MSC Cruzeiros já vendeu perto de 50% da ocupação para 2024 e mostra-se otimista com saídas de Lisboa
Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal, revelou esta terça-feira, 23 de janeiro, à margem da escala inaugural do MSC Euribia em Lisboa, que a companhia encerrou 2023 com cerca de 52 mil passageiros transportados em Portugal, mais 50% que em 2019, e começou 2024 com números igualmente positivos.

Inês de Matos
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Depois de ter terminado 2023 com um aumento de 50% nos passageiros, Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal, mostra-se confiante relativamente a 2024 e revela que a delegação nacional da companhia de cruzeiros já vendeu perto de 50% da ocupação que tinha para o corrente ano.
“Praticamente já acabámos 2023 para 2024 com perto de 50% da ocupação que teríamos para 2024. Estamos muito contentes porque estes são números, realmente, muito simpáticos para começar o ano”, congratulou-se o responsável esta terça-feira, 23 de janeiro, à margem da cerimónia que assinalou a escala inaugural do MSC Euribia em Lisboa.
Segundo Eduardo Cabrita, a MSC Cruzeiros Portugal terá terminado 2023 com cerca de 52 mil passageiros, o que representa um aumento de 50% face a 2019, o último ano antes da pandemia da COVID-19 e que também tinha sido um recorde para os cruzeiros.
“As contas estão praticamente finalizadas mas devemos ter mais 50% de passageiros do que tivemos em 2019, o que é muito agradável, partindo do princípio de que 2024 poderá ter um ligeiro aumento sobre 2023”, adiantou Eduardo Cabrita, em declarações aos jornalistas.
A ajudar às perspectivas positivas estão as partidas que a companhia de cruzeiros vai disponibilizar desde Lisboa, que, este ano, arrancam já em abril e, em relação às quais, revelou Eduardo Cabrita, “o mercado está a reagir bem”.
“A expectativa é grande, este é o primeiro ano em que temos um período mais alargado com partidas e chegadas a Lisboa”, explicou, considerando que estes cruzeiros trazem vantagens em relação à concorrência, mas também um maior desafio comercial para a MSC Cruzeiros Portugal.
Apesar dos números positivos e de o arranque de 2024 estar “a ser tanto mais agradável do que de 2022 para 2023”, Eduardo Cabrita mostra-se preocupado com a conjuntura económica e com o impacto das guerras na decisão dos passageiros realizarem um cruzeiro, apesar de acreditar que as “férias passam definitivamente a ser parte integrante das vidas das pessoas como eram no pré-pandemia”.
“Toda a conjuntura externa vai ditar novamente o que as pessoas poderão pensar nesse sentido, mas sim, não só no Euribia, estamos a ter aumentos de procura superiores aos que tínhamos em 2023, em 2022 e muito superiores aos que tínhamos em 2019”, acrescentou.
Para impulsionar as vendas, a MSC Cruzeiros Portugal lançou recentemente uma grande campanha de comunicação na televisão, rádio, social media e marketing digital, que Eduardo Cabrita espera que venha ajudar as vendas a “evoluir mais positivamente”.
Recorde-se que o MSC Euribia, que foi inaugurado em junho do ano passado, em Copenhaga, Dinamarca, e esteve em Lisboa durante um itinerário de 21 dias, que partiu de Hamburgo e passou pelo Funchal, Madeira, onde o navio também realizou, esta semana, a sua escala inaugural.
Depois deste itinerário, o MSC Euribia vai realizar cruzeiros de sete noites pelo Mar do Norte e, a partir de junho, passa a disponibilizar itinerários pelos Fiordes da Noruega.
O navio, o 5.º da classe Meraviglia, conta com 2.419 camarotes e tem capacidade para transportar um máximo de 6.327 passageiros, disponibilizando ainda 10 restaurantes e 21 bares, cinco piscinas e várias áreas de entretenimento e bem-estar.
O MSC Euribia é ainda um navio ambientalmente responsável, que conta com várias inovações de âmbito ecológico e é o segundo da frota da MSC Cruzeiros movido a Gás Natural Liquefeito (GNL), tendo realizado a sua viagem inaugural com zero emissões poluentes, graças a uma mistura de bio-combustíveis.