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“A internacionalização da BTL é uma das nossas prioridades estratégicas”

Constituindo o cenário anual para reunir o setor do turismo em Portugal, a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, admite que a organização está “empenhada para a cada edição entregar mais valor ao setor e a todos aqueles que fazem da BTL, o maior e mais qualificado ‘marketplace’ do setor do turismo”.

Victor Jorge

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“A internacionalização da BTL é uma das nossas prioridades estratégicas”

Constituindo o cenário anual para reunir o setor do turismo em Portugal, a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, admite que a organização está “empenhada para a cada edição entregar mais valor ao setor e a todos aqueles que fazem da BTL, o maior e mais qualificado ‘marketplace’ do setor do turismo”.

Victor Jorge
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De 28 de fevereiro a 3 de março, a Feira Internacional de Lisboa (FIL) recebe, novamente a mais importante feira do setor do turismo em Portugal. Com 70% do espaço de exposição já ocupado, Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, antecipa ao jornal Publituris o que serão estes cinco dias – divididos entre três dias para profissionais e dois dias abertos ao público.

Considerando que as feiras são “o barómetro da economia”, Dália Palma admite que a BTL “é o espelho do comportamento da atividade económica no que diz respeito ao setor do turismo”.

Com várias áreas de exposição, esses espaços “contribuem para o enriquecimento dos conteúdos e da experiência dos participantes e refletem a visão abrangente da BTL”, diz a gestora e coordenadora do evento.

Quanto à internacionalização, a recente presença no World Travel Market (WTM) London 2023 serviu para trazer insights valiosos sobre as tendências emergentes no turismo global, além de a BTL estar “a explorar oportunidades de colaboração internacional que podem enriquecer a nossa oferta e atrair um público mais diversificado”.

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A 34.ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que se realiza de 28 de fevereiro a 3 de março, tem já 70% do espaço de exposição ocupado, sendo a primeira vez que este valor é atingido tão cedo. Que perspetivas vos abrem estes dados a três meses do evento?
Estamos bastante confiantes com estes resultados, considerando que estamos a três meses da data de realização do evento e as perspectivas para a área ainda não ocupada são muito otimistas.

Esta antecipação na ocupação do espaço de exposição é um sinal claro de confiança na BTL 2024 e do impacto que a BTL representa para o setor do turismo em geral e para todos aqueles que marcam presença.

Esses 70% significam o quê em número de expositores?
A BTL inclui expositores diretos, indiretos e co-expositores, pelo que neste momento ainda não conseguimos traduzir esta percentagem num número concreto.

Relembramos que na edição anterior registamos mais de 1400 expositores, o somatório de participações individuais e coletivas. Podemos, no entanto, identificar setores cuja procura está claramente acima de edições anteriores, designadamente a distribuição, o destino nacional e os transportes terrestres e aéreos.

A BTL desempenha um importante papel, enquanto promotor da contratação do destino Portugal, na vertente do B2B, mas também um acelerador na reserva de férias dos portugueses, na vertente B2C

Esta ocupação é, maioritariamente, nacional ou internacional?
Estes números resultam das adjudicações diretas de espaço, as quais tiveram lugar em meados de outubro, assente nos pavilhões com oferta turística nacional, leia-se Entidades Regionais, Câmaras Municipais, CIM´s, Associações, animação turística, alojamento, equipamentos e serviços e a distribuição, onde incluímos os transportes.

Nesta fase não foi considerado a área internacional, em especial os turismos e tour operadores.

Ainda referente ao espaço já reservado, 95% corresponde a expositores nacionais, os restantes representam o segmento da inovação e tecnologia, na sua maioria marcas internacionais.

Teremos uma BTL maior e melhor que em 2023?
A estratégia da BTL assenta em vários vetores, dos quais destaco a qualidade e diversidade da oferta e a internacionalização. E neste sentido, estamos empenhados para a cada edição entregar mais valor ao setor e a todos aqueles que fazem da BTL, o maior e mais qualificado marketplace do setor do turismo.

A BTL desempenha um importante papel, enquanto promotor da contratação do destino Portugal, na vertente do B2B, mas também um acelerador na reserva de férias dos portugueses, na vertente B2C.

Diversificação e qualidade
Quais são os principais destaques para esta edição de 2024?
Numa visão macro, destacamos a oferta diversificada e qualificada, onde o setor do Turismo Religioso ganha maior preponderância com uma área dedicada a todos os players que promovem a oferta turística nacional e fronteiriça. A este segmento junta-se o LGBTI+. Em resposta ao vetor da internacionalização, estamos a dar continuidade ao programa Hosted Buyers organizado em parceria com o Turismo de Portugal e TAP Air Portugal, onde contamos também com o apoio de várias entidades, nomeadamente as associações do setor e os grupos hoteleiros, entre outros. Além destes, é objetivo da BTL atrair Buyers que vejam na BTL uma real oportunidade para contratar o destino Portugal.

Destaco ainda que a BTL 2024 conta com um reforço do Hosted Buyers, resultado da parceria com a ACISO (Associação Empresarial Ourém – Fátima). Na última edição recebemos 120 Hosted Buyers de 25 mercados emissores, foram agendadas mais de 2000 reuniões e realizadas mais de 1800.

