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Rota Vicentina é para usufruir por quem vive e quem visita

A Associação Rota Vicentina tem vindo a desenvolver programas e experiências que visam conhecer e sentir aquele território das mais diversas formas.

Carolina Morgado
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Rota Vicentina é para usufruir por quem vive e quem visita

A Associação Rota Vicentina tem vindo a desenvolver programas e experiências que visam conhecer e sentir aquele território das mais diversas formas.

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Em entrevista ao PUBLITURIS, a presidente da direção da Associação Rota Vicentina, Marta Cabral, dá-nos a conhecer aquele território, as suas vivências e as suas mais diversas experiências que proporciona a quem o visita, tendo sempre em conta que o seu usufruto exige a sua preservação.

Como é que podemos caracterizar a Rota Vicentina? O que propõem, em termos de experiências, a quem vos visita?
A Rota Vicentina é uma rede de percursos pedestres e cicláveis, essencialmente autoguiado, que o turista consegue percorrer em total autonomia (com o apoio da muita informação física e digital que temos disponível), mas é também uma rede de oferta de serviços que passa por alojamento, atividades, restauração, etc.

O que esta rede tem para oferecer são programas e experiências para conhecer e sentir a Costa Alentejana e Vicentina das mais diversas formas, sempre a partir daquele que é o conhecimento de quem aqui vive. Seja na forma de fazer o pão, de receber os hóspedes, de passear de barco no Mira ou a caminhar por entre as nossas paisagens, saber interpretá-las e apreciá-las tão plenamente quanto possível.

Qual é o papel da Associação Rota Vicentina?
A associação junta vários empresários e pessoas interessadas no desenvolvimento desta região que é a Costa Alentejana e Vicentina, a partir do prisma do turismo. E o nosso papel é no fundo pensar o próprio desempenho do turismo nesta equação, auscultar as necessidades e procurar concertar uma atuação conjunta, um investimento conjunto, quer dentro da associação quer depois com parceiros externos, públicos e privados.

Valorizar a marca é objetivo
O que é que a Associação Rota Vicentina tem feito para proteger e preservar todos os recursos englobados da Rota?
O nosso esforço para preservar é feito sobretudo no sentido de valorizar e para isso temos de conhecer. O papel da Rota Vicentina passa muito por valorizar a marca e com ela todos esses ativos que no fundo são o património do território: material, imaterial, natural, cultural, social, etc. Na prática procuramos estabelecer ligações entre cada um destes ativos e o mundo turístico, acrescentando-lhe sempre o olhar do caminhante, do turista, mas também da comunidade local, do interesse público.

Que novos projetos estão na calha?
Neste momento não temos nenhum novo projeto na calha, estamos numa fase importante, talvez de viragem da vida da associação, estamos a celebrar 10 anos e estamos focados em mapear aquilo que é o resultado do trabalho da última década, isto por um lado. Por outro lado, queremos verdadeiramente perceber como é que podemos densificar e aprofundar ainda mais esta nossa missão. Em princípio a estratégia não será de criar grandes projetos, mas sim de dar continuidade ao trabalho que fizemos até agora e no fundo encontrar a melhor forma de o fazer, nas dinâmicas dos nossos parceiros, que são muitos.

O que esta rede tem para oferecer são programas e experiências para conhecer e sentir a Costa Alentejana e Vicentina das mais diversas formas, sempre a partir daquele que é o conhecimento de quem aqui vive”

Semana para olhar pela identidade do território
Quais são os objetivos da Semana ID?
A Semana ID é uma mostra dos resultados do trabalho da Rota Vicentina e de toda a sua rede de parceiros, da sua comunidade e deste território, de certa forma é um projecto muito ambicioso e simultaneamente muito simples. No fundo é uma semana em que nós reforçamos o convite a que parceiros e comunidade local mostrem aquilo que é possível fazer na região, numa possível leitura sobre a sua Identidade (ID).

Isto é um trabalho que é feito ao longo do ano através de uma ferramenta que nós temos que é a Agenda Rota Vicentina, mas esta semana tem um foco especial, quer em termos de programação, por ser mais intensa e concentrada, quer depois em termos de divulgação, porque fazemos realmente um esforço adicional para que seja mais fácil de apreender o que é a Rota Vicentina, o que é o território a partir do olhar da Rota Vicentina, daquilo que é o seu manifesto de desenvolvimento para este território, da sua visão de responsabilidade sobre o futuro e do papel do turismo em toda esta dinâmica.

