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Termas de Portugal de mãos dadas com o Governo na procura de soluções para o setor

A Associação Termas de Portugal (ATP) que inicia mais um congresso, esta quinta-feira, dia 19, e até sexta-feira, nas Caldas da Rainha, garante que está de mãos dadas com o governo, nas três tutelas que a atividade abrange, na procura de soluções para o setor que hoje atravessa novos tempos, novos públicos e novos desafios.

Carolina Morgado
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Termas de Portugal de mãos dadas com o Governo na procura de soluções para o setor

A Associação Termas de Portugal (ATP) que inicia mais um congresso, esta quinta-feira, dia 19, e até sexta-feira, nas Caldas da Rainha, garante que está de mãos dadas com o governo, nas três tutelas que a atividade abrange, na procura de soluções para o setor que hoje atravessa novos tempos, novos públicos e novos desafios.

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“Temos a vantagem de ter um tipo de atividade que está ligada a uma tripla tutela governamental, que nos permite ter conversações e uma aproximação ao governo quer no que toca à parte de Energia, por um lado, mas também ao Turismo, e à Saúde,”, disse ao Publituris o presidente da Associação Termas de Portugal (ATP), Victor Leal.

Em relação ao Turismo, o dirigente referiu que “tivemos e temos um trabalho muito profícuo e muito próximo quer com a anterior secretária de Estado, Rita Marques, que foi uma grande impulsionadora e defensora do termalismo, mas também com Nuno Fazenda, com quem já reunimos e que tem estado a trabalhar nalgumas propostas de financiamento para a parte da internacionalização da atividade. Portanto sentimos total apoio do ponto de vista político e institucional do governo nas três áreas”.

Entretanto, o governo publicou, recentemente, um diploma que reativa um grupo de trabalho que visa a reativação da atividade termal. A este propósito, o presidente da ATP confirmou que “foi uma das grandes propostas que fizemos junto deste governo. Não somos o pai deste grupo de trabalho, mas fomos os grandes impulsionadores no sentido de o reativar”.

Victor Leal recordou que houve um primeiro grupo de trabalho dinamizado e “muito bem” pela então secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, que levou ao relançamento de um conjunto de temas para o termalismo, nomeadamente, as comparticipações. Depois houve um segundo grupo de trabalho que estava a procurar desenvolver um trabalho mais minucioso em alguns aspetos específicos, nomeadamente, legislativos, de enquadramento e de custos de contexto que não terminou a sua atividade com a remodelação governamental, “daí a nossa necessidade e a nossa força para que o governo reativasse esse grupo de trabalho que agora até é mais aberto e mais abrangente do que aquele que estava inicialmente previsto, hoje encabeçado pela secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, “que conhece muito bem o nosso setor”.

A primeira reunião deste grupo de trabalho ocorrerá nas Caldas da Rainha, no dia 19, logo após a inauguração do congresso, que vai decorrer durante dois dias, para definir as estratégias de reuniões, de ações e dos temas a tratar.

Este congresso das Termas de Portugal, de acordo com o presidente da Associação, pretende “perceber quais são as novas dinâmicas necessárias às termas oferecer a um público que está completamente em mutação ano após ano”, destacando que “temos de perceber que há valores que hoje são procurados, nomeadamente, da sustentabilidade que há uns anos atrás as organizações e as entidades que operam nas termas não tinham essa sensibilidade”. Há também hoje “novos produtos dirigidos no contexto de promoção de saúde mais integrada, não só o fornecimento e o tratamento em si, mas um conjunto de outros que a oferta termal tem de disponibilizar”.

Portanto, declarou ao Publituris, “é esse trabalho que entre nós todos temos de procurar desenvolver para as termas poderem ser mais atrativas e procurar cativar o máximo número de pessoas, todos os estratos e idades”, afirmou Victor Leal.

Todas as termas portuguesas têm as suas particularidades, mas o denominador comum é “a oportunidade de as pessoas fazerem férias com saúde, ou fazer saúde com férias, dois temas que têm de andar sempre juntos, defendeu o presidente da ATP, assumindo que o futuro tem de passar pela promoção de formas de hábitos de vida saudável, planos de promoção de saúde, e “nós somos parceiros”.

