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“Quem vaticinou uma hecatombe, enganou-se”

Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal, destacou no discurso de abertura da conferência, no âmbito do Dia Mundial do Turismo, que “o turismo cresce e faz crescer”. Quanto à performance do setor do turismo nacional, o presidente da CTP deixou a certeza que, “quem vaticinou uma hecatombe, enganou-se”, pedindo, novamente, um alívio da carga fiscal. No que diz respeito ao aeroporto, a conclusão é simples: “decida-se já!”.

Victor Jorge
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“Quem vaticinou uma hecatombe, enganou-se”

Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal, destacou no discurso de abertura da conferência, no âmbito do Dia Mundial do Turismo, que “o turismo cresce e faz crescer”. Quanto à performance do setor do turismo nacional, o presidente da CTP deixou a certeza que, “quem vaticinou uma hecatombe, enganou-se”, pedindo, novamente, um alívio da carga fiscal. No que diz respeito ao aeroporto, a conclusão é simples: “decida-se já!”.

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Na conferência “Turismo – Fator de Coesão Nacional”, evento organizado pela Confederação do Turismo de Portugal no âmbito do Dia Mundial do Turismo, realizada no Centro de Congressos do Algarve, Francisco Calheiros, presidente da CTP, começou por referir que “o setor voltou a superar os desafios”, deixando a “certeza de que, 2023 “será, novamente, um ano ótimo para o turismo nacional”, apesar das “incertezas da guerra e dos espartilhos da inflação”.

Considerando que a atividade turística é impactada por fatores externos, já que Portugal sofre com a crise que se vive por toda a Europa e mundo, Francisco Calheiros frisou que “também a política nacional criou expectativas que foram goradas”, fazendo referência à realidade de os portugueses “terem menos dinheiro no bolso e muitas vezes há pouco dinheiro para pensar em férias”.

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“Todos pensámos que a ‘maioria’ possibilitaria reformas, temos um PRR com valores como nunca antes, um excedente orçamental e, contudo, as famílias, sentem dificuldades e com desafios para fazer face a custos básicos e ainda pensar em férias”.

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“Mas o turismo resiste e contribui para esta coesão nacional que é tema desta conferência”, destacando que o turismo tem sido dos setores que “melhor se tem adaptado a esta nova realidade e desafios permanentes”, salientando, ainda, os números avançados pela Organização Mundial do Turismo que dão conta que o turismo nacional contribuirá com 40 mil milhões de euros para a economia portuguesa no presente ano.

O presidente da CTP deixou ainda a certeza de que é “preciso reforçar a estratégia para criar novas ofertas no turismo nacional”, Francisco Calheiros aproveitou ainda para salientar a importância e impacto das alterações climáticas no turismo, citando o secretário-geral da ONU, António Guterres: “agora que sabemos o quê, temos de trabalhar no como”.

Por isso, “há que minimizar o impacto das alterações climáticas e o poder central tem um papel fundamental”.

Papel fundamental tem, também, o Governo na decisão relativamente ao novo aeroporto, considerando Francisco Calheiros que “não podemos esperar mais. Sem ele o motor da economia poderá ‘gripar’”, deixando a pergunta: “que país termos se isso acontecer”.

Assim, “se a escolha recair numa nova infraestrutura criada de raiz, que levará 12 anos a construir”, o presidente da CTP frisou que se “tem de avançar já para o Montijo”.

Finalmente, Francisco Calheiros terminou a intervenção pedindo um alívio da carga fiscal para as pessoas e empresas e uma maior ajuda na recapitalização das mesmas”.

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Transportes

Governo põe em causa validade do aumento das taxas da ANA entre 2026 a 2030

O Governo põe em causa a validade da proposta da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias a partir de 2026 para financiar a construção do novo aeroporto de Lisboa, afirmou o ministro das Infraestruturas, em audição no parlamento.

tagsANA

“Na carta que endereçámos à ANA, [aumentar taxas em 2026] é uma das componentes que colocamos em causa, inclusive a validade”, afirmou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, ouvido na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação.

Questionado pelo Chega sobre a intenção da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias na Portela já em 2026, o ministro disse que esta é uma das questões que o Governo coloca em causa no relatório inicial, tendo inclusivamente dúvidas quanto à sua validade.

Miguel Pinto Luz referiu que a concessão dos aeroportos à ANA/Vinci era até agora gerida nos gabinetes ministeriais e que “um Estado não pode funcionar assim”, daí o Governo ter proposto a criação de uma unidade técnica no Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) para que esteja dotado de conhecimentos técnicos, económicos e jurídicos para poder defender os interesses do Estado.

Na semana passada, o presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, considerou que a intenção da ANA de aumentar taxas na Portela para pagar a construção aeroporto em Alcochete, que não deverá estar pronto nos próximos 15 anos, é “uma fraude”.

“[A ANA alegar] que precisa de aumentar os preços na Portela agora para construir Alcochete é uma fraude”, acusou o responsável da companhia aérea irlandesa, em conferência de imprensa, em Lisboa.

Michael O’Leary defendeu que “os passageiros que usam a Portela não devem pagar por Alcochete”, que “só deverá abrir em 2040”.

A ANA Aeroportos teve indicação do Governo para apresentar candidatura à construção do novo aeroporto, no Campo de Tiro de Alcochete, após um relatório inicial em que propôs aumentar as taxas aeroportuárias já no próximo ano.

Segundo a proposta da ANA, a nova infraestrutura deverá estar pronta entre 2036 e 2037.

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Governo defende venda de 100% da TAP mas quer “estreito diálogo” com oposição

O ministro das Infraestruturas garantiu que o Governo mantém a posição de vender 100% da TAP, mas quer um “estreito diálogo” com o PS e está disponível para encontrar soluções quanto à percentagem a privatizar.

