’ e ‘Transição Digital: Riscos e Oportunidades’, serão alguns temas de análise.

“Queremos nesta Cimeira olhar para o futuro”, apontou Francisco Calheiros, presidente da CTP, que sublinha que “os números da atividade este ano já confirmam que continuamos no caminho certo, pelo que se pretende continuar a projetar o Turismo como um importante fator de desenvolvimento económico e social”.

Da lista de oradores da cimeira, que se inicia às 10h00, e encerra com um concerto de Carrilhões do Real Edifício de Mafra, constam ainda, para além de Francisco Calheiros, Hugo Moreira Luís, presidente da Câmara Municipal de Mafra, Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, Miguel Maya, CEO do Millennium bcp, António Brochado Correia, presidente da PwC Portugal, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, Luís Rodrigues, CEO e presidente do Conselho de Administração da TAP, José Luís Arnaut, presidente do Conselho de Administração da ANA, Prof. Fernando Nunes da Silva, presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento dos Sistemas Integrados de Transportes

Paulo Portas, vice-primeiro ministro e ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros dos XV e XVI governos, Luís Marques Mendes, ministro-adjunto do primeiro-ministro no XII Governo e ministro dos Assuntos Parlamentares do XV governo, Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros do XVII governo e ministro da Defesa Nacional do XVIII governo, Bernardo Trindade, presidente da AHP, Carlos Moura, presidente da AHRESP, Gil Moreira, diretor geral do SAPO, Roberto Antunes, CEO do NEST, e Gonçalo Oliveira, CIO do Grupo Pestana, vão igualmente intervir . Haverá ainda lugar para a entrega das Medalhas de Mérito Turístico.

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Lisboa e Seul mais pertos com início de ligações diretas da Korean Air esta quarta-feira

A Korean Air deu início, esta quarta-feira, dia 11 de setembro, às ligações diretas entre Seul e Lisboa. O facto, foi celebrado pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que publicou nas redes sociais que é “fruto de um trabalho articulado entre o Turismo de Portugal, as Agências Regionais de Promoção Turística e a nossa delegada Inês Queiroz, no Japão”, trabalho esse que “juntos, iniciamos em 2023”, ao mesmo tempo que destaca que “hoje completa a estratégia de captação de novas rotas aéreas”.

A Korean Air, companhia aérea da Coreia do Sul, deu início, este quarta-feira, a uma nova rota entre Lisboa e Seul Incheon, capital sul-coreana, que vai contar com três voos por semana, às quartas, sextas e domingos, em aviões Boeing 787-9 Dreamliner, com 278 assentos, incluindo 24 na Classe Prestige e 254 na Classe Económica. Os voos entre Seul e Lisboa têm uma duração aproximada de 13 horas, enquanto os de regresso têm um tempo estimado de voo de 15 horas, com o seguinte horário: Saída da capital coreana às 13h10 e chegada ao Aeroporto Humberto Delgado às 20h10 (horas locais). O regresso far-se-á às 22h10, com chegada a Seul 19h10 do dia seguinte (horas locais).

Este é um novo destino e uma nova companhia aérea para o Aeroporto de Lisboa, que traz maior conveniência e mais oportunidades de ligações aéreas à Ásia, com ligações adjacentes para o Japão (Tokyo Haneda), Macau, China e Ásia-Pacifico em geral. A chegada de novas companhias aéreas de longo curso aos aeroportos nacionais, que alargam e diversificam os mercados de origem, como é o caso da Korean Air, demonstra o empenho das equipas da ANA|VINCI Airports no desenvolvimento da conetividade aérea nas regiões onde operamos e no país em geral, aponta comunicado das entidades aeroportuárias.

Segundo Thierry Ligonnière, CEO da ANA|VINCI Airports, citado no comunicado divulgado esta quarta-feira, “estamos particularmente satisfeitos pela concretização desta rota da Korean Air que agora liga Seul a Lisboa. Esta ligação resulta de mais de dois anos de trabalho conjunto com a companhia aérea, em estreita colaboração com o Turismo de Portugal, entre outros parceiros. Vemos assim ampliada a conetividade aérea do aeroporto de Lisboa, promovendo o turismo e viagens de negócios. Continuamos a trabalhar para garantir a maior conetividade possível dos nossos aeroportos, sempre com foco no conforto dos passageiros e na sustentabilidade e ambiente das regiões em que operamos”.

“A nova rota Seul-Lisboa representa a segunda ligação direta da Ásia para Portugal, e deverá potenciar novas oportunidades de mercado não só na Coreia, mas também no Japão, onde a Korean Air tem uma forte presença consolidada e poderá captar uma fatia importante do mercado japonês através das suas ligações via Seul”, considera o Turismo de Portugal, numa informação divulgada recentemente.

“Esta rota é um marco na conectividade aérea e no fortalecimento das relações entre Portugal e a Ásia. O Turismo de Portugal está focado em identificar e aproveitar oportunidades em mercados promissores para atender às necessidades do turismo”, referia Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, no momento do anúncio das ligações aéreas entre as suas capitais, a operar durante todo o ano.

 

Recorde-se que a Coreia do Sul é um mercado que tem vindo a crescer em Portugal e, no ano passado, foi mesmo o 25.º mercado turístico da procura externa aferido pelo indicador dormidas e ocupou o 19.º lugar para o indicador hóspedes.

“Em relação ao ano anterior, o número de hóspedes em 2023 aumentou cerca de 189%, fixando-se em 170,1 mil. Já nas dormidas, o acréscimo foi de 136,2%, o que conduziu a 264,7 mil dormidas de sul-coreanos em Portugal”, acrescenta o Turismo de Portugal, defendendo que “estes números refletem um potencial de crescimento significativo para Portugal nos próximos anos com a implementação desta nova rota”.

Considerado um marco significativo na expansão da companhia aérea sul coreana na Europa, e para assinalar a ocasião, foi realizada uma cerimónia no Aeroporto de Incheon, com a presença de representantes da Korean Air, da embaixada e do aeroporto, incluindo Keehong Woo, presidente da Korean Air; Kwang Ho Ko, vice-presidente e chefe da sede regional da Korean Air; Susana Vaz Patto, embaixadora de Portugal na República da Coreia; e Inês Pereira de Queiroz, diretora do Visit Portugal para o Japão e a Coreia do Sul.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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