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APAL e município de Albufeira procuram captar turismo ativo junto do mercado neerlandês

A APAL – Agência de Promoção de Albufeira e Câmara Municipal de Albufeira concretizaram mais uma ação de divulgação externa, desta vez junto do mercado neerlandês, tendo participado na Feira 50 PlusBeurs que decorreu na cidade de Utrecht.

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APAL e município de Albufeira procuram captar turismo ativo junto do mercado neerlandês

A APAL – Agência de Promoção de Albufeira e Câmara Municipal de Albufeira concretizaram mais uma ação de divulgação externa, desta vez junto do mercado neerlandês, tendo participado na Feira 50 PlusBeurs que decorreu na cidade de Utrecht.

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Produtos como o golfe, gastronomia e vinhos, ou o turismo ativo (mergulho, rotas em bicicleta, passeios pedestres, observação de aves e passeios pela costa) estiveram em destaque no stand de Albufeira, suportados pela oferta hoteleira, qualidade das infraestruturas e clima ameno.

No total dos cinco dias (12 a 16 de setembro), mais de 75 mil participantes visitaram este certame que é encarado como uma importante janela de oportunidade para promover Albufeira, através de uma oferta que se estende para lá da época balnear.

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A Feira “50 Plus Beurs” é especialmente vocacionada para o segmento 50+Ativo e integra várias áreas como férias, viagens, lazer, saúde e bem-estar, entre outros. O evento assume maior relevância pela oportunidade de aqui se promoverem férias de inverno e longas estadias.

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Albufeira voltou a apresentar-se com um stand conjunto que incluiu balcões da APAL e município de Albufeira, mas também de associados daquela agência de promoção turística.

O Algarve continua a ser a primeira escolha nacional, concentrando cerca de 45% das dormidas de hóspedes vindos daquele país. A estadia média dos turistas neerlandeses em Portugal anda próxima das quatro noites, chegando às sete noites, no Algarve. Nos Países Baixos, o escalão etário dos que mais viajam é o dos 50 – 64 anos, representando uma quota de 27,2% do total de viajantes. Refira-se ainda que mais de 65% das deslocações dos seus residentes ocorrem em períodos de época baixa e média.

APAL e município de Albufeira têm ainda várias ações previstas até final do ano. Já em outubro, o concelho volta a promover-se na IFTM – International & French Travel Market que se realiza em Paris, entre os dias 3 e 5, está marcado um roadshow pelos Estados Unidos, com agentes de viagens e operadores turísticos, que se irá realizar na semana de 16 a 20 de outubro, em Boston e Nova Iorque.

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TUI aumenta receitas em 13% no 1.º trimestre de 2025

As receitas do grupo TUI atingiram, no 1.º trimestre de 2025, os 4,9 mil milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 13% face a igual período de 2024.

tagstui

A TUI registou, no primeiro trimestre (outubro a dezembro de 2024), 3,7 milhões de clientes, um aumento de 6% em comparação com o ano anterior, resultando num crescimento de 13% na receita do grupo, para 4,9 mil milhões de euros contra os 4,3 mil milhões de euros de período homólogo de 2024.

O número de viajantes que optaram por pacotes dinâmicos aumentou, por sua vez, 18%, atingindo 700 mil cliente, admitindo o grupo, em comunicado, “grandes oportunidades de crescimento nesta área no futuro”. Tal como no ano anterior, a taxa média de ocupação nos mercados foi de 85%, com o EBIT subjacente a melhorar para 50,9 milhões de euros (ano anterior: 6,0 milhões de euros). Este desenvolvimento foi impulsionado principalmente pelo excelente desempenho do segmento Holiday Experiences, que inclui Hotéis & Resorts, Cruzeiros e a TUI Musement (Tours & Atividades).

No segmento Holiday Experiences, a unidade de Hotéis & Resorts, alcançou um resultado recorde de 150,3 milhões de euros no período de outubro a dezembro de 2024 (ano anterior: 90,7 milhões de euros), representando um aumento de 66% no EBIT subjacente. A taxa de ocupação subiu 2 pontos percentuais para 80%, enquanto as tarifas médias diárias aumentaram 5% em relação ao ano anterior, para 94 euros.

O desempenho do setor de Cruzeiros foi impulsionado pela elevada procura e pelo aumento das tarifas, aliado à expansão da frota da TUI Cruises. O EBIT subjacente cresceu 40% por cento, atingindo 48,2 milhões de euros (ano anterior: 34,5 milhões de euros). As tarifas médias diárias aumentaram 4%, para 213 euros, enquanto os dias disponíveis de cruzeiro para passageiros aumentaram 10% em termos anuais, para 2,6 milhões.

A TUI Musement também registou um aumento de receitas face ao ano anterior, tendo sido vendidas, no período em análise, 2,3 milhões de experiências, um aumento de 12%. O número de transferências também cresceu 10%, atingindo os 6 milhões. O EBIT subjacente melhorou para -2,3 milhões de euros (ano anterior: -10,7 milhões de euros), num trimestre de inverno tradicionalmente mais fraco.

O segmento Markets + Airline (Operadores Turísticos e TUI Airline) beneficiou da procura contínua, especialmente por pacotes dinâmicos, num ambiente altamente competitivo. O EBIT subjacente caiu 31%, situando-se nos -125,2 milhões de euros (ano anterior: -95,4 milhões de euros), devido a uma maior sazonalidade dos investimentos antes do verão em comparação com o ano anterior.