A 3ª edição, tal como as anteriores, em termos de programação cumpriu totalmente as nossas expectativas. Agora estamos a entrar numa nova fase do projeto, estamos já a pensar nas próximas edições vamos querer impactar mais o público, eventualmente poderemos vir a ajustar datas, antecipar a sua promoção e orientar a Semana ID mais numa perspectiva de dinamização turística.

“No meio rural, em particular, o turismo vive da paisagem repleta de beleza, mas com conteúdo: do acesso a uma economia local endógena e inovadora, de uma comunidade de residentes e visitantes consciente e colaborativa”. É uma frase extraída da sua recente declaração. Neste sentido, como é que a rota encara a questão da sustentabilidade em territórios rurais?
Esta para nós é uma questão-chave, e o nosso território é um óptimo exemplo, por ser Parque Natural, mas simultaneamente um território composto por terrenos privados de investimento rural e florestal, onde uma coisa não existe sem a outra.

Sentimos que é fundamental que o turismo comece a olhar para aquilo que é a paisagem como o resultado de um tipo de ocupação e rentabilização do território, que hoje é assim e amanhã pode ser completamente diferente.

Dependendo do estímulo, não apenas económico (mas também económico) que os tais investidores têm, e podem ser grandes investidores, mas em grande parte do território estamos a falar principalmente de microempresários, de economia familiar, de uma prática seja ela rural ou florestal muito ligada às tradições familiares, etc.

A componente económica é incontornável porque as pessoas vivem destes negócios, mas depois há uma série de outras componentes, nomeadamente afetivas, que devem ser tidas em conta e será aqui que o turismo pode ter um papel determinante porque tem a capacidade de juntar as duas coisas: afetos e economia.

Aquilo que a Rota Vicentina tem tentado fazer é pensar essencialmente de que forma é que nós, enquanto comunidade, podemos estimular esta ideia de economia circular e podemos alimentar internamente o tipo de produção, de cultura e de investimento que nos serve e que potencia o valor de cada uma das variáveis deste círculo.

Falta de informação e consciência
A Associação Rota Vicentina tem alertado para a crescente tendência o campismo e caravanismo selvagem nas falésias e praias da costa alentejana. O que se tem feito para sanar a questão?
Mais uma vez acreditamos que muitas vezes o que falta é informação, é consciência. Todos nós somos consumidores de tanta coisa que não é possível controlarmos o contexto de cada uma das coisas que consumimos, de cada um dos serviços que utilizamos.

O que a Rota Vicentina tem tentado fazer é consciencializar as pessoas para que o problema não é a prática de caravanismo ou campismo selvagem, o problema é a escala que isto atingiu.

O nosso papel é, tanto quanto possível, a informação, o esclarecimento e a sensibilização.

Quem procura a Rota Vicentina?
O utilizador tipo da Rota Vicentina é o casal alemão, de cerca de 50 anos, com um poder de compra interessante, que procura regularmente destinos de caminhada e que vem no mínimo por uma semana fazer um circuito itinerante ao longo da costa, sendo que este perfil tem depois uma série de derivações. Em primeiro lugar, porque começamos a ter não apenas caminhantes, mas também ciclistas e porque tendencialmente começamos a ter por exemplo segmentos cada vez mais jovens, muitas pessoas a viajar sozinhas, muitas mulheres a viajar sozinhas, as nacionalidades também vão mudando… temos muitos italianos, muitos americanos, canadianos, toda a Europa tendencialmente, e cada vez mais portugueses.

Sentimos que é fundamental que o turismo comece a olhar para aquilo que é a paisagem como o resultado de um tipo de ocupação e rentabilização do território, que hoje é assim e amanhã pode ser completamente diferente”

Preparar territórios de baixa densidade para a procura turística
Como e onde é promovida?
A Rota Vicentina é promovida essencialmente através do apoio dos nossos parceiros nomeadamente a Associação de Promoção Externa do Alentejo e Algarve e o Turismo de Portugal. A promoção acontece nos destinos onde estes órgãos estão presentes no mundo e a Rota Vicentina procura direcionar o tipo de promoção e o tipo de público-alvo em função dos seus objetivos, que não é o de trazer mais pessoas para a Rota Vicentina, mas sim de trazer mais consciência para a forma como o mercado olha para a Rota Vicentina. Genericamente são os países que eu referi anteriormente, toda a Europa, Estados Unidos e Canadá, mas enfim, um pouco por todo o mundo.