É objetivo da BTL atrair Buyers que vejam na BTL uma real oportunidade para contratar o destino Portugal

A edição de 2024 da BTL irá refletir, de alguma forma, o crescimento que o setor do turismo tem verificado nos últimos dois anos? Como?
As feiras são o barómetro da economia e a BTL é o espelho do comportamento da atividade económica no que diz respeito ao setor do turismo. A BTL tem registado um crescimento sólido pós-pandemia, reflexo da recuperação do setor, e aumentado a sua importância enquanto plataforma dinamizadora dos negócios no turismo. As expectativas para a BTL 2024 seguem em linha com a tendência das últimas edições.

Esteve, recentemente, no World Travel Market (WTM) London 2023. Foi uma visita para tentar perceber como evoluiu o setor das feiras?
A visita ao WTM tem como principal objetivo a promoção da BTL junto do mercado internacional para a captação de novos destinos internacionais.

Para além disso, o WTM é sempre o momento em que reunirmos com os players já confirmados e acertamos os detalhes da participação. Ainda aproveitamos para “medir” a evolução do evento, percepcionar o comportamento do setor e atestar as novidades do mesmo.

Que tendências ou novidades traz do evento de Londres que podem ser aplicadas na BTL 2024?
Do WTM London 2023, trouxemos insights valiosos sobre as tendências emergentes no turismo global. Além disso, estamos a explorar oportunidades de colaboração internacional que podem enriquecer a nossa oferta e atrair um público mais diversificado.

As feiras profissionais de turismo devem refletir o atual momento ou apontar tendências futuras?
As feiras profissionais de turismo devem fazer ambas as coisas. Elas são um reflexo do estado atual do setor, mas também têm a responsabilidade de apontar tendências futuras e antecipar as necessidades dos participantes.

A BTL tem o compromisso de acompanhar a inovação. Continuaremos a manter essa tendência refletindo as realidades atuais e apresentando visões do que o futuro pode trazer para o turismo.

O que importa realmente ser transmitido numa feira como a BTL?
A BTL é, inquestionavelmente, o ponto de encontro do setor do turismo em Portugal. Durante cinco dias, a BTL serve de palco para grandes encontros entre a oferta e a procura, quer seja na vertente B2B quer na vertente B2C. Além da componente de negócio, a BTL promove em diversos palcos, a apresentação de conteúdos e discussão de tendências de mercado, materializadas através de conferências, pitchs, workshops.

Numa vertente de promoção externa, a BTL assume-se como a maior, a mais diversificada e a mais qualificada montra da oferta nacional, junto daqueles que contratam e/ou procuram novas oportunidade de negócio no destino Portugal.

Na vertente B2C, a BTL é a plataforma por excelência para a reserva de férias dos portugueses, recebendo durante o período de abertura ao público mais de 30000 visitantes que procuram a melhores ofertas, novos destinos e novas experiências nacionais e internacionais.

Quando será anunciado o destino internacional convidado?
O anúncio do destino internacional convidado será feito oportunamente.

As feiras são o barómetro da economia e a BTL é o espelho do comportamento da atividade económica no que diz respeito ao setor do turismo

Várias BTL numa só BTL
Apostam, novamente, na BTL Cultural, na BTL LGBTI+, BTL Formação e Emprego e na BTL Lab. Que importância têm esses espaços na globalidade do evento?
Quer a BTL Cultural quer a BTL LGBTI+ são áreas de exposição que apresentam os players, promotores da oferta turística do destino Portugal para estes segmentos. Estas áreas fazem parte da estratégia da BTL no acompanhamento das tendências do mercado do turismo. A BTL Formação e Emprego é uma outra área no evento, que tem por objetivo promover o encontro entre a oferta e a procura na área do recrutamento no setor do turismo, apoiando as empresas na captação de talentos para as suas organizações. A BTL Lab impulsiona a inovação e a tecnologia no turismo.

No conjunto, esses espaços contribuem para o enriquecimento dos conteúdos e da experiência dos participantes e refletem a visão abrangente da BTL.

Internacionalizar a BTL
O Programa de Hosted Buyers, registou, em 2023, mais de 1800 reuniões entre 256 suppliers e 120 hosted buyers, oriundos de 25 mercados emissores. Esta é uma aposta forte por parte da organização. Que número já possuem à data de hoje?
O programa de Hosted Buyers é um pilar fundamental na internacionalização da BTL e sobretudo das empresas portuguesas que participam. De realçar que só é possível realizar este programa com o com o apoio dos dois parceiros estratégicos: Turismo de Portugal e TAP Air Portugal.

O programa foi lançado nos mercados internacionais no passado dia 15 de novembro e obtivemos uma enorme recetividade e interesse por parte dos diversos stakeholders, o que nos permite antecipar um programa muito participado, mais qualificado, segmentado e atrativo.

De realçar trabalho extraordinário que o Turismo de Portugal tem desenvolvido nos mercados internacionais na promoção do destino Portugal, da marca Portugal, o que faz com que a BTL seja cada vez mais procurada por compradores internacionais.

