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Samaná: um destino “rulay”

Quando se viaja até à República Dominicana, Samaná não será o primeiro destino que nos vem à mente ou que nos é sugerido. Mas isso pertence ao passado e a viagem que o jornal PUBLITURIS teve oportunidade de realizar, a convite do operador turístico Soltour, confirmou isso mesmo. Um destino para, de facto, nos sentirmos “rulay”.

Victor Jorge
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Samaná: um destino “rulay”

Quando se viaja até à República Dominicana, Samaná não será o primeiro destino que nos vem à mente ou que nos é sugerido. Mas isso pertence ao passado e a viagem que o jornal PUBLITURIS teve oportunidade de realizar, a convite do operador turístico Soltour, confirmou isso mesmo. Um destino para, de facto, nos sentirmos “rulay”.

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A distância de mais de 6.100 quilómetros e as cerca de oito horas de voo (direto) fizeram com que mil e umas imagens invadissem o pensamento antes sequer entrar no A350-900 da World2Fly que me levaria da capital portuguesa até Samaná, província localizada no norte litoral da baía de Samaná, na República Dominicana, e que em conversas entre amigos, nunca ninguém tinha indicado como destino para umas férias. Por um lado, ainda bem, já que a narrativa sobre outro destino localizado no segundo maior país do Caribe, com os seus mais de 48 mil quilómetros quadrados, poderia distorcer a realidade que iriamos encontrar.

À partida do Aeroporto Humberto Delgado, a informação fornecida pelo operador turístico Soltour não foi muita, até porque a máxima, desde a primeira hora, sempre foi: “descubram Samaná”.

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E lá fomos, dois jornalistas mais um escritor, em conjunto com as respetivas acompanhantes, num voo que, apesar de longo (já disse que são cerca de oito horas), se faz muito bem, com um alto grau de conforto, com muito entretenimento e com direto ao package total a bordo de uma das mais avançadas aeronaves saídas da Airbus.

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Das praias, aos charutos, à baleias e parque de aventuras
A chegada deu-se por volta das 19h30, no Aeroporto Internacional de El Catey, onde já estavam à nossa espera, com um autocarro pronto para seguir viagem até ao Hotel Bahia Principe Grand Portillo, um resort de 5 estrelas, localizado, claro, na Playa Portillo.

Desta primeira viagem, pouco há a narrar, já que feita já de noite e a única coisa que se conseguia perceber é que estávamos a percorrer estradas rodeados de muita (mesmo muita) vegetação e curvas que pareciam nunca mais acabar.

Na manhã seguinte, foi possível ficar a saber um pouco mais sobre Samaná, com ajuda de Teresa Arizti, Chief Marketing Officer (CMO) do operador turístico Soltour, e Angel Pichardo, um dos responsáveis do MiTur da República Dominicana, ou seja, do Ministério do Turismo do país.

Nas palavras de Pichardo, “Samaná é o Caribe que se vive”, já que segundo o mesmo, esta província tem mais para oferecer do que “Sol e Praia”. “Samaná tem uma série de experiências que devem ser vividas e que enriquecem não só a estadia de quem nos visita, mas também dá a conhecer a vasta cultura, história e tradições que ainda perduram, para além da natureza e produtos da terra que é possível apreciar e degustar”.

Feitas as apresentações oficiais, a primeira visita foi realizada ao resort que nos hospedou durante três dias – Hotel Bahia Principe Grand Portillo, pertencente ao universo do grupo Piñero, detentor da Soltour – resort com tudo incluído, com um total de 606 quartos, numa área bastante grande e onde “imperam” três piscinas, sete restaurantes, mais sete bares, com spa e parque aquático para crianças e, claro, “literalmente em cima da praia”.

Claramente, trata-se de uma unidade que necessita de um refresh e, pelo que nos foi confirmado, este está programado para breve, já que os quartos ainda denotam alguma antiguidade, mas que é compensada pela simpatia, hospitalidade e praia que, como se costuma dizer, quase que nos entra pelo quarto.

Almoçados, seguimos viagem para a Playa Bonita. Escusado será dizer a maravilha de praia, areia e água que nos aguardava e que nos leva a pensar, naturalmente, “isto é o paraíso”. A viagem, como foi possível confirmar, deu-se pelas montanhas desta parte da ilha, sempre com muito verde em todo o nosso redor, sendo possível verificar e confirmar que conduzir motociclos por estas terras é algo que se faz (quase) de olhos fechados, tal o número de velocípedes não com uma, nem com duas, mas às vezes com três e quatro pessoas em cima do mesmo meio de transporte. Aliás, os motociclos são considerados uma forma de empreendedorismo entre os jovens e que funcionam (quase) como táxis para a população de deslocar.

No final do dia e antes mesmo de jantar, uma breve paragem para ver o que é um pôr do sol dominicano e que, claro, com a dose certa de uma bebida e com uma certa dose de conversa fez, a quem por ali estava, querer ficar mais e mais tempo.

No dia seguinte, houve o banho de realidade, ou seja, o contacto com a comunidade de Samaná. Num país onde o turismo é a principal atividade económica, seguida da agricultura, pesca e tabaco, a primeira paragem foi na fábrica de charutos Las Ballenas.

Aqui, Roel Vosters, presidente da empresa, explicou os diversos processos de fabrico dos produtos que saem destas instalações (a empresa possui mais três) e onde tudo é feito manualmente. “Somos, atualmente, um dos principais produtores de charutos de qualidade”, salienta Vosters, frisando que o mesmo produto saído da ilha de Cuba “já não é a mesma coisa em termos de qualidade, embora a fama esteja lá toda”.