Caldas da Rainha desenvolve masterplan do termalismo
Na apresentação do congresso exclusivo para o Publituris o presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Vítor Marques, local que acolhe este encontro, referiu que “estamos a desenvolver o nosso masterplan do termalismo que é muito mais do que termas ou do que águas, mas um conjunto de ofertas bastante significativas em várias áreas”. Conhecido como o mais antigo hospital termal do mundo, mas também pelo seu termalismo que já teve tempos mais áureos, alturas em que esteve fechado, mas que está agora a desenvolver o seu percurso, o projeto de reativação em pleno da atividade termal nas Caldas da Rainha, segundo o presidente da autarquia, prevê é a construção de um novo espaço termal para dar respostas às necessidades atuais, enquanto as antigas instalações termais, “queremos que tenha um cariz museológico para conservar”.

Reconhecendo que as estâncias termais em Portugal têm todas caraterísticas diferentes e tendo em conta que as com maior urbanidade serão as das Caldas da Rainha e a da Chaves, no seio da própria cidade, mesmo no centro, Vítor Marques realça que “acabamos por ter uma oferta integrada com espaços verdes, um parque e mata que ascende os 30 hectares junto ao hospital termal, o comércio tradicional vibrante, a cultura com oito museus, um centro cultural de congressos e de exposições”.

A par disso, “temos o nosso posicionamento que a geografia nos permitiu e uma centralidade, que é estarmos próximos de Lisboa”. Assim, “queremos fazer uma oferta integrada que vai no contrário àquilo que era no passado em que a oferta era limitada e só vocacionada para a saúde”, disse ao Publituris o presidente da autarquia das Caldas da Rainha.

Termas em Portugal 2022
Em 2022, existiam em Portugal 50 estabelecimentos termais em funcionamento, e de acordo com um estudo patrocinado pela ATP, a região Centro concentrava 50% das unidades (25), o Norte registou 42% (21), o Alentejo 4% (2) e o Algarve e a AM Lisboa 2% cada, equivalente a um estabelecimento por região. No ano em análise, a atividade termal empregou 373 indivíduos em serviço efetivo (41,5% do total) e 525 em serviço temporário (58,5%). Dos efetivos, 68% eram do sexo feminino e, dos temporários, 75% eram também mulheres.

Os estabelecimentos termais receberam 86.582 clientes, em 2022, valor que, de acordo com os dados divulgados em setembro deste ano, representa um crescimento acentuado de 45%, face a 2021, ou seja, 31% dos clientes procuraram tratamentos termais (26.778) e 69% optaram por dias de bem-estar e lazer (59.804).

O termalismo clássico aumentou o número de clientes em 25% face a 2021, enquanto que a oferta de bem-estar e lazer cresceu 57% no mesmo período. No entanto, em nenhuma das valências foram ainda alcançados os números pré-pandemia.

Do total de clientes que pretendiam usufruir de uma estadia de lazer e bem-estar (59.804), 60% escolheu as unidades termais da Região Centro, 33% as do Norte e 7% as unidades da região de Lisboa, Alentejo e Algarve. A apontar ainda que, em 2022, em termos globais, 31% dos clientes das termas tinha 65 ou mais anos (27.185 clientes), enquanto o grupo dos 45-54 anos foi o segundo mais elevado, com 15.844 clientes (quota: 18%).

No entanto, os números da Associação Termas de Portugal dão conta que, no ano em análise, o crescimento relativo mais relevante verificou-se nos grupos etários 35-44 e 45-54 anos, “evidenciando algum rejuvenescimento dos utilizadores de equipamentos termais”.

No que diz respeito ao volume de negócios, em 2022, a faturação em termalismo clássico atingiu os 7,312 milhões de euros (74% do total da faturação) e o de bem-estar e lazer 2,544 milhões de euros (26%). Em comparação com 2021, a faturação em termalismo clássico registou um aumento de 25% (+1,463 milhões euros), mas ainda está 4,220 milhões de euros abaixo de valores de 2019 (-37%), enquanto a faturação resultante da vertente de bem-estar e lazer cresceu 47% em 2022 (+818,9 mil de euros), atingindo o máximo registado desde 2016, e 15% acima de 2019 (+ 326,9 mil de euros).