A Região Central, que inclui os operadores da Alemanha, Áustria, Suíça e Polónia, gerou um EBIT subjacente positivo de 7 milhões de euros no período em análise (ano anterior: 1,3 milhões de euros). Na Região Norte (Reino Unido, Irlanda e países nórdicos), o EBIT subjacente caiu de -50,4 milhões de euros para -88,5 milhões de euros. Na Região Oeste (Países Baixos, Bélgica, França), o EBIT subjacente melhorou em 2 milhões de euros, situando-se nos -44,0 milhões de euros (ano anterior: -46,3 milhões de euros).

Segundo refere Sebastian Ebel, CEO do Grupo TUI, “a TUI está estrategicamente bem posicionada” e “o caminho está definido: estamos a acelerar a nossa transformação e a apostar no crescimento global”.

Relativamente aos resultados deste primeiro trimestre, Ebel salienta que “demonstram que a nossa estratégia está a dar frutos e que estamos a obter bons resultados operacionais. As pessoas continuam a dar prioridade às suas férias, mesmo em tempos de mudança e num ambiente económico desafiante na Europa para quase todos os setores”.

Para o resto do exercício, a TUI espera um aumento das receitas entre 5 a 10% face ao ano anterior.

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Portugal Outdoor Alliance junta-se para discutir a sustentabilidade no turismo

A Portugal Outdoor Alliance reuniu quatro operadores turísticos, a que se juntaram outros operadores convidados e cerca de meia centena de participantes, em Porto Côvo, para discutir a sustentabilidade no turismo.

O encontro anual da primeira rede de operadores turísticos de incoming de atividades outdoor, fundada em 2018, teve como objetivo promover a partilha de conhecimentos, experiências e ideias assentes na vontade comum de aprofundar o compromisso com o Turismo Responsável.

A missão desta aliança pioneira em Portugal é atualmente centrada em desenvolver e apoiar projetos de responsabilidade territorial com impactos marcantes nas comunidades locais de norte a sul do país onde são desenvolvidas as experiências turísticas, especialmente nas áreas de baixa densidade e pouco desenvolvidas turisticamente.

Fundada pela Portugal A2Z Walking & Biking, Portugal Green Walks e Bike Tours Portugal, a aliança foi alargada recentemente à Proactivetur.

Neste encontro anual, a Portugal Outdoor Alliance (POA) discutiu um referencial em matéria de sustentabilidade, em construção, alinhado com as orientações internacionais e nacionais mais relevantes para este tipo de operação turística. Este referencial criará a base comum que permitirá juntar mais parceiros privados que comunguem dos mesmos valores de sustentabilidade, criando a primeira associação nacional de operadores de atividades outdoor em Portugal dedicada ao desenvolvimento de projetos de responsabilidade territorial e turística, num setor que representa já mais de 20 milhões de euros de volume de negócio, mais de 20 empresas de incoming, mais de 20 mil turistas e um volume superior a 150 mil noites anuais, segundo dados recolhidos pela própria aliança.

O Turismo de Portugal marcou presença no encontro para falar sobre a Estratégia Nacional para a Sustentabilidade no Turismo e também sobre o Programa e ferramenta de reporte em matéria de Sustentabilidade Empresas Turismo 360°. Da Alemanha chegou um exemplo de boas práticas, com a apresentação do Forum Anders Reisen, realizada pela sua CEO, que explicou a evolução e trabalho desta rede até à certificação dos seus membros (cerca de 200) nas várias vertentes da Sustentabilidade.

Por sua vez, a Associação Rota Vicentina teve a oportunidade de apresentar um trabalho reconhecido pela sua visão e impacto local e também dar a conhecer aos participantes a rede de percursos que exponenciou a prática do turismo de natureza na região.

A Portugal Outdoor Alliance pretende agora constituir-se formalmente como uma associação sem fins lucrativos de empresas, e alargar o seu número de membros a todas as empresas do setor que se identifiquem com estas políticas e objetivos e concordem em fazer parte de uma rede de parceiros com atuação conjunta para pôr em ação projetos comuns com impacto no território visitado nas áreas sociais, ambientais ou culturais.

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Tailândia quer reforçar posição de destino líder global no turismo e no desporto

A Tailândia lançou oficialmente o “Amazing Thailand Grand Tourism and Sports Year 2025”, uma iniciativa que pretende celebrar a herança cultural do país, bem como diversas experiências turísticas e eventos desportivos de classe mundial, visando reforçar a posição de destino líder global no turismo e no desporto.

A campanha contará com festivais de turismo durante todo o ano, torneios desportivos de nível internacional e privilégios de viagem exclusivos, no sentido de reforçar a posição do destino como líder global no turismo e no desporto.

Com o objetivo de atrair 39 milhões de viajantes internacionais e gerar 3 biliões de bahts (cerca de 86 mil milhões de euros) de receitas turísticas em 2025, o “Amazing Thailand Grand Tourism and Sports Year 2025” promete ser um ano marcante, onde serão oferecidas experiências verdadeiramente excecionais aos viajantes.

A Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT) está empenhada em promover a indústria turística da Tailândia no seu potencial máximo através de cinco grandes conceitos, impulsionados pela forte colaboração entre os setores público e privado, e que passam por:  Festividades – Celebração de Festivais; Momentos – uma coleção de experiências de viagem; Privilégios – promoções exclusivas em diversas épocas do ano; Convites – o país vai receber ícones globais, lendas do desporto e figuras influentes em eventos; e Celebrações de marcos na sua indústria turística.

