Ministra do Turismo italiana diz que Itália bate França e Espanha neste verão
A afirmação vem na sequência de dados recolhidos nas plataformas online nas quais Itália regista 39% de reservas, refere a responsável pela pasta do turismo de Itália.

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Daniela Santanchè, ministra do Turismo italiana revelou, recentemente, que Itália deverá tornar-se no segundo destino europeu, em 2023, ultrapassando Espanha e França, ficando somente atrás da Grécia.
A afirmação vem na sequência da análise feita às reservas em plataforma online, com a responsável pela pasta do turismo em Itália a referir que o país regista reservas na ordem dos 39%.
De acordo com Santanchè, as reservas de voos cresceram 14% na primeira metade de agosto quando comparado com o mesmo período de 2022, com o mercado internacional a ser responsável por uma subida de 22%.
Os destinos mais populares na Itália neste verão foram os resorts à beira-mar, respondendo por 43% das reservas, oferecendo também uma alternativa 31% mais económica em comparação com a média de países concorrentes como Grécia, Espanha e França, frisa a ministra à imprensa.
Puglia ocupa a primeira posição como o mais procurado no Google, enquanto o interesse na Ligúria também foi significativo, pois as buscas aumentaram 100% em relação ao ano anterior. A mesma tendência foi observada em algumas cidades da Puglia e da Sardenha, como é o caso de Ginosa e Aglientu.
“Não falaria de declínio, mas também não do sucesso do turismo. Eu diria que finalmente podemos começar a discutir o turismo novamente e planear os próximos passos. Aliás, este é o primeiro ano sem restrições pandémicas, sem dados “alterados” pela emergência, pelo que, num certo sentido, podemos falar do ano zero. Tivemos um junho acima das expectativas, seguido de bons números em julho. Menos bem agosto, que tem algumas quedas objetivas, mas sobre o qual algumas reflexões devem ser feitas”, disse à Ansa a ministra do Turismo, Daniela Santanchè.
A ministra salientou, igualmente, que o turismo em 2023 foi “desafiado em alguns aspetos”, mencionando os desastres ambientais ocorridos em Itália, como as enchentes em maio e os incêndios florestais no final de julho e início de agosto, que impactaram as taxas de reserva. A segunda reflexão apontada por Santanche é o aumento geral de preços, o que é “totalmente razoável”.
Contudo, a ministra também notou uma mudança no mercado turístico, identificando o mercado norte-americano como o que mais retorno contante gera entre os estrangeiros.
A ministra concluiu ainda que 2023 representa um “ano de transição” que fornecerá indicações úteis de como o turismo impactará o futuro.