Procura por viagens aéreas deve superar níveis de 2019 em meados de 2024, prevê estudo
Apesar da recuperação, o estudo da Bain identifica alguns entraves à recuperação da procura por viagens aéreas, a exemplo dos custos de mitigação de CO2 e das pressões inflacionárias, que estão a desacelerar as perspectivas da procura da aviação.

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A procura por viagens aéreas está a recuperar e está no bom caminho para superar os níveis de 2019 em meados do próximo ano, prevê um estudo da Bain, que divulgou esta terça-feira, 19 de dezembro, as suas perspectivas para 2024.
“A procura de viagens aéreas continua no bom caminho para superar os níveis de 2019 em meados do próximo ano, e as perspectivas para 2030 permanecem relativamente inalteradas face ao trimestre anterior”, apurou o estudo, que diz que houve uma “recuperação mais forte do que o esperado nos últimos meses”.
Apesar da recuperação, a Bain identifica alguns entraves à recuperação da procura por viagens aéreas, a exemplo dos custos de mitigação de CO2 e das pressões inflacionárias, que estão a desacelerar as perspectivas da procura da aviação, apesar da recuperação registada face à pandemia da COVID-19.
O estudo da Bain traça três cenários, um dos quais com os custos associados à redução das emissões de CO2 a manterem um aumento médio, outro com um aumento elevado e ainda outro com uma subida baixa, sendo que, em qualquer dos casos, a recuperação deverá levar a que a procura por viagens aéreas venha a superar os níveis de 2019 já em meados de 2024.
A recente recuperação registada nos últimos meses, acrescenta a Bain, “impulsionou as perspectivas para 2030 da procura de viagens intrarregionais na América do Norte”, que aumentaram 5 pontos percentuais, o que equivale a “um aumento de receita de 6,4 mil milhões de dólares com yields de 2023”.
Pelo contrário, na Europa, as perspectivas de procura intrarregional decresceram 4 pontos percentuais, o equivalente a 3,6 mil milhões de dólares em receitas, com a Bain a explicar que essa descida se deveu “a um abrandamento económico e aos efeitos contínuos da guerra na Ucrânia”.
Já na Ásia, a Bain mantém as perspectivas de “forte crescimento da procura intrarregional”, com um aumento de 60% de 2019 até 2030, uma vez que, defende a consultora, o “Vietname tem uma das mais fortes perspectivas da região, graças à sua previsão do PIB e ao recente desempenho superior das expetativas de crescimento das viagens”.
De recordar que a Bain começou a fazer previsões regulares sobre a forma como a procura na aviação recuperaria dos efeitos da Covid-19 em maio de 2020 e, desde então, a consultora passou a ter também em consideração outros fatores -chave, como o crescimento macroeconómico, o rendimento disponível e os custos de mitigação de carbono.