SATA Air Açores reembolsa empréstimo obrigacionista de 60M€
O reembolso antecipado vai permitir à companhia aérea “poupar cerca de 1,2 milhões de euros já em 2023” e “reduzir os encargos anuais com financiamentos ao longo dos próximos três anos, o que totaliza cerca de 17 milhões de euros de poupança nesse período”.

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A SATA Air Açores reembolsou antecipadamente a totalidade do empréstimo obrigacionista de 60 milhões de euros, que tinha sido emitido em dezembro de 2022, o que vai permitir à companhia aérea poupar cerca de 1,2 milhões de euros já em 2023.
Num comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea do grupo SATA que realiza os voos entre as ilhas açorianas, explica que o reembolso antecipado deste empréstimo obrigacionista vai permitir também “reduzir os encargos anuais com financiamentos ao longo dos próximos três anos, o que totaliza cerca de 17 milhões de euros de poupança nesse período”.
“No seguimento do plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia a 7 de junho de 2022, e de acordo com as obrigações por este definidas, sem aval do Governo Regional dos Açores, em dezembro de 2022 a SATA Air Açores necessitou de contratar um financiamento de 60 milhões de euros junto da J.P. Morgan Societas Europaea (“J.P.Morgan”), através da emissão de 600 obrigações com o valor nominal de cem mil euros cada, com maturidade a 20 de dezembro de 2026”, lembra a SATA Air Açores.
A companhia aérea explica que essa emissão teve “como finalidade a amortização antecipada de dívida financeira antiga, processo que ficou concluído no final de 2022, com a liquidação de financiamentos no valor total aproximado de 40,8 milhões de euros”.
“Este é um momento histórico para a SATA e para todos os colaboradores que, diariamente, têm contribuído para a evolução positiva do negócio. É um sinal claro de que estamos a fazer todos os esforços para recuperar a SATA e criar as melhores condições para garantir a sua continuidade de forma sustentada”, congratula-se Teresa Gonçalves, CEO do Grupo SATA.
Segundo a responsável, o grupo de aviação açoriano poderia “ter optado por não amortizar já esta dívida”, o que implicaria, no entanto, que a SATA Air Açores continuasse “a ter custos financeiros muito significativos com este financiamento o que, a prazo, seria muito penalizador”.
“E se esta decisão revela o esforço que tem sido feito, é também importante que haja a consciência da responsabilidade e importância que a mesma tem, exigindo de cada um de nós um rigor cada vez maior em tudo aquilo que fazemos na companhia, com o objetivo de continuar a crescer receita com a máxima otimização de custos”, acrescenta Teresa Gonçalves.
Para a companhia aérea, “este é mais um passo dado pela SATA Air Açores no caminho da consolidação das suas contas e redução do nível de endividamento”.