Claro que não se visita uma fábrica de charutos sem se fumar uma das “preciosidades” que ali são produzidas, havendo a escolha entre diversos tamanhos, espessuras, sabores e tipos de tabaco.

Dali a distância para a fábrica de óleo de coco não foi mais de 10 quilómetros para visitar a Cooperativa de Mulheres onde o nosso guia, Wilfredo Kelly, um dos mais conceituados e experientes guias do país, nos explicou a importância deste tipo de atividade para a economia local, para as pessoas que vivem nestes locais e principalmente para as mulheres que têm aqui um meio de subsistência.

O dia de contacto com a comunidade local não podia ficar fechado sem, claro, uma visita ao mercado de Santa Bárbara de Samaná. Aqui é possível encontrar tudo o que estas terras produzem, bem como carne e peixe e onde somos confrontados com os odores que exalam por todos os lados.

Encontrando-nos em Santa Bárbara de Samaná, a visita ao Museu da Baleia é passagem obrigatória. Aqui foi-nos explicado que é na baía com 47 quilómetros de comprimento por 17 de largura que as baleias jubarte (nome científico: Megaptera novaeangliae), também conhecidas como baleias-corcundas vêm ter as suas crias, vindas do Mar do Norte. Infelizmente, não nos foi possível avistar este que é o maior mamífero do mundo, podendo atingir os 17 metro de comprimento e pesos entre 30 e 40 toneladas, já que a altura correta para as avistar na Baía de Samaná é de janeiro a abril.

Antes de chegarmos a uma pequena unidade de produção de artesanato, passagem obrigatória por um dos ex-libris de Santa Bárbara de Samaná: “la Chorcha”, símbolo da história e da cultura de Santa Bárbara, uma igreja pré-fabricada em 1901 em Inglaterra e trazida inteira por barco e colocada no local onde hoje ainda se encontra.

Para a parte da tarde estava guardada a adrenalina. Assim, depois de almoço, lá fomos guiados para o Runners Adventures Park onde a primeira visita foi ao Monkeyland para convivermos com pequenos macaquinhos que curiosidade e, de certa forma, possuem mãos leves e pretendem ficar com tudo o que lhes é possível. Passada esta prova, seguiram-se as “Zip Lines”, um circuito de 10 Tirolesas que, no seu total, perfazem mais de cinco quilómetros de slides a grande altitude e pelo meio da floreste dominicana.

Mais praias, grutas e ultra-luxo
E se no dia anterior a adrenalina esteve presente com as Tirolesas, no quarto dia, a adrenalina subiu mais um pouco com um passei de mais de quatro horas de buggy pelo meio de centenas de plantações de mangas e pela floresta verdejante de Samaná. Por entre altos e baixos, terras e alcatrão, o guia da Sea and Sun Las Galeras levou-nos a uma das praias consideras entre as 20 mais bonitas do mundo: Playa Rincon. Aqui, onde não existem praticamente hotéis e/ou resorts e onde é possível desfrutar, em plena natureza, de um banho em águas cristalinas, quentes, em cinco quilómetros de praias de areia branca, a única vontade que existe é mesmo de, não sair deste local.

Depois desta experiência única e sempre acompanhado de um calor enorme e de uma humidade ainda maior, houve tempo para tomar o primeiro banho de água fria (literalmente), na Playa Caño Frio, uma praia de rio com cerca de 2.500 metros, dos quais, contudo, só se pode visitar 750 metros, dado que a preocupação com a natureza e com o turismo ecológico é enorme, só existindo um único resort nas redondezas e onde não há autorização para se construir qualquer imóvel com mais de dois pisos.

Refrescado (por pouco tempo), o almoço foi servido no pico da montanha, a mais de 400 metro de altitude e com uma vista 360º sob a Baía de Samaná.

Terminada a viagem de buggy depois do almoço, breve transfer para a segunda unidade hoteleira onde ficaríamos hospedados. Antes da chegada ao Hotel Viva Wyndham V Samaná, a não mais de 40 quilómetros do primeiro hotel, passagem breve para conhecer o Bahia Principe Luxury Samaná (também pertencente ao grupo Piñero), um hotel de 5 estrelas que está a ser alvo de uma renovação na área de serviços e cozinha e que estará pronto para ser inaugurado em finais de outubro ou inícios de novembro do presente ano.

Chegado ao Hotel Viva Wyndham V Samaná somos confrontados com uma unidade mais moderna, com quartos, decoração e mobiliário mais condizente com um hotel de 5 estrelas, mercê de uma renovação recente, com a distância entre hotel, piscina e praia a ser de pouquíssimos metros.

Neste hotel, adults only e all inclusive, além do habitual restaurante com serviço buffet, é possível degustar a gastronomia dominicana num dos três restaurantes a la carte onde a reserva não é obrigatória, mas aconselhável.

Mas como esta comitiva não viajou até à República Dominicana para ficar na praia, eis que no quinto dia mais uma experiência e contacto com o que de melhor a natureza do país tem para oferecer.

O dia começa com um transfer de barco até ao Parque Nacional Los Haitises, com mais de 1.600 km2 e que constitui a maior península de Samaná. Este parque, composto por mais de 53 ilhotas e que ficou famoso por ser o palco de um reality show de produção espanhola, foi declarado pela UNESCO “o pulmão do Caribe”. Tempo para visitar as inúmeras grutas – entre elas a Gruta do Diabo – que compõem este parque e estas ilhotas e que são de visita obrigatória e onde foi descoberto o indígena mais antigo, com mais de 5.350 anos.

