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Golfe turístico com boas voltas

Com os dados do Turismo de Portugal (relativos ao 1.º semestre de 2023) a anteciparem um excelente ano para o golfe turístico, os agentes ouvidos pelo Publituris confirmam esta realidade, embora admitam que esta podia ser melhor. Bastaria mexer no “campo” do IVA e colocar no “green” uma estratégia consistente a nível internacional.

Victor Jorge
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Golfe turístico com boas voltas

Com os dados do Turismo de Portugal (relativos ao 1.º semestre de 2023) a anteciparem um excelente ano para o golfe turístico, os agentes ouvidos pelo Publituris confirmam esta realidade, embora admitam que esta podia ser melhor. Bastaria mexer no “campo” do IVA e colocar no “green” uma estratégia consistente a nível internacional.

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Para alguns conotado como atividade ou desporto para os mais abastados, para outros como um elemento essencial na diferenciação da oferta turística nacional, fundamentalmente, para o exterior, o golfe turístico em Portugal equivale, segundo dados da International Association of Golf Tour Operators, a cerca de 2 mil milhões anuais em receitas anuais, cálculos pré-pandemia, ou seja, a cerca de 10% das receitas a atividade turística nacional na altura.

Em novembro de 2023, a análise do Turismo de Portugal referente ao 1.º semestre do mesmo ano, dá conta que os primeiros seis meses registaram uma utilização média por campo ao nível mais elevado desde que há registo.

Ora, tal como em toda a atividade turística que sofreu impactos nunca antes sofridos nos anos 2020 e 2021 devido à COVID-19, estar, em meados de 2023, a mostrar este tipo resultados só poderá significar uma coisa: também o golfe turístico está no caminho da total recuperação.

Isso mesmo foi confirmado por alguns agentes do golfe turístico que atuam no nosso país, como é o caso do Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort, afirmando António Ferreira da Silva, Golf Sales Diretor da unidade, que este campo, bem como o West Cliffs, “destacaram-se com resultados superiores à média nacional”. O responsável referiu ao Publituris que, em comparação com 2022, 2023 (dados até final de novembro) foi o ano com “a maior procura”, indicando “aumentos de 9% na utilização, superando o crescimento nacional que se situou nos 2%”.

A sul, mais precisamente, no campo de golfe de Espiche, em Lagos, Ana Sequeira, gestora de Marketing e Vendas do Espiche Campo de Golfe, refere que no ano que agora terminou se atingiu o patamar das 39.000 voltas, ou seja, “o melhor ano a nível de voltas de golfe”.

A passagem do IVA do golfe de 6% para 23% “fragilizou muito a atividade face aos outros destinos e impossibilitou voltar a esses números”, João Pinto Coelho (Onyria Golf Resorts)

Também a sul, no Domes Lake Algarve [unidade que recebe muitos turistas para o golfe e tem diversas parcerias com campos e operadores neste segmento, mas não tem campo de golfe inserido no hotel], João Jesus, diretor-geral do Domes Lake Algarve – Autograph Collection, refere que, com a reabertura a acontecer em abril de 2023, não se sentiu esse impacto positivo, embora saliente que, com o hotel em operação durante alguns dos meses com maior procura por parte de cliente deste segmento, “beneficiou-nos bastante comparativamente com anos anteriores”.

Aberto também em abril, o campo de golfe do Ombria não possui dados históricos, mas Salvador Costa Macedo, diretor de Golfe do Ombria, salienta “um crescimento exponencial da procura para os meses de setembro, outubro e novembro”.

Na capital, João Pinto Coelho, diretor de Vendas do Onyria Golf Resorts, é menos exuberante na análise e apelida 2023 como um “ano positivo”, mas ainda longe de ser ano recorde”. Esse é [o tal recorde] 2010, precisamente um ano antes do IVA do golfe passar de 6% para 23%, o que na opinião do gestor, “fragilizou muito a atividade face aos outros destinos e impossibilitou voltar a esses números”.

De resto, João Pinto Coelho aponta a competitividade do destino golfe como “fortemente impactada”, admitindo que os grandes beneficiados foram os concorrentes Espanha e Turquia”.

