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Elmar Derkitsch esteve 11 anos à frente do Lisbon Marriot Hotel | Créditos: Frame It

Hotelaria

“Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver”

Há 11 anos à frente dos destinos do Lisbon Marriott Hotel, o dia 1 de maio marca a saída de Elmar Derkitsch da direção-geral do hotel. Entre muitas coisas que se passaram pela unidade da maior cadeia hoteleira do mundo, Elmar Derkitsch diz “levar as pessoas que conviveram com ele no Marriott”.

Victor Jorge

Elmar Derkitsch esteve 11 anos à frente do Lisbon Marriot Hotel | Créditos: Frame It

Hotelaria

“Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver”

Há 11 anos à frente dos destinos do Lisbon Marriott Hotel, o dia 1 de maio marca a saída de Elmar Derkitsch da direção-geral do hotel. Entre muitas coisas que se passaram pela unidade da maior cadeia hoteleira do mundo, Elmar Derkitsch diz “levar as pessoas que conviveram com ele no Marriott”.

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Com passagens pela Alemanha, Suíça, Espanha, Áustria, Turquia e Dinamarca, os últimos 11 anos de Elmar Derkitsch foram passados à frente do Lisbon Marriott Hotel. O dia 1 de maio de 2024 marca o final deste ciclo, admitindo que o trabalho feito no Marriott de Lisboa foi marcado pelo “dinamismo”. Quanto a Portugal, país onde permanecerá a residir, Elmar Derkitsch frisa que passou de um destino “perhaps” para um destino “must”.

Assumiu a direção-geral do Lisbon Marriott Hotel em abril de 2013. Que Elmar temos hoje, 11 anos depois, em 2024. Que diferenças existem entre uma pessoa e outra, entre um diretor que assumiu, em 2013, esta responsabilidade e que está agora, em 2024, a acabar esse ciclo?

Bem, quando entrei estávamos em plena crise financeira. Por isso, foi, basicamente, entrar num projeto e recuperar negócio. E desde aí fizemos bastante, principalmente, a partir de 2015-2016. Todo o mercado registou uma grande evolução a partir dessa altura.
Mas pessoalmente, penso não ter mudado muito, além da idade, claro. A energia, a vontade manteve-se sempre e a preocupação passou sempre por melhorar e renovar o hotel.

Em 2014 começámos por renovar os quartos, depois as zonas públicas numa lógica de adaptar o projeto às necessidades dos clientes. Essa estratégia, juntamente com os proprietários do imóvel, funcionou e tem funcionado muito bem.
Depois, como disse, soubemos aproveitar muito bem o crescimento que o turismo em Portugal registou a partir de 2015.

A nível pessoal, comparando com um amigo que se reformou há relativamente pouco tempo e que me dizia que no último ano ou dois não tinha muito para fazer, aqui foi sempre “full power” [risos].

Por isso, conto trabalhar no máximo até ao meu último dia aqui no Marriott, que é dia 1 de maio, por sinal, o Dia do Trabalhador.

Os projetos não param e um hotel é algo dinâmico onde não podemos parar.

E a sua perceção relativamente a Portugal? Como é que ela foi mudando ao longo deste tempo?

Sabe, Portugal em 2013 ainda era o que podemos apelidar de “hidden secret”. Era um segredo muito bem guardado, que só alguns conheciam e queriam conhecer. Depois, a partir de 2015-2016 deu-se um “boom” e foi “full power” para chegarmos onde chegámos. Por isso, estes anos, principalmente, desde 2016, foram espetaculares, de um grande frenesim, de gente de todo o mundo a descobrir e querer descobrir este país, este destino que estava muito “escondido”.

O desafio foi conseguir reposicionar o produto para um mercado que até então não existia. Mas aí não fomos só nós, foi o mercado todo.

Por isso, essa transformação, a partir de 2016, foi um grande trabalho feito por todos e pelo Turismo de Portugal que conseguiu colocar Portugal como um destino “must” e não “perhaps”.

De repente o turismo tornou-se algo importante para Portugal e para a sua economia e começou-se a olhar para este setor de uma forma diferente, mais profissional. As pessoas começaram a perceber a relevância que o turismo poderia ter para toda a economia. De repente os hotéis deixaram de ser locais onde as pessoas simplesmente dormiam e passaram a ser locais de interesse, de experiências.

Além disso, todo este desenvolvimento permitiu, também, que os investidores nacionais e internacionais, mas principalmente internacionais, começassem a olhar para Portugal e para o turismo em Portugal de uma forma diferente e melhor.
Hoje, as maiores cadeias de hotéis estão em Portugal e porquê, porque se tornou um mercado interessante para investir.