Destaque ainda para o facto de no início do século XX existir uma linha férrea no parque que era utilizada para retirar as bananas e o tabaco produzido com destino aos EUA, existindo, diz-se a possibilidade de esta ser reativada, mas para propósitos turísticos.

Depois da experiência dos reality shows no parque e após confirmarem que esta atividade trazia demasiados turistas e excursões sem qualquer valor acrescentado, foi durante o COVID que a República Dominicana e Samaná, em especial, desenvolve uma nova área de negócio ligada à rodagem de filmes e que tem trazido ao país inúmeras produções de grandes orçamentos.

Para o penúltimo dia estava reservado o ultra-luxo, com a visita à ilha Cayo Levantado também conhecida como ilha Bacardi (ver caixa). É nesta ilha que se conta a história de Joseph Bannister, comandante do navio da marinha inglesa “HMS Golden Fleece”, com 40 canhões, que se revoltou ou “levantou” contra o seu rei – daí o nome da ilha, Cayo Levantado – e escondeu o navio, tendo sido Sir Francis Drake a descobrir e levar o “pirata” à justiça.

Foi também aqui que foi possível desfrutar da mais pura das calmas e sossego durante estes dias passados na República Dominicana, embora nessa mesma altura tivesse a ser rodada uma longa-metragem de origem espanhola e que fez as delícias de “nuestros hermanos periodistas” que nos acompanharam ao longo destes dias.

Claro que todo este “stress” e “azáfama” de tempo e água quente, boa companhia, excelentes experiências e contacto com a cultura, história, tradições dominicanas mereciam um dia de folga. A dúvida neste tipo de resort reside sempre se a vontade está em passar um tempo numa das piscinas ou se vale a pena o “esforço” de poucos metros para nos banharmos nas águas da Playa Cosón, local do hotel.

As despedidas, naturalmente, custam sempre, ainda para mais quando – e não me canso de dizê-lo – a simpatia e hospitalidade do povo da República Dominicana, para não falar, claro, das praias, natureza, experiências e do conforto dos hotéis, nos fazem querer prolongar a nossa estadia.

Contudo, à nossa espera, lá estava, novamente, o A350-900 da World2Fly para nos trazer à realidade portuguesa e lisboeta, com a certeza, porém, que o regresso será para breve.

O ultra-luxo de Cayo Levantado

Uma visita a Samaná não poderá ficar completa sem uma ida à ilha Cayo Levantado também conhecida como ilha Bacardi. Contudo, há quem a visite e vá somente à praia pública de Cayo Levantado e há que tenha a possibilidade de passar o dia no resort ultra-luxuoso que cobre quase toda a ilha, pertencente ao universo Piñero.
Reaberto em junho de 2023, após vários meses de renovação e restauração do edifício de estilo Victoriano, a viagem começa, contudo, no embarcadouro exclusivo a pouca distância de Santa Bárbara de Samaná. Aqui a receção é feita com requinte e a espera só aguça ainda mais o interesse pelo que nos é dado a conhecer a seguir.
Depois de uma viagem de 10 minutos de barco,a chegada à ilha, onde qualquer embalagem de plástico não é bem-vinda, somos recebidos por um “embaixador” do resort que nos explica a “essência do mesmo”.
Aqui, onde o cuidado com a mente, corpo e espírito inspirou a criação do resort e assenta em três pilares – cultura local, sustentabilidade e harmonia interior – é possível gozar, em regime de tudo incluído, dos quatro “R” de bem-estar disponibilizados ao hóspede: Relax, Refresh, Renew, Restore.
A primeira experiência que nos é dada a conhecer, é a terapia do som. Passadas as portas de Yubarta, somos levados para um espaço onde uma dimensão totalmente nova em termos de crescimento e despertar da consciência nos oferece locais que estimulam a criatividade pessoal, um templo de meditação com luxuosas áreas abertas, espaços de treinamento e um inovador spa no meio da selva voltado para a integração com o ambiente natural.
A personalização é o eixo da experiência Yubarta, com as atividades e programas a serem adaptados a cada hóspede de acordo com o seu nível físico e a sua capacidade prévia ou treino ao nível das práticas de mindfulness de forma a maximizar esta bela oportunidade de desenvolvimento e evolução.
A terapia do som (soundhealing) foi a experiência proposta realizar, atividade que levou os participantes a imergir em 30 minutos de relax total à base de sons que iam sendo produzidos.
Uma breve visita ao resort levou-nos a conhecer a oferta de quartos e suites que estão à disposição de quem pretende passar um bom bocado neste “paraíso”, sendo que estão a disposição unidades de alojamento desde junior suites a beachfront villas (com piscina privativa) e signature villas com capacidade para seis adultos e duas crianças.
Claro que houve também tempo de usufruir de um dos seis restaurantes à disposição e das duas piscinas e da praia privativa que, servida por vários bares, é sempre o local ideal para descontrair e não pensar em nada.