Competitividade posta em causa
A competitividade também é chamada à razão por parte do responsável do Praia D’El Rey que a diz “comprometida por um fator fiscal desfavorável”, frisando que, “comparativamente, os países concorrentes beneficiam de taxas de IVA inferiores, diminuindo, assim, a margem para que os nossos campos reinvistam e se posicionem de forma equitativa no mercado”.

“O crescimento e desenvolvimento da modalidade a nível nacional recai, acima de tudo, nos clubes”, Salvador Costa Machado (Ombria)

No campo da competitividade, o executivo do Ombria aponta o dedo à “falta de apoio político à modalidade e setor”, referindo que as entidades (e Turismo também) “parecem ainda não entender a fulcral importância que o setor golfe tem no turismo, no combate à sazonalidade, na criação de emprego, na contribuição do PIB”. Essa falta de apoio político assenta, segundo Salvador Costa Macedo, basicamente em quatro vetores: “Impostos (IVA 23%); Falta de iniciativa para resolução da mais importante commodity, a água, em que soluções existem (utilização águas residuais) mas sem vontade para as resolver; Apoio do turismo na promoção do setor a nível nacional e mercado internacional, com realização de eventos desportivos com impacto global e mundial e coordenação entre as várias regiões para promovermos Portugal, como destino de golfe, na sua totalidade; e Maior capacidade de conseguir novas ligações aéreas e reforçar voos nos mercados já consolidados, onde ainda podemos crescer”.

A falta de conectividade aérea é, também, aponta por João Jesus, assinalando que, “apesar de todos os esforços efetuados pelas entidades publicas responsáveis pelo turismo na região do Algarve, continuamos a ter algumas lacunas na disponibilidade de voos para o destino dos principais mercados emissores, nomeadamente Alemanha e Escandinávia”

Com a procura do golfe a concentrar-se no período entre fevereiro e maio e depois entre setembro e novembro, o diretor-geral do Domes Lake frisa que a “grande concentração de voos acontece entre abril e outubro, ou seja, não cobre toda a temporada alta de golfe”.

Com a questão da água [ver texto seguinte] a ser um dos pontos indicados como “urgentes” por Ana Sequeira, e que “necessita de ser tratado com a maior seriedade para que possamos manter este desporto vivo”, também “algum estigma associado por ser considerado um desporto de luxo” leva a que sejam necessárias “iniciativas para atrair mais praticantes nacionais assim como, uma melhoria na sustentabilidade dos campos”.

“Não acredito que exista massa critica em Portugal para equilibrar o mercado, principalmente nos campos designados como ‘Comerciais’”, João Jesus (Domes Lake Algarve)

Aposta contínua
Com o mercado de golfe turístico a ser, maioritariamente, internacional, “como atrair mais praticantes nacionais, de forma a equilibrar o mercado, é a pergunta que todos nós fazemos há vários anos e, a meu ver, não tem existe uma solução rápida ou mágica”, admite o diretor do Praia D’El Rey.

Contando, hoje, com cerca de 18 mil federados, tendo estado muitos anos estagnado nos 15 mil, este aumento foi fruto de vários fatores, como, por exemplo, “o processo de democratização da modalidade que a federação tem vindo a fazer junto da comunidade; o aumento de torneios transmitidos na televisão, a integração de celebridades na iniciação do golfe, e os programas de iniciação amplamente difundidos pelos campos de golfe e pela federação”, considera António Ferreira da Silva, pelo que João Pinto Coelho destaca que “é preciso continuar o programa desenvolvido pela Federação Portuguesa de Golfe e apostar em formatos e modalidades mais fáceis de jogar e com menor duração”.

Também Salvador Costa Machado é da opinião que “o crescimento e desenvolvimento da modalidade a nível nacional recai, acima de tudo, nos clubes”, considerando que “são eles os responsáveis pela criação, através de programas de iniciação, protocolos com escolas locais, academias, profissionais de ensino”.