“Não tenha dúvidas absolutamente nenhumas, [vender] 100% da TAP é a nossa posição”, garantiu o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, no parlamento, em resposta a questões da Iniciativa Liberal.

O governante rejeitou que condicione as suas opções ideológicas ao PS, mas deu o exemplo da redução do IRC, que o Governo defendia, mas não avançou devido à oposição de outros partidos.

“Tenho uma máxima na vida: todo o esforço inútil leva a melancolia, […] a bússola é o nosso programa eleitoral, mas depois claro que temos de estar disponíveis para encontrar soluções, porque é melhor avançar do que continuarmos na mesma”, apontou o ministro do Governo minoritário liderado por Luís Montenegro.

Questionado pelo Chega, Miguel Pinto Luz disse que o processo de privatização da TAP está neste momento em “avaliação interna” e que o Governo irá depois publicar um decreto-lei com as regras para a venda, à semelhança do que o anterior executivo socialista fez, em dezembro de 2023, e que foi vetado pelo Presidente da República.

“Nós desta vez queremos que seja o mais transparente e dialogante possível”, vincou o ministro das Infraestruturas.

Na terça-feira, a Bloomberg avançou que o Governo está a ponderar vender pelo menos 49% do capital da TAP, num processo de privatização que deverá arrancar em março e poderá estar concluído até à primeira metade de 2026.

O Governo reuniu-se recentemente com interessados na compra da transportadora aérea portuguesa, no âmbito do processo de reprivatização preparado pelo anterior executivo socialista, que o queria concluir em 2024, mas que ficou em espera com a mudança de Governo.

Os três grandes grupos aéreos europeus – Lufthansa e Air France-KLM e IAG – manifestaram publicamente interesse no negócio.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, disse que a reprivatização iria acelerar após a aprovação do Orçamento do Estado, no final de novembro, adiantando que existia consenso sobre a privatização, mas não sobre a percentagem a vender.

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Meeting Brasil vem à Europa com edição em Portugal

O Meeting Brasil 2025 está prestes a desembarcar na Europa, com eventos confirmados em Madrid, no dia 6 de março, e na cidade do Porto, no dia 10 de março, e já conta com a presença confirmada de importantes destinos turísticos brasileiros, além de representantes do setor privado, prontos para explorar novas oportunidades de negócios no mercado internacional.

Com quase três décadas de história, o Meeting Brasil (MB) consolida-se como a principal plataforma de promoção do turismo brasileiro, aproximando destinos e produtos turísticos a operadores e agentes internacionais. A edição europeia marca um novo capítulo para o evento, fortalecendo ainda mais a presença do Brasil nos principais mercados emissores.

“Expandir o Meeting Brasil para a Europa foi uma decisão estratégica e muito bem planeada para ampliar a conexão entre o Brasil e mercados-chave como Portugal e Espanha” destaca Jair Pasquini, diretor de negociação da Expan+, organizadora exclusiva do evento.

A edição europeia contará com a presença de destinos que representam toda a diversidade do Brasil, de norte a sul do país. Destaque para as rotas turísticas amazónicas, que reúne os sete estados da região norte, e estará presente com vista a reforçar a oferta de turismo sustentável, natureza exuberante e experiências autênticas, que têm grande apelo entre os turistas europeus.

O MB Europa também atraiu a atenção dos principais destinos nordestinos, como Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, que já confirmaram presença. Mais seis empresas do Nordeste estarão presentes nos dois eventos apresentando seus produtos, um reflexo do interesse crescente da região em ampliar a sua presença no mercado europeu.

A região sul não poderia ficar de fora. Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e a Costa Verde & Mar, composta por destinos consolidados como Balneário Camboriú, Bombinhas, Itajaí, Itapema, Penha, entre outros, também marcam presença no Porto e em Madrid.

O potencial do mercado europeu é expressivo. Segundo dados da Embratur, 182.463 turistas portugueses visitaram o Brasil no último ano, em busca de sol e praia, resorts, cultura, gastronomia, ecoturismo e cruzeiros. A conectividade aérea é ampla, com voos diretos de cidades como Lisboa para destinos como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife e Natal, Florianopolis, Porto alegre e Manaus. Além disso, 72% das viagens são intermediadas por agências, o que reforça a importância de fortalecer as relações comerciais durante o evento.

Neste sentido, o Meeting Brasil 2025 na Europa será a grande oportunidade para fortalecer a imagem do país como importante destino turístico. Além de fomentar o networking internacional, o evento visa consolidar parcerias que resultem em negócios concretos e no aumento do fluxo de turistas europeus para o Brasil.

O evento vai contar com capacitações personalizadas, reuniões privadas com decisores do setor e rodadas de negócios que promovem produtos e serviços de forma individualizada. É uma oportunidade única para destinos e empresas brasileiras que desejam posicionar os seus produtos nestes mercados e expandia a sua presença.

Refira-se que todos os anos, o MB reúne profissionais de turismo de todo o Brasil para realizar capacitações de produtos e destinos, reuniões de produto e rodada de negócios em eventos que fortalecem relacionamentos e geram resultados para os parceiros.

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“Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais”

Depois da mudança do naming, de BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa para BTL – Better Tourism Lisbon Travel, a maior feira do setor do turismo em Portugal apresenta uma nova área dedicada aos casamentos. Para Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, o “interesse crescente” por serviços relacionados com casamentos, revelou uma “oportunidade para estruturar esta oferta de forma mais clara e coesa e criar uma área com uma oferta alargada”.

A 35.ª edição da BTL, agora Better Tourism Lisbon Travel Market, traz novidades. Uma delas é uma área dedicada aos casamentos que a organização da maior feira de turismo, em Portugal, batizou de “BTL Weddings”, a realizar nos dias abertos ao público, ou seja, 15 e 16 de março. De acordo com Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a organização tenciona receber “cerca de 30 expositores”, esperando que esta nova área se torne “uma referência no setor, proporcionando novas oportunidades de negócios, parcerias e visibilidade para as empresas participantes”.