Esta iniciativa tem por objetivo promover o turismo durante todo o ano, facilitar a informação aos viajantes e destacar locais ainda por descobrir.

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Newblue aterra com operação charter na Jamaica em junho

É já a partir de 4 de junho que a Newblue inicia a operação charter para a Jamaica. Ao Publituris, Duarte Correia, diretor-geral da World2Meet, que detém a Newblue, explicou que “é preciso oferecer novidade e diferenciação ao mercado português”.

A Newblue, operador pertencente ao universo World2Meet (W2M), acaba de juntar a Jamaica aos outros destinos já existentes no Caribe (Cuba, México e República Dominicana). No último dia da fam/presstrip que o operador organizou, Duarte Correia, diretor-geral da W2M, falou com o Publituris em Montego Bay, salientando que “é preciso oferecer novidade e diversificar produtos para o mercado português”.

Com a operação direta, em voo charter, a arrancar a 4 de junho e a terminar em setembro, mas já com um prolongamento por mais três semanas garantido, estendendo-se, assim, até outubro, Duarte Correia explicou que “estamos neste momento com o avião na China a fazer as alterações para esta operação”. O diretor-geral da W2M explicou que os 35 lugares em Executiva deixarão de existir, “uma vez que esta operação será Full Economic”, fazendo com que o A330 passe a disponibilizar 382 lugares nos voos entre Lisboa e Montego Bay, na Jamaica.

Consciente de que “não estamos a inventar nada, já que se trata de uma operação que já existiu em Portugal”, a permanência do destino na oferta “dependerá da resposta do mercado”, admitiu Duarte Correia que salientou, no entanto, que “na situação anterior, o voo não era direto. Nós apostamos num voo direto e julgamos que isso fará toda a diferença”. Aliás, de acordo com o responsável pela operação da W2M no nosso país, “o primeiro voo já está vendido, faz algum tempo”.

A aposta na diferenciação tem, contudo, uma componente “obrigatória”, já que o português “nunca fará o Caribe sem praia”, frisa Duarte Correia que adianta que, “além disso, a oferta em termos de hotelaria também dá mais garantias de qualidade com várias cadeias internacionais conhecidas [RIU e Iberostar são algumas delas] a transmitirem essa confiança tanto no alojamento como na comida e animação”.

Grupo de agentes e imprensa à chegada a Negril (Jamaica) na fam/presstrip organizada pela Newblue

Para Duarte Correia existem, no entanto, dois fatores que farão da Jamaica um destino procurado. Por um lado, aqueles que “já conhecem e pretendem regressar ao fim de mais de 10 anos e outros que não conhecem e pretendem conhecer um destino novo e diferente. Não nos podemos esquecer que quem hoje tem 25 ou 30 anos, há 10 anos tinha 15 ou 20. Por isso, esta fator de novidade e diferenciação farão toda a diferença num mercado que procura constantemente destinos novos”.

Considerando que a Jamaica é um destino para viagens em família, casais ou individuais, o diretor-geral da W2M admite que possa ser “ligeiramente mais caro do que os outros destinos das Caraíbas”, mas que traz uma componente de “novidade e de experiências complementares que farão com que os portugueses procurem a Jamaica”.

De resto, o feedback dos agentes de viagens convidados para esta fam/presstrip foi, segundo Duarte Correia, “muito bom. Apresentamos um produto novo, diferente e apesar de ser Caraíbas, essa componente de novidade e diferenciação é valorizada por quem está no mercado, já que tem em mãos algo novo para apresentar aos seus clientes”.

Com a operação para a Jamaica a aumentar a capacidade para as Caraíbas em 18%, Duarte Correia refere que em termos totais, o crescimento das vendas do operador está “nesta altura em 25% face a 2024”, admitindo que “ainda existe muita coisa para vender, mas, de uma forma geral, à BTL deste ano [2025], em todos os destinos, temos cerca de 60% a 65% da operação vendida, o que é bastante positivo”, frisando, igualmente, que “os portugueses estão a viajar cada vez mais fora das épocas de pico, o que é bom”.

Certo é que “termos atingido a relevância que atingimos em três anos é assinalável e a prova disso é que este ano [2025] vamos chegar aos 90 a 100 mil lugares o que corresponde a um crescimento global na ordem dos 30% face ao ano anterior”.

*Pode ler a entrevista completa a Duarte Correia, diretor-geral da W2M, e a reportagem sobre a Jamaica nas próximas edições do jornal Publituris

*O jornal Publituris viajou para a Jamaica a convite da Newblue

Sobre o autorVictor Jorge

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Foto: Frame It

Meeting Industry

“Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais”

Depois da mudança do naming, de BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa para BTL – Better Tourism Lisbon Travel, a maior feira do setor do turismo em Portugal apresenta uma nova área dedicada aos casamentos. Para Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, o “interesse crescente” por serviços relacionados com casamentos, revelou uma “oportunidade para estruturar esta oferta de forma mais clara e coesa e criar uma área com uma oferta alargada”.

A 35.ª edição da BTL, agora Better Tourism Lisbon Travel Market, traz novidades. Uma delas é uma área dedicada aos casamentos que a organização da maior feira de turismo, em Portugal, batizou de “BTL Weddings”, a realizar nos dias abertos ao público, ou seja, 15 e 16 de março. De acordo com Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a organização tenciona receber “cerca de 30 expositores”, esperando que esta nova área se torne “uma referência no setor, proporcionando novas oportunidades de negócios, parcerias e visibilidade para as empresas participantes”.