Refira-se que a maioria dos clientes do termalismo de bem-estar ficaram um dia nas unidades (87%), uma quota que se tem mantido neste nível desde 2016.

No que toca ao mercado internacional, no ano passado os estabelecimentos termais receberam 11.415 clientes residentes no estrangeiro (13,2% do total), sendo que 82% são de cinco mercados. Espanha e França mantêm a liderança destacada entre os mercados internacionais, tal como em todos os anos analisados, seguindo-se o Reino Unido e os EUA, ambos com valores recorde.

Na análise regional, o Norte com um total de 21 estabelecimentos termais em funcionamento, recebeu, em 2022, 8.887 clientes em termalismo clássico (28% do total) e 22.983 na vertente de bem-estar e lazer (72%). Apesar do termalismo clássico ter crescido 11,6% face a 2021, ainda está aquém de níveis de 2019 (-22,5%). Já a vertente de bem-estar e lazer atingiu o valor máximo desde 2016. O acréscimo foi superior a 45% quando comparado com o 2021 (+7.173 clientes) e 6% acima de 2019 (+1.296 clientes).

Em 2022, o termalismo clássico no Norte do país, segundo o mesmo estudo, faturou 2,29 milhões de euros (72,5% do total das unidades termais da região) que, face a 2021, se traduziram num crescimento de 21%, mas em -30%, em relação a 2019 (-995 mil euros). Por sua vez, a vertente de bem-estar e lazer contabilizou, no Norte do país, 870,5 mil euros (27,5% do total), evidenciando um crescimento de 32% em relação a 2021 e de 44,5% face a 2019.

Na maior região termal de Portugal, o Centro, com um total de 25 estabelecimentos termais em funcionamento, no ano em análise foram acolhidos 16.033 clientes em termalismo clássico (37% do total) e 27.192 na vertente de bem-estar e lazer (63%). Apesar do termalismo clássico ter crescido 34% face a 2021, ainda está aquém de níveis de 2019 (-34%). Já na vertente de bem-estar e lazer, o acréscimo foi de 38% entre 2021 e 2022 (+7.531 clientes). Relativamente a 2019, os valores foram inferiores em -38% (-16.755 clientes).

Ainda no que se refere a 2022, o termalismo clássico faturou 4,509 milhões de euros (76% do total das unidades termais da região) que, face a 2021, se traduziu num crescimento de +27%, mas em -39,5%, em relação a 2019 (-2,943 milhões de euros). A vertente de bem-estar e lazer contabilizou 1,400 milhões de euros (24% do total), atingindo uma subida em relação a 2021 de +53%, e face a 2019 de + 3,2%, ou seja, mais 43,8 mil euros.

Dado que as outras regiões de Portugal, ou seja, Alentejo, Algarve e Área Metropolitana de Lisboa a oferta termal é praticamente escassa, os valores apontados pela Associação Termas de Portugal são muito residuais.

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January 19, 2023, Brazil. In this photo illustration, the TAAG Linhas Aéreas de Angola logo is displayed on a smartphone screen. It is the national airline of Angola, having its headquarters in Luanda

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TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé

O presidente da TAAG revelou que, entre julho e setembro, a companhia aérea de bandeira angolana vai receber novos aviões, o que permite retomar uma rota abandonada em 2016, na altura com a justificação de que as ligações não eram rentáveis.

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai retomar, ainda este ano, os voos entre Luanda, capital angolana, e a cidade da Praia, em Cabo Verde, numa operação que deverá contar com escala em São Tomé e Príncipe, avança a Lusa, que cita o presidente da companhia.

“Esse é um desafio que temos, não só para a TAAG e para a TACV, mas para os dois povos, no caso os nossos três povos, Angola, São Tomé e Cabo Verde”, afirmou António dos Santos Domingos, após a reunião com o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, que decorre no Mindelo, ilha de São Vicente.

A Lusa recorda que a TAAG suspendeu, no final de 2016, os voos diretos entre Luanda e a Praia, com escala em São Tomé e Príncipe, alegando que a rota não era rentável.