Certo é que os números apurados pela organização da BTL revelam que, em 2023, realizaram-se 36.980 casamentos no país, dos quais 7.532 envolveram casais estrangeiros ou uniões entre portugueses e estrangeiros”. Ou seja, “Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais”, considera Dália Palma.

A BTL 2025 vai ter uma nova área: “BTL Weddings”. Qual a razão desta nova área na BTL?
A criação da “BTL Weddings” surge da necessidade identificada pela BTL em acompanhar as tendências do mercado e responder a uma procura crescente por soluções personalizadas e de qualidade no sector dos casamentos.

Vamos reunir, num só espaço, serviços e produtos personalizados para casamentos, oferecendo uma plataforma única para marcas, fornecedores e profissionais apresentarem soluções inovadoras a um público diversificado, garantido um selo de qualidade e confiança.

Que análise fizeram que vos fez ter esta nova área dedicada aos casamentos?
A decisão de criar a nova área dedicada a casamentos na BTL 2025 foi baseada em análises concretas e feedback directo dos visitantes das edições anteriores. Observámos um interesse crescente por serviços relacionados com casamentos, como quintas, hotéis, catering, viagens para Lua de mel e outros, que já participavam directamente no evento. Este comportamento revelou uma oportunidade para estruturar esta oferta de forma mais clara e coesa e criar uma área com uma oferta alargada.

Além disso, identificámos que o setor de casamentos tem um impacto significativo no turismo, com muitas cerimónias realizadas em destinos específicos, o que gera procura por serviços turísticos e contribui para a economia local.

A “BTL Weddings” realiza-se nos dias abertos ao público, ou seja, dias 15 e 16 de março? Porque não abrir esta nova área nos dias para profissionais?
A realização da “BTL Weddings” nos dias abertos ao público permite um contacto direto com os consumidores finais, ou seja, com os próprios casais que procuram soluções para o seu casamento. Assim, os expositores têm a oportunidade de apresentar e vender os seus serviços diretamente ao público-alvo.

30 expositores para começar
O que esperam desta nova área? Qual será o espaço a ocupar por esta nova área e quantos expositores terão?
Espera-se que esta nova área se torne uma referência no setor, proporcionando novas oportunidades de negócios, parcerias e visibilidade para as empresas participantes.

Nesta 1.ª edição tencionamos receber cerca de 30 expositores oferecendo, desta forma, uma resposta completa e personalizada aos nossos visitantes.

A missão da BTL é promover a oferta de produtos turísticos do destino nacional. Para alcançar esse objetivo, é essencial criar espaços de exposição e promoção destinados aos diversos players nos vários segmentos do mercado. A criação dessa área responde às necessidades tanto da oferta quanto da procura.


Que tipo de empresas/fornecedores estarão presentes neste novo espaço/área da “BTL Weddings”?
A “BTL Weddings” contará com fornecedores de diversos setores relacionados com casamentos, como organização de eventos ou wedding planners, espaços para eventos; serviços de catering; decoração e design de eventos; fotografia e vídeo; moda; entretenimento, entre outros.

Haverá espaço para alguma dinamização desta nova área com algumas ações específicas?
Para além das ações que serão desenvolvidas pelos próprios expositores, contamos desenvolver algumas atividades diretamente ligadas a esta área, como apresentações e pitches destinados ao público-alvo, sejam visitantes ou profissionais. Esta área vai estar localizada no pavilhão 3, o conhecido pavilhão da hotelaria e serviços.

Têm suppliers ou buyers internacionais para esta nova área?
Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais, que escolhem o país como destino de eleição para a organização de casamentos devido à grande qualidade da sua oferta de serviços, à sua beleza natural, clima ameno e património histórico. A “BTL Weddings” será uma plataforma para fornecedores nacionais e internacionais promoverem os seus serviços junto do mercado nacional e internacional que visita a BTL.

Esta nova área é um espaço de divulgação e mostra do que existe no mercado ou é um espaço onde os expositores podem efetuar já vendas?
A “BTL Weddings” funcionará como um espaço promoção e de negócio. Os expositores poderão apresentar os seus serviços e produtos e também concretizar vendas e fechar contratos diretamente com os visitantes.

O que é que Portugal tem para oferecer nesta área?
Portugal oferece uma vasta gama de espaços deslumbrantes e fornecedores e profissionais altamente qualificados, adaptados a diferentes estilos de cerimónias.

O país tem-se afirmado como um destino de eleição para casamentos, atraindo casais de diversas nacionalidades. Em 2023, realizaram-se 36.980 casamentos no país, dos quais 7.532 envolveram casais estrangeiros ou uniões entre portugueses e estrangeiros.

São dados que refletem a crescente popularidade de Portugal como destino para casamentos, impulsionada por fatores como paisagens deslumbrantes, clima ameno, património cultural rico e serviços de alta qualidade.

A “BTL Weddings” funcionará como um espaço promoção e de negócio. Os expositores poderão apresentar os seus serviços e produtos e também concretizar vendas e fechar contratos diretamente com os visitantes.


No seguimento do lançamento desta nova área, poderão existir outras novas aéreas a surgir em futuras BTL?
A missão da BTL é promover a oferta de produtos turísticos do destino nacional. Para alcançar esse objetivo, é essencial criar espaços de exposição e promoção destinados aos diversos players nos vários segmentos do mercado. A criação dessa área responde às necessidades tanto da oferta quanto da procura.

Sabemos que hoje a BTL é o momento mais importante do ano em que os portugueses decidem e compram as suas férias. Entre estas, inclui-se um número expressivo de luas de mel. No entanto, até agora, este era o único produto disponível para quem planeava o casamento dos seus sonhos.