 

Curiosidades
– em toda a região de Samaná existem 35 hotéis e resorts espalhados por Santa Bárbara, Las Terranas, Sánchez, Las Galeras e El Limón
– a República Dominicana é o segundo maior país do Caribe, com 48.442 km2 de área, detendo 32 províncias e um distrito nacional. O idioma é o espanhol e a região predominante é a católica, seguida da protestante
– de clima tropical, não há variação de hora e a moeda circulante é o peso dominicano (RD$), embora o euro e o dólar sejam aceites, bem como os mais variados cartões de débito e crédito
– a deter para a viagem até à República Dominicana é a necessidade adaptador, já que a eletricidade é de 110V-60Hz
– passaporte com o mínimo de seis meses de validade. Não é necessário visto, mas terá de preencher um formulário para a entrada e saída do país
– São várias as formas de chegar a Samaná através dos aeroportos existentes no país. Contudo, a forma mais fácil é viajar até ao Aeroporto Internacional Presidente Juan Bosch, localizado em El Catey
– a gastronomia de Samaná é bastante rica e tem como ingrediente básico o coco. A chegada da comunidade negra americana, em 1825, trouxe consigo novos sabores, destacando-se os produtos do mar cozinhados com leite de coco ou frito, camarões, polvo, lagosta e caranguejos
– Motoconcho ou motoconchero. São jovens que, com os seus motociclos transportam as pessoas de um lado para o outro, com cada viagem a custar um dólar

 

O que fazer em Samaná
São várias as atividades que se podem realizar em Samaná, basta haver tempo. Aqui ficam algumas:
– visita e banhos nas praias de Frontón, Ricón, Playa Bonita, Madama, Las Galeras, Cosón, El Ermitaño, entre muitas outras
– mergulho e snorkeling. Sáo vários os locais onde é possível fazer mergulho e snorkeling e contemplar os recifes de coral, numa extraordinária biodiversidade
– passeios de buggy: atrava-se a conhecer Samaná ao volante de buggy (4 rodas)e descobrir as praias virgens às quais só poderá chegar utilizando este meio de transporte
– visitar o Parque Nacional Los Haitises e Cayo Levantado. Se no primeiro é possível descobrir uma flora e fauna endémica, com cavernas onde é possível ver vestígios com milhares de anos, na praia paradisíaca de Cayo Levantado e máxima é mesmo relaxar
– Observação de baleias. De janeiro a final de março, as baleias jubarte ou corcundas fazem da Baia de Samaná o local para ter as suas crias, após uma viagem de mais de 6.000 km vindas do Mar do Norte. Aqui permanecem até as crias ficarem aptas para realizar a viagem de regresso ao local onde se alimentam
– Caminhadas. Outra forma de conhecer Samaná é percorrer os caminhos e descobrir o agroturismo através das plantações de manga, café, tabaco
– Em todas as experiências, aconselha-se roupa comoda, calções/fato de banho, protetor solar, calçado desportivo. Todas estas excursões podem ser feitas isoladamente ou com recurso aos diversos operadores locais que levam o turista/viajante aos locais mais emblemáticos da ilha/região.

 

Números e datas
1492 – desembarque de Cristóvão Colombo e formou no local o primeiro assentamento europeu permanente na América, a cidade São Domingos, a capital do país e a primeira capital do Império Espanhol no Novo Mundo.
1824 – Independência da República Dominicana
1978 – chegada da democracia, embora no passado fosse possível votar, com a morte de Rafael Leónidas Trujillo
10 milhões de habitantes, um milhão dos quais vivem na capital, Santo Domingo

*O jornalista viajou a convite do operador turístico Soltour
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Ao Publituris, o responsável faz um balanço positivo dos 30 anos da associação, ainda que realce que, para o futuro, é preciso investir, defendendo igualmente intervenções no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Além da entrevista a Luís Pedro Martins, esta edição traz também, na secção Destinos, um artigo sobre o Japão, que, este ano, recebe a Exposição Universal até outubro, e que é um dos destaques da programação do operador turístico do Grupo Ávoris, CATAI.

Já na secção Distribuição, o destaque vai para um artigo sobre a DS Travel, que quer chegar às 100 unidades nos próximos três anos, acreditando que o crescimento da procura por experiências de viagens personalizadas e o seu modelo inovador de expansão, vão permitir alcançar esse crescimento.

Nesta edição, merece ainda destaque a reportagem fotográfica sobre a 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, que decorreu entre 25 e 27 de março, e que passou pelo Porto, Coimbra e Lisboa, reunindo 45 expositores, que puderam mostrar a sua oferta a mais de 450 agentes de viagens.

Em Transportes, saiba quais são os planos da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, que se está a reinventar para estar ao nível dos gigantes da aviação africana, de acordo com Nélson Oliveira, CEO da transportadora aérea angolana.

Ainda na secção Transportes, publicamos também uma entrevista com Rui Monteiro, manager da Camping Car Park em Portugal. Esta rede de gestão de áreas de serviço para autocaravanas já está presente em território nacional desde 2013 e tem planos ambiciosos para chegar às 100 áreas de serviço nos próximos anos.

Esta edição, conta ainda com um Dossier dedicado aos cruzeiros, que traz as novidades das companhias e operadores de cruzeiros que atuam em Portugal para este verão, mas também para o inverno e para o verão do próximo ano. Neste trabalho, conheça também os navios que vão chegar ao mercado em breve, assim como o EXPLORA II, o segundo navio da Explora Journeys, a companhia de luxo do grupo que detém a MSC Cruzeiros, que esteve em Lisboa no final de março.

Já as opiniões desta edição, que conta também com o Pulse Report, são assinadas por Fransciso Jaime Quesado (economista e gestor), Rui Terroso (CEO e fundador da Living Tours) e Pedro Castro (docente e diretor da SkyExpert Consulting).

Leia a edição aqui.

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A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior. 

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A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior.

De acordo com um novo relatório da empresa especialista na defesa dos passageiros aéreos, “durante os primeiros três meses do ano, mais de seis milhões de passageiros apanharam um voo a partir de um aeroporto português”, tendo a grande maioria das ligações aéreas, cerca de 70%, sido efetuadas à hora prevista.