No entanto, agora, a TAAG vai, segundo o seu presidente, receber novas aeronaves entre julho e setembro, pelo que a partir dessa altura poderá dizer “o dia concreto” em que será retomada a operação.

António dos Santos Domingos não quis, contudo, revelar mais detalhes sobre a operação, uma vez que ainda decorrem contactos e porque serão as questões económicas a ditar a frequência de voos.

“Nós estamos em negociações com a TACV para encontrarmos a melhor frequência”, explicou, revelando que a TAAG e a TACV vão renovar o contrato de ‘leasing’ que mantêm por mais um ano.

Recorde-se que a TACV faz ligações internacionais com Lisboa (Portugal), Paris (França) e Bérgamo (Itália), com dois aviões, um deles alugado desde março de 2022 à congénere angolana TAAG.

 

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Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros

A requalificação do Miradouro do Zebro, no concelho de Oleiros, que acaba de ser inaugurado, torna o espaço um atrativo turístico não apenas local, mas também regional e internacional, impulsionando assim a economia local através da visita de turistas.

O Miradouro do Zebro, situado na Freguesia de Estreito-Vilar Barroco (concelho de Oleiros), foi requalificado com projeto desenhado pelo arquiteto Siza Vieira e é o único miradouro em Portugal com a sua assinatura.

Na inauguração estiveram presentes o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno.

Na ocasião, conforme avança nota publicada na página oficial da Câmara Municipal de Oleiros, o secretário de Estado do Turismo destacou a notável influência da “marca global” de Siza Vieira, apontando-a como uma referência, que tem os seus seguidores”, por ser um dos mais premiados arquitetos do mundo, galardoado pelo prestigiado Prémio Pritzker.

Pedro Machado salientou, ainda, que a obra em questão “surge num território improvável, no meio da natureza”, atraindo não apenas estudantes de arquitetura, mas também entusiastas de todo o mundo.

A presidente da CCDRC, Isabel Damasceno considerou que a infraestrutura “é uma mais valia para esta região, que tem características naturais ímpares e é agora um local de visita obrigatório”.

A atração de visitantes a Oleiros foi o objetivo que sustentou a ideia do anterior presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Fernando Jorge, que convidou em 2021, o arquiteto a visitar o miradouro e a estudar a sua requalificação. Reforçou que se as pessoas “quiserem ver este que é o único miradouro desenhado por Siza Vieira, terão de vir a Oleiros”.

Já o atual presidente da autarquia de Oleiros, sublinhou que “temos um concelho com locais com vistas maravilhosas” e está a ser estudada “a criação de outros miradouros e um deles está para breve”.

O autarca demonstrou o orgulho que é Oleiros passar a figurar no circuito de obras mundiais de Siza Vieira, lado a lado com outras cidades. Miguel Marques salientou que “se sermos rurais é estarmos aqui, naquilo que é mais genuíno e autêntico, naquilo que é o bem-receber, então podem-me chamar rural que eu fico e ficamos todos muito satisfeitos”.

Refira-se que o miradouro é composto por uma plataforma de planta circular, de 15 metros de diâmetro, fixada na rocha, com vista panorâmica, instalada a 30 metros do solo e a 150 metros desde o fundo do vale.

 

 

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Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023

Os estabelecimentos hoteleiros em Portugal faturaram 6. 021 milhões de euros o ano passado, o que representou uma subida de 20,1% face a 2022, de acordo com dados da análise setorial da Informa D&B.

Segundo a Informa D&B, cuja análise abrange  hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Quintas da Madeira e pousadas, o valor deste setor aumentoi em todas as zonas geográficas de Portugal, com destaque para as Regiões Autónomas dos Açores (+26,2%) e da Madeira (+23,2%), bem como para as zonas de Lisboa (+24,4%) e Norte (+24,2%).