De realçar, igualmente, o apoio e o investimento que a TAP Air Portugal realiza neste programa de Hosted Buyers, e que representa um enorme contributo que este nosso parceiro dá a todo o setor do turismo nacional, criando novas oportunidades de negócios e novos mercados emissores.

A BTL tem o compromisso de acompanhar a inovação. Continuaremos a manter essa tendência refletindo as realidades atuais e apresentando visões do que o futuro pode trazer para o turismo

O que procuram, efetivamente, os buyers que visitam a BTL?
Encontrar e concretizar negócios. O programa é totalmente orientado para promover o encontro entre a oferta e a procura, e por isso, nas últimas edições, mudamos o procedimento de participação.

Neste momento cada reunião tem a duração de 15 minutos, tempo suficiente para as partes apresentarem e conhecerem a oferta e verificarem se há um interesse efetivo. Os resultados são extraordinários: 98% dos buyers recomenda a participação no programa e 93% avaliou positivamente a qualidade e quantidade dos expositores presentes.

Assim, nesta edição, para além dos hosted buyers, que são convidados pela organização, alargamos também o programa a outros buyers internacionais, que nos procuraram em resultado das nossas campanhas internacionais.

Recentemente lançámos uma call internacional a tour operadores e no espaço de uma semana recebemos mais de 100 inscrições.

A BTL confirma assim a sua vocação para ser a plataforma privilegiada para a promoção dos negócios desta crescente procura e da oferta qualificada do destino Portugal. Quer os Hosted Buyers quer os Buyers, procuram oportunidades de negócios sólidos e parcerias estratégicas. Pretendem descobrir produtos e serviços diversificados e qualificados que possam oferecer aos seus clientes. Além disso, valorizam a relação de proximidade com os expositores que encontram na BTL.

Antes do arranque da edição de 2023, admitiram uma aposta forte na internacionalização da BTL. O que tem e está a ser feito nesse âmbito?
A internacionalização da BTL é uma das nossas prioridades estratégicas. Tal como já referi, esta, é sustentada pelo programa de Hosted Buyers e Buyers e a sua promoção comercial em mercados internacionais. Gostaria apenas de acrescentar que pretendemos que a BTL continue a ser reconhecida como uma das principais feiras de turismo na Europa e um destino essencial para quem procura oportunidades de negócios em Portugal.

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No arranque da comunicação da BTL 2024 admite querer “reforçar a aposta nos mercados internacionais e trazer oportunidades de negócio para Portugal”? Como irão fazer isso?
Para reforçar a aposta nos mercados internacionais, estamos a intensificar a nossa estratégia de promoção e marketing em alguns mercados-chave. Estamos a trabalhar com entidades governamentais, agências de promoção turística e outros parceiros para atrair compradores e expositores internacionais de destaque.

De referir que estamos a trabalhar com a ambição de tornar a BTL também numa plataforma de promoção de destinos internacionais para o mundo, capitalizando a capacidade que a TAP Air Portugal tem de criar novas rotas que ligam a Europa a outros destinos, designadamente a América Latina.

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Transportes entre os setores que mais empresas criaram na última década

De acordo com o estudo ‘O Empreendedorismo em Portugal’, da consultora Informa D&B, o setor dos Transportes destacou-se na criação de novas empresas, passando do 11.º para o segundo lugar na última década.

Inês de Matos

O setor dos Transportes é um dos que mais empresas criou na última década, apurou a 5ª edição do estudo ‘O Empreendedorismo em Portugal’, da consultora Informa D&B, que analisou as tendências na criação de novas empresas na última década.

Segundo este estudo, o setor dos Transportes destacou-se na criação de novas empresas, passando do 11.º para o segundo lugar na última década, numa evolução que se tornou mais acentuada a partir de 2021.

“Além de representarem um crescimento do tecido empresarial, as novas empresas estão a alterar a sua configuração. Setores como os Transportes, Atividades imobiliárias e Construção mostraram um maior dinamismo empreendedor, ao contrário de setores como os Grossistas, as Indústrias e o Retalho, que viram recuar a média anual de criação de empresas na última década”, destaca a Informa D&B, num comunicado enviado à imprensa.

Ao contrário dos Transportes, o setor do Retalho tem vindo a apresentar uma descida significativa e, se há 10 anos era “o setor onde eram criadas mais empresas”, no final de 2023 a situação inverteu-se e este setor “desceu para o sétimo lugar” deste ranking, que é liderado pelos Serviços Empresariais.

O estudo da Informa D&B apurou que, na última década, foram criadas cerca de 440 mil empresas em Portugal, numa evolução crescente que foi apenas quebrada nos anos da pandemia da COVID-19 e que, em 2023, já viu serem criadas cerca de 440 mil empresas em Portugal, 16 mil a mais que em 2013.

“A criação de novas empresas reflete a vitalidade económica do país num dado período. A análise que efetuámos aos últimos anos mostram-nos o papel destas empresas na reconfiguração setorial do tecido empresarial, a sua importância na criação de emprego, bem como a sua capacidade de inovação, designadamente através das startups”, afirma Teresa Cardoso de Menezes, diretora geral da Informa D&B.