O reconhecimento, a perceção de Portugal lá fora melhorou imenso e isso é bem visível.

Antigamente, em termos de restauração, por exemplo, tínhamos restaurantes portugueses, portugueses e portugueses. Hoje, percorremos Lisboa e temos uma panóplia variada de oferta e isso, também, agrada a quem nos visita. Mostra cidades cosmopolitas e adaptadas à procura.

Mas curiosamente ainda existe um estigma por ir ao restaurante de um hotel?

Sim, mas cada vez menos. Repare, aqui no Lisbon Marriott Hotel temos 604 quartos. Quando o hotel está cheio temos mais de 700 ou 800 pessoas e elas precisam de comer nalgum sítio. E muitas vezes, depois de um dia de passeio, de visitas a vários locais, posso dizer-lhe que temos o restaurante cheio. As pessoas estão cansadas e não querem sair, preferem descansar para no dia seguintes estarem prontas para mais uns passeios.

No nosso caso, o facto de não termos porta do restaurante para o exterior pode ser penalizador e aceito que as pessoas não queiram entrar no lobby para descer para o restaurante do hotel.

Mas reconheço que há ofertas muito boas em termos de restaurantes de hotel.

Créditos: Frame It

Quando falamos do Lisbon Marriott Hotel falamos de um hotel …?

Corporate. Esse é o foco. Temos uma equipa altamente profissional que garante preços competitivos. Esse é o ponto. Por outro lado, a transformação do produto também levou a que adaptássemos e atualizássemos o hotel.

O bar do lobby é uma “sucess history”. Antes, em 2013, tínhamos um típico bar de hotel, datado, onde não acontecia nada. Agora não. É, como costumo dizer, um “booming place” e, mais importante que tudo, fazemos dinheiro com o bar.

Isso mostra o dinamismo do hotel?

Sim, claro. Existe um novo espaço para as pessoas estarem, conversarem e fazerem network.

E o tipo de cliente/hóspede mudou muito?

Sim, claro. Ainda relativamente ao bar, quando mudamos o setup da lobby, claro que tivemos alguns clientes antigos que não gostaram. Mas é uma minoria, talvez 5%. Os outros 95% gostaram. E isso é importante, ir ao encontro do que o cliente, o nosso hóspede quer e espera.

À descoberta de um Portugal “secreto”

Mas o Elmar passou por países como a Áustria, Alemanha, Espanha, Turquia, Dinamarca. Olhando para todos esses países, e principalmente para aqueles que são mais concorrentes de Portugal, como Espanha e Turquia, como é que Portugal se posiciona?

É preciso notar que Espanha e Turquia já eram mais conhecidos como destinos turísticos. Portugal, como referi, era um “hidden secret” e isso beneficiou muito o país que agora está na boca de todo o mundo.

Quando olhamos para Espanha, por exemplo, destinos como Benidorm ou Maiorca não evoluíram muito, não se atualizaram. Quando olhamos para a construção nesses locais, felizmente, em Portugal, não houve essa construção desenfreada.

Talvez um pouco no Algarve, mas Portugal tem uma costa lindíssima, com natureza.
Nesse ponto, Portugal tem um pensamento mais amigo do ambiente, onde se conserva melhor a natureza.

E como também já referi, é isto que atrai os investidores internacionais, principalmente, depois daquele período da Troika.

Mas esse olhar dos investidores internacionais está mais centrado em Lisboa e Porto, embora se fale muito agora na descentralização para o Interior. Estamos a crescer demasiado nas grandes cidades?

Para os hotéis existentes, é sempre melhor que a situação fique como está. Mas chega a um ponto que deixa de funcionar, deixa de haver novidade e sabemos como o mercado funciona. Se há procura tem de haver oferta.

Os bons hotéis, com boas estruturas, com bons serviços vão sempre sobreviver e existe sempre espaço.

E a tipologia – em termos de estrelas – qual deve ser?

Existe mercado para todos. Mesmo o Alojamento Local veio dar uma outra e nova dinâmica ao destino e às cidades. É um target diferente e que complementa o que existe. No corporate, por exemplo, o nosso hóspede não quer a oferte de Alojamento Local. Quer chegar a um hotel, ao quarto e ter as coisas feitas, arrumadas, quer um check-in sem complicações, quer estar num sítio onde a Internet funciona, onde há serviço de limpeza. É “come in and go out” sem complicações.

Créditos: Frame It

MICE factor

No caso do Lisbon Marriott Hotel estamos a falar de uma unidade localizada no centro de Lisboa, focada no corporate. É também por aí que deverá passar a aposta, pelo MICE?