Certo é que os números apurados pela organização da BTL revelam que, em 2023, realizaram-se 36.980 casamentos no país, dos quais 7.532 envolveram casais estrangeiros ou uniões entre portugueses e estrangeiros”. Ou seja, “Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais”, considera Dália Palma.

A BTL 2025 vai ter uma nova área: “BTL Weddings”. Qual a razão desta nova área na BTL?
A criação da “BTL Weddings” surge da necessidade identificada pela BTL em acompanhar as tendências do mercado e responder a uma procura crescente por soluções personalizadas e de qualidade no sector dos casamentos.

Vamos reunir, num só espaço, serviços e produtos personalizados para casamentos, oferecendo uma plataforma única para marcas, fornecedores e profissionais apresentarem soluções inovadoras a um público diversificado, garantido um selo de qualidade e confiança.

Que análise fizeram que vos fez ter esta nova área dedicada aos casamentos?
A decisão de criar a nova área dedicada a casamentos na BTL 2025 foi baseada em análises concretas e feedback directo dos visitantes das edições anteriores. Observámos um interesse crescente por serviços relacionados com casamentos, como quintas, hotéis, catering, viagens para Lua de mel e outros, que já participavam directamente no evento. Este comportamento revelou uma oportunidade para estruturar esta oferta de forma mais clara e coesa e criar uma área com uma oferta alargada.

Além disso, identificámos que o setor de casamentos tem um impacto significativo no turismo, com muitas cerimónias realizadas em destinos específicos, o que gera procura por serviços turísticos e contribui para a economia local.

A “BTL Weddings” realiza-se nos dias abertos ao público, ou seja, dias 15 e 16 de março? Porque não abrir esta nova área nos dias para profissionais?
A realização da “BTL Weddings” nos dias abertos ao público permite um contacto direto com os consumidores finais, ou seja, com os próprios casais que procuram soluções para o seu casamento. Assim, os expositores têm a oportunidade de apresentar e vender os seus serviços diretamente ao público-alvo.

30 expositores para começar
O que esperam desta nova área? Qual será o espaço a ocupar por esta nova área e quantos expositores terão?
Espera-se que esta nova área se torne uma referência no setor, proporcionando novas oportunidades de negócios, parcerias e visibilidade para as empresas participantes.

Nesta 1.ª edição tencionamos receber cerca de 30 expositores oferecendo, desta forma, uma resposta completa e personalizada aos nossos visitantes.

A missão da BTL é promover a oferta de produtos turísticos do destino nacional. Para alcançar esse objetivo, é essencial criar espaços de exposição e promoção destinados aos diversos players nos vários segmentos do mercado. A criação dessa área responde às necessidades tanto da oferta quanto da procura.


Que tipo de empresas/fornecedores estarão presentes neste novo espaço/área da “BTL Weddings”?
A “BTL Weddings” contará com fornecedores de diversos setores relacionados com casamentos, como organização de eventos ou wedding planners, espaços para eventos; serviços de catering; decoração e design de eventos; fotografia e vídeo; moda; entretenimento, entre outros.

Haverá espaço para alguma dinamização desta nova área com algumas ações específicas?
Para além das ações que serão desenvolvidas pelos próprios expositores, contamos desenvolver algumas atividades diretamente ligadas a esta área, como apresentações e pitches destinados ao público-alvo, sejam visitantes ou profissionais. Esta área vai estar localizada no pavilhão 3, o conhecido pavilhão da hotelaria e serviços.

Têm suppliers ou buyers internacionais para esta nova área?
Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais, que escolhem o país como destino de eleição para a organização de casamentos devido à grande qualidade da sua oferta de serviços, à sua beleza natural, clima ameno e património histórico. A “BTL Weddings” será uma plataforma para fornecedores nacionais e internacionais promoverem os seus serviços junto do mercado nacional e internacional que visita a BTL.

Esta nova área é um espaço de divulgação e mostra do que existe no mercado ou é um espaço onde os expositores podem efetuar já vendas?
A “BTL Weddings” funcionará como um espaço promoção e de negócio. Os expositores poderão apresentar os seus serviços e produtos e também concretizar vendas e fechar contratos diretamente com os visitantes.

O que é que Portugal tem para oferecer nesta área?
Portugal oferece uma vasta gama de espaços deslumbrantes e fornecedores e profissionais altamente qualificados, adaptados a diferentes estilos de cerimónias.

O país tem-se afirmado como um destino de eleição para casamentos, atraindo casais de diversas nacionalidades. Em 2023, realizaram-se 36.980 casamentos no país, dos quais 7.532 envolveram casais estrangeiros ou uniões entre portugueses e estrangeiros.

São dados que refletem a crescente popularidade de Portugal como destino para casamentos, impulsionada por fatores como paisagens deslumbrantes, clima ameno, património cultural rico e serviços de alta qualidade.

A “BTL Weddings” funcionará como um espaço promoção e de negócio. Os expositores poderão apresentar os seus serviços e produtos e também concretizar vendas e fechar contratos diretamente com os visitantes.