A par dos Transportes, também os setores Atividades imobiliárias e Construção estiveram, nos últimos 10 anos, entre aqueles que maior número de novas empresas criaram, com a Informa D&B a destacar que “mais de metade do crescimento está concentrada em três atividades destes setores.”

“O crescimento do empreendedorismo no setor dos Transportes deve-se à atividade do ‘Transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros’, aquela que mais cresceu na década, especialmente a partir de 2018, com a entrada em vigor do regime jurídico do TVDE. Este crescimento fez com que o setor dos Transportes passasse de 949 empresas criadas em 2013 para quase 6 mil em 2023”, explica a Informa D&B.

Já as Atividades Imobiliárias assistiram a um enorme crescimento da criação de empresas sobretudo até 2018 e em especial na atividade de ‘Compra e venda’, sendo que, em 2023, as empresas criadas neste setor representaram o triplo daquilo que se registava há 10 anos.

No caso da Construção, foram criadas em 2023 mais do dobro das empresas de 2013, com a Informa D&B a revelar que, neste setor, destaca-se a atividade de ‘Construção e promoção de edifícios’, que representa 78% do crescimento total do setor.

Por regiões, foi na Grande Lisboa que se concentrou 33% do total das novas empresas criadas 2023, seguindo-se a região Norte, que concentrou 30% das empresas criadas no país, enquanto na Península de Setúbal e no Algarve se registaram grandes crescimentos na última década, destacando-se o forte contributo do Transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros, em que as novas empresas nestas regiões aumentaram 16 e 11 vezes, respetivamente.

O estudo da Informa D&B diz, no entanto, que grande parte das novas empresas criadas no país são mais pequenas e têm menos capital, uma vez que, em 2023, 56% das empresas criadas eram unipessoais, o que representa mais três pontos percentuais do que em 2013.

“Além disso, 91% do total tinham como sócios pessoas individuais, dos quais mais de dois terços tem a primeira experiência como empresário. Em 2023, 62% das novas empresas constituiu-se com um capital social inferior a 5 000€, enquanto em 2013 esta percentagem era de 48%”, ilustra a Informa D&B.

O crescimento do número de empregados também foi mais lento do que o crescimento do volume de negócios, com a Informa D&B a explicar que, nas empresas criadas nos últimos 10 anos, o número médio de empregados duplica no quinto ano de vida da empresa e triplica no 10.º ano, enquanto o volume médio de negócios é cinco vezes superior no quinto ano de vida e sete vezes superior ao fim de 10 anos.

 

Sobre o autorInês de Matos

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Grupo Air France-KLM regista aumento de receita, mas quebra nos lucros

O grupo Air France-KLM viu as receitas no segundo trimestre e primeiro semestre de 2024 subirem 4% e 5%, respetivamente, face aos mesmos períodos do ano anterior. Pela mesma ordem, os lucros caíram, contudo, 73% e 46%. O número de passageiros transportados aumentou nos dois períodos.

Publituris

O grupo Air France-KLM registou, no segundo trimestre de 2024, receitas de 7,949 mil milhões de euros, representando uma subida de 4,6%, ao câmbio constante, face ao mesmo período de 2023. Já na análise semestral, o grupo indica uma subida de 5,3% face aos primeiros seis meses de 2023, totalizando receitas de 14,6 mil milhões de euros.

No que diz respeito aos resultados operacionais, a queda no segundo trimestre foi de 184 milhões de euros para 513 milhões de euros, enquanto no semestre, a descida foi maior (-339 milhões de euros), fixando-se nos 24 milhões de euros.

Já os lucros do grupo baixaram 447 milhões de euros no segundo trimestre, para 165 milhões de euros (-73%), enquanto nos primeiros seis meses, os resultados indicam uma descida de 589 milhões de euros, o que perfaz um prejuízo de 317 milhões de euros.

As parcelas que mais pesaram e influenciaram os resultados do grupo foram os custos com combustível, aumentando 9% no segundo trimestre, passando de 1,662 mil milhões de euros no período homólogo de 2023, para 1,811 mil milhões de euros, sendo que no primeiro semestre de 2024, o aumento se cifrou nos 1%, ou seja, passou de 3,442 mil milhões para 3,485 mil milhões de euros.

Já no que toca aos salários, a Air France-KLM reporta um aumento de 9% face ao segundo trimestre de 2023, passando de 2,156 mil milhões de euros para 2,351 mil milhões de euros, para nos primeiros seis meses do ano, o aumento ser de 10% face ao mesmo período do ano passado, passando de 4,164 mil milhões de euros para 4,596 mil milhões de euros.

Quanto ao número de passageiros, o grupo informa que transportou, no segundo trimestre, mais de 19 milhões de passageiros, o equivalente a uma subida de 1,9% face aos 18,7 milhões de igual período de 2023. Já no primeiro semestre, esse número sobe para 35,8 milhões de passageiros, representando um acréscimo de 3,6% face aos 34,5 milhões do mesmo período do ano anterior.

Neste particular, o grupo indica que transportou 6,5 milhões de passageiros em voos longo curso no segundo trimestre (+2,4%), enquanto nos voos de curta distância esse número foi de 12,5 milhões. Já no primeiro semestre, os números sobem, pela mesma ordem para 12,7 e 23 milhões de passageiros.