No entanto, cerca de dois milhões de pessoas sofreram alguma perturbação no seu voo e, “embora na maioria dos casos se tratasse de atrasos menores e não dessem origem a uma compensação financeira, perto de 114 mil pessoas encontram-se elegíveis para receber uma indemnização por um atraso superior a três horas, pelo cancelamento do seu voo ou pela perda de uma ligação causada pelo atraso de um voo anterior”.

A AirHelp diz que, comparando com o mesmo período do ano passado, “verifica-se uma redução do número de voos e de passageiros”, uma vez que, nos três primeiros meses de 2025, registaram-se cerca de 47 mil voos contra 48 mil em 2024, o que significa menos 2% de voos e menos 4% de passageiros.

Apesar deste declínio, a taxa de perturbações de voos aumentou cerca de 13% em comparação com o ano anterior”, acrescenta a AirHelp, que diz também que “os passageiros com direito a indemnização aumentaram consideravelmente (48%)”, passando de de 75 mil em 2024 para quase 113 mil em 2025, o que se deveu “a um aumento dos voos com atrasos superiores a três horas”.

Aeroporto de Lisboa regista maioria dos atrasos

O relatório da AirHelp mostra também que a TAP foi a companhia aérea a operar em Portugal que registou a maioria dos atrasos, uma vez que, dos mais de dois milhões de passageiros transportados pela companhia aérea nacional até março, 38% registou alguma agitação com mais de 41 mil destes passageiros a estarem elegíveis para uma compensação financeira.

De seguida, surge a Ryanair, que transportou mais de um milhão de passageiros no primeiro trimestre, dos quais, refere a AirHelp, “apenas 26% dos passageiros sofreu alguma perturbação no seu voo”, pelo que pouco mais de sete mil têm direito a compensação financeira.

No que diz respeito a aeroportos, o destaque volta a recair em Lisboa, que se manteve como o aeroporto que registou “mais perturbações nos seus voos”, com 40% dos voos a registar algum atraso ou a ser cancelado, o que resulta em 39,5% dos passageiros aéreos a verem alguma perturbação nos seus voos.

Já o Aeroporto de Faro teve 84,5% dos voos sem qualquer perturbação, enquanto o Aeroporto do Porto registou 80% dos voos sem perturbações, pelo que 80,2% dos passageiros desta infraestrutura registaram “um voo tranquilo”.

 

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Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo

Segundo um relatório da empresa de consultoria e gestão Oliver Wyman, a procura de transporte aéreo continua a crescer a um ritmo sem precedentes, mas a produção de novas aeronaves não acompanha o mesmo ritmo, o que constitui um desafio para o setor da aviação comercial em todo o mundo.

Publituris

A frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, passando de um crescimento de 5.475 aeronaves em 2025 para 6.956 unidades na próxima década, apurou o relatório ‘Global Fleet And MRO Market Forecast 2025-2035’, da Oliver Wyman, cujos resultados foram divulgados esta quinta-feira, 10 de abril.

“A aviação comercial na Europa Ocidental encontra-se numa fase de crescimento sustentado, com uma previsão de aumento de 27% na sua frota até 2035, o que representa um crescimento de 5.475 aeronaves em 2025 para 6.956 unidades na próxima década”, avança a empresa de consultoria e gestão, em comunicado.

Segundo este estudo, que analisa as tendências do setor e oferece uma perspectiva a 10 anos sobre a evolução da frota de transporte aéreo comercial e as suas implicações no mercado de manutenção, reparação e revisão (MRO), na próxima década, o total de aeronaves comerciais vai passar de 29.000 em 2025 para 38.300 em 2035, com um crescimento anual de 2,8%.

O relatório realça, no entanto, que as limitações na produção de novas aeronaves e os problemas na cadeia de fornecimento estão a resultar num “atraso recorde nas entregas, dificultando a capacidade do setor de satisfazer a crescente procura”.

“Esta situação agrava-se pela escassez de mão-de-obra, que obriga a prolongar os tempos de manutenção e reparação, especialmente em regiões como a Europa Ocidental e a América do Norte”, acrescenta a informação divulgada.

Segundo Carlos García Martín, sócio de Transporte e Serviços e especialista em Aviação da Oliver Wyman, “o envelhecimento da frota, a escassez de mão-de-obra qualificada e as limitações na cadeia de fornecimento, aliados a uma forte procura de transporte aéreo, estão a gerar grandes desafios no setor aeronáutico”, motivo pelo qual, para sustentar o seu crescimento a longo prazo, “a indústria terá de implementar estratégias inovadoras que promovam uma maior eficiência operacional”.

De facto, a procura de transporte aéreo continua a crescer a um ritmo sem precedentes, mas a produção de novas aeronaves não acompanha o mesmo ritmo, uma vez que, atualmente, a carteira de encomendas ultrapassa as 17.000 unidades, o valor mais alto registado, pelo que, com o ritmo atual de fabrico, “esses pedidos levarão 14 anos a ser entregues, o dobro do tempo que as companhias aéreas tinham de esperar antes de 2019”.

“Desde 2018, quando a indústria alcançou um recorde de mais de 1.800 aeronaves fabricadas, a produção caiu significativamente. Em 2024, foram entregues menos de 1.300 unidades novas, o que representa uma redução de 30% face a seis anos antes, apesar de o número de passageiros ter atingido os 4.800 milhões em 2024, com previsão de ultrapassar os 5.000 milhões em 2025. Além disso, os passageiros por quilómetro transportado (RPK) aumentaram quase 4% em comparação com os níveis máximos de 2019”, refere o relatório.