No seguimento do lançamento desta nova área, poderão existir outras novas aéreas a surgir em futuras BTL?
A missão da BTL é promover a oferta de produtos turísticos do destino nacional. Para alcançar esse objetivo, é essencial criar espaços de exposição e promoção destinados aos diversos players nos vários segmentos do mercado. A criação dessa área responde às necessidades tanto da oferta quanto da procura.

Sabemos que hoje a BTL é o momento mais importante do ano em que os portugueses decidem e compram as suas férias. Entre estas, inclui-se um número expressivo de luas de mel. No entanto, até agora, este era o único produto disponível para quem planeava o casamento dos seus sonhos.

Com o lançamento do “BTL Weddings”, passamos a oferecer uma solução completa para este público.

De destacar ainda nesta edição 2025 da BTL, o lançamento do “BTL Wellness”, uma nova área que responde à crescente procura por experiências bem-estar e equilíbrio e estilos de vida saudáveis.

Globalmente e a pouco mais de um mês do arranque da 35.ª edição da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market quais são as expectativas para o evento deste ano?
As expectativas para esta edição são extraordinárias. A cada edição que passa, temos registado um balanço muito positivo, conseguindo superar consistentemente a anterior. Este ano não será exceção e promete ser a melhor edição de sempre, destacando-se pela diversidade, qualidade, número de expositores e pela área ocupada.

A novidade deste ano é a extensão coberta da área exterior entre pavilhões, criada para responder à forte procura por parte de empresas nacionais, internacionais e entidades públicas institucionais

Recentemente, apresentaram um novo naming: BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market. O objetivo é uma visão mais internacional à feira?
O novo naming, BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market reforça o posicionamento internacional da BTL.

A marca evolui agora para uma identidade verbal mais alinhada com o compromisso que se começa a fazer sentir em todo o setor com um turismo de melhor qualidade, assente em valores como a sustentabilidade, autenticidade, inclusão e responsabilidade social. Uma identidade que reforça também o posicionamento internacional da BTL e que pretende aumentar a sua oferta B2B e B2C.

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Transportes

Aeroportos europeus excedem números de passageiros pré-pandemia e atingem 2,5 mil milhões

De acordo com os dados mais recentes divulgados pela ACI Europe, o número de passageiros movimentados nos aeroportos europeus ficou 7,4% acima de 2023 e 1,8% de 2019, totalizando 2,5 mil milhões. Em Portugal, o crescimento foi de 17% face a 2023.

No ano 2024, os aeroportos europeus movimentaram 2,5 mil milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 7,4% relativamente a 2023 e mais 1,8% face a 20219, recuperando, assim, segundo a ACI Europe, os valores registados pré-pandemia.

Os dados revelam que a dinâmica de crescimento foi impulsionada, principalmente, pelo tráfego internacional, que cresceu 8,8% face a 2023, enquanto o tráfego doméstico [Europeu] cresceu 2,5% relativamente a 2023, permanecendo 6,3% abaixo dos níveis de 2019. Os números revelam, igualmente, que o crescimento no primeiro semestre de 2024 foi mais acentuado (+8,9%) que no segundo semestre (+6%), bem como em meses fora do pico tradicionalmente associados com menos tráfego. “Isto reflete mudanças estruturais no mercado da aviação, incluindo uma mudança modal parcial para o transporte ferroviário, uma forte mobilidade transfronteiriça dentro do Mercado Único da UE e uma procura em rápido crescimento nos mercados emergentes fora da UE”, refere a ACI Europe.

Os aeroportos na união Europeia registaram um aumento de 7,8% face a 2023 no tráfego de passageiros, enquanto os aeroportos fora do espaço comunitário cresceram 5,2%, admitindo a ACI Europe que “o impacto da geopolítica notou-se mais nestes países”, destacando a quebra de Israel (-33,3%), Rússia (-13,5%) e Ucrânia (-100%).

Entre os maiores mercados da aviação, destaque para o crescimento da Turquia (+23,1%), Itália (+17%) e Espanha (+13%) que ficaram todos acima dos números pré-pandemia, ao contrário de países como Reino Unido (-0,1%), França (-3%) e Alemanha (-16,6%).

A ACI Europe destaca, por outro lado, o excelente desempenho de países da UE como Islândia (+24,2%), Malta (+22,5%), Grécia e Polónia (+22,1%), Portugal (+17%) e Croácia (+16,6%).

Dos cinco maiores aeroportos na Europa, London Heathrow manteve a sua posição de líder, com 83,9 milhões de passageiros, representando um crescimento de 5,9% face a 2023 e de +3,7% relativamente a 2019.

O aeroporto de Istambul instalou-se na segunda posição com 80,1 milhões de passageiros, o equivalente a um aumento de 5,3% face a 2023, mas correspondendo a uma evolução de 16,9% relativamente a 2019.

Já os aeroportos Charles de Gaulle e Amsterdão cresceram face a 2023, mas continuam negativos relativamente a 2019. No caso do aeroporto francês (70,3 milhões), o crescimento de 2023 para 2024 foi de 4,3%, tendo ficado a 7,7% dos números de 2019, enquanto Shiphol (66,8 milhões) aumentou 8% face a 2023, ficando a 6,8% dos níveis de 2019.