Sim, 50 a 60% do nosso negócio é corporate. 40% é lazer. Por isso, temos de olhar também para esse segmento do lazer. Tal como para as tripulações das companhias aéreas que representam 5 a 8% do negócio.

Mas sim, existe uma clara possibilidade de Lisboa, Porto e Algarve crescerem no MICE. Mas coloca-se, também, a questão do que recebemos por parte do Turismo de Lisboa e do Turismo de Portugal.

Quando trabalhei em Dinamarca, em Copenhague, os hotéis fizeram uma parceria, uma Public-Private Partnership com o Turismo de Copenhague. Foi criado um plano de ação, controlado por ambas as partes – cidade e hotéis -, bem como agências de viagens para avançar com o que era necessário para captar esse segmento MICE. E funcionou muito bem. Havia uma estratégia definida. É isso que falta em Lisboa e noutras cidades.

Mas também faltam locais para depois albergar esse segmento MICE. Não existem muitos locais para ter grandes congressos, para ter 7.000 ou 10.000 pessoas.
Não temos espaços para esse número, nem para 2.000 ou 3.000 pessoas. Há falta de espaços e assim é difícil captar esse segmento.

Não podemos somente pensar em espaços para 10.000 ou 15.000 pessoas. Quantas vezes tens esse tipo de eventos? E depois, quando não há? É complicado, porque tens o espaço, mas não tens como preencher.

Créditos: Frame It

Em 2022, quando foi entrevistado para a Publituris Hotelaria, admitia que “os clientes pagam preços bons, os clientes querem qualidade e pagam”. O preço não é o desafio? Essa perceção mantém-se?

Sim, essa perceção mantém-se. O cliente paga, mas cada vez mais é preciso ter serviço e produto. O mercado está pronto para pagar mais. Estamos abaixo de Barcelona, Paris ou Londres. Os preços ainda têm potencial para crescer, mas é preciso acompanhar essa subida de preço com serviço. Não podemos querer cobrar mais e não oferecer mais. É uma troca que o hóspede, se a receber, pagará mais.

E os clientes estão diferentes?

Sim, mas fundamentalmente, o que o cliente, o hóspede quer é serviço e um serviço cada vez mais personalizado. Personalizado e simples. Mas temos de perceber se é um cliente corporate ou leisure. Aqui os serviços a oferecer também têm de ser diferentes e adaptados às necessidades e exigências. Até porque um cliente corporate satisfeito pode tornar-se num cliente leisure.

Vida pós-Marriott

Agora numa vertente mais pessoal, vai deixar a direção-geral do Marriott Lisbon no dia 1 de maio de 2024. Deixa o hotel como gostaria de deixar?

Creio que estamos no bom caminho, mas é como disse, é algo dinâmico.

E é fácil encontrar pessoas para trabalhar neste hotel?

Essa é a parte mais importante e que a pandemia dificultou. Mas também é a parte mais emocional para mim. Conheço todos os funcionários, conheço bastantes histórias e foi triste quando precisámos reduzir o quadro de pessoal durante a pandemia.

Quando o negócio voltou, foi um desafio, tínhamos clientes, mas não tínhamos funcionários. E foi impressionante como os hóspedes aguentaram e compreendiam as dificuldades colocadas pela falta de pessoal.

Os hóspedes entendiam nessa altura, agora já não?

Agora, já não. Aquela “lua-de-mel” já passou. Agora se falhar alguma coisa, o hóspede não fica contente, já não compreende não termos pessoal, de não prestarmos um bom serviço.

Nós saímos da pandemia com 130 ou 140 funcionários. Atualmente, temos 230. O problema está em encontrar pessoas com as qualificações e experiências necessárias. Por isso mesmo, colocámos um grande foco no nosso departamento de recursos humanos que passou de três para cinco pessoas. Além disso, a formação que demos e damos também é muito importante para todos.

Uma marca que o Elmar também deixa no Lisbon Marriott Hotel é a Gala, com um forte impacto social. Esta ligação entre o hotel e a comunidade local é importante?

Essa ligação com a comunidade, de facto, é importante, é essencial. Mas essa é uma filosofia nossa. Temos uma responsabilidade de apoiar e ajudar as comunidades onde estamos. Nós não fazemos só negócio aqui. Nós trabalhamos, vivemos e convivemos aqui.

Por isso, também temos de dar algo em troca às comunidades onde estamos. Não podemos dizer, estou a fazer o meu negócio e não me importa. Não é. Então, nós também fazemos algo pelo local e pelas pessoas onde estamos. Por isso, a Gala é só um tópico, mas temos relações bastante boas.