A empresa especialista no conhecimento do tecido empresarial revela ainda que o número de hóspedes rondou os 30 milhões, o que representa um crescimento de 13% face a 2022, enquanto as dormidas totalizaram cerca de 77,2 milhões, mais 11%. As dormidas dos residentes em Portugal subiram 2,1%, para os 23,4 milhões, e a dos residentes no estrangeiro crescerem 14,9%, atingindo quase 54 milhões. Os britânicos mantiveram-se como os clientes estrangeiros em maior número, representando 12,8% das dormidas totais, à frente dos alemães (7,9%) e dos espanhóis (7,1%).

No que diz respeito à capacidade hoteleira disponível em Portugal, os dados são de 2022, que dão conta de um crescimento significativo quando comparado ao ano anterior. Assim, segundo o mesmo estudo, o total de camas disponíveis em dezembro de 2022 rondava as 458 mil, mais 13,1% que no ano anterior. Ainda em dezembro de 2022, o número de estabelecimentos em atividade aumentou 13,1% face a 2021, aproximando-se dos 7.100., com a atividade hoteleira bastante concentrada nas zonas do Algarve (quase 29% das camas disponíveis), Lisboa e Norte, com cerca de 21% e 18%, respetivamente, e na zona Centro, com 14%.

No ranking das tipologias, mais de metade do total de camas correspondia, em 2022, a hotéis, seguindo-se as unidades de alojamento local, com 18,1%, os aparthotéis, com 10,1%, os apartamentos turísticos (7,7%), os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação (6,6%), os aldeamentos turísticos (4%) e as pousadas (0,9%).

 

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Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023

Em 2023, as viagens realizadas pelos residentes em Portugal cresceram 4,6% e atingiram um total de 23,7 milhões, no entanto ainda abaixo dos registos de 2019 (-3,2%). Se no país as viagens aumentaram 2,4%, ao estrangeiro subiram 21,5%, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo INE, que classifica estes de máximos históricos.

Dados do INE sobre a procura turística dos residentes referentes ao ano de 2023, publicados esta sexta-feira, revelam que o a alojamento particular gratuito, com 61,3% das preferências, aumentou a sua expressão, (+0,2 p.p. face a 2022), enquanto a duração média das viagens foi de 4,08 noites, contra 4,18 noites no ano anterior. Espanha (41,6%; +3,2 p.p.), França (10,1%, -0,7 p.p.) e Itália (6,9%, +0,2 p.p.) mantiveram-se como os principais países de destino nas deslocações dos residentes ao estrangeiro, tendo a União Europeia representado 79% do total de viagens ao estrangeiro. Na totalidade do ano de 2023 (resultados provisórios), realizaram-se 23,7 milhões de viagens, o que representa um aumento de 4,6% face a 2022 (-3,2% face a 2019).

Avança o INE que no total do ano passado, o motivo de 50,1% das viagens foi o “lazer, recreio ou férias” correspondendo a 11,9 milhões de viagens, +4,1% quando comparado com o 2022, mas -2,0% face à pré-pandemia. A “visita a familiares ou amigos” foi o segundo principal motivo para viajar (38,2%), tendo sido contabilizadas 9,0 milhões de viagens. Os motivos “profissionais ou de negócios” representaram 7,2% do total (1,7 milhões de viagens), tendo aumentado 4,9% face a 2022, mas com uma quebra de 15,5% face ao período pré-pandemia.

No período em análise, as viagens nacionais cresceram 2,4% (-4,3% face a 2019), representando 86,4% do total (-1,9 p.p.), as viagens ao estrangeiro aumentaram 21,5% (+4,1% comparando com 2019). A região Centro manteve a 1ª posição como principal destino das viagens realizadas em território nacional, concentrando 29,8% do total (-0,5 p.p. face a 2022), seguindo-se o Norte (23,7% do total), que ganhou representatividade face ao ano anterior (+2,4 p.p.).

No total do ano 2023, em 38,9% do total das viagens (+1,6 p.p. face a 2022), os residentes optaram por recorrer a serviços de marcação prévia, sendo que nas viagens ao estrangeiro esta foi a opção em 92,2% (-0,9 p.p.) das situações. O recurso à internet ocorreu em 25,7% (+0,5 p.p.) das viagens, 19,2% nas que tiveram como destino Portugal (-0,2 p.p.) e 66,9% nas viagens ao estrangeiro (-1,8 p.p.).