A falta de renovação da frota também tem estagnado as melhorias na eficiência de combustível, que em 2024 não registaram avanços, ao contrário dos aumentos anuais de 1,5% a 2% observados nos anos anteriores.

“Estima-se que, a nível mundial, a produção anual de aviões será inferior às entregas até 2030, o que deverá gerar um défice de 2.000 aeronaves. Além disso, a idade média das aeronaves em serviço aumentou de 12,5 anos em 2023 para 13,4 anos em 2024, e projeta-se que atinja os 24 anos em 2035. Estes atrasos não afetarão apenas a rentabilidade das companhias aéreas, mas também aumentarão os custos de manutenção, reparação e operações”, considera a Oliver Wyman.

Contudo, o envelhecimento da frota, os problemas de durabilidade em aviões e o surgimento de motores de nova geração, assim como a crescente procura de manutenção estão a beneficiar o setor de manutenção, reparação e revisão (MRO), que deverá atingir 119.700 milhões de dólares este ano, impulsionado pela necessidade de manter operativas aeronaves mais antigas.

“Até 2035, espera-se que o setor MRO cresça a uma taxa composta de 2,7%, alcançando os 156.800 milhões de dólares, um aumento de 31% em relação a 2025”, acrescenta o relatório da Oliver Wyman.

Na Europa Ocidental, estima o relatório, o mercado MRO crescerá significativamente, passando de 25.000 milhões de dólares em 2025 para 30.000 milhões em 2035, impulsionado principalmente pela procura de manutenção de motores, que aumentará de 12.600 milhões em 2025 para 14.000 milhões em 2035.

Apesar destes desafios, a aviação comercial continua a ser um pilar-chave da economia global, pelo que a “expansão da frota, o crescimento do mercado MRO e a adaptação das companhias aéreas aos novos desafios operacionais serão fundamentais para garantir a competitividade do setor nos próximos anos”.

“Neste contexto, enquanto os mercados emergentes continuam a sua expansão, as regiões mais maduras terão de se concentrar na modernização das suas frotas e na otimização da eficiência operacional para enfrentar as exigências de um mercado em transformação”, conclui a informação divulgada.

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Destinos

Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas

O 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas, que terminou esta quinta-feira, na Zâmbia, delineou planos concretos para alcançar objetivos comuns, com foco na inovação, cooperação técnica, conectividade , investimentos em turismo e confiança do turista através da segurança.

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De acordo com dados da ONU Turismo, ambas as regiões recuperaram dos impactos da pandemia: em 2024, a África recebeu 74 milhões de chegadas internacionais, mais 7% face a 2019 e mais 12% em comparação com o 2023, enquanto as Américas acolheram 213 milhões, o que equivale a 97% das chegadas pré-pandemia. O encontro da Zâmbia deixou claros os fortes vínculos entre as duas regiões, tanto em termos de visitantes entre as regiões e dentro delas, como em termos de mercados de origem e destinatários de investimentos.

O Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou que este encontro “é prova do compromisso duradouro da África e das Américas com a cooperação além das fronteiras e dos oceanos”, para avançar que “o nosso propósito é promover o crescimento inclusivo e garantir que o turismo continue a ser um motor de prosperidade partilhada. Acima de tudo, ao focar em formação e desenvolvimento de competências, estamos a dar às pessoas, especialmente aos jovens, os meios para ter sucesso no mundo competitivo de hoje.”

Aumentar e direcionar o investimento para o turismo é um dos pilares fundamentais da Declaração de Punta Cana. Na Zâmbia, a ONU Turismo partilhou as suas conquistas nessa área prioritária. Até o momento, foram publicadas 18 edições das “Diretrizes para Negócios no Turismo ” para investimentos para destinos na África e nas Américas, enquanto outras 10 estão em desenvolvimento.

As diretrizes destacam o enorme potencial de investimento em turismo dentro e entre as regiões. Entre 2019 e 2024, a África investiu cerca de 3,9 milhões de dólares em 36 projetos nas Américas, enquanto a América Latina e as Caraíbas investiram o mesmo valor em 34 projetos na África. Com o objetivo de elevar esses níveis, a ONU Turismo anunciou planos para organizar uma Conferência Bienal de Investimento em Turismo África-Américas. A conferência reunirá governos, instituições financeiras, atores do setor privado e parceiros de desenvolvimento com o objetivo de impulsionar os fluxos de investimento intercontinentais e direcionar o investimento através de prioridades partilhadas.

Com mais de 50% da força de trabalho do turismo com menos de 25 anos, o setor oferece vastas oportunidades para os jovens, especialmente na África – o continente mais jovem do mundo – e nas Américas. Para colocar em prática os objetivos educacionais da Declaração de Punta Cana, a ONU Turismo está a promover ações de formação em ambas as regiões, pretendendo alcançar cerca de 2.000 beneficiários em África e nas Américas através dos seus novos cursos via WhatsApp para desenvolvimento profissional.

Em sintonia com a educação, a Declaração de Punta Cana coloca a inovação no centro da cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento do turismo. Em Livingstone, a ONU Turismo anunciou o lançamento de uma primeira Competição de Startups para as regiões. O desafio “Pontes de Inovação” procurará empresas prontas para enfrentar desafios nas áreas de sustentabilidade, inclusão e transformação digital, com foco nas comunidades locais.