Com o lançamento do “BTL Weddings”, passamos a oferecer uma solução completa para este público.

De destacar ainda nesta edição 2025 da BTL, o lançamento do “BTL Wellness”, uma nova área que responde à crescente procura por experiências bem-estar e equilíbrio e estilos de vida saudáveis.

Globalmente e a pouco mais de um mês do arranque da 35.ª edição da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market quais são as expectativas para o evento deste ano?
As expectativas para esta edição são extraordinárias. A cada edição que passa, temos registado um balanço muito positivo, conseguindo superar consistentemente a anterior. Este ano não será exceção e promete ser a melhor edição de sempre, destacando-se pela diversidade, qualidade, número de expositores e pela área ocupada.

A novidade deste ano é a extensão coberta da área exterior entre pavilhões, criada para responder à forte procura por parte de empresas nacionais, internacionais e entidades públicas institucionais

Recentemente, apresentaram um novo naming: BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market. O objetivo é uma visão mais internacional à feira?
O novo naming, BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market reforça o posicionamento internacional da BTL.

A marca evolui agora para uma identidade verbal mais alinhada com o compromisso que se começa a fazer sentir em todo o setor com um turismo de melhor qualidade, assente em valores como a sustentabilidade, autenticidade, inclusão e responsabilidade social. Uma identidade que reforça também o posicionamento internacional da BTL e que pretende aumentar a sua oferta B2B e B2C.

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Celebrações dos 75 anos da APAVT terminam com 50º Congresso em Macau com o tema “75 anos a olhar o futuro”

As diversas celebrações dos 75 anos da APAVT, que já se iniciaram, e vão decorrer durante todo o ano de 2025, encerram oficialmente com o 50º aniversário da Associação, que terá lugar em Macau, de 2 a 4 do dezembro. O tema foi revelado esta terça-feira, num encontro com a imprensa, em Lisboa. “75 anos a olhar o futuro”, porque “estivemos sempre preocupados com o futuro”, disse Pedro Costa Ferreira.

Estas celebrações, segundo Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, têm como propósito “dar mais visibilidade ao setor e às agências de viagens”, tendo revelado uma série de iniciativas que terão lugar ao longo do ano, algumas das quais já decorreram. Desde logo, destaque para o tema longevidade, com entrega de medalha de ouro ao CEO de Abreu, a agência de viagens mais antiga do mundo. “A segunda palavra é o cliente, e é por isso que desde o início do ano, alterámos e melhorámos o site do provedor do cliente, melhorando a interação dos nossos clientes com essa plataforma, permitindo que se sentiam mais seguros e com mais confiança nas agências de viagens” isto porque, ao longo destes 75 anos “muitas coisas se passaram, muitas guerras foram travadas, muitos interesses foram defendidos, mas houve uma única palavra que acompanhou sempre a associação que é o cliente”, apontou Pedro Costa Ferreira.

Estas comemorações também fazem questão de evidenciar que a história da APAVT “não é nem da direção atual, muito menos do presidente atual, é de todos”, disse. Neste sentido, e como o Publituris já deu conta, decorreu, na semana passada, em Lisboa, um jantar que reuniu 70 atuais e anteriores corpos sociais da APAVT, num leque que seria de 104, “para demonstrar que não há protagonista nesta história, mas sim que esses são as agências de viagens e os agentes de viagens que integram a Associação”.

É por isso que, este ano, segundo Pedro Costa Ferreira, “vamos ter alguns eventos dedicados ao agente de viagens. Já estão marcados, quer em Lisboa, quer no Porto, sessões de cinema para todos, cinema infantil, para chamarmos os nossos colaboradores a estarem juntos e a relembrarem a importância dos últimos anos,

dos últimos 75 anos, assim como vamos voltar a ter, provavelmente, mais do que um outdoor day, dias organizados pela APAVT direcionados sobretudo para as agências de viagens e as suas famílias, numa atmosfera mais descontraída, que em princípio serão em Lisboa e um no Porto”.

Com vista a tratar também e a defender o turismo português, com todos os stakeholders envolvidos, a APAVT anunciou que pretende promover jantares com as sete regiões de turismo do país, iniciando-se, já em março, com o Alentejo, encontros que visam “aprofundar diálogos entre as regiões de turismo e o setor da distribuição. Dará também uma oportunidade, e é isso que estamos a pedir às regiões de turismo, que apresentem o seu próprio case e que nos expliquem qual é o ponto de situação da região deles e quais os principais vetores estratégicos que pretendem implementar”, sublinhou o presidente da APAVT, avançando que “do nosso ponto de vista, a ideia é chamarmos a atenção para o facto de o turismo se fazer ao longo do território”. Neste âmbito “aproveitaremos para fazer sessões de esclarecimento com os nossos associados em cada região e onde abriremos as sessões a não associados numa tentativa de interação com todo o setor para chamar a atenção para a importância da Associação”. Outra iniciativa revelada durante o encontro com os jornalistas foi a promoção de vários almoços de debate com figuras da economia e da política, que acontecerão em Lisboa e no Porto, porque “é importante ter algum conhecimento sobre a atmosfera política, macroeconómica, geostratégia, que é tão premente hoje”.

O turista português é igualmente olhado nestas comemorações, ou seja, o outgoing, “com a entrega do destino preferido da APAVT 2025 a Marrocos, e foi por isso que estivemos na FITUR, no stand de Macau, tentando aproximar o mercado emissor espanhol a Macau, mas sobretudo, aos mercados europeus”, adiantou o presidente da APAVT, sublinhando que “vamos estar em Macau também com a reunião da ECTAA, que será organizada este ano por Portugal”.