“As empresas proprietárias dos campos de golfe têm toda a disponibilidade para, com os seus Clubes de Golfe, encontrar soluções para fazer chegar a modalidade a cada vez mais pessoas, mas não pode acontecer sem o apoio da Federação Portuguesa de Golfe, com programas de formação de treinadores, apoio de material de ensino e campanhas marketing para que o golfe seja cada vez visto como uma modalidade que pode ser jogada por todas as pessoas”, assinala o responsável do Ombria.

A competitividade do golfe turístico em Portugal está “comprometida por um fator fiscal desfavorável”, António Ferreira da Silva (Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort)

Da parte do Domes, João Jesus afiança que, “quer nós [hotéis] quer os campos de golfe, gostaríamos muito de receber mais clientes golfistas nacionais, mas não acredito que exista massa critica em Portugal para equilibrar o mercado, principalmente nos campos designados como ‘Comerciais’ (que são a maioria e em oposição aos campos maioritariamente para ‘Sócios’)”.

Já as dúvidas quanto aos principais mercados parecem ser bem menores, apontando os cinco responsáveis ouvidos pelo Publituris os mesmos: Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Holanda, Escandinávia, Países Baixos, França, não havendo entre os ouvidos quem tenham referenciado os EUA.

E com a concorrência internacional, como referiu o presidente do Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG), Nuno Sepúlveda, a renovar as infraestruturas, também em Portugal há que procurar saber se os campos existentes correspondem às exigências dos praticantes que nos visitam ou se está na altura de realizar renovações e atualizações nos mesmos.

João Pinto Coelho é perentório ao afirmar que “os campos em Portugal têm muita qualidade e todos os anos tem havido atualizações e novas aberturas”, sendo no Ombria a opinião é de que a atualização dos campos de golfe decorre de uma “natural atualização e investimento gradual necessário em qualquer setor de atividade, admitindo mesmo que, no caso dos campos de golfe, em Portugal, “até podemos referir que estamos na vanguarda, já que estamos constantemente à procura de maior eficiência na utilização de recursos, menor impacto ambiental, maior sustentabilidade a todos os níveis”.

“Bons olhares” para 2024
Com um novo ano a iniciar, o diretor de Vendas do Onyria Golf Resorts coloca a tónica na incerteza, devido às “guerras, volatilidade de taxas de juros e realidade política a nível nacional e internacional”.

Otimismo é o que reina a sul, com a responsável do Espiche Campo de Golfe a revelar que “temos perspetivas para crescer e atingir o patamar das 40.000 anuais”. Isto apesar de admitirem “dificuldades económicas por toda a Europa que acabam por se refletir no número de viagens de golfe agendadas pelos principais mercados emissores para Portugal”.

Também no Algarve, Salvador Costa Macedo vê um 2024 com “bons olhos”. Até porque, segundo diz o diretor de Golfe do Ombria, “o perfil de reservas está a regressar a valores pré-Covid (6 a 9 meses de antecedência), mercado dos EUA a crescer, embora ainda residual comparando com o Reino Unido, Países Baixos, Suécia ou Alemanha, mas sem dúvida com potencial”.

De resto, frisa o responsável, “com a abertura de dois novos campos de golfe em Portugal, durante o ano de 2023 – Ombria Algarve e Terras da Comporta – e com a previsão de abertura de mais dois novos campos em 2024, Portugal está novamente a consolidar-se como um dos principais destinos de golfe mundial”.

Na região de Óbidos, António Ferreira da Silva assinala que “as reservas de golfe turístico são, geralmente, realizadas com bastante antecedência, o que nos permite perspetivar que 2024 se apresenta como um ano promissor, com a expectativa de superar os resultados de 2023”.

“A nível nacional, fatores como a inauguração de dois novos campos de elevada qualidade, em 2023, investimentos significativos na melhoria de vários ativos na região Sul e Centro do país, e a inauguração da nova rota aérea direta entre os EUA e Faro a partir de maio de 2024 reforçam as perspetivas de um aumento na procura”, conclui o Golf Sales Director do Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort.

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Bruxelas obriga Ryanair a devolver entre 13 e 14 M€

A Comissão Europeia ordenou a Ryanair e o aeroporto de Frankfurt-Hahn a devolver auxílios estatais considerados “incompatíveis”.