O investimento também será o principal objetivo do primeiro Escritório Temático de Turismo da ONU em Marrocos. O escritório pretende ser um centro de inovação, com programas de aceleração para startups regionais, pesquisa e desenvolvimento, e para celebrar novos talentos através de Aventuras Tecnológicas no Turismo.

No que diz respeito à conetividade e segurança turística, refira-se que a 2ª Conferência Ministerial sobre Turismo e Transporte Aéreo em África, que terá lugar realizada em Angola em julho, terá como foco IA e inovação para conectividade, e na Zâmbia, o encontro destacou o progresso da ONU Turismo na elevação dos padrões de segurança para turistas, aumentando assim a confiança em viagens para ambas as regiões.

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Aviação

TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa

A distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

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A TAP recebeu esta quarta-feira, 9 de abril, o prémio das revistas PAX International e PAX Tech de Best Overall Passenger Experience na Europa, distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e que foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

“Anualmente, a PAX convida os seus leitores e o setor da aviação a participar nos PAX Readership Awards, que pretendem distinguir as realizações das companhias aéreas em áreas como o serviço de catering, a inovação na área do entretenimento a bordo, a conectividade, a oferta em termos de lugares e tem em conta a experiência do passageiro no setor”, explica a TAP, em comunicado.

Segundo Jane Hobson, diretora das revistas PAX, estes prémios “são mais do que um simples reconhecimento; são um reflexo da forma como a indústria continua a evoluir e a exceder as expectativas dos passageiros”.

Já Robynne Trueman, editor da área de Business das revistas, acrescenta que “o que torna estes prémios tão especiais é o facto de serem orientados pelas pessoas que experimentam estas inovações em primeira mão”, ou seja, os leitores das revistas PAX International e PAX Tech.

Recorde-se que, em 2024, a TAP Air Portugal recebeu o prémio da PAX International na categoria de Best Cabin Interior Passenger Experience e, na categoria Outstanding Food Service by a Carrier, nas edições de 2019, 2020, 2022 e 2023.

As revistas PAX, do grupo Paramount Publishing Inc., dedicam-se ao setor da aviação e são publicadas cinco vezes por ano.

 

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Meeting Industry

Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau abre 25 de Abril com a presença de empresários de mais de 60 países e regiões para exploração conjunta de oportunidades de negócios, avança a Direção dos Serviços de Turismo do território (DST).

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau terá lugar de 25 a 27 de abril, nos Pavilhões A, B, C e D da Cotai Expo, do The Venetian Macao. Sob o slogan “Explore a MITE, Experimente o Mundo”, o evento apresenta seis novos destaques, e reunirá a participação de um maior número de operadores turísticos e sectores relacionados nacionais e estrangeiros, de acordo com nota publicada na página oficial do Governo da Região Administrativa Especial de Macau.

Até agora, o certame já atraiu a participação de aproximadamente 600 expositores provenientes de mais de 60 países e regiões, e de cerca de 500 compradores profissionais provenientes da Grande China e do exterior, tendo o número de stands internacionais aumentado em perto de 50%. Esta edição evidencia uma vez mais que a Expo de Turismo tem vindo a desempenhar, de forma eficaz, o seu papel de plataforma de oportunidades de negócios de turismo internacional, a destacar o seu efeito enquanto evento de marca, a promover o intercâmbio e a cooperação de turismo regional e internacional, e a contribuir para a construção de Macau como uma plataforma de alto nível de abertura ao exterior.

Com o apoio do Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China (RPC), do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM e do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da RPC na RAEM, a 13.ª Expo de Turismo (Macao International Travel (Industry) Expo – MITE) conta a organização da Direção dos Serviços de Turismo (DST), e a coordenação da Associação das Agências de Viagens de Macau.

Em conferência de imprensa, que contou com a presença da diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, dos subdiretores da DST, Cheng Wai Tong e Ricky Hoi, e do presidente da Associação das Agências de Viagens de Macau, Alex Lao, foram divulgados os pormenores do evento.

Na sua intervenção, a diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, referiu que a Expo de Turismo continua a elevar a qualidade e a inovação, a aumentar a eficácia, a atrair mais operadores turísticos nacionais e estrangeiros, e a impulsionar as oportunidades de cooperação intersectorial “turismo +”. Indicando que, até à data, existem mais de 300 stands internacionais, o que representa um aumento significativo de 50% em relação ao ano passado, e que compradores nacionais e estrangeiros também participam ativamente na expo, assinalou que tal demonstra o papel eficaz da Expo de Turismo como plataforma de oportunidades de negócios para o turismo internacional, beneficiando a expansão empresarial, promovendo o intercâmbio e a cooperação turística regional e internacional, e contribuindo para a construção de Macau como uma plataforma de abertura ao exterior de alto nível.

A DST volta a organizar este ano a participação de compradores convidados em visitas de familiarização em Macau e na Ilha de Hengqin. Durante as visitas, serão organizados passeios a diferentes bairros comunitários de Macau para experienciar os elementos de “turismo +”, incluindo dispositivos para tirar fotografias de grande escala de propriedade intelectual a nível internacional instalados na Zona Norte. Por outro lado, mais de uma centena de representantes de associações de agências de viagem locais e estrangeiras foram convidados a participar na Bolsa de Contactos para Operadores Turísticos, para contactos com operadores turísticos de Macau e exploração de oportunidades de negócio, e participação ainda em visitas de familiarização.

A 13.ª Expo de Turismo, que ocupa uma área de 30 mil metros quadrados, trará novas informações e produtos turísticos de Macau e do resto do mundo, incluindo ofertas especiais durante o período do evento, lançadas por vários expositores, e mais de 70 apresentações temáticas de turismo e fóruns, entre outros.

