Açores: Associação de Municípios do Triângulo veio a Lisboa mostrar oferta diferenciada dos três destinos
Com o seu slogan e imagem de marca – “Uma viagem, três destinos” – a Associação de Municípios do Triângulo (AMT) açoriano, que agrupa as ilhas do Faial, Pico e São Jorge, e os municípios da Horta, Lajes, Madalena, São Roque, Calheta e Velas, veio a Lisboa mostrar a oferta turística diferenciada dos três destinos no contexto do Arquipélago dos Açores.

Carolina Morgado
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Num almoço com jornalistas, esta terça-feira, em Lisboa, o presidente da Associação de Municípios do Triângulo (AMT) açoriano e também presidente da Câmara Municipal de Velas (ilha de São Jorge), Luís Silveira, explicou porque é que vale a pena visitar o Triângulo açoriano: “Nas três ilhas e nos seis concelhos temos uma coisa em comum que é o bem receber dos açorianos, mas depois temos três paisagens diferentes, gastronomias diferentes, uma cultura diferente, e isso, porventura, será uma das melhores experiências para quem visita os Açores”.
Luís Silveira lembrou que com o dinheiro de uma viagem é possível visitar três ilhas que formam o Triângulo, porque estando numa delas, com cerca de 20 euros conseguimos deslocarmos às outras duas, daí este slogan, que é a nossa imagem de marca “Uma viagem, três ilhas”.
A grande proximidade entre estas três ilhas possibilita o desenvolvimento de um produto turístico muito particular: as boas ligações permitem aos visitantes conhecer facilmente as três ilhas numa mesma viagem, enquanto os contrastes lhes oferecem três cenários diferentes dentro do destino agregador que é o Triângulo açoriano.
De facto, conforme disse, pese a sua proximidade geográfica, as ilhas do Triângulo são muito distintas, com atributos naturais, culturais e económicos próprios.
O dirigente realçou, na sua intervenção a importância do turismo interno do continente, “que é determinante para nós e que está cada vez mais em ascendência para um destino que se diz estar na moda, que é os Açores”, reforçando, no entanto, que “o Triângulo é um produto muito forte”. Além de estar presente na BTL, a Associação pretende promover este triângulo nomeadamente através da organização de presstrips.
Para este mercado do continente chegar ao Triângulo dos Açores têm duas portas de entrada com voos diretos de Lisboa: Aeroporto da Horta, no Faial, e Aeroporto do Pico, na ilha do Pico. A ligação entre as ilhas é realizada por via marítima, com custo reduzido, conforme referido, permitindo uma conexão rápida e cómoda entre os três destinos. No entanto, também, ligações aéreas entre ilhas (inclusivamente, fora do Triângulo), embora algumas com escala.
No entanto, as ilhas do Triângulo têm recebido turistas internacionais, sobretudo dos países europeus com climas mais frios, mas acolhem também cada vez mais italianos e espanhóis.
Refira-se que a AMT surge como uma entidade agregadora dos interesses dos seis municípios, procurando potenciar o desenvolvimento económico e sociocultural das ilhas que compõem o Triângulo e contribuir para a sua afirmação como polo de valor para a Região Autónoma.
Em declarações ao Publituris, o presidente explicou que a promoção e dinamização do Triângulo enquanto destino turístico é um eixo central deste projeto de desenvolvimento, em que a natureza assume um papel de destaque.
Sublinhou que com a cada vez maior tendência do viajante procurar tirar o maior proveito possível de uma viagem, a possibilidade de oferecer três experiências distintas, mas complementares, numa só visita afigura-se como um forte atrativo do Triângulo.
Luís Silveira destacou que, embora o objetivo da Associação seja o desenvolvimento do Triângulo nos setores primários, agricultura, pescas ou na vertente social, mas “tem uma forte aposta no turismo porque é um dos setores que está em franco crescimento” nas três ilhas e nos seis concelhos.
“Para a nossa sustentabilidade económica e ambiental, é importante o turismo e há aqui uma grande aposta para promover o destino Triângulo dentro do destino Açores e em que envolve, como não podia deixar de ser, o setor privado”, apontou o dirigente.
A oferta está a crescer, assegurou o presidente da AMT, tanto na hotelaria tradicional como no alojamento local, turismo rural e turismo de habitação “com muita qualidade, boa restauração, e tudo que advém do turismo como empresas de rent-a-car, de animação turística, sobretudo ligada à natureza. Oferecemos muitos percursos pedestres, e programas no mar para avistar golfinhos e baleias, e cada vez há mais oferta de desportos radicais”, mas alertou, “há uma coisa que está intrínseca nos açorianos em geral e também destas três ilhas: é manter o destino sustentável em termos ambientais”. defendeu Luís Silveira em declarações ao Publituris.