A Comissão Europeia (CE) ordenou a Ryanair a devolver entre 13 e 14 milhões de euros de auxílios estatais alemães incompatíveis concedidos à companhia aérea low cost irlandesa, incluindo juros.

Além da Ryanair, também o aeroporto de Frankfurt-Hahn se vê obrigado a devolver 1,25 milhões de euros, acrescidos de juros.

Por uma questão de princípio, as regras da UE em matéria de auxílios estatais exigem que os auxílios estatais incompatíveis sejam recuperados sem demora, a fim de eliminar a distorção da concorrência criada pelo auxílio.

Em outubro de 2018, a Comissão deu início a uma investigação aprofundada para avaliar se o financiamento público concedido pela Alemanha ao aeroporto de Frankfurt-Hahn e à Ryanair estava em conformidade com as regras da UE em matéria de auxílios estatais.

A investigação da Comissão abrangeu duas medidas a favor do aeroporto de Frankfurt-Hahn, nomeadamente: i) uma garantia concedida pelo Land da Renânia-Palatinado relativamente a uma venda de terrenos e ii) a devolução ao aeroporto de Frankfurt-Hahn de um terreno anteriormente adquirido pelo Land da Renânia-Palatinado sem que o aeroporto de Frankfurt-Hahn pagasse qualquer indemnização.

A Comissão investigou igualmente quatro medidas a favor da Ryanair, a saber: i) dois acordos de comercialização celebrados em 2005 e 2017 com o Land da Renânia-Palatinado, ii) três acordos de serviços aeroportuários celebrados em 2013, 2015 e 2016 com o aeroporto de Frankfurt-Hahn, iii) um apoio à formação e iv) o aluguer de uma escola de tripulantes e pilotos e de uma sala de manutenção.

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Hotelaria

Mercado nacional mantem queda no Algarve

O mercado nacional foi o que registou a maior descida de ocupação por quarto no Algarve em agosto, com uma quebra de 3,6 pontos percentuais (pp), face ao mesmo mês do ano anterior, seguido do francês, que caiu 0,5pp. O mesmo já tinha acontecido com o mercado nacional, em julho, com uma descida de 2,3 pp, segundo a AHETA.

A AHETA – Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve revela que, em agosto, os mercados que registaram maiores quebras face ao mês homólogo de 2023, foram o nacional (-3,6pp) e o francês (-0,5pp), enquanto as principais subidas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, foram registadas pelos mercados alemão (+1,2pp), norte americano (+0,5pp) e neerlandês, com +0,4pp.

Os últimos dados da AHETA dão conta que, em agosto, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de 1,0% na taxa de ocupação quarto face ao mês homólogo de 2023, situando-se nos 89,3%, próximo do valor verificado no ano anterior (+0,8 pontos percentuais, +1,0%).

Fonte AHETA

No mês em análise, a estadia média na região foi de 4,8 noites, ou seja, 0,2 abaixo da verificada em agosto do ano anterior. No entanto, a AHETA realça que as estadias médias mais prolongadas foram as do mercado neerlandês, com 7,0 noites, e do irlandês, com 6,0.

 

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Turismo continua a crescer no Dubai e Abu Dhabi

O Dubai recebeu 10,62 milhões de turistas até julho, mais 8% que em igual período de 2023. Já o vizinho Abu Dhabi registou 2,87 milhões de hóspedes em hotéis até junho.

O setor do turismo nos Estados Árabes Unidos (EAU) continua a registar um desempenho positivo nas chegadas de turistas internacionais e nas reservas de hotéis, na primeira metade de 2024.

De acordo com os dados disponibilizados, nos primeiros sete meses deste ano o Dubai recebeu 10,62 milhões de turistas, mais 8% que em igual período de 2023, enquanto o vizinho Abu Dhabi registou 2,87 milhões de hóspedes em hotéis até junho.

No caso do Dubai, o DET distribui os visitantes estrangeiros ao Dubai da seguinte forma: África (5%), América (7%), Australásia (2%), CEI e Europa de Leste (14%), região do Golfo (14%), Médio Oriente e Norte da África (14%), Nordeste e Sudeste da Ásia (10%), Sul da Ásia (17%) e Europa Ocidental (20%).