Temos um programa para integrar pessoas com dificuldades com a ReShape, trabalhamos de perto com a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, com a Reefood.

É gratificante ver como essas pessoas crescem e as pessoas reconhecem, de facto, a ajuda que estão a receber.

Créditos: Frame It

Que conselhos dá a quem vem preencher o lugar do Elmar a partir do dia 1 de maio?

Ouvir os funcionários. É importante e gratificante falar com as pessoas, com os funcionários, perceber o que funciona e o que não funciona. É isso que irei levar comigo para sempre, as pessoas que conviveram comigo durante a minha passagem pelo Marriott.

Nós temos reuniões constantes com a Comissão de Trabalhadores. Naturalmente, que não estamos sempre de acordo, mas sabemos que cada um tem o seu papel. Mas falamos e tentamos sempre chegar a um consenso e ao melhor resultados para todos.

E que recordações é que o Elmar leva de Portugal?

Não vou levar nenhumas, porque vou ficar em Portugal.

E o que vai fazer?

Relaxar. Vou dar ajuda numa associação de austríacos, vou continuar a praticar o desporto, fazer natação, andar de bicicleta, fazer o meu jogging. E vou começar a estudar, música e História de Arte, algo que sempre me apaixonou.
E claro, viajar muito.

*Entrevista originalmente publicada em abril na edição n.º 215 da Publituris Hotelaria.

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Travelport+ já disponibiliza conteúdo da Malaysia Airlines

O marketplace Travelport+ passou a disponibilizar o conteúdo New Distribution Capability (NDC) da Malaysia Airlines, companhia aérea de bandeira da Malásia, que passa a estar disponível para as agências de viagens que utilizam esta plataforma.

O marketplace Travelport+ passou a disponibilizar o conteúdo New Distribution Capability (NDC) da Malaysia Airlines, companhia aérea de bandeira da Malásia, que passa a estar disponível para as agências de viagens que utilizam esta plataforma.

Num comunicado enviado à imprensa, a Travelport explica que, com esta parceria, os clientes  de agências da Travelport, em determinados mercados, podem agora “visualizar, comparar e reservar facilmente as ofertas dinâmicas no padrão NDC da Malaysia Airlines, além das fontes tradicionais de conteúdo, usando as APIs da Travelport, o Smartpoint Cloud e as soluções de ponto de venda Smartpoint destina a agências-desktop”.

“A solução NDC completa da Travelport para a Malaysia Airlines possibilita que os agentes atendam totalmente às reservas no padrão NDC, permitindo modificações, cancelamentos e gerenciamento de alterações involuntárias”, acrescenta a Travelport.

Segundo Dersenish Aresandiran, diretor comercial de companhias aéreas da MAG, a chegada do conteúdo da companhia aérea a esta plataforma representa um passo importante na estratégia de distribuição da companhia aérea, uma vez que garante que a oferta NDC é “perfeita para as agências, permitindo que elas ofereçam as melhores opções para os viajantes”.

“Ao tornar o nosso conteúdo NDC mais acessível aos agentes de viagens e permitir que eles giram e atendam facilmente nossas reservas no padrão NDC por meio do Travelport+, acreditamos que isso estimulará uma maior adoção do padrão NDC”, acrescenta o responsável.

Já Jason Clarke, diretor comercial de parceiros de viagem da Travelport, sublinha que este “lançamento garante que o conteúdo NDC da Malaysia Airlines esteja pronto para venda nas agências que usam o Travelport+ e que as tarifas dinâmicas sejam exibidas em um formato que facilite a compra, a venda e a manutenção de conteúdo NDC e do conteúdo tradicional, tudo em um só lugar.”

O conteúdo NDC da Malaysia Airlines na Travelport+ está já disponível para agências de viagens da Austrália, Índia, Indonésia, Malásia, Cingapura e Reino Unido, com a Travelport a indicar que, em breve, vai passar a estar também acessível para clientes de outros países.

A Travelport explica ainda que as agências “conectadas à Travelport podem entrar em contato com sua equipa de contas para saber como iniciar o processo de ativação do conteúdo NDC da Malaysia Airlines”.

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Copenhaga está a oferecer recompensas aos turistas por atividades ecologicamente sustentáveis

Até 11 de agosto, os turistas que visitam Copenhaga podem ganhar recompensas nas atrações da cidade, que vão de um almoço, um passeio de caiaque ou até mesmo uma entrada grátis num museu. Tudo o que precisa de fazer é, por exemplo, andar de bicicleta em vez de carro, ajudar a manter a cidade limpa, trabalhar num jardim urbano ou comprometer-se com um comportamento sustentável.