Por último, o aeroporto de Madrid manteve o 5.º lugar, com um crescimento de 9,9% para 66,1 milhões de passageiros relativamente a 2023, aumentando 7,2% face a 2019

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, destaca os resultados conseguidos e a superação de recordes históricos nalguns casos, embora reconheça que “isto foi alcançado apesar das tarifas aéreas muito inflacionadas, das contínuas pressões sobre a oferta, do crescimento económico maioritariamente fraco e das tensões geopolíticas”, o que demonstra, segundo o mesmo, que “os consumidores estão agora a dar prioridade às experiências, especialmente às viagens.”

“Mas 2024 também confirmou mudanças estruturais significativas no período pós-Covid, com a procura por viagens de lazer e para visitar familiares e amigos, bem como as companhias aéreas de baixo custo, a definir em grande parte o desempenho do tráfego – juntamente com a consolidação das companhias aéreas, a mudança nas dinâmicas da conectividade aérea e a geopolítica”, referiu Jankovec. “Isso significa que, para além dos nossos resultados globais positivos, quase metade dos aeroportos europeus permaneceram abaixo dos níveis de tráfego pré-pandemia no ano passado. Estamos agora num mercado aeroportuário europeu a várias velocidades, onde as pressões competitivas continuam a aumentar.”

Jankovec acrescentou ainda que, para os próximos meses, “esperamos que a procura por viagens aéreas se mantenha resiliente – desafiando a frágil confiança dos consumidores e as economias europeias geralmente anémicas”.

Assim, as previsões apontam para “um crescimento de 4% no tráfego de passageiros para 2025, mas teremos de rever essa previsão regularmente, considerando as enormes incertezas políticas e económicas globais”, admitiu o diretor-geral da ACI Europe.

“Para já, os principais riscos para o tráfego estão relacionados com os problemas de gestão das frotas das companhias aéreas, a falta de capacidade dos sistemas de gestão do tráfego aéreo, políticas de aviação mal concebidas e, claro, a geopolítica”, concluiu Olivier Jankovec.

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Transportes

Governo põe em causa validade do aumento das taxas da ANA entre 2026 a 2030

O Governo põe em causa a validade da proposta da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias a partir de 2026 para financiar a construção do novo aeroporto de Lisboa, afirmou o ministro das Infraestruturas, em audição no parlamento.

tagsANA

“Na carta que endereçámos à ANA, [aumentar taxas em 2026] é uma das componentes que colocamos em causa, inclusive a validade”, afirmou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, ouvido na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação.

Questionado pelo Chega sobre a intenção da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias na Portela já em 2026, o ministro disse que esta é uma das questões que o Governo coloca em causa no relatório inicial, tendo inclusivamente dúvidas quanto à sua validade.

Miguel Pinto Luz referiu que a concessão dos aeroportos à ANA/Vinci era até agora gerida nos gabinetes ministeriais e que “um Estado não pode funcionar assim”, daí o Governo ter proposto a criação de uma unidade técnica no Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) para que esteja dotado de conhecimentos técnicos, económicos e jurídicos para poder defender os interesses do Estado.

Na semana passada, o presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, considerou que a intenção da ANA de aumentar taxas na Portela para pagar a construção aeroporto em Alcochete, que não deverá estar pronto nos próximos 15 anos, é “uma fraude”.

“[A ANA alegar] que precisa de aumentar os preços na Portela agora para construir Alcochete é uma fraude”, acusou o responsável da companhia aérea irlandesa, em conferência de imprensa, em Lisboa.

Michael O’Leary defendeu que “os passageiros que usam a Portela não devem pagar por Alcochete”, que “só deverá abrir em 2040”.

A ANA Aeroportos teve indicação do Governo para apresentar candidatura à construção do novo aeroporto, no Campo de Tiro de Alcochete, após um relatório inicial em que propôs aumentar as taxas aeroportuárias já no próximo ano.

Segundo a proposta da ANA, a nova infraestrutura deverá estar pronta entre 2036 e 2037.

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Transportes

Governo defende venda de 100% da TAP mas quer “estreito diálogo” com oposição

O ministro das Infraestruturas garantiu que o Governo mantém a posição de vender 100% da TAP, mas quer um “estreito diálogo” com o PS e está disponível para encontrar soluções quanto à percentagem a privatizar.

“Não tenha dúvidas absolutamente nenhumas, [vender] 100% da TAP é a nossa posição”, garantiu o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, no parlamento, em resposta a questões da Iniciativa Liberal.

O governante rejeitou que condicione as suas opções ideológicas ao PS, mas deu o exemplo da redução do IRC, que o Governo defendia, mas não avançou devido à oposição de outros partidos.

“Tenho uma máxima na vida: todo o esforço inútil leva a melancolia, […] a bússola é o nosso programa eleitoral, mas depois claro que temos de estar disponíveis para encontrar soluções, porque é melhor avançar do que continuarmos na mesma”, apontou o ministro do Governo minoritário liderado por Luís Montenegro.

Questionado pelo Chega, Miguel Pinto Luz disse que o processo de privatização da TAP está neste momento em “avaliação interna” e que o Governo irá depois publicar um decreto-lei com as regras para a venda, à semelhança do que o anterior executivo socialista fez, em dezembro de 2023, e que foi vetado pelo Presidente da República.

“Nós desta vez queremos que seja o mais transparente e dialogante possível”, vincou o ministro das Infraestruturas.

Na terça-feira, a Bloomberg avançou que o Governo está a ponderar vender pelo menos 49% do capital da TAP, num processo de privatização que deverá arrancar em março e poderá estar concluído até à primeira metade de 2026.

