China alarga entradas sem visto a mais seis países da UE
De 14 de março a 30 de novembro de 2024, os cidadãos portadores de passaportes comuns destes seis países podem entrar na China sem visto para diversos fins.
Publituris
TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Octant Hotels promove-se nos EUA
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China revelou planos para alargar a sua política de entrada sem visto de 15 dias a mais seis países europeus, uma medida que visa promover laços mais estreitos e impulsionar o turismo pós-pandemia.
Segundo a mesma autoridade, Suíça, Irlanda, Hungria, Áustria, Bélgica e Luxemburgo irão beneficiar desta expansão política.
Em vigor de 14 de março a 30 de novembro de 2024, os cidadãos titulares de passaportes comuns destas nações podem entrar na China sem visto para diversos fins, incluindo negócios, turismo, visita a parentes e amigos, bem como trânsito.
O ministro anunciou ainda planos para organizar mais “visitas locais para turistas” para fortalecer os laços entre os governos locais e as empresas, tanto a nível nacional como internacional.
A decisão de prolongar a isenção de visto por 15 dias segue-se ao anúncio anterior da China, em janeiro de 2024, sobre o potencial acesso sem visto para cidadãos da Suíça e da Irlanda, demonstrando o compromisso do país em facilitar as viagens para os países da UE.
A iniciativa alinha-se com a estratégia mais ampla da China para revitalizar o seu setor de viagens e turismo, que a pandemia da COVID-19 afetou gravemente. As prolongadas medidas de confinamento perturbaram significativamente as viagens internacionais em resposta à crise, levando os governos de todo o mundo a explorar medidas para reacender o turismo.
Além disso, a China já tinha alargado a sua política de viagens com isenção de visto de 15 dias para incluir cinco países da UE e a Malásia em novembro de 2023. De 1 de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024, cidadãos de França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, e a Malásia obtiveram isenção de visto para estadias de curta duração, desde que cumprissem condições específicas. Esta medida teve como objetivo facilitar viagens para turismo, negócios, visitas a familiares e amigos e para fins de trânsito, refletindo o compromisso da China em promover intercâmbios e cooperação internacionais.
De referir que as chegadas de viajantes estrangeiros à China, em 2023, descerem mais de 60% em relação aos níveis pré-pandemia. Os dados fornecidos pela Administração Nacional de Imigração, revelam que as autoridades fronteiriças da China registaram 35,5 milhões de entradas e saídas de cidadãos estrangeiros no ano passado.