Em contraponto a diversos destinos europeus que estão a impor restrições e taxas aos turistas, a capital dinamarquesa resolveu fazer diferente e irá recompensar aqueles que tenham atitudes sustentáveis e amigáveis ao planeta durante seu tempo na cidade.

Com o lema “Aproveite as atrações de Copenhaga através de ações ecofriendly”, o projeto piloto realiza-se pela primeira vez este verão e faz parte da estratégia da cidade para recompensar os visitantes que tenham atitudes sustentáveis e amigáveis para o planeta durante o tempo de permanência na cidade.

No total, o CopenPay, nome inspirado na ideia de transformar a ação favorável ao clima em “moeda” para experiências culturais, envolve um conjunto de 24 atrações a que os visitantes podem aceder de forma gratuita se adotarem um comportamento ambientalmente sustentável.

A propósito deste projeto, Mikkel Aarø-Hansen, presidente-executivo da Wonderful Copenhagen, afirmou ao The News York Times que “devemos transformar o turismo de um fardo ambiental numa força para mudança positiva”. Na perspectiva deste responsável pelo turismo da região, é importante “mudar a forma como nos movimentamos no destino, o que consumimos e como interagimos com os moradores locais”.

 

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Cluster Turístico Galiza-Norte de Portugal apresentado a 1 de agosto

A Região Norte de Portugal e a Região Autónoma da Galiza apresentam a 1 de agosto, no Museu do Mar da Galiza, em Vigo, o projeto ClusterTur, para a criação de um cluster turístico na Eurorregião.

A sessão terá início com uma apresentação a cargo de Nuno Almeida, diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza-Norte de Portugal, a que se seguirão as intervenções do presidente do Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins, do diretor da Agência de Turismo da Galiza, José Manuel Meirelles, e do diretor-geral de Relações Exteriores da Junta da Galiza, Jesús Gamallo.

Depois de um debate subordinado ao tema “As perspetivas de cooperação entre os agentes do setor turístico da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal”, a sessão de encerramento terá como orador António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte.

O ClusterTur incide sobre a atividade turística, com base em dois pressupostos: por um lado, a criação de produto transfronteiriço que potencie os recursos culturais e patrimoniais existentes nas duas regiões; e, por outro lado, o mapeamento e captação de agentes do setor de turismo com vista à comercialização do produto da Eurorregião.

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Aumenta procura por voos internacionais para o Brasil

No período que coincide com a temporada de verão no hemisfério norte, os mercados internacionais para o Brasil mostram sinais positivos. Uma pesquisa recente divulgada pela ForwardKeys aponta um crescimento na oferta e na reserva de voos internacionais para o país. Segundo os dados, de junho a agosto, a ampliação da capacidade de assentos internacionais é de 20% face ao mesmo período de 2023.

Segundo a imprensa brasileira, o Rio de Janeiro, por exemplo, regista uma subida de 36% na rede internacional e apresenta uma notável expansão da conectividade com destinos da Europa, como França, Reino Unido, Espanha, Alemanha e Itália, para além da inter-regional.

Atualmente, sete voos fazem a rota Paris – Rio de Janeiro. Com o crescimento para dez voos semanais, a Air France aumentará em 42% a oferta de assentos entre os dois destinos. Os novos voos estarão disponíveis durante o verão brasileiro, entre 9 de dezembro de 2024 e 8 de março de 2025.

Esta será a primeira vez que a Air France terá o mesmo número de operações na capital fluminense desde o início de 2020, período pré-pandemia. “O desempenho do mercado brasileiro encoraja-nos a ampliar as operações no Rio na próxima temporada europeia de inverno”, destacou Sylvain Mathias, diretor Comercial do Grupo Air France-KLM na América do Sul.

No primeiro semestre deste ano, 760,2 mil turistas estrangeiros desembarcaram no Rio de Janeiro, o que representa um aumento de 19,89% em relação ao mesmo período de 2023, quando a Cidade Maravilhosa recebeu 609 mil viajantes. O resultado é o segundo maior da história, atrás apenas de 2014, ano do Campeonato do Mundo de Futebol, quando desembarcaram no Rio 804 mil turistas. Os dados são da Embratur, do Ministério do Turismo (MTur) e da Polícia Federal (PF).

Por outro lado, Minas Gerais (+60%) demonstra um aumento substancial na capacidade de voos para os Estados Unidos, enquanto a Bahia (+57%) beneficia do aumento das conexões com a Argentina. Já no Distrito Federal (+24%) há uma ampliação das viagens de mercados regionais.