O Governo reuniu-se recentemente com interessados na compra da transportadora aérea portuguesa, no âmbito do processo de reprivatização preparado pelo anterior executivo socialista, que o queria concluir em 2024, mas que ficou em espera com a mudança de Governo.

Os três grandes grupos aéreos europeus – Lufthansa e Air France-KLM e IAG – manifestaram publicamente interesse no negócio.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, disse que a reprivatização iria acelerar após a aprovação do Orçamento do Estado, no final de novembro, adiantando que existia consenso sobre a privatização, mas não sobre a percentagem a vender.

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Destinos

Meeting Brasil vem à Europa com edição em Portugal

O Meeting Brasil 2025 está prestes a desembarcar na Europa, com eventos confirmados em Madrid, no dia 6 de março, e na cidade do Porto, no dia 10 de março, e já conta com a presença confirmada de importantes destinos turísticos brasileiros, além de representantes do setor privado, prontos para explorar novas oportunidades de negócios no mercado internacional.

Com quase três décadas de história, o Meeting Brasil (MB) consolida-se como a principal plataforma de promoção do turismo brasileiro, aproximando destinos e produtos turísticos a operadores e agentes internacionais. A edição europeia marca um novo capítulo para o evento, fortalecendo ainda mais a presença do Brasil nos principais mercados emissores.

“Expandir o Meeting Brasil para a Europa foi uma decisão estratégica e muito bem planeada para ampliar a conexão entre o Brasil e mercados-chave como Portugal e Espanha” destaca Jair Pasquini, diretor de negociação da Expan+, organizadora exclusiva do evento.

A edição europeia contará com a presença de destinos que representam toda a diversidade do Brasil, de norte a sul do país. Destaque para as rotas turísticas amazónicas, que reúne os sete estados da região norte, e estará presente com vista a reforçar a oferta de turismo sustentável, natureza exuberante e experiências autênticas, que têm grande apelo entre os turistas europeus.

O MB Europa também atraiu a atenção dos principais destinos nordestinos, como Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, que já confirmaram presença. Mais seis empresas do Nordeste estarão presentes nos dois eventos apresentando seus produtos, um reflexo do interesse crescente da região em ampliar a sua presença no mercado europeu.

A região sul não poderia ficar de fora. Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e a Costa Verde & Mar, composta por destinos consolidados como Balneário Camboriú, Bombinhas, Itajaí, Itapema, Penha, entre outros, também marcam presença no Porto e em Madrid.

O potencial do mercado europeu é expressivo. Segundo dados da Embratur, 182.463 turistas portugueses visitaram o Brasil no último ano, em busca de sol e praia, resorts, cultura, gastronomia, ecoturismo e cruzeiros. A conectividade aérea é ampla, com voos diretos de cidades como Lisboa para destinos como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife e Natal, Florianopolis, Porto alegre e Manaus. Além disso, 72% das viagens são intermediadas por agências, o que reforça a importância de fortalecer as relações comerciais durante o evento.

Neste sentido, o Meeting Brasil 2025 na Europa será a grande oportunidade para fortalecer a imagem do país como importante destino turístico. Além de fomentar o networking internacional, o evento visa consolidar parcerias que resultem em negócios concretos e no aumento do fluxo de turistas europeus para o Brasil.

O evento vai contar com capacitações personalizadas, reuniões privadas com decisores do setor e rodadas de negócios que promovem produtos e serviços de forma individualizada. É uma oportunidade única para destinos e empresas brasileiras que desejam posicionar os seus produtos nestes mercados e expandia a sua presença.

Refira-se que todos os anos, o MB reúne profissionais de turismo de todo o Brasil para realizar capacitações de produtos e destinos, reuniões de produto e rodada de negócios em eventos que fortalecem relacionamentos e geram resultados para os parceiros.

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Celebrações dos 75 anos da APAVT terminam com 50º Congresso em Macau com o tema “75 anos a olhar o futuro”

As diversas celebrações dos 75 anos da APAVT, que já se iniciaram, e vão decorrer durante todo o ano de 2025, encerram oficialmente com o 50º aniversário da Associação, que terá lugar em Macau, de 2 a 4 do dezembro. O tema foi revelado esta terça-feira, num encontro com a imprensa, em Lisboa. “75 anos a olhar o futuro”, porque “estivemos sempre preocupados com o futuro”, disse Pedro Costa Ferreira.

Estas celebrações, segundo Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, têm como propósito “dar mais visibilidade ao setor e às agências de viagens”, tendo revelado uma série de iniciativas que terão lugar ao longo do ano, algumas das quais já decorreram. Desde logo, destaque para o tema longevidade, com entrega de medalha de ouro ao CEO de Abreu, a agência de viagens mais antiga do mundo. “A segunda palavra é o cliente, e é por isso que desde o início do ano, alterámos e melhorámos o site do provedor do cliente, melhorando a interação dos nossos clientes com essa plataforma, permitindo que se sentiam mais seguros e com mais confiança nas agências de viagens” isto porque, ao longo destes 75 anos “muitas coisas se passaram, muitas guerras foram travadas, muitos interesses foram defendidos, mas houve uma única palavra que acompanhou sempre a associação que é o cliente”, apontou Pedro Costa Ferreira.

Estas comemorações também fazem questão de evidenciar que a história da APAVT “não é nem da direção atual, muito menos do presidente atual, é de todos”, disse. Neste sentido, e como o Publituris já deu conta, decorreu, na semana passada, em Lisboa, um jantar que reuniu 70 atuais e anteriores corpos sociais da APAVT, num leque que seria de 104, “para demonstrar que não há protagonista nesta história, mas sim que esses são as agências de viagens e os agentes de viagens que integram a Associação”.