Só no 4º trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 5,1 milhões de viagens, o que correspondeu a um crescimento de 2,9%. As viagens em território nacional corresponderam a 86,7% das deslocações (4,5 milhões), tendo aumentado 1,5%. As viagens com destino ao estrangeiro cresceram 12,9%, totalizando 683,6 mil viagens, o que correspondeu a 13,3% do total.

O recurso à internet na organização de viagens continuou a ganhar expressão, no 4º trimestre de 2023, principalmente nas deslocações ao estrangeiro (35,3% das viagens foram efetuadas recorrendo à marcação prévia de serviços), enquanto a reserva antecipada de serviços esteve associada a 26,5% das deslocações em território nacional.

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Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio

Em 2023, a Allianz Partners registou um desempenho recorde, com crescimento em todos os segmentos de negócio. A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023.

A Allianz Partners acaba de apresentar os resultados financeiros de 2023, registando 9,3 mil milhões de euros em receitas totais e um lucro operacional de 301,2 milhões de euros. Este é o desempenho financeiro mais forte da história da Allianz Partners. Todas as linhas de negócio registaram um crescimento sustentado, impulsionado pelo aumento das viagens internacionais, crescimento de dois dígitos em mobilidade e assistência e crescimento recorde de 23,4% no negócio de saúde da Allianz Partners. Quase 73 milhões de casos de assistência foram tratados globalmente em 2023, o equivalente a 200 mil casos por dia.

A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023. Esta evolução significativa foi impulsionada pelo crescimento na Ásia-Pacífico, América do Norte e Europa. A recuperação do setor das viagens na Austrália e na Nova Zelândia impulsionou o crescimento das viagens, na sequência do fim de todas as restrições à entrada e saída de viajantes. O desempenho das viagens na América do Norte manteve-se, contribuindo para um novo aumento dos canais offline e do negócio B2C. O crescimento europeu foi impulsionado principalmente pelo setor dos serviços financeiros no Reino Unido, juntamente com as companhias aéreas e as agências de viagens em França. Com o recente lançamento da aplicação móvel Allyz, a Allianz Partners continua a sua expansão e investimento em plataformas digitais para clientes.

 

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Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris

A Azul abriu a rota para Paris a 26 de abril de 2023 e, ao longo do primeiro ano de operação, realizou 308 voos e transportou mais de 191 mil passageiros para a capital francesa.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está a assinalar esta sexta-feira, 26 de abril, o primeiro aniversário da rota para Paris-Orly, França, período ao longo do qual a transportadora aérea realizou 308 voos para a capital francesa e transportou mais de 191 mil passageiros.

“Os resultados do nosso voo para Paris superaram todas as expectativas, mesmo sendo uma das cidades mais turísticas do mundo. Construímos as nossas operações com base na conectividade, aproximando regiões que antes estavam isoladas, e hoje estamos mais próximos da Europa. Desde o início deste mês, passamos a operar mais uma frequência semanal para garantir ainda mais opções para os nossos clientes”, congratula-se André Mercadante, diretor de Planeamento da Azul.

A Azul começou a operar a rota para Paris com seis voos por semana, número que passou, entretanto, para sete voos semanais, que partem do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo, pelas 17h50, chegando à capital francesa às 10h20. Em sentido inverso, a partida de Paris decorre às 12h50, chegando em Campinas às 19h50.

A Azul é atualmente a única companhia aérea brasileira que voa diretamente para Paris, cidade que vai receber, este ano, os Jogos Olímpicos, aos quais a Azul também associou, sendo patrocinadora oficial da seleção brasileira e assinalando o evento com menus especiais a bordo dos seus voos.

 

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Octant Hotels promove-se nos EUA

A Octant Hotels apresentou as suas oito unidades em dois eventos nos EUA que passaram por Chicago e Boston, entre 16 e 18 de abril, e nos quais foram também dados a conhecer os pilares da marca.

A Octant Hotels promoveu, entre 16 e 18 de abril, um evento promocional nos EUA, que serviu para dar continuidade à estratégia de apresentação dos hotéis da marca no mercado internacional e que passou pelas cidades de Chicago e Boston.