Valor acrescentando

Para além de se ter referido ao estudo encomendado à consultora YE, cujas conclusões foram reveladas durante o seu congresso de 2024, em Huelva, a APAVT também pediu uma análise que em a ver com a influência que tem no setor da distribuição. “Ficámos a saber que mais de 80% do valor acrescentado do setor é construído por associados da APAVT, e a remuneração média anual são 21 mil euros, contra 19 mil euros, e ao contrário dos não associados, as associadas da APAVT, em média, pagam 10% melhor que o setor e pagam 40% melhor que as não associadas. Por outro lado, se falarmos de resultados líquidos médios, de uma associada da APAVT são 108 mil euros contra 60 mil euros do médio do setor e contra 25 mil euros das não associados. Em termos de capacidade de gerar valor, as associadas da APAVT estão 96% acima da média do setor e 369% acima das não associadas. Ou seja, do ponto de vista da nossa capacidade de criar valor, as associadas estão claramente à frente” até porque é fundamental criar valor e ter rentabilidade. Não é por acaso que pagamos melhor, é também porque construímos melhor”, enalteceu.

Os desafios

No encontro, o presidente da APAVT também falou dos desafios que o setor da distribuição turística enfrenta. “Hoje, após várias revoluções e alterações no modelo de negócio, a competitividade e a concorrência desenvolvem-se ao longo de toda a cadeia de valor para conquistar o cliente”, assim, o grande desafio, “é criar valor, e o setor continua a criar valor”, para destacar a importância dos recursos humanos que, felizmente “são altamente qualificados”.

A tecnologia foi outro fator apontado: “Apesar de as agências de viagens serem, em grande parte, microempresas, já utilizam tecnologia há muito tempo, principalmente através dos sistemas de reservas. Não tenho grandes preocupações quanto à tecnologia, as agências têm-se adaptado bem”, tendo reconhecido que a inovação pode representar um desafio para o setor porque “exige grande capacidade financeira, e sabemos que o setor não é composto por empresas de grande dimensão, e a economia nacional também não o é”.

No entanto, o presidente da APAVT alertou para o impacto da inteligência artificial. Embora haja muitas dúvidas, “sabemos que quem já utiliza a inteligência artificial vai sair à frente. Não foi por acaso que, no último congresso, iniciamos o diálogo sobre esta matéria e teremos certamente mais desenvolvimentos no nosso congresso de Macau”.

Uma coisa e certa, defendeu Pedro Costa Ferreira, apesar dos desafios que se impõem às agências de viagens: “Aquela palavra que nos acompanha, ao longo dos 75 anos, é tentar resolver estes desafios todos sem perder o foco no cliente. A verdade é que se as agências de viagens conseguiram adaptar-se a todas as inovações e alterações do modelo de negócio e conseguiram continuar a formar um setor em crescimento, é porque nunca perderam o foco no cliente”, concluiu Pedro Costa Ferreira.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Catálogo Nortravel 2025: Mais de 600 datas de partida com seleção de 54 circuitos exclusivos

A Nortravel acaba de anunciar ao mercado lançamento do novo catálogo para 2025, já disponível online e em distribuição nas agências de viagens. Com uma seleção de 54 Circuitos Exclusivos acompanhados por guias privativos, o novo catálogo apresenta mais de 600 datas de partida a decorrer ao longo do ano.

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Começando pela Madeira, o operador turístico do grupo Ávoris disponibiliza três circuitos, de quatro ou cinco dias, incluindo um combinado com a Madeira e Porto Santo, enquanto nos Açores são seis propostas de viagens em grupo, incluindo uma novidade – Terceira, Graciosa e São Miguel.

Para a Península Ibérica a Nortravel oferece este ano quatro circuitos, incluindo uma novidade – Castela, País Basco e Rioja, e quanto aos Circuitos Europeus existem quatro novidades para 2025 – França, História e Tradição; Áustria Encantadora e Alemanha Romântica; Gales, Manchester e Liverpool; Salzburgo e Paisagens de Tirol – que também fazem parte das 25 propostas pelo velho continente.

O operador turístico revela ainda que as maiores novidades para as 16 Grandes Viagens disponíveis são – Nova Iorque, Filadélfia e Washington; O Melhor da Colômbia; O Melhor do Sultanato de Omã; O Melhor do Sri Lanka; O Melhor da Tailândia; O Melhor da Coreia do Sul; Vietname e Camboja.

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Alojamento Local da GuestReady | Créditos: DR

AL

GuestReady registou mais de 200 mil hóspedes em 2024

A empresa que detém 1.400 alojamentos locais referiu que em 2024 a ocupação anual rondou os 80% em todo o portfólio, sendo que os preços aumentaram 7% face a 2023.

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A GuestReady recebeu mais de 200 mil hóspedes nas cerca de 1.400 unidades de alojamento que tem sob gestão no país.

Em nota de imprensa, a empresa que opera no setor do Alojamento Local (AL) refere que os preços registaram uma ligeira subida e os hóspedes estão a alongar as estadias para ficarem, em média, mais de quatro noites.

Em 2024, a GuestReady manteve uma ocupação anual a rondar os 80% em todo o portfólio, registando um aumento dos preços de 7% face a 2023, “resultado da inflação e do aumento de custos operacionais”, de acordo com a GuestReady.

No ano passado, os hóspedes franceses (15%) foram substituindo os espanhóis (14%) nas nacionalidades que mais reservaram alojamentos em Portugal. Seguiu-se o mercado nacional, que representou 14% das reservas nos alojamentos da empresa.

A época alta fixou-se no mês de agosto, com todas as cidades a registarem uma ocupação superior a 90% e com os preços a atingirem uma média nacional acima dos 100 euros por noite. Paralelamente, as estadias foram mais longas: das 3,8 noites que correspondiam a uma estadia média em 2023, a GuestReady destaca um aumento para 4,1 noites em 2024.