O governo federal tem desenvolvido uma série de ações para impulsionar o Brasil como destino para viajantes internacionais, como a melhoria na infraestrutura turística, a ampliação da conectividade aérea e a realização de campanhas promocionais em mercados turísticos potentes. Esse esforço inclui a participação brasileira em grandes eventos e feiras internacionais.

Uma recente iniciativa para atrair mais turistas estrangeiros é o Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI), que prevê parcerias público-privadas com companhias aéreas e aeroportos para aumentar o número de voos internacionais para destinos brasileiros.

Na primeira fase do programa houve um aumento de mais de 70 mil assentos em voos internacionais para o Brasil. A expectativa é que esse crescimento represente 21 mil visitantes adicionais, gerando uma receita de aproximadamente de 25 milhões de dólares.

“Temos trabalhado fortemente para ampliar as conexões com importantes países, e essa ação já tem gerado importantes resultados. Mais de 3,6 milhões de turistas internacionais estiveram no Brasil apenas no primeiro semestre. Esses novos voos vão-nos ajudar a ultrapassar a barreira de 6,6 milhões de turistas estrangeiros por ano conhecendo as belezas brasileiras”, enfatizou Celso Sabino, ministro do Turismo.

Por sua vez, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, realçou que “temos trabalhado intensamente com as companhias aéreas para aumentar a conectividade internacional no Rio, e a retomada do Galeão cumpre um papel fundamental nessa estratégia”, avançando que o Rio é a porta de entrada do Brasil no mundo, o nosso país só estará bem se o Rio estiver bem”.

Nos primeiros seis meses deste ano, 3.597.239 turistas internacionais desembarcaram no país. O número é 9,7% maior que o observado no mesmo período de 2023 e 1,9% acima do registado em 2019. A expectativa é que esse ano termine com uma marca superior ao recorde de 2018 (6,6 milhões). A via aérea continua a ser a principal porta de entrada para os viajantes chegados de outros países (2.234.033), seguida da terrestre (1.218.172), marítima (98.074) e fluvial (46.960).

 

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Hotusa regista EBITDA de 102M€ no primeiro semestre de 2024

O EBITDA registado pelo grupo hoteleiro no primeiro trimestre deste ano representa um aumento de 34% em relação ao período homólogo de 2023, que detinha o melhor valor deste indicador até à data.

O grupo Hotusa atingiu os 102 milhões de euros de EBITDA – resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações – no primeiro semestre de 2024.

O resultado representa um aumento de 34% em relação ao primeiro semestre do ano passado, que representava o melhor registo até à data. Nesse primeiro semestre de 2023, o crescimento foi de 66% em relação a 2022, com 76 milhões de euros de EBITDA.

O volume de negócios do grupo ascendeu a 703 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, mais 10% do que no mesmo período de 2023. No ano passado, as receitas totalizaram 637 milhões de euros, mais 37% do que em 2022.

Em comunicado o grupo atribui os valores deste primeiro semestre a três fatores: “uma política de expansão consolidada e sustentada”; “a evolução favorável da procura ao longo do ano” e a um “rigoroso controlo de custos, que permitiu uma melhoria significativa das margens”.

Apesar dos resultados, Amancio López Seijas, presidente do Grupo Hotusa, refere que “dada a tendência atual, encaramos o segundo semestre de 2024 com um otimismo cauteloso”.

O presidente sublinha que têm presente que o modelo de crescimento do grupo “deve continuar a basear-se na aposta na digitalização e no desenvolvimento tecnológico, na atração e formação de talentos, na melhoria contínua dos nossos produtos e no desafio de manter um crescimento sustentado em que a expansão internacional desempenha um papel cada vez mais importante”.

O grupo hoteleiro espanhol concentra 10% da sua oferta de alojamento em Portugal, onde detém 25 hotéis.

A sua estrutura está organizada em três unidades de negócio: a unidade de serviços hoteleiros, integrada sob a égide da Keytel; a unidade de distribuição, que opera como Restel e comercializa mais de 125.000 estabelecimentos à escala mundial; e a área de exploração hoteleira, a Eurostars Hotel Company, que atualmente conta com mais de 260 unidades hoteleiras em 19 países.

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Apple cria mapas em 3D de Paris com informações dos Jogos Olímpicos e locais turísticos

A Apple acaba de lançar mapas 3D de Paris, sede das Olimpíadas 2024, cuja cerimónia de abertura terá lugar esta sexta-feira, dia 26 de julho. Locais turísticos como a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo ganharam representações nos mapas, além dos espaços dos jogos, como o Stade de France e o Centro Aquático Olímpico.