Até julho de 2024, o Dubai apresentava 825 unidades de alojamento, mais 12 que em igual período de 2023, dividindo-se entre 165 hotéis de 5 estrelas (52.766 quartos), 196 hotéis de 4 estrelas (43.592 quartos), 275 unidades de 1 a 3 estrelas (28.898 quartos), 80 hotéis/apartamentos deluxe ou superior (13.734 quartos), e 109 hotéis apartamentos standard (12.426 quartos).

Estes dados colocam a região em conformidade com a Estratégia de Turismo dos EAU para 2031, que visa atrair 100 mil milhões de AED (24,5 mil milhões de euros) em investimentos no turismo e aumentar a contribuição do setor para o Produto Interno Bruto (PIB) para 450 mil milhões de AED (110 mil milhões de euros) até 2031.

Em 2023, o setor do turismo contribuiu com 11,7% do PIB dos EAU, totalizando 220 mil milhões de AED (54 mil milhões de euros), e deverá aumentar para 12% ou 236 mil milhões de AED (58 mil milhões de euros) em 2024, de acordo com dados do World Travel & Tourism Council (WTTC).

De resto, o WTTC prevê que a contribuição do setor do turismo para o PIB dos EAU atinja cerca de 275,2 mil milhões de AED (68 mil milhões de euros) até 2034, apoiada pelas infraestruturas existentes no país, que incluem aeroportos e alojamentos, mas também atrações turísticas.

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Enoturismo

Na XII Lagarada Tradicional de Celeirós do Douro o convite é para pisa a pé e prova de vinhos

No âmbito da XII Lagarada Tradicional de Celeirós do Douro, no concelho de Sabrosa, que decorre nos dias 14 e 15 de setembro, o projeto de vinhos Vieira de Sousa abre as portas da adega da casa mãe, num convite à pisa a pé e prova de vinhos.

Em tempo de vindimas, a aldeia de Celeirós, no concelho de Sabrosa, fica em festa, acolhendo a comunidade local, mas também muitos dos que primam por visitar o Douro Vinhateiro nesta época do ano. Esta é também uma forma de celebrar o mês em que que foi Demarcada a Região do Douro e instituído o Dia do Vinho do Porto, ambos no dia 10 de setembro.

Com um animado programa de dia e meio, a iniciar-se às 15h00 de sábado e às 10h30 de domingo, um dos pontos alto é a “Entrada aos Lagares”, momento em que os visitantes são convidados a entrar nos tradicionais lagares de granito para pisarem as uvas a pé, imbuindo-se ainda mais do espírito do vinho. Assim, o convite da Vieira de Sousa é para estarem na adega, junto ao Largo da Capela, pelas 16h30, no sábado, ou pelas 18h30, no domingo. O acesso a todo o evento é de entrada livre, sendo a participação nesta atividade gratuita e sem inscrição obrigatória.

A adega Vieira de Sousa vai estar aberta entre as 15h00 e as 21h00, ao longo destes dois dias, a fim de dar a conhecer a história da família, produtora de vinho há cinco gerações, e deste projeto atualmente liderado por duas jovens mulheres. Os enófilos vão poder degustar alguns dos vinhos Douro e Porto do portefólio Vieira de Sousa.

 

 

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Meeting Industry

Festuris Gramado lança app oficial

A 36ª edição do Festival Internacional do Turismo de Gramado – Festuris, que ocorrerá de 7 a 10 de novembro, naquela cidade gaúcha, acaba de lançar o seu aplicativo oficial.

Com o objetivo de informar detalhes sobre o evento, o novo app Festuris 2024, que promete mais facilidades e interatividade para participantes e expositores, já está disponível para download, para os inscritos, na Apple Store e na Play Store.

Na plataforma é possível agendar reuniões, programar palestras de interesse e os compromissos para otimizar a presença dos profissionais no evento. Também é possível ter acesso ao mapa interativo, que possibilita uma melhor navegação pelos espaços, encontrando expositores e localizando experiências temáticas e as notificações em tempo real, recebendo atualizações instantâneas sobre atividades, sessões e novidades.