“Observamos que os visitantes estão a prolongar as estadias, algo que pode estar relacionado com a subida dos preços e do custo de vida, o que leva a que as pessoas aproveitem o investimento para ficar mais tempo. Também pode ser reflexo do aumento da procura para reservas mês a mês no nosso mercado, consideradas de média duração”, explica Rui Silva, Managing Director da GuestReady Portugal.

A empresa anunciou recentemente a sua chegada aos Açores, passando assim a oferecer soluções de gestão completa em todo o território nacional.

A GuestReady alcançou a gestão de uma carteira propriedades no valor 2 mil milhões de dólares em 2024, valor global anunciado pelo co-fundador Alexander Limpert. Presente em sete países no mundo, de França aos Emirados Árabes Unidos, a GuestReady conta com mais de uma centena de funcionários para a operação portuguesa.

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Presidente da APAVT comenta guerra de campanhas de operadores turísticos versus rentabilidade das agências de viagens

O presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, que juntou a imprensa, esta terça-feira, em Lisboa, para apresentar o programa das celebrações do 75º aniversário da Associação, que vai decorrer ao longo de todo o ano de 2025, comentou também a guerra atual entre as sucessivas campanhas que os operadores têm colocado no mercado e a rentabilidade das agências de viagens.

Questionado pelo Publituris sobre este assunto, Pedro Costa Ferreira disse que “percebo os comentários, entendo as críticas e percebo perfeitamente a preocupação com a rentabilidade que foi expressa na pergunta e, claro, que apoio o apelo ao diálogo em busca de melhores soluções, mas um líder não pode ir só na onda do fácil, deve encarar as dificuldades e, sobretudo, alertar para elas”.

Pedro Costa Ferreira reforçou que “temos a obrigação de explicar às pessoas que não existem soluções fáceis, nem no campo jurídico nem no mercado. A resolução está na competitividade do negócio. Não estou a minimizar os problemas ou preocupações, mas estou a dizer com coragem que as soluções estão no modo como fazemos o negócio e como somos competitivos”.

Por outro lado, apontou que “sei que é mais fácil dizer o que os outros querem ouvir, mas nesta matéria não posso dizer o que todos querem ouvir porque, a base da arquitetura económica do país é a liberdade económica e o edifício jurídico que está na sua base é quase todo construído em Bruxelas”, para lembrar que “veja-se que estas preocupações com a rentabilidade são exatamente as mesmas que vemos escritas nos jornais espanhóis, ou seja, não é algo que nos pertença a nós”.

Alertou ainda: “que ninguém pense que é na regulação que vai encontrar soluções e muito menos na concertação, primeiro porque a concertação seria, nesta área, muito difícil de se realizar”, defendendo que a solução para estes problemas “está na competitividade das empresas. Há coisas que somos nós em cada empresa que temos de cuidar” para salientar que “quem buscar regulação para resolver problemas de competitividade vem tarde na história”.

Pedro Costa Ferreira reforçou, em declarações ao Publituris que “não desvalorizo o assunto, sei que é um problema específico, acho que deve haver diálogo sobre ele, apenas sei e alerto que quem quiser soluções fáceis não as vai encontrar”, sublinhando que “se é um problema do mercado é-o para mim e para a APAVT, mas sei bem que às vezes as pessoas esperam que haja regulamentação que as proteja e essa já desapareceu há muito tempo”.

Durante o encontro com a imprensa, o presidente da APAVT há havia defendido “o mercado é assim mesmo. O que estamos a assistir é apenas a interação natural do mercado. Fujo sempre de tentar dar passos atrás em algumas alterações profundas nos modelos de negócios, que já não voltarão atrás. Há muitos anos, o modelo de negócios exigia características técnicas, um capital social mínimo, um diretor técnico, etc. Tudo isso foi alterado há décadas e foi substituído pela proteção ao cliente. Estas mudanças visavam dinamizar a concorrência. Portanto, discutir comissões mínimas e outros aspetos é um debate estéril”.

Avançou que “em alguns momentos de aumento da oferta, conta-nos a história que quando há aumento da oferta, vem acompanhados de alguma descida do preço e alguma descida do preço provoca geralmente descida da rentabilidade, mas não nos devemos esquecer que as agências de viagens, em alguns casos, em alguns setores de negócio, estão a perder alguma rentabilidade, mas  também estão a crescer e, portanto, as margens brutas provavelmente não estão a ser afetadas, estão a ser afetadas as margens relativas. O que nós conhecemos do estudo de mercado é que o bolo, o resultado líquido do setor está a crescer”. E concluiu que, parece-me bem que haja esse diálogo, mas não me agarraria a conclusões precipitadas. Não é na regulamentação que está a chave do negócio. É na competitividade”.

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Travelplan apresenta programação com o mote “Férias, Férias ON”

O operador turístico Travelplan apresentou a sua programação aos agentes de viagens, numa ação que decorreu, esta segunda-feira em Lisboa, sob o mote “Férias, Férias ON”, um novo conceito que visa incentivar as vendas. Foi também um momento de Constantino Pinto, diretor Comercial do grupo Ávoris Portugal destacar os destinos que, até ao momento, estão a ser mais vendidos dentro da panóplia de programas que oferece, que vão do Modo Praia, o Modo Explorador e o Modo Foodie.

A Travelplan dividiu o bolo da sua apresentação, em Lisboa em três temáticas: Modo Praia, Modo Explorador e Modo Foodie. E Constantino Pinto, diretor Comercial do grupo Ávoris Portugal disse aos jornalistas que “trata-se apenas de uma divisão circunscrita a estes acontecimentos que dará algum sentido ao tipo de destinos que oferecemos e àquilo que se pode desfrutar em cada um deles ou num conjunto”. Assim, referiu que “a ideia é tentar associar grupos de destinos por que são identificados e atribuir-lhes um modo. Depois tudo isso foi pensado como se embarcássemos numa viagem e o comandante, neste caso o Herman José é que está a falar conosco, a convidar as pessoas a participar, a entrarmos nos diversos modos e a viajar, terminando com a aterragem”.