Durante a pandemia foram os territórios do interior e de baixa densidade os mais procurados. A tendência mantém-se?
Sim, a tendência mantém-se e acreditamos que vai crescer. Este tema da coesão territorial e dos territórios de baixa densidade tem tido muita atenção por parte de várias entidades, mas na nossa perspectiva tem de ser olhado de uma forma muito mais holística do que tem sido até agora.

Essencialmente precisamos de preparar os territórios de baixa densidade para aquilo que será uma procura turística inevitável e que poderá ser saudável, construtiva, integrada ou poderá ser predatória, como o caso por exemplo dos investimentos imobiliários per si, que podem trazer consumo, mas trazem também muitas vezes um consumo que não concorre para a efetiva valorização integrada do território.

Que desafios se colocam a este tipo de turismo?
Eu diria que muitas das questões que neste momento são mais complexas na nossa sociedade podem ter resposta neste tipo de turismo. Na realidade há um afastamento da sociedade relativamente à relação com a terra e com a natureza. Estar em contacto com a natureza não é só usufruir de um momento numa floresta, é compreender também o funcionamento dessa floresta e quem diz a floresta diz o campo.

O grande desafio é entender a complexidade do que é o turismo rural ou o agroturismo, não se trata de receber hóspedes numa casa que fica situada no campo. Trata-se de integrar realmente a vivência desses hóspedes nessa vida, e isso é algo que sentimos não estar ainda amplamente feito. Há casos muito interessantes mas há muito a fazer, quanto mais não seja porque a ligação à agricultura e à exploração florestal não existe. Nós não temos políticas de integração entre agricultura e turismo por exemplo, e por outro lado a agricultura é vista como um setor económico, mas não é encarada como um setor fundamental para a coesão social das áreas rurais.

Tudo o que envolve o turismo rural e natureza é constituído por empresas pequenas. Que apoios têm tido?
Eu diria que há sempre programas de incentivos, de facto não são muito atrativos para as empresas com menor dimensão porque a complexidade burocrática tem um peso considerável e desse ponto de vista podemos melhorar, no entanto, aquilo que nós verificamos é que essa não é a maior dificuldade…

A grande questão a meu ver é a falta de uma maior integração das políticas públicas ao nível do ordenamento do território. É frequente as empresas investirem num determinado sentido e de um momento para o outro aperceberem-se que o Estado está a investir num outro sentido que contraria o investimento que elas fizeram, ou demora demasiado tempo a reagir a determinados fenómenos e desafios com impactos enormes. É fundamental e determinante este alinhamento entre aquilo que é o investimento privado, as políticas públicas e o ordenamento do território, uma estratégia verdadeiramente integrada para os territórios onde as empresas estão a investir, isto seria talvez o apoio que as empresas mais apreciariam.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Ryanair transfere avião da Madeira para Marrocos devido ao aumento das taxas aeroportuárias

Segundo Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, um dos dois aviões que estavam na Madeira vai ser colocado, já em janeiro, em Marrocos, uma vez que este país do norte de África, ao contrário do que acontece em Portugal, está a descer as taxas aeroportuárias.

A Ryanair anunciou esta terça-feira, 21 de novembro, que vai cortar rotas e capacidade em Portugal no próximo verão, numa decisão que implica mesmo a transferência de um avião da base do Funchal, Madeira, para Marrocos devido ao aumento das taxas aeroportuárias.

“Hoje, infelizmente, as más notícias são para anunciar cortes. Infelizmente, somos vítimas do monopólio aeroportuário francês da ANA, que decidiu impor aumentos extraordinários em Portugal, no próximo ano”, começou por anunciar Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, numa conferência de imprensa em Lisboa.

Michael O’Leary revelou que, em Lisboa, as taxas aeroportuárias vão subir 17% no próximo verão, bem como 12% em Faro e 11% no Porto, enquanto nos Açores há um aumento de 9% e de 6% na Madeira.

“Estes excessivos e injustificados aumentos de preços levam-nos a retirar capacidade e voos de Portugal”, justificou o responsável, indicando que o Funchal será um dos destinos mais afetados pelos cortes, estando mesmo prevista a redução do número de aviões na base madeirense, que a Ryanair abriu há cerca de um ano e meio.

Segundo Michael O’Leary, um dos dois aviões que estavam na Madeira vai ser colocado, já em janeiro, em Marrocos, uma vez que este país do norte de África, ao contrário do que acontece em Portugal, está a descer as taxas aeroportuárias.

“Neste momento, os aeroportos espanhóis estão a reduzir as taxas, Marrocos também está a baixar as taxas, assim como os aeroportos italianos e gregos, de forma a recuperar o tráfego pré-Covid”, referiu o COE do grupo Ryanair.