O aplicativo traz uma novidade, a captação de leads, ação que permite que expositores e participantes consigam ter acesso a informações pessoais presentes no QR code na plataforma e no crachá do utilizador. A plataforma chega atualizado, trazendo ainda mais facilidades e benefícios para participantes e expositores. Outro objetivo que o Festuris 2024 procura é a diminuição das impressões de todas essas informações, valorizando o lado ESG da feira. Através desta app é ainda possível interagir com outros utilizadores e postar conteúdos nas redes sociais.

O Festuris também possui um aplicativo específico para os segmentos Luxury, Business & Innovation e Wedding, com vista a auxiliar os agendamentos e os negócios.

 

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Congresso da APAVT repete tema da Inteligência Artificial

O tema da Inteligência Artificial (IA) volta a ser destaque, agora no 49º Congresso da APAVT, que terá lugar de 24 a 26 de outubro próximo em Huelva, após ampla discussão do assunto, e do seu impacto no setor das viagens e turismo, no último congresso da Associação que decorreu em finais de novembro do ano passado, no Porto.

Este ano, o congresso da APAVT vai contar com dois especialistas que irão partilhar as suas visões e experiências sobre a aplicação da IA no setor de viagens e turismo.

Assim, no dia 25 de outubro, pelas 10h00, Sérgio Ferreira, Partner e líder de Inteligência Artificial na EY Consulting, será o orador da sessão “IA – Uma jornada para todas as empresas”. A intervenção deste será na ótica de como a IA pode ser aplicada em diversas indústrias e o impacto transformador que pode gerar nas empresas.

Sérgio Ferreira traz mais de 20 anos de experiência em gestão e direção de projetos digitais, tendo trabalhado em setores como banca, seguros, retalho e telecomunicações. Atualmente, além de liderar a área de IA na EY, é Professor Convidado na Porto Business School e na Universidade Autónoma de Lisboa. A sua formação inclui um MBA pelo INDEG Business School, bem como certificações em tecnologias disruptivas e transformação digital, por instituições como Insead, Microsoft e IBM.

Exclusivamente para os agentes de viagens, no dia 26 à tarde, Natalia Rosa, CEO da Big Ambitions, regressa ao palco do congresso com a palestra “IA – Tudo o que temos hoje à disposição que não existia há 1 ano atrás!”. O objetivo é ajudar as empresas do setor a maximizar a eficiência operacional e explorar novas oportunidades com o uso de tecnologias emergentes.

Com uma vasta experiência na organização de masterclasses sobre IA, Natalia Rosa lidera uma das principais empresas de comunicação e marketing para o setor de turismo na África do Sul e é reconhecida pelo seu papel inovador na aplicação da IA no turismo.

 

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Tecnologia

HiJiffy celebra parceria com a Booking.com

A HiJiffy e a Booking.com estabeleceram uma parceria com uma nova integração, que permite aos hoteleiros responder a perguntas dos hóspedes provenientes da Booking.com diretamente na consola da HiJiffy.

A tecnologia conta com apoio de Inteligência Artificial (IA) e permite aos hotéis centralizarem todas as mensagens relacionadas com reservas provenientes da Booking.com. Contudo, nesta primeira fase, a HiJiffy alerta que estas comunicações não permitem pedidos estruturados como check-in e check-out, alterações de dados, cancelamento, estacionamento e preferências de cama.

Outra das vantagens desta integração referidas pela HiJiffy passa pela promoção de comunicações proativas, com os hotéis a poderem iniciar conversas com os hóspedes “desde o momento da reserva até sete dias após o check-out“, como a empresa enfatiza em nota de imprensa. Refere ainda que “de acordo com as diretrizes da Booking.com, os hóspedes podem contactar o hotel até 66 dias após a sua partida, e os hotéis dispõem de mais 14 dias para responder, garantindo um suporte completo também no pós-estadia”.

A integração de IA nesta parceria permite aos agentes “traduzir, expandir, encurtar, reescrever, alterar o tom e verificar a gramática das suas mensagens antes de responder”, além de possibilitar a utilização de modelos de mensagens predefinidas guardadas.