Neste caso ainda, “o objetivo foi dar alguma originalidade, fugir um bocadinho das apresentações tradicionais de produtos muito massivas e algo fastidiosa, fazer uma apresentação que fique na memória, que as agências de viagens falem posteriormente e que as levem a consultar aquilo que a Travelplan tem no seu site, que é uma panóplia variadíssima de programação”, apontou o responsável.

O “Férias, Férias On” foi o mote também para ativar o modo generalista da Travelplan, assimilando os destinos que antigamente eram da marca Jolidey, introduzindo bastante mais produto que a Travelplan até hoje não programava, sempre num conceito generalista, mas não deixando de ter a qualidade que é exigida”, realçou Constantino Pinto, para avançar que o mercado conseguiu perceber perfeitamente a nova marca Travelplan. “Não houve drama na transição, as pessoas imediatamente transitaram de uma coisa para a outra e em termos informáticos também foi bem feito, ou seja, mesmo os mais distraídos que entravam na Jolidey eram direcionados imediatamente para a Travelplan, e como o ambiente é o mesmo, tem o mesmo aspeto, só muda de cor, mas a lógica é a mesma, não notámos nada”.

Um dos destaques da apresentação da programação da Travelplan passou pelas operações charters à partida de Madrid, para destinos como a Tailândia ou a Índia. O diretor Comercial do grupo Ávoris Portugal explicou que “temos praticamente todas estas ligações a grandes operações charter à partida de Madrid e para tal, um acordo com a Air Europa que permite, à saída de Lisboa ou do Porto fazer o check-in direto ao destino. Em Madrid fica-se em transito, ou seja, o cliente não sai para voltar a entrar, apenas se transita do terminal 2 para o terminal 1, mas que é a continuidade um do outro, as bagagens seguem diretas para o destino, o que é uma mais-valia porque é uma comodidade enorme, quer em termos de documentação como de bagagens”. E acrescentou que “estamos cada vez mais a vender este tipo de produto com este complemento, mas há também muita gente que vai a Madrid pelos seus próprios meios e depois embarca nos nossos charters”, dando ênfase que todas estas grandes operações charters são feitas com os aviões da Iberojet, companhia aérea que pertence ao mesmo grupo, que são os A350.

À partida de Lisboa é que o operador turístico acaba de anunciar ao mercado a introdução do A330Neo com dupla cabina, que, segundo Constantino Pinto, em termos de executiva, marca uma diferença enorme. É muito importante no caso das Caraíbas, mas principalmente no das Maurícias porque as horas de voo são muito maiores”. Ao custo do pacote em executiva acresce 350 euros (ida e volta), “um preço que acho que, atendendo à qualidade do espaço e ao serviço que é oferecido, vale a pena”.

A Travelplan tem este ano como novidade as Maurícias em operação charter de Lisboa, mas de acordo com o responsável, “as vendas não arrancaram como queríamos. O arranque está lento, vai havendo algum movimento, mas com alguma lentidão. Precisamos aqui de um apoio reforçado para que esta operação seja um êxito. Há concorrência a voar de Madrid, nós temos também voamos de Madrid, mas não concorremos connosco próprios”, mas acredita que ainda é cedo, é uma questão de timimg. O que vende primeiro são as Caraíbas e só depois é que as pessoas começam a procurar outro tipo de destinos. Além disso, a operação vai começar só a 17 de julho, portanto há ainda algum tempo”.

A rainha da operação charter da Travelplan são as Caraíbas, e Constantino Pinto dá conta que “estão a vender muito bem, diria até, bastante melhor do que em 2024, que já tinha sido um ano excelente. A República Dominicana está sempre à cabeça. O ano passado o segundo destino era Cuba, muito colado, e este ano é Cancun que está muito perto em termos médios desde que iniciámos a campanha de vendas para a primavera-verão, estando a bater-se taco a taco com o República Dominicana. Cuba está a vender bem e é preciso notar que triplicámos a nossa oferta em termos de capacidade para Cayo Santa María. O ano passado iniciámos a operação em julho e este ano vai começar a 8 de abril, e mesmo assim as ocupações já estão muito simpáticas, e Varadero mantém o seu ritmo normal de vendas.

Os destaques dos charters via Madrid é a Tailândia que vai à frente, inclusive já com grupos fechados e “só não temos ainda mais procura porque era um produto que não era conhecido. Com esta tarifa, com este acordo com a Air Europa dá um aumento de qualidade exponencial e torna o produto muito cómodo”, disse o responsável, que acredita que outro destino que poderá trazer surpresas no bom sentido será o Uzbequistão, pois “tem uma aceitação enorme em Portugal e está aqui à mão de semear à saída de Madrid, com um belíssimo produto, porque os nossos combinados são excelentes, e não tenho dúvidas nenhumas que a operação vai ser um êxito”. Refira-se que, por razões climáticas, esta operação não se realiza no pico do verão por questões climatéricas, apenas na primavera e no outono. No entanto, “já começa a ter uma grande procura, e está na nossa mão fazer uma divulgação capaz para que chegue a todo o lado”, observou.

Constantino Pinto referiu que a Travelplan vai manter a divulgação dos destinos, pacotes e produtos que operada “através de iniciativas como esta, com roadshow que já fizemos, outras apresentações que iremos fazer ao longo do ano, com a nossa presença na BTL, e com a nossa atividade comercial habitual”.

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Créditos: Messe Frankfurt Exhibion GmbH / Jens Liebchen

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Ambiente prossegue forte aposta em hospitality com pavilhão e guia próprios

Na edição deste ano a feira Ambiente contou com a presença de 98 empresas portuguesas, maioritariamente no setor de dinning, com cerâmicas, cutelaria e loiça metálica. O setor hospitality, com oferta para hotelaria e canal Horeca, tem sido uma das grandes apostas da feira em Frankfurt, que dedica um pavilhão a este segmento e disponibiliza guias gratuitos com as empresas da indústria presentes no certame.

