Portugueses e britânicos penalizam ocupação da hotelaria algarvia em fevereiro
Segundo a AHETA, os mercados doméstico e britânico destacaram-se como os que apresentaram as maiores retrações, descendo 2,1pp e 1,5pp, respetivamente, sendo, por isso, os principais responsáveis pela descida da ocupação nas unidades de alojamento turístico do Algarve, no mês de fevereiro.

Inês de Matos
Nova edição: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros
Edição digital: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros
Atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais afetaram perto de 2M de passageiros no 1.º trimestre, diz AirHelp
Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo
Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas
TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa
Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau
Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025
Quinta do Quetzal tem nova diretora de Enoturismo
Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035
Em fevereiro, as unidades de alojamento turístico do Algarve registaram uma ocupação de 46,3%, numa descida de 3,4pp face ao mesmo mês do ano passado, muito por culpa dos mercados nacional e britânico que, segundo a AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, apresentaram as maiores descidas na região.
Os dados divulgados esta terça-feira, 5 de março, pela AHETA mostram que, apesar da taxa de ocupação de fevereiro ter ficado abaixo da registada em igual mês do ano passado, este indicador subiu 3,0pp em comparação com o segundo mês de 2019, ou seja, antes da pandemia da COVID-19.
A AHETA destaca, entre os mercados que, em fevereiro, apresentaram maior crescimento nas unidades de alojamento turístico do Algarve, o neerlandês, o sueco e o alemão, cujas subidas foram de +1,5pp, +1,2pp e +0,8pp, respetivamente.
Já em sentido contrário, os mercados doméstico e britânico destacaram-se como os que apresentaram as maiores retrações, descendo 2,1pp e 1,5pp, respetivamente, sendo, por isso, os principais responsáveis pela descida da ocupação no mês de fevereiro.
As unidades de alojamento turístico do Algarve apresentaram ainda uma estada média de 4,6 noites, 0,3 acima da verificada no mês homólogo de 2023, com destaque para o mercado sueco e norueguês, cujas estadas média foram as mais prolongadas, chegando às 14,4 noites e às 10,6 noites, respetivamente.