Receitas das marinas e portos de recreio em Portugal podem ultrapassar os 70M€ no final de 2023
Até 31 de julho, as receitas totais das marinas e portos de recreio em Portugal cresceram acima dos 10% e, com esta tendência, pode ultrapassar os 70 milhões de euros no final de 2023, com taxas de ocupação dessas infraestruturas a rondam os 90%r cento, tanto no Algarve como na região de Lisboa, revela um estudo da APPR, que realça que, face ao claro sinal de crescimento do setor, “é essencial” aumentar o número de lugares de amarração e de parqueamento em seco, bem como “simplificar a burocracia”.
![Publituris](https://backoffice.publituris.pt/app/uploads/2023/10/P_redes_sociais-120x120.jpg)
Publituris
Ávoris reafirma intenção de “fortalecer e expandir operações em Portugal”
Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha, é capa da Nova Edição da Publituris Hotelaria
EGYPTAIR regressa a Lisboa e abre dois voos semanais para o Cairo
Qatar Airways apresenta nova ‘Qsuite Next Gen’
Turismo de Portugal apoia formação em Angola
Airbus investe na LanzaJet para aumentar produção de SAF
Lusófona participa no projeto FUTOURWORK para promover bem-estar e melhores condições de trabalho no Turismo e Hospitalidade
Indústria global das viagens de negócios chega perto dos 1,4 biliões de euros, em 2024
Porto recebe “Prides” europeus
Quase 60% dos viajantes dizem sentir-se sobrecarregados pelo excesso de opções
A presidente da Associação Portuguesa de Portos de Recreio, Isolete Correia, deu a conhecer, esta segunda-feira, no Congresso Mundial de Marinas do ICOMIA, a decorrer em Vilamoura até quarta-feira, um estudo levado a cabo pela APPR, nos meses de agosto e setembro deste ano, para quantificar a evolução do sector náutico em termos de receitas, bem como os seus pontos fortes e quais os desafios que tem pela frente para a sua melhoria.
As conclusões do estudo revelam que, em Portugal, existem cerca de 12.800 postos de amarração – cerca de um terço dos quais no Algarve, seguido de Lisboa e do Centro do país, e os restantes no Norte, Açores e Madeira. Assim, 33% estão localizados no Algarve, 26% na região de Lisboa e Centro de Portugal, 23% no Norte, 10% nos Açores e 8% na Madeira, com taxas de ocupação nessas infraestruturas a rondarem os 90%, tanto no Algarve como na região de Lisboa.
O valor das receitas das marinas e portos de recreio foi estimado em 60 milhões de euros no ano de 2022, um crescimento de 19% face a 2021, e o documento revela ainda que, desde o início deste ano até 31 de julho, a receita total continuou a crescer acima dos 10% e, com esta tendência, pode ultrapassar os 70 milhões de euros no final de 2023.
Os visitantes são maioritariamente de Portugal, França, Reino Unido, Alemanha, Países Baixos, Suécia e Espanha.
Também, os dados dão conta que registo de fortes sinais de crescimento na náutica de recreio – entre 2019 e 2022, foram emitidas cerca de 6.500 novas licenças de marinheiro, o que representa um aumento médio de 44% em relação a 2018.
Por outro lado, o volume de negócios das empresas de construção de embarcações de recreio e desporto, por ano, em média, entre 2019 e 2022, foi de cerca de 137 milhões de euros contra 93 milhões de euros em 2018, o que indica um aumento de 47%.
Perante estes dados, a APPR realça um claro sinal de crescimento do setor, mas sublinha que, para maximizar todas as oportunidades para o país resultantes desta evolução, “é essencial aumentar o número de lugares de amarração e de parqueamento em seco, bem como simplificar a burocracia”.