É por isso que, este ano, segundo Pedro Costa Ferreira, “vamos ter alguns eventos dedicados ao agente de viagens. Já estão marcados, quer em Lisboa, quer no Porto, sessões de cinema para todos, cinema infantil, para chamarmos os nossos colaboradores a estarem juntos e a relembrarem a importância dos últimos anos,

dos últimos 75 anos, assim como vamos voltar a ter, provavelmente, mais do que um outdoor day, dias organizados pela APAVT direcionados sobretudo para as agências de viagens e as suas famílias, numa atmosfera mais descontraída, que em princípio serão em Lisboa e um no Porto”.

Com vista a tratar também e a defender o turismo português, com todos os stakeholders envolvidos, a APAVT anunciou que pretende promover jantares com as sete regiões de turismo do país, iniciando-se, já em março, com o Alentejo, encontros que visam “aprofundar diálogos entre as regiões de turismo e o setor da distribuição. Dará também uma oportunidade, e é isso que estamos a pedir às regiões de turismo, que apresentem o seu próprio case e que nos expliquem qual é o ponto de situação da região deles e quais os principais vetores estratégicos que pretendem implementar”, sublinhou o presidente da APAVT, avançando que “do nosso ponto de vista, a ideia é chamarmos a atenção para o facto de o turismo se fazer ao longo do território”. Neste âmbito “aproveitaremos para fazer sessões de esclarecimento com os nossos associados em cada região e onde abriremos as sessões a não associados numa tentativa de interação com todo o setor para chamar a atenção para a importância da Associação”. Outra iniciativa revelada durante o encontro com os jornalistas foi a promoção de vários almoços de debate com figuras da economia e da política, que acontecerão em Lisboa e no Porto, porque “é importante ter algum conhecimento sobre a atmosfera política, macroeconómica, geostratégia, que é tão premente hoje”.

O turista português é igualmente olhado nestas comemorações, ou seja, o outgoing, “com a entrega do destino preferido da APAVT 2025 a Marrocos, e foi por isso que estivemos na FITUR, no stand de Macau, tentando aproximar o mercado emissor espanhol a Macau, mas sobretudo, aos mercados europeus”, adiantou o presidente da APAVT, sublinhando que “vamos estar em Macau também com a reunião da ECTAA, que será organizada este ano por Portugal”.

Valor acrescentando

Para além de se ter referido ao estudo encomendado à consultora YE, cujas conclusões foram reveladas durante o seu congresso de 2024, em Huelva, a APAVT também pediu uma análise que em a ver com a influência que tem no setor da distribuição. “Ficámos a saber que mais de 80% do valor acrescentado do setor é construído por associados da APAVT, e a remuneração média anual são 21 mil euros, contra 19 mil euros, e ao contrário dos não associados, as associadas da APAVT, em média, pagam 10% melhor que o setor e pagam 40% melhor que as não associadas. Por outro lado, se falarmos de resultados líquidos médios, de uma associada da APAVT são 108 mil euros contra 60 mil euros do médio do setor e contra 25 mil euros das não associados. Em termos de capacidade de gerar valor, as associadas da APAVT estão 96% acima da média do setor e 369% acima das não associadas. Ou seja, do ponto de vista da nossa capacidade de criar valor, as associadas estão claramente à frente” até porque é fundamental criar valor e ter rentabilidade. Não é por acaso que pagamos melhor, é também porque construímos melhor”, enalteceu.

Os desafios

No encontro, o presidente da APAVT também falou dos desafios que o setor da distribuição turística enfrenta. “Hoje, após várias revoluções e alterações no modelo de negócio, a competitividade e a concorrência desenvolvem-se ao longo de toda a cadeia de valor para conquistar o cliente”, assim, o grande desafio, “é criar valor, e o setor continua a criar valor”, para destacar a importância dos recursos humanos que, felizmente “são altamente qualificados”.

A tecnologia foi outro fator apontado: “Apesar de as agências de viagens serem, em grande parte, microempresas, já utilizam tecnologia há muito tempo, principalmente através dos sistemas de reservas. Não tenho grandes preocupações quanto à tecnologia, as agências têm-se adaptado bem”, tendo reconhecido que a inovação pode representar um desafio para o setor porque “exige grande capacidade financeira, e sabemos que o setor não é composto por empresas de grande dimensão, e a economia nacional também não o é”.

No entanto, o presidente da APAVT alertou para o impacto da inteligência artificial. Embora haja muitas dúvidas, “sabemos que quem já utiliza a inteligência artificial vai sair à frente. Não foi por acaso que, no último congresso, iniciamos o diálogo sobre esta matéria e teremos certamente mais desenvolvimentos no nosso congresso de Macau”.

Uma coisa e certa, defendeu Pedro Costa Ferreira, apesar dos desafios que se impõem às agências de viagens: “Aquela palavra que nos acompanha, ao longo dos 75 anos, é tentar resolver estes desafios todos sem perder o foco no cliente. A verdade é que se as agências de viagens conseguiram adaptar-se a todas as inovações e alterações do modelo de negócio e conseguiram continuar a formar um setor em crescimento, é porque nunca perderam o foco no cliente”, concluiu Pedro Costa Ferreira.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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