Com o aplicativo de navegação dos dispositivos com o sistema operacional iOs é possível visualizar e ter mais informações dos locais de jogos e dos principais pontos turísticos da capital francesa. Ao clicar nos ícones de cada atração, o aplicativo mostra informações de acesso e lojas oficiais do evento, arenas e espaços de competição.

A funcionalidade está disponível apenas na região metropolitana da capital francesa. Nas cidades dos arredores de Paris, que também recebem os jogos olímpicos, os mapas só podem ser acedidos em 2D, mas ainda com as informações dos jogos e do acesso aos locais. Oferece também indicações de restaurantes, hotéis e compras em Paris.

A navegação em tempo real informa possíveis bloqueios de ruas durante as competições e avisos gerais da cidade.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Emprego e Formação

ISCE promove curso executivo em Revenue Management

O ISCE – Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo abriu inscrições para o curso executivo de Revenue Management, oferta formativa em formato 100% online que resulta da parceria com vários agentes do trade turístico.

Com a coordenação técnica de Renato Caria, Hospitality Manager da HMTC, a oferta formativa desenvolvida pelo Departamento de Turismo do Instituto, em parceria com empresas do trade nomeadamente com a Room Racoon, a Lybra Tech, a Room Price Genie, a IDeaS Revenue Solutions, a XLR8 Revenue Management System, a Clever, a Browns Hotel Group, a HMTC e a New Hotel e pretende dar resposta a uma área empresarial cada vez mais presente e premente nas organizações, devido ao impacto que gera na gestão das suas receitas.

Tendo como principais destinatários, recém-licenciados das áreas da gestão, turismo, hotelaria, eventos, economia, finanças e outras que pretendam desenvolver a sua atividade profissional na área do Revenue Management bem como profissionais das áreas do turismo, da hotelaria e restauração que buscam aperfeiçoar os seus conhecimentos nesta matéria, o curso que funcionará em formato E-learning, com aulas 100% online em formato síncrono, tem início em outubro e as candidaturas estão abertas no site do ISCE.

 

 

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Aeroportos portugueses recebem investimento de 136 milhões para infraestruturas de baixo carbono

O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Aeroportos de Portugal (ANA) anunciaram uma parceria que vai permitir o investimento de 136 milhões de euros em infraestruturas de baixo carbono em aeroportos do país.

No âmbito deste projeto, o BEI e a ANA assinaram um contrato de financiamento no valor de 50 milhões de euros para o desenvolvimento de infraestruturas de baixo carbono “em aeroportos localizados no continente e nas ilhas, entre eles os aeroportos de Lisboa e do Porto”, adiantam em comunicado conjunto.

O projeto “está incluído no quadro de ação climática e sustentabilidade ambiental do BEI e integra o programa de sustentabilidade da ANA, que visa alcançar a neutralidade carbónica nas suas emissões âmbito 1 e 2, até 2030, e apoiar a transição dos seus parceiros”.

Na prática, serão implementados sistemas de fornecimento de energia e ar condicionado aos aviões parqueados, que, ao desligarem os seus motores, reduzem o consumo de combustível e as emissões de gases poluentes, referem as duas organizações.

Segundo o comunicado, o projeto que prevê ainda a instalação de pontos de carregamento elétrico para veículos de assistência e “revolucionará a paisagem operacional dos aeroportos portugueses”.

Estão previstas 135 posições de estacionamento para aeronaves e aproximadamente 600 pontos de carregamento, mas também serão instalados sete projetos fotovoltaicos, com uma capacidade de 12,8MWp, nos aeroportos para autoconsumo e que “terão um impacte significativo na redução da sua pegada de carbono”, indicam o BEI e a ANA.

O projeto será implementado ao longo dos próximos dois anos e deverá beneficiar do Mecanismo de Infraestrutura para Combustíveis Alternativos para Transportes, no âmbito do setor dos transportes do Mecanismo Interligar a Europa (CET-T-AFIF).

Esta iniciativa faz parte da estratégia da ANA para “eletrificar as operações de solo aéreo”, substituindo veículos com motor de combustão interna e unidades auxiliares de energia de aeronaves por soluções mais sustentáveis, refere ainda o comunicado.

Recorde-se que a ANA passou a fazer parte da rede Vinci Airports em setembro de 2013 e gere aeroportos no continente (Lisboa, Porto, Faro e Beja), nos Açores (Ponta Delgada, Horta, Flores e Santa Maria) e na Madeira (Madeira e Porto Santo).

Com capital detido pelos Estados-membros, o BEI é uma instituição de financiamento a longo prazo da União Europeia que financia investimentos que contribuam para a concretização dos objetivos estratégicos comunitários.