Carla Nunes

A feira Ambiente 2025, que decorreu de 7 a 11 de fevereiro na Messe Frankfurt, prosseguiu este ano com a aposta no setor da hospitalidade. Há três anos que a feira conta com um pavilhão fortemente dedicado ao setor, além de elaborar guias que ajudam os visitantes a localizar as empresas fornecedoras para hotelaria nos vários pavilhões do certame.

A Ambiente divide-se em quatro linhas de atividade: Dinning, para a oferta de mesa e cozinha; Living, com propostas de mobiliário e decoração; Giving, na área de acessórios pessoais; e Working, com equipamentos de escritório.

Este ano, marcaram presença 98 empresas portuguesas na Ambiente, 65 das quais apoiadas pela NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria. No total, as empresas portuguesas participaram na feira com 103 stands, cinco dos quais pertencentes à Vista Alegre.

Do total de empresas portuguesas, 59 esteve presente no pavilhão 12, dedicado a cerâmicas; 15 no pavilhão 8, com loiça metálica e cutelaria; e 17 no pavilhão 9, com oferta no setor de armazenamento (“storage”, como referido na feira). Os números são apontados por Cristina Motta, diretora e proprietária da empresa que representa a Messe Frankfurt Exhibition GmbH para Portugal e Cabo Verde.

“Como a indústria portuguesa é uma indústria exportadora, esta feira é a mais importante do calendário. Quando falamos com uma empresa, é normal dizerem que têm clientes em 50 países. Esta feira em particular está a correr bem, principalmente nas cerâmicas e cutelaria. Portugal sempre foi muito forte na área do dinning, sobretudo cerâmicas, cutelaria e loiça metálica, portanto, não admira que 59 empresas estejam no pavilhão 12”, refere Cristina Motta em entrevista.

O investimento na área hoteleira

A aposta do certame no setor da hospitalidade surgiu pelo facto de a indústria estar “em crescimento em todo o mundo”. Como Cristina Motta refere, “é uma área de negócio [muito interessante para] quem fornece grandes quantidades, porque tem valor acrescentado”.

Nesse sentido, o certame dedica o pavilhão 11 ao setor. Não havendo “margem para crescer” mais em espaço de exposição, Cristina Motta refere que “há um interesse muito grande” em expor para este segmento: “Se as empresas tivessem de escolher uma área para estar [presentes], tenho a certeza de que escolheriam o setor da hotelaria”, assegura.

Além desta área, a Ambiente tem disponíveis guias gratuitos que ajudam os visitantes a localizar os vários expositores no recinto da feira com oferta para o setor hoteleiro. As empresas interessadas inscrevem-se para constar no guia, tendo no próprio stand um logótipo com a indicação “Hospitality”, que os indica como fornecedores no segmento. O mesmo acontece para as empresas que oferecem artigos sustentáveis, que podem preencher um inquérito para constar no guia “Ethical Style”.

Créditos: Messe Frankfurt Exhibion GmbH / Petra Welzel

Também na programação paralela da Ambiente houve “um maior investimento na qualidade das palestras, nos convidados participantes e na diversificação de sessões que são oferecidas nas várias áreas [da feira]”.

A nível global, perspetiva-se que o maior crescimento na feira recaia na área de Living, dedicada à oferta de mobiliário e decoração.

A Messe Frankfurt realiza ainda feiras noutros países, como é o caso da Interior Lifestyle Tokyo – na qual está prevista a presença de “duas a três” empresas portuguesas, caso “não existam apoios” de entidades externas. Pela primeira vez, será também organizada a Interior Lifestyle em São Paulo, em parceria com a feira local Eletrolar Show.

Portugal na Ambiente

Sobre a presença portuguesa na Ambiente, Cristina Motta refere que sempre existiu “muita adesão”.

“Eu noto neste ano, por exemplo, uma série de empresas novas que vão aparecendo pontualmente. São empresas que não são fabricantes, mas que desenvolvem uma marca e que compram quer em Portugal, quer no estrangeiro. Essa é uma tendência nova, que eu noto, embora ainda bastante tímida”, afirma.

No caso da NERLEI, que representa empresas portuguesas na feira há mais de 20 anos, esta dá conta de ter começado a primeira participação com três a quatro empresas. Este ano, sob a mostra conjunta “Made in Portugal, Naturally”, apoiou a participação de 65 empresas nacionais no certame. Para Henrique Carvalho, diretor executivo da NERLEI, o interesse no produto português aumentou “claramente”.

“Há 15 ou 20 anos, a nossa competição era genericamente preço. Éramos empresas subcontratadas, sobretudo nas faianças e na cutelaria. Hoje, as empresas portuguesas competem claramente numa lógica diferente de design, materiais inovadores, características muito interessantes da tipologia de adaptação ao cliente, quer na quantidade, quer no valor dos materiais utilizados. Os fatores de competitividade são bastante diferentes”, defende o diretor executivo da NERLEI.

Na edição deste ano, a organização da feira dá conta de terem estado presentes 4.660 expositores no trio de feiras Ambiente, Christmasworld and Creativeworld, que decorrem em simultâneo na Messe Frankfurt. O número de visitantes chegou aos 148 mil, sendo que estiveram presentes 170 nacionalidades.

Em 2024, o certame contou com 4.004 expositores, bem como com 96.550 visitantes, sendo que o grau de internacionalidade da feira rondou os 75%.

*A Publituris Hotelaria viajou até Frankfurt, na Alemanha, a convite da Messe Frankfurt.

Sobre o autorCarla Nunes

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