Quanto às rotas com mais passageiros, destaque para a América do Norte para onde o grupo transportou mais de 2,5 milhões de passageiros no segundo trimestre (+4,3%) e perto de 4,5 milhões no primeiro semestre (+5,3%), seguindo-se a Ásia-Pacífico (1,5 milhões e3 milhões, respetivamente), África (927 mil e 1,9 milhões, pela mesma ordem), América Latina (814 mil e 1,7 milhões) e Caraíbas (751 mil e 1,6 milhões).

Air France penaliza grupo
Por companhia aérea, a Air France continua a ser a operação com maiores receitas, alcançando no segundo trimestre os 4,8 mil milhões de euros (+2,9%) e no primeiro semestre 8,8 mil milhões de euros (+2,8%). Os resultados indicam que o número de passageiros transportados pela Air France decresceu 1,8% no 2 trimestre, para 10,6 milhões, e -2,3% para 19,8 milhões no primeiro semestre.

Já na KLM, as receitas ascenderam a 3,3 mil milhões de euros no segundo trimestre (+5%) e 6 mil milhões no primeiro semestre (+6,6%). Contudo, no que diz respeito aos passageiros transportados, a companhia aumentou os números em 6,9%, para 8,5 milhões no segundo trimestre, e +11,9% para 16 milhões no primeiro semestre.

Finalmente, quanto à Transavia, o grupo indica que as receitas resultantes do transporte de passageiros aumentaram em 18,4% no segundo trimestre, para 843 milhões de euros, enquanto no primeiro semestre essa subida foi de 19,8%, para 1,3 mil milhões de euros. Quanto ao número de passageiros transportados, o grupo aponta 6,6 milhões no segundo trimestre (+12,2%) e 10,8 milhões no primeiro semestre (+10,9%).

Comentando os resultados do grupo Air France-KLM, o CEO Benjamin Smith, refere, no comunicado, que “o segundo trimestre de 2024 confirmou um ambiente cada vez mais difícil para a aviação, com o aumento dos preços dos combustíveis e uma pressão contínua sobre os custos”.

Neste contexto, considera que a KLM e a Transavia apresentaram “um desempenho estável, mas lento”, enquanto a Air France “foi afetada por acontecimentos excecionais, incluindo o efeito negativo dos Jogos Olímpicos de junho”.

O CEO assinala que o grupo “já tomou fortes medidas para se adaptar a esta situação, incluindo um congelamento das contratações e cortes adicionais nos custos”, estando a “preservar os seus principais investimentos para renovar a sua frota, que constitui uma alavanca estratégica para melhorar o nosso desempenho financeiro e ambiental”.

“No futuro, continuaremos a executar a nossa estratégia e implementar o nosso plano de transformação”, num modelo de negócio que diz ser “robusto e resistente”, continuando “confiante na capacidade de alcançar os objetivos a médio e longo prazo, nomeadamente tirando partido dos ativos sólidos e da posição competitiva única”.

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Travelport+ já disponibiliza conteúdo da Malaysia Airlines

O marketplace Travelport+ passou a disponibilizar o conteúdo New Distribution Capability (NDC) da Malaysia Airlines, companhia aérea de bandeira da Malásia, que passa a estar disponível para as agências de viagens que utilizam esta plataforma.

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O marketplace Travelport+ passou a disponibilizar o conteúdo New Distribution Capability (NDC) da Malaysia Airlines, companhia aérea de bandeira da Malásia, que passa a estar disponível para as agências de viagens que utilizam esta plataforma.

Num comunicado enviado à imprensa, a Travelport explica que, com esta parceria, os clientes  de agências da Travelport, em determinados mercados, podem agora “visualizar, comparar e reservar facilmente as ofertas dinâmicas no padrão NDC da Malaysia Airlines, além das fontes tradicionais de conteúdo, usando as APIs da Travelport, o Smartpoint Cloud e as soluções de ponto de venda Smartpoint destina a agências-desktop”.

“A solução NDC completa da Travelport para a Malaysia Airlines possibilita que os agentes atendam totalmente às reservas no padrão NDC, permitindo modificações, cancelamentos e gerenciamento de alterações involuntárias”, acrescenta a Travelport.

Segundo Dersenish Aresandiran, diretor comercial de companhias aéreas da MAG, a chegada do conteúdo da companhia aérea a esta plataforma representa um passo importante na estratégia de distribuição da companhia aérea, uma vez que garante que a oferta NDC é “perfeita para as agências, permitindo que elas ofereçam as melhores opções para os viajantes”.

“Ao tornar o nosso conteúdo NDC mais acessível aos agentes de viagens e permitir que eles giram e atendam facilmente nossas reservas no padrão NDC por meio do Travelport+, acreditamos que isso estimulará uma maior adoção do padrão NDC”, acrescenta o responsável.

Já Jason Clarke, diretor comercial de parceiros de viagem da Travelport, sublinha que este “lançamento garante que o conteúdo NDC da Malaysia Airlines esteja pronto para venda nas agências que usam o Travelport+ e que as tarifas dinâmicas sejam exibidas em um formato que facilite a compra, a venda e a manutenção de conteúdo NDC e do conteúdo tradicional, tudo em um só lugar.”