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Leixões recebe maior número de cruzeiros e passageiros de sempre no 1.º semestre

O porto de Leixões recebeu, no primeiro semestre, o maior número de cruzeiros e de passageiros de sempre, um aumento de 10% de pessoas e 27% de navios face ao mesmo período de 2023.

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“Nos primeiros seis meses do ano, o porto de Leixões recebeu 71 navios de cruzeiro e 73.341 passageiros, traduzindo-se no melhor primeiro semestre de sempre no que diz respeito à atividade de cruzeiros”, pode ler-se num comunicado divulgado pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

Para estes números, segundo a administração liderada por João Pedro Neves, foram inauguradas sete novas escalas, “de um total de 19 esperadas até final do ano”.

Segundo a APDL, para os números do primeiro semestre “muito contribuiu a atividade registada durante o mês de abril e de maio, com 45 navios e quase 46.000 passageiros em conjunto”, sendo que só em abril foram recebidos mais de 24 mil passageiros, “um crescimento de 61% face a abril do ano anterior”.

A maioria dos passageiros que chegaram a Leixões é oriunda do Reino Unido (36%), seguindo-se como origens mais frequentes a Alemanha (29%) e Estados Unidos (23%).

Passaram ainda pelo terminal de cruzeiros de Leixões 35 mil tripulantes, prevendo a APDL que o porto matosinhense atinja um “valor recorde” quanto a cruzeiros e passageiros no que diz respeito ao todo do ano de 2024.

“Neste momento, estão confirmadas até final do ano 162 escalas e um número de passageiros que deverá ultrapassar os 150 mil e, ainda, cerca de 70 mil tripulantes”, segundo a APDL.

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2025 já tem estratégia aprovada na Turismo Centro de Portugal

O Plano de Atividades e Orçamento da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) para o próximo ano foram aprovados em Assembleia Geral.

A Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) reuniu-se, em Assembleia Geral (AG) ordinária, que teve como pontos principais a apresentação e aprovação do Plano de Atividades e do Orçamento para 2025, entre outros assuntos.

Na reunião, que decorreu no Convento São Francisco, em Coimbra os participantes aprovaram, por unanimidade e/ou maioria, todos os pontos da ordem de trabalhos. A Assembleia Geral foi, pela primeira vez, presidida por Francisco Rolo, presidente do Município de Oliveira do Hospital, em representação da Agência Regional de Promoção Externa, substituindo, assim, Pedro Machado, nomeado secretário de Estado do Turismo em abril.

Raul Almeida, presidente da TCP, deu a conhecer aos parceiros alguns eventos e iniciativas de grande dimensão que vão acontecer no Centro de Portugal. Entre estes, destacou o Dia Nacional da Gastronomia, na Sertã, já no próximo dia 27 de julho; a passagem de duas etapas da Volta em Espanha em Bicicleta, nos dias 18 e 19 de agosto; e os congressos da AHRESP (Aveiro, em setembro), ARAC (Óbidos, em outubro) e APECATE (Tomar, em novembro).

Raul Almeida informou ainda que o Centro de Portugal é o destino internacional convidado da Naturcyl – Feira de Ecoturismo de Castela e Leão, em setembro, e que a TCP lançou cinco novos spots promocionais, dedicados aos produtos Turismo de Natureza, Gastronomia e Vinhos, Turismo Religioso, Turismo Industrial e Turismo Náutico.

Já no período da ordem do dia, Anabela Freitas, vice-presidente da TCP, apresentou os resultados finais da atividade turística na região, em 2023, um completo relatório estatístico realizado pelo Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal. Alguns dos destaques incidiram no aumento de 12% no número de dormidas, 14% no número de hóspedes e 20% nos proveitos totais dos alojamentos turísticos, entre 2022 e 2023.

De seguida, Pedro Pedrosa, da empresa Portugal A2Z, apresentou o sistema de Monitorização de Fluxos de Turismo de Natureza do Centro de Portugal que tem como objetivo contabilizar a utilização dos principais percursos pedestres e cicláveis no território, contribuindo para a avaliação da sua sustentabilidade ambiental, social e económica.

No final, Raul Almeida deu a conhecer as principais propostas do Plano de Atividades, o Orçamento e o Mapa de Pessoal para 2025, que foram aprovados pelos presentes, concluindo o encontro, dando conta das reuniões que têm sido mantidas com outras entidades, nomeadamente a CCDR, as Comunidades Intermunicipais e a Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal, no sentido de aprofundar a articulação entre os stakeholders do setor do Turismo.

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