Num comunicado enviado à imprensa, a Octant Hotels explica que “esta aproximação ao mercado estadunidense permitiu demonstrar a hospitalidade portuguesa e destacar as várias regiões e tradições de Portugal”.  

Além de dar a conhecer as unidades da marca, o evento serviu também para apresentar os dois pilares da Octant Hotels, concretamente o localismo e a liberdade, contando ainda com um momento gastronómico a cargo do chef Paulo Leite, chef executivo do Octant Ponta Delgada.   

O evento contou com a participação Luís Mexia Alves, CEO da Discovery Hotel Management (DHM); Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM; e Gonçalo Mexia Alves, Head of Sales da DHM.

“Cada hotel Octant é único e irrepetível e traz uma oferta inovadora, com experiências autênticas e singulares, pois não existem dois Octant iguais, pela sua localização, a sua história, as tradições e as suas gentes. Ter dado a  conhecer os nossos pilares de localismo e liberdade num mercado tão importante como o do Estados Unidos, permitiu uma aproximação às nossas raízes e à cultura portuguesa”, refere Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM.

Recorde-se que a Octant Hotels conta atualmente com oito unidades hoteleiras que oferecem 539 quartos em Portugal, localizando-se de norte a sul do país, incluindo a ilha de S. Miguel, nos Açores.   

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“A promoção na Europa não pode ser só Macau”

Depois de anunciar a cimeira da ECTAA em Macau, em 2025, Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da DST de Macau, admitiu que a promoção de Macau terá de passar por uma maior complementaridade de destinos e não limitar-se somente a Macau”.

A promoção de Macau na Europa é uma realidade e a parceira com a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) tem contribuído para esta evidência. Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau, explicou isso mesma durante a abertura da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, ao frisar que “a APAVT foi um grande parceiro durante muitos anos, mesmo antes da transferência [da soberania de Macau de Portugal para a República Popular da China em 20 de dezembro de 1999] até agora e ajudou-nos, para além de Portugal, a abrir a porta para a Europa”.

A vinda do congresso da APAVT e da cimeira da ECTAA para Macau, em 2025, é, por isso, vista por Senna Fernandes como “um passo importante e que temos vindo a realizar em parceria com a APAVT tanto nas iniciativas em Portugal [Roadshow e BTL] como em Espanha [FITUR]”.

Quanto às possíveis melhorias de conectividade entre Portugal e Macau, Senna de Fernandes admitiu que “esse é o nosso grande sonho”, revelando que “ainda não há muitos avanços a este nível, mas passo a passo, espero que as ligações melhorem”.

A caminho pode estar, no entanto, um voo da Air Macau com ligação a Istambul (Turquia) que a diretora da DST espera que possa acontecer “ainda este ano de 2024” e que é considerado como “mais um passo em frente”. “Estamos sempre de braços abertos, mas claro que as companhias aéreas têm os seus cálculos e nós percebemos esta situação”.

A melhoria, ou melhor, a facilidade de ligação de Hong Kong a Macau também foi assinalada como mais um passo para atrair os turistas a visitar Macau, além de Senna Fernandes considerar que “a forma como Macau está a promover-se na Europa também terá de ser integrada com outros destinos”.

“A promoção na Europa não pode ser só Macau, porque quem faz uma viagem de longo curso não está só à procura de um destino, também quererá visitar a China, Hong Kong, a Grande Bahia, por exemplo”, concluiu a diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu

No dia da abertura da 12.ª edição da MITE, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, destacou o papel da associação no posicionamento de Macau no mercado europeu. A organização do congresso da APAVT e cimeira da ECTAA, ambas em 2025, são consideradas boas plataformas para a promoção junto dos diversos mercados da Europa.

A 12.ª edição da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – serviu para o anúncio da cimeira da ECTAA, bem com de Macau como “Destino Preferido” para 2025.

Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), referiu, no discurso de abertura e deste anúncio que se trata de uma “grande oportunidade de juntar um importante mercado de origem – Europa – e os destinos turísticos de Macau, fazendo essa extensão lógica a toda a China”.