O conteúdo NDC da Malaysia Airlines na Travelport+ está já disponível para agências de viagens da Austrália, Índia, Indonésia, Malásia, Cingapura e Reino Unido, com a Travelport a indicar que, em breve, vai passar a estar também acessível para clientes de outros países.

A Travelport explica ainda que as agências “conectadas à Travelport podem entrar em contato com sua equipa de contas para saber como iniciar o processo de ativação do conteúdo NDC da Malaysia Airlines”.

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Copenhaga está a oferecer recompensas aos turistas por atividades ecologicamente sustentáveis

Até 11 de agosto, os turistas que visitam Copenhaga podem ganhar recompensas nas atrações da cidade, que vão de um almoço, um passeio de caiaque ou até mesmo uma entrada grátis num museu. Tudo o que precisa de fazer é, por exemplo, andar de bicicleta em vez de carro, ajudar a manter a cidade limpa, trabalhar num jardim urbano ou comprometer-se com um comportamento sustentável.

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Em contraponto a diversos destinos europeus que estão a impor restrições e taxas aos turistas, a capital dinamarquesa resolveu fazer diferente e irá recompensar aqueles que tenham atitudes sustentáveis e amigáveis ao planeta durante seu tempo na cidade.

Com o lema “Aproveite as atrações de Copenhaga através de ações ecofriendly”, o projeto piloto realiza-se pela primeira vez este verão e faz parte da estratégia da cidade para recompensar os visitantes que tenham atitudes sustentáveis e amigáveis para o planeta durante o tempo de permanência na cidade.

No total, o CopenPay, nome inspirado na ideia de transformar a ação favorável ao clima em “moeda” para experiências culturais, envolve um conjunto de 24 atrações a que os visitantes podem aceder de forma gratuita se adotarem um comportamento ambientalmente sustentável.

A propósito deste projeto, Mikkel Aarø-Hansen, presidente-executivo da Wonderful Copenhagen, afirmou ao The News York Times que “devemos transformar o turismo de um fardo ambiental numa força para mudança positiva”. Na perspectiva deste responsável pelo turismo da região, é importante “mudar a forma como nos movimentamos no destino, o que consumimos e como interagimos com os moradores locais”.

 

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Cluster Turístico Galiza-Norte de Portugal apresentado a 1 de agosto

A Região Norte de Portugal e a Região Autónoma da Galiza apresentam a 1 de agosto, no Museu do Mar da Galiza, em Vigo, o projeto ClusterTur, para a criação de um cluster turístico na Eurorregião.

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A sessão terá início com uma apresentação a cargo de Nuno Almeida, diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza-Norte de Portugal, a que se seguirão as intervenções do presidente do Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins, do diretor da Agência de Turismo da Galiza, José Manuel Meirelles, e do diretor-geral de Relações Exteriores da Junta da Galiza, Jesús Gamallo.

Depois de um debate subordinado ao tema “As perspetivas de cooperação entre os agentes do setor turístico da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal”, a sessão de encerramento terá como orador António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte.

O ClusterTur incide sobre a atividade turística, com base em dois pressupostos: por um lado, a criação de produto transfronteiriço que potencie os recursos culturais e patrimoniais existentes nas duas regiões; e, por outro lado, o mapeamento e captação de agentes do setor de turismo com vista à comercialização do produto da Eurorregião.

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Aumenta procura por voos internacionais para o Brasil

No período que coincide com a temporada de verão no hemisfério norte, os mercados internacionais para o Brasil mostram sinais positivos. Uma pesquisa recente divulgada pela ForwardKeys aponta um crescimento na oferta e na reserva de voos internacionais para o país. Segundo os dados, de junho a agosto, a ampliação da capacidade de assentos internacionais é de 20% face ao mesmo período de 2023.

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Segundo a imprensa brasileira, o Rio de Janeiro, por exemplo, regista uma subida de 36% na rede internacional e apresenta uma notável expansão da conectividade com destinos da Europa, como França, Reino Unido, Espanha, Alemanha e Itália, para além da inter-regional.

Atualmente, sete voos fazem a rota Paris – Rio de Janeiro. Com o crescimento para dez voos semanais, a Air France aumentará em 42% a oferta de assentos entre os dois destinos. Os novos voos estarão disponíveis durante o verão brasileiro, entre 9 de dezembro de 2024 e 8 de março de 2025.

Esta será a primeira vez que a Air France terá o mesmo número de operações na capital fluminense desde o início de 2020, período pré-pandemia. “O desempenho do mercado brasileiro encoraja-nos a ampliar as operações no Rio na próxima temporada europeia de inverno”, destacou Sylvain Mathias, diretor Comercial do Grupo Air France-KLM na América do Sul.

No primeiro semestre deste ano, 760,2 mil turistas estrangeiros desembarcaram no Rio de Janeiro, o que representa um aumento de 19,89% em relação ao mesmo período de 2023, quando a Cidade Maravilhosa recebeu 609 mil viajantes. O resultado é o segundo maior da história, atrás apenas de 2014, ano do Campeonato do Mundo de Futebol, quando desembarcaram no Rio 804 mil turistas. Os dados são da Embratur, do Ministério do Turismo (MTur) e da Polícia Federal (PF).