 

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Carolina Morgado

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Enoturismo

Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025

A Quinta da Pacheca, o Hotel Folgosa Douro, o Olive Nature Hotel & Spa e o Caminhos Cruzados, acabam de ser reconhecidos pelo compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com a renovação dos certificados Biosphere para 2025.

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O compromisso do Pacheca Group com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, no âmbito da Agenda 2030, foi reconhecido com a renovação dos certificados ‘Biosphere’ das quatro unidades turísticas do grupo empresarial para 2025: Quinta da Pacheca, Hotel Folgosa Douro, Olive Nature Hotel & Spa e Caminhos Cruzados.

As unidades no Douro (Quinta da Pacheca e Hotel Folgosa Douro) e de Trás-os-Montes (Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos) obtiveram a primeira certificação em 2024, enquanto o produtor do Dão (Caminhos Cruzados) é certificado pela entidade internacional desde 2023.

A certificação da ‘Biosphere’, sistema desenvolvido pelo Instituto de Turismo Responsável (RTI), é concedida a destinos e empresas que garantam um equilíbrio adequado, a longo prazo, entre os aspetos económicos, socioculturais e ambientais.

A Quinta da Pacheca é elogiada pela “oferta gastronómica, preparada seguindo protocolos de segurança sanitária”, a criação de “emprego de qualidade, promovendo a contratação e a formação de profissionais locais” e o incentivo ao “uso responsável da água”, enquanto o Hotel Folgosa Douro promove “sistemas de gestão mais responsáveis e participativos”, fornece “informações sobre os recursos naturais do território” e incentiva o “planeamento, projeto e construção de infraestruturas sustentáveis”.

Por sua vez, a ‘Biosphere’ destaca a “notável contribuição” do Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos, em Trás-os-Montes, nos parâmetros de “água limpa e saneamento”, “energia acessível e não poluente” e “inovação e infraestrutura industrial”. A unidade hoteleira de Valpaços é ainda reconhecida por fornecer “informações sobre os recursos naturais do território” e por promover “a conservação do património cultural e natural local” e a “adoção de estilos de vida e hábitos mais saudáveis”.

A Caminhos Cruzados, por fim, vê a certificação renovada por participar, entre outros, no “desenvolvimento de projetos educacionais de outras entidades”, dar a conhecer “os compromissos, boas práticas e esforços sustentáveis” e tomar medidas “para evitar o desperdício de alimentos”.

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Enoturismo

Quinta do Quetzal tem nova diretora de Enoturismo

Joana Lança é a nova diretora de Enoturismo da Quinta do Quetzal, responsável por desenvolver e implementar estratégias inovadoras que visem aprimorar a experiência dos visitantes e promover a riqueza dos vinhos da herdade, além de coordenar visitas guiadas, degustações e eventos especiais.

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A nova diretora de Enoturismo da Quinta do Quetzal, na Vidigueira, coração do Alentejo, é técnica superior de turismo pelo Instituto Politécnico de Beja, estagiou em Londres, em Roma e em Portugal passando pelo S. Lourenço do Barrocal, pelo departamento de reservas do Troia Resort e por fim pelo Convento do Espinheiro em Évora. Posteriormente passou para a Herdade dos Grous de onde transitou para este novo desafio.

Nas novas funções, trabalhará em estreita colaboração com o chefe João Mourato, o Sommelier João Santos e toda a sua equipa, para criar programas que destacam a singularidade dos vinhos produzidos na Quinta do Quetzal, assim como a beleza da região.

Joana Lança será responsável por desenvolver e implementar estratégias inovadoras que visem aprimorar a experiência dos visitantes e promover a riqueza dos vinhos da herdade, além de coordenar visitas guiadas, degustações e eventos especiais.

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Análise

Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035

A pesquisa de Impacto Económico elaborado pelo WTTC estima que, até 2035, as viagens e turismo deverão gerar mais 4,5 milhões de empregos, para atingir mais de 30 milhões, o que reforça o papel do setor na União Europeia. Isto quer dizer que um em cada sete empregos será neste setor, tornando-a numa das indústrias estrategicamente mais importantes dentro da UE.

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As previsões do WTTC mostram que a contribuição de viagens e turismo para o PIB aumentará para quase 2,3 biliões de euros, com sua participação económica subindo para pouco menos de 11%, no mesmo período. O setor continuará a superar o crescimento económico mais amplo, com um CAGR de 10 anos de 1,8%, em comparação com 1,3% para a economia da UE em geral, enquanto o setor contribuirá com mais de 900 mil milhões de euros anualmente para os governos da UE através de receitas fiscais.

Por outro lado, o WTTC estima que, na União Europeia, os gastos dos visitantes internacionais cheguem a 730 mil milhões de euros nos próximos 10 anos, enquanto os gastos dos visitantes nacionais devem ultrapassar 1,2 biliões de euros.

Com os olhos postos apenas neste ano, o organismo estima que o setor de viagens e turismo em toda a UE contribua com quase 1,9 biliões de euros para o PIB da região, representando 10,5% da economia da UE. Espera-se que o emprego atinja quase 26 milhões, representando 12% de todos os empregos da União Europeia, o que classifica como um sinal claro do crescente impacto do setor.

As previsões do WTTC é que os gastos dos visitantes internacionais atinjam 573 mil milhões de euros este ano, crescendo mais de 11% em relação a 2024, enquanto os gastos domésticos devem aumentar, atingindo 1,1 biliões, uma subida de 1,6% face ao ano anterior.

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