Na realidade, a APAVT, que realizará o 50.ª congresso precisamente em Macau, em 2025, teve “o papel principal”, segundo o presidente das APAVT, no que será a realização da cimeira da ECTAA em Macau, frisando Pedro Costa Ferreira que “tivemos a ideia, colocámo-la primeiramente a Macau, tentando perceber se havia interesse, e havendo todo o interesse, colocámo-la ECTAA que respondeu, desde logo, de forma positiva”.

“Sentimos que existe um estreito laço de confiança entre a APAVT e o Turismo de Macau que, como todos os laços de confiança que são fortes, demorou algum tempo a reformar-se, mas que parece estar hoje no ponto fortalecer-se”.

De resto, Pedro Costa Ferreira salientou que a relação próxima entre a APAVT e Macau passa, justamente, por “Portugal constituir uma porta de entrada para a China, mas também Portugal ser visto como porta de entrada para a Europa. Se olharmos para a China enquanto mercado emissor, é só o primeiro mercado emissor mundial. Portanto, todos terão interesse em implementar este tipo de relação”.

Quanto ao que poderia aumentar o número de turistas portugueses em Macau, o presidente da APAVT é lacónico: “comunicação, comunicação, comunicação e, depois, estruturação de oferta”.

“A comunicação é fundamental porque a verdade é que Macau, apesar de tudo, quando se fala do Oriente, não está no top of mind dos portugueses”, considera Pedro Costa Ferreira. “Depois é preciso conhecimento e não foi por acaso que apostámos [APAVT] no e-learning”, até porque, de acordo com o presidente da APAVT, “os agentes de viagens costumam vender o que conhecem e sentem-se confiantes a vender o que conhecem. Portanto, sem conhecer fica mais difícil” e, por isso, a vinda de agentes de viagens à MITE “ajuda a conhecer a oferta existente”.

Já no que toca à estruturação de produto, “Macau não deve ser visto como um destino per si para o mercado emissor europeu, nem mesmo para o português”, admite Pedro Costa Ferreira, salientando que “o português pode ter um tempo médio de estadia um pouco mais prolongado em Macau, mas o que faz sentido é juntar Macau com outras realidades, sejam elas de pura praia, quer realidades mais culturais e mais recentes do ponto de vista das tradições do turista europeu, que é a própria China”.

Para isso, é, no entanto, necessária conectividade, assinalando Pedro Costa Ferreira que “um voo direto [Portugal – Macau] ajudaria imenso”.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT

Segundo a APAVT, esta missão internacional a Macau visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

Publituris

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está a promover uma missão internacional a Macau, que conta com  o apoio do Turismo de Macau e que vai passar pela MITE-Macau International Travel Exhibition, que decorre entre 26 e 28 de abril.

Segundo um comunicado divulgado pela associação, esta missão internacional a Macau conta com uma comitiva de associados e líderes da distribuição europeia e visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

“Pela primeira vez, e por iniciativa da APAVT, a comitiva incluirá também representantes da nossa congénere espanhola, a CEAV, bem como da ECTAA-Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos, num esforço conjunto para promover o desenvolvimento das relações turísticas entre Macau e o mercado europeu. A comitiva é composta por um total de três dezenas de profissionais do setor, especialmente convidados por Macau”, detalha a APAVT.

Além da visita à feira de turismo de Macau, os participantes nesta missão internacional contam com um “intenso programa que inclui encontros B2B e outras iniciativas que visam reforçar as relações bilaterais e estabelecer novas parcerias estratégicas, com vista ao incremento do volume de turismo, nos dois sentidos”.

“É conhecida a proximidade entre a APAVT e Macau, proximidade construída através de trabalho conjunto contínuo, sempre com o objetivo de incrementar os fluxos turísticos entre Portugal , Macau e a China em geral. A atual comitiva é um passo em frente muito significativo neste trabalho conjunto, ao alargar o esforço de aproximação a duas comunidades internacionais que integramos e muito prezamos – a Aliança Ibérica, constituída pela APAVT e a espanhola CEAV, e a ECTAA”, afirma Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT.

*O Publituris foi um dos convidados pela APAVT para integrar esta missão empresarial a Macau, sobre a qual vai ser possível saber mais nas próximas edições do jornal Publituris.

 

 

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