Por outro lado, Minas Gerais (+60%) demonstra um aumento substancial na capacidade de voos para os Estados Unidos, enquanto a Bahia (+57%) beneficia do aumento das conexões com a Argentina. Já no Distrito Federal (+24%) há uma ampliação das viagens de mercados regionais.

O governo federal tem desenvolvido uma série de ações para impulsionar o Brasil como destino para viajantes internacionais, como a melhoria na infraestrutura turística, a ampliação da conectividade aérea e a realização de campanhas promocionais em mercados turísticos potentes. Esse esforço inclui a participação brasileira em grandes eventos e feiras internacionais.

Uma recente iniciativa para atrair mais turistas estrangeiros é o Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI), que prevê parcerias público-privadas com companhias aéreas e aeroportos para aumentar o número de voos internacionais para destinos brasileiros.

Na primeira fase do programa houve um aumento de mais de 70 mil assentos em voos internacionais para o Brasil. A expectativa é que esse crescimento represente 21 mil visitantes adicionais, gerando uma receita de aproximadamente de 25 milhões de dólares.

“Temos trabalhado fortemente para ampliar as conexões com importantes países, e essa ação já tem gerado importantes resultados. Mais de 3,6 milhões de turistas internacionais estiveram no Brasil apenas no primeiro semestre. Esses novos voos vão-nos ajudar a ultrapassar a barreira de 6,6 milhões de turistas estrangeiros por ano conhecendo as belezas brasileiras”, enfatizou Celso Sabino, ministro do Turismo.

Por sua vez, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, realçou que “temos trabalhado intensamente com as companhias aéreas para aumentar a conectividade internacional no Rio, e a retomada do Galeão cumpre um papel fundamental nessa estratégia”, avançando que o Rio é a porta de entrada do Brasil no mundo, o nosso país só estará bem se o Rio estiver bem”.

Nos primeiros seis meses deste ano, 3.597.239 turistas internacionais desembarcaram no país. O número é 9,7% maior que o observado no mesmo período de 2023 e 1,9% acima do registado em 2019. A expectativa é que esse ano termine com uma marca superior ao recorde de 2018 (6,6 milhões). A via aérea continua a ser a principal porta de entrada para os viajantes chegados de outros países (2.234.033), seguida da terrestre (1.218.172), marítima (98.074) e fluvial (46.960).

 

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Alojamento

Hotusa regista EBITDA de 102M€ no primeiro semestre de 2024

O EBITDA registado pelo grupo hoteleiro no primeiro trimestre deste ano representa um aumento de 34% em relação ao período homólogo de 2023, que detinha o melhor valor deste indicador até à data.

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O grupo Hotusa atingiu os 102 milhões de euros de EBITDA – resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações – no primeiro semestre de 2024.

O resultado representa um aumento de 34% em relação ao primeiro semestre do ano passado, que representava o melhor registo até à data. Nesse primeiro semestre de 2023, o crescimento foi de 66% em relação a 2022, com 76 milhões de euros de EBITDA.

O volume de negócios do grupo ascendeu a 703 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, mais 10% do que no mesmo período de 2023. No ano passado, as receitas totalizaram 637 milhões de euros, mais 37% do que em 2022.

Em comunicado o grupo atribui os valores deste primeiro semestre a três fatores: “uma política de expansão consolidada e sustentada”; “a evolução favorável da procura ao longo do ano” e a um “rigoroso controlo de custos, que permitiu uma melhoria significativa das margens”.

Apesar dos resultados, Amancio López Seijas, presidente do Grupo Hotusa, refere que “dada a tendência atual, encaramos o segundo semestre de 2024 com um otimismo cauteloso”.

O presidente sublinha que têm presente que o modelo de crescimento do grupo “deve continuar a basear-se na aposta na digitalização e no desenvolvimento tecnológico, na atração e formação de talentos, na melhoria contínua dos nossos produtos e no desafio de manter um crescimento sustentado em que a expansão internacional desempenha um papel cada vez mais importante”.

O grupo hoteleiro espanhol concentra 10% da sua oferta de alojamento em Portugal, onde detém 25 hotéis.

A sua estrutura está organizada em três unidades de negócio: a unidade de serviços hoteleiros, integrada sob a égide da Keytel; a unidade de distribuição, que opera como Restel e comercializa mais de 125.000 estabelecimentos à escala mundial; e a área de exploração hoteleira, a Eurostars Hotel Company, que atualmente conta com mais de 260 unidades hoteleiras em 19 países.

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Destinos

Apple cria mapas em 3D de Paris com informações dos Jogos Olímpicos e locais turísticos

A Apple acaba de lançar mapas 3D de Paris, sede das Olimpíadas 2024, cuja cerimónia de abertura terá lugar esta sexta-feira, dia 26 de julho. Locais turísticos como a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo ganharam representações nos mapas, além dos espaços dos jogos, como o Stade de France e o Centro Aquático Olímpico.

