Portugueses e britânicos penalizam ocupação da hotelaria algarvia em fevereiro
Segundo a AHETA, os mercados doméstico e britânico destacaram-se como os que apresentaram as maiores retrações, descendo 2,1pp e 1,5pp, respetivamente, sendo, por isso, os principais responsáveis pela descida da ocupação nas unidades de alojamento turístico do Algarve, no mês de fevereiro.
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Inês de Matos
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Em fevereiro, as unidades de alojamento turístico do Algarve registaram uma ocupação de 46,3%, numa descida de 3,4pp face ao mesmo mês do ano passado, muito por culpa dos mercados nacional e britânico que, segundo a AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, apresentaram as maiores descidas na região.
Os dados divulgados esta terça-feira, 5 de março, pela AHETA mostram que, apesar da taxa de ocupação de fevereiro ter ficado abaixo da registada em igual mês do ano passado, este indicador subiu 3,0pp em comparação com o segundo mês de 2019, ou seja, antes da pandemia da COVID-19.
A AHETA destaca, entre os mercados que, em fevereiro, apresentaram maior crescimento nas unidades de alojamento turístico do Algarve, o neerlandês, o sueco e o alemão, cujas subidas foram de +1,5pp, +1,2pp e +0,8pp, respetivamente.
Já em sentido contrário, os mercados doméstico e britânico destacaram-se como os que apresentaram as maiores retrações, descendo 2,1pp e 1,5pp, respetivamente, sendo, por isso, os principais responsáveis pela descida da ocupação no mês de fevereiro.
As unidades de alojamento turístico do Algarve apresentaram ainda uma estada média de 4,6 noites, 0,3 acima da verificada no mês homólogo de 2023, com destaque para o mercado sueco e norueguês, cujas estadas média foram as mais prolongadas, chegando às 14,4 noites e às 10,6 noites, respetivamente.