Este ano: Airventure quer chegar a 20 sócios e estar acima de 100M€ em vendas de voos
Hoje tem 13 sócios e está a ultimar a entrada, até 15 de fevereiro, de outros dois, mas o objetivo da Airventure é chegar ao final de 2024 com pelo menos 20 sócios, que juntos, totalizarão acima dos 100 milhões de euros em vendas de voos, revelou João Fernandes, diretor geral da sociedade.

Carolina Morgado
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Outra das novidades avançadas aos jornalistas por João Fernandes foi que a Airventure vai aproveitar a convenção da Airmet deste ano, que deverá ocorrer em novembro, nos Açores (Ilha Terceira) para realizar a sua própria reunião anual, numa espécie de mini-convenção. De referir que o grupo Airmet é sócia maioritária de Airventure, com uma participação no capital de 50,1%.
No seu primeiro ano de existência, a Airventure, que foi criada com o objetivo melhorar as condições de contratação e negociação dos seus sócios com os GDS e com as companhias aéreas, dar mais rentabilidade e mais competitividade às agências de viagens que a compõem, começou com seis sócios, e já passou para 13, com um volume de voos vendidos de cerca de 95 milhões de euros, e segundo o seu diretor geral, que assumiu o cargo em março último, “o objetivo é consolidar a sociedade e crescer”.
“Queremos construir um grupo forte e sólido e que seja estável financeiramente”, daí uma série de requisitos que são obrigatórios para a entrada dos sócios”, apontou João Fernandes num almoço, sexta-feira, com jornalistas, em Lisboa. Mesmo assim, foi realçando que “somos o maior grupo no mercado, neste modelo”.
A Airventure tem acordos com as 15 principais companhias aéreas que operam em Portugal “que aderiram de forma fácil ao nosso projeto”, e neste momento está na fase de renegociação desses acordos, mas acredita que, sendo um parceiro credível, conta renovar todos esses contratos e até melhorá-los, disse o diretor geral da sociedade.
O facto de querer passar ao mercado uma mensagem de estabilidade financeira, a sociedade, de acordo com João Fernandes, não quer crescer desmesuradamente em número de sócios, mas sim, ser exigente nos requisitos de entrada, que passam, nomeadamente, por ter ‘chapa’ IATA, apresentar garantias financeiras e contribuir para um fundo de garantia para ser usado em caso de incumprimento. Igualmente, e porque os sócios também beneficiam dos acordos com operadores turísticos e outros fornecedores celebrados pela Airmet, faz sentido, de acordo com o responsável, que quem adira à Airventure se junte ao universo Airmet.
“O objetivo nunca será atingir as 400 agências de viagens IATA, mas gostaríamos de ter uma sociedade estabilizada, com não mais do que 30 agências de viagens”, acentuou o diretor geral da Airventure.
Na apresentação do projeto, em dezembro de 2022, Luís Henriques, representante da Airmet, disse que a sociedade pretende ser “um grupo exclusivo para fazer algo completamente diferente em Portugal e ser o maior produtor no BSP Portugal a médio prazo”, ou seja, no prazo de dois anos.
A Airventure é composta, exclusivamente, por agências de viagens IATA em Portugal e com RNAVT próprio. Na ocasião da sua fundação, foi admitido que este é um tipo de organização que “faz falta ao mercado e que pode ter um espaço importante na distribuição para agências de viagens exclusivamente IATA”.