“A integração foi concebida para permitir que os hotéis interajam diretamente com os hóspedes através de campanhas direcionadas, melhorando a eficácia da comunicação. Além disso, facilita uma transição da comunicação da Booking.com para o WhatsApp, oferecendo uma plataforma mais conveniente e familiar para os hóspedes”, explica a HiJiffy.

A primeira fase desta integração não permite, por enquanto, respostas automáticas a “Perguntas Frequentes” (FAQ’s, na sua sigla em inglês). No entanto, o objetivo da empresa tecnológica passa por criar uma segunda fase desta integração, ativando a IA para responder automaticamente às perguntas dos hóspedes, incluindo pedidos estruturados.

O novo canal de comunicação já está disponível, tanto para os atuais clientes da HiJiffy, como novos. Em breve, a HiJiffy pretende adicionar outras OTAs à sua solução.

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Enoturismo

A arte de vindimar ao sabor do Alentejo na Casa Relvas

Durante o mês de setembro, a Herdade de São Miguel abre as portas e convida a fazer parte da equipa da Casa Relvas, participando na vindima, e vivendo toda a cultura e tradição do vinho e da vinha no Alentejo, desde a uva até ao copo.

Até ao final do mês de setembro, às terças, quintas, sextas e sábados, as vindimas da Casa Relvas contam com a participação dos amantes do vinho e curiosos pela vinha. Quem quiser fazer parte da equipa da Casa Relvas, vestindo a camisola por um dia, basta inscrever-se no Programa de Vindimas 2024. A iniciativa realiza-se na Herdade de São Miguel, em Redondo, Alentejo, e promete proporcionar, um dia bem passado, no coração do Alentejo.

Viver as vindimas na Casa Relvas, é viver a cultura e tradição do vinho e da vinha no Alentejo, e conhecer de perto esta arte ancestral. O programa começa pelas 11h00 com a vindima manual, num ambiente descontraído, onde se aprende a tratar de cada cacho com a nobreza própria deste fruto da terra. No passeio pela vinha, fala-se do terroir, do clima, e da vinha em si, e identificam-se as castas pelas quais se vai passando. Segue-se a sempre divertida e tradicional pisa à pé no lagar.

A iniciativa, que tem uma duração aproximada de cinco horas, termina com uma prova de vinhos, ou com um almoço com pratos típicos da região, harmonizado com vinhos da Casa Relvas.

O valor do programa é de 70 euros por pessoa, sem almoço, e de 110 euros por pessoa, com almoço, e inclui a oferta de um ‘kit vindimas’, que inclui uma t-shirt e um chapéu, para que todos possam ‘vestir a camisola’.

 

 

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NEST lança programa de pré-incubação para o turismo

O NEST Portugal – Centro de Inovação do Turismo está a promover um programa de pré-incubação para o turismo, com um grupo de mentores especializados na área do empreendedorismo: o iGNITE by Nest.

A iniciativa tem como objetivo impulsionar ideias focadas na procura de soluções para o futuro do turismo, visando descobrir jovens talentos no meio académico e empreendedor, que, em conjunto com as sessões de mentoria, possam dar resposta aos desafios do turismo.

Constituído por quatro etapas, e com uma duração de oito semanas, a participação nesta iniciativa permite a capacitação para futuros programas de ideação e pré-aceleração, promovidos pelo FIT – Fostering Innovetion in Tourism, do Turismo de Portugal, garantindo um maior conhecimento das ferramentas necessárias para transformar ideias em negócios de sucesso.

Com uma jornada de pré-incubação de 6 semanas, o programa congrega ainda a capacitação com formadores experientes na fase inicial de pré-arranque; a mentoria com profissionais de empresas e startups que são uma referência no setor; e visitas temáticas a espaços inovadores e disruptivos para o turismo.

O pitch final está agendado para o CIBT Estoril, a 28 novembro 2024.

As candidaturas para o iGNITE by Nest estão abertas até 30 setembro 2024 e podem ser realizadas através do site do programa.

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