Com o aplicativo de navegação dos dispositivos com o sistema operacional iOs é possível visualizar e ter mais informações dos locais de jogos e dos principais pontos turísticos da capital francesa. Ao clicar nos ícones de cada atração, o aplicativo mostra informações de acesso e lojas oficiais do evento, arenas e espaços de competição.

A funcionalidade está disponível apenas na região metropolitana da capital francesa. Nas cidades dos arredores de Paris, que também recebem os jogos olímpicos, os mapas só podem ser acedidos em 2D, mas ainda com as informações dos jogos e do acesso aos locais. Oferece também indicações de restaurantes, hotéis e compras em Paris.

A navegação em tempo real informa possíveis bloqueios de ruas durante as competições e avisos gerais da cidade.

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Emprego e Formação

ISCE promove curso executivo em Revenue Management

O ISCE – Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo abriu inscrições para o curso executivo de Revenue Management, oferta formativa em formato 100% online que resulta da parceria com vários agentes do trade turístico.

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Com a coordenação técnica de Renato Caria, Hospitality Manager da HMTC, a oferta formativa desenvolvida pelo Departamento de Turismo do Instituto, em parceria com empresas do trade nomeadamente com a Room Racoon, a Lybra Tech, a Room Price Genie, a IDeaS Revenue Solutions, a XLR8 Revenue Management System, a Clever, a Browns Hotel Group, a HMTC e a New Hotel e pretende dar resposta a uma área empresarial cada vez mais presente e premente nas organizações, devido ao impacto que gera na gestão das suas receitas.

Tendo como principais destinatários, recém-licenciados das áreas da gestão, turismo, hotelaria, eventos, economia, finanças e outras que pretendam desenvolver a sua atividade profissional na área do Revenue Management bem como profissionais das áreas do turismo, da hotelaria e restauração que buscam aperfeiçoar os seus conhecimentos nesta matéria, o curso que funcionará em formato E-learning, com aulas 100% online em formato síncrono, tem início em outubro e as candidaturas estão abertas no site do ISCE.

 

 

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Aviação

Aeroportos portugueses recebem investimento de 136 milhões para infraestruturas de baixo carbono

O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Aeroportos de Portugal (ANA) anunciaram uma parceria que vai permitir o investimento de 136 milhões de euros em infraestruturas de baixo carbono em aeroportos do país.

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No âmbito deste projeto, o BEI e a ANA assinaram um contrato de financiamento no valor de 50 milhões de euros para o desenvolvimento de infraestruturas de baixo carbono “em aeroportos localizados no continente e nas ilhas, entre eles os aeroportos de Lisboa e do Porto”, adiantam em comunicado conjunto.

O projeto “está incluído no quadro de ação climática e sustentabilidade ambiental do BEI e integra o programa de sustentabilidade da ANA, que visa alcançar a neutralidade carbónica nas suas emissões âmbito 1 e 2, até 2030, e apoiar a transição dos seus parceiros”.

Na prática, serão implementados sistemas de fornecimento de energia e ar condicionado aos aviões parqueados, que, ao desligarem os seus motores, reduzem o consumo de combustível e as emissões de gases poluentes, referem as duas organizações.

Segundo o comunicado, o projeto que prevê ainda a instalação de pontos de carregamento elétrico para veículos de assistência e “revolucionará a paisagem operacional dos aeroportos portugueses”.

Estão previstas 135 posições de estacionamento para aeronaves e aproximadamente 600 pontos de carregamento, mas também serão instalados sete projetos fotovoltaicos, com uma capacidade de 12,8MWp, nos aeroportos para autoconsumo e que “terão um impacte significativo na redução da sua pegada de carbono”, indicam o BEI e a ANA.

“Esta iniciativa vem reforçar o nosso compromisso NetZero até 2030, nos nossos aeroportos, nos âmbitos 1 e 2, promovendo a descarbonização do setor e a mobilidade positiva. Nos aeroportos ANA e VINCI Airports estamos a atuar de forma acelerada e com os nossos parceiros para obtermos os melhores resultados ambientais”; assinalando Thierry Ligonnière, Chief Executive Officer da ANA, “os benefícios tão relevantes, quer ao nível ambiental como operacional”, ao mesmo tempo que destaca o apoio manifestado pelo Governo português aquando da candidatura ao programa europeu.

O projeto será implementado ao longo dos próximos dois anos e deverá beneficiar do Mecanismo de Infraestrutura para Combustíveis Alternativos para Transportes, no âmbito do setor dos transportes do Mecanismo Interligar a Europa (CET-T-AFIF).

Esta iniciativa faz parte da estratégia da ANA para “eletrificar as operações de solo aéreo”, substituindo veículos com motor de combustão interna e unidades auxiliares de energia de aeronaves por soluções mais sustentáveis, refere ainda o comunicado.

Recorde-se que a ANA passou a fazer parte da rede Vinci Airports em setembro de 2013 e gere aeroportos no continente (Lisboa, Porto, Faro e Beja), nos Açores (Ponta Delgada, Horta, Flores e Santa Maria) e na Madeira (Madeira e Porto Santo).

Com capital detido pelos Estados-membros, o BEI é uma instituição de financiamento a longo prazo da União Europeia que financia investimentos que contribuam para a concretização dos objetivos estratégicos comunitários.

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