O responsável afirmou que, “se as taxas aeroportuárias estão a cair em Espanha, em Marrocos e noutros destinos turísticos”, a Ryanair vai certamente “mudar alguns aviões”, o que deverá acontecer já a partir do início de janeiro.

“O segundo avião que estava na Madeira vai para Marrocos este inverno”, revelou Michael O’Leary, sublinhando que esta é uma “perda direta da Madeira para Marrocos” e que se deve ao aumento das taxas aeroportuárias, mas também ao facto de Marrocos não estar abrangido pela política ETS, ou seja, “as taxas ambientais de que Portugal está a sofrer”.

Apesar da decisão já estar tomada, o responsável da Ryanair não adiantou que rotas ou frequências vão ser cortadas, até porque a transportadora vai ainda reunir com o Governo Regional da Madeira para tratar deste tema, com Jason McGuinness, Chief Commercial Officer da Ryanair, a indicar apenas que, na Madeira, devem ser cortadas duas ou três das 10 rotas que a companhia aérea opera.

“Temos 10 rotas na Madeira mas não vão continuar a ser 10, diria que vamos ter de cortar, pelo menos, três ou quatro rotas. Abrimos a base há um ano e meio e esperávamos ter três a cinco aviões na Madeira, mas não teremos”, disse o responsável.

Os cortes na operação da Ryanair para o próximo verão vão abranger as bases da companhia aérea na Madeira, que perde um avião, assim como no Porto e em Faro, que vão ter uma redução de tráfego, com exceção de Lisboa, onde a companhia conta manter estável a sua operação, devido à escassez de slots.

O anúncio segue-se ao encerramento da base da Ryanair em Ponta Delgada, Açores, que já esteve fechada este inverno, com a companhia aérea a indicar igualmente o aumento das taxas aeroportuárias para a redução da operação durante o inverno no arquipélago português.

Michael O’Leary pede a intervenção do regulador português para travar um aumento de taxas que, segundo o responsável, vai prejudicar essencialmente os territórios insulares nacionais, que são os que “mais precisam de voos diretos e tarifas baixas”.

“O monopólio da ANA está a prejudicar Portugal, as taxas ETS da ANA também prejudicam a economia portuguesa e o regulador deve congelar as taxas da ANA porque Espanha e Marrocos estão a reduzir esses encargos e Portugal deve ser competitivo. A Ryanair tem os aviões para fazer crescer ainda mais o emprego ligado ao turismo na próxima década, mas precisamos de menores custos nos aeroportos portugueses”, acrescentou.

 

Sobre o autorInês de Matos

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Beltrão Coelho mostra a sua tecnologia na Convenção da Keytel em Portugal

Beltrão Coelho vai estar presente, esta quarta-feira na Convenção da Keytel em Portugal e terá em exposição os seus robôs disponíveis para hotelaria, demonstrando os inúmeros benefícios da robótica neste setor, em prol da melhoria da eficiência dos serviços e satisfação dos hóspedes.

A Beltrão Coelho, empresa portuguesa de tecnologias de informação, vai estar presente na Convenção Portugal 2023, organizada pela Keytel, que decorre esta quarta-feira, no hotel Eurostars Universal Lisboa.

No seu stand, a Beltrão Coelho terá em exposição, entre outros, três dos seus robôs para hotelaria – Cruzr, Bellabot e Kettybot –, podendo, desta forma, dar a conhecer as inúmeras vantagens competitivas que a área da robótica pode atualmente oferecer ao setor hoteleiro, otimizando a sua gestão, reduzindo custos, oferecendo melhores experiências aos hóspedes e acelerando processos.

Dirigido aos parceiros hoteleiros da Keytel Portugal, esta será uma oportunidade para debater diversos temas do setor hoteleiro, como as tendências de evolução do turismo e do consumo em Portugal em 2024, e ainda interagir com outros profissionais do setor.

Amancio López, presidente do Grupo Hotusa, Xavier Cortés, diretor geral da Keytel, e Elisabete Felix, diretora do departamento de dinamização empresarial da direção de apoio ao investimento do Turismo de Portugal, são apenas alguns dos oradores presentes neste dia de partilha de conhecimentos, que vão demonstrar, sob diferentes perspectivas, como continuar a crescer num setor em constante mudança como é o hoteleiro.

Dar as boas-vindas e orientar para pontos específicos, fornecer informações sobre o hotel, restaurantes e outros locais de interesse turístico, fazer promoções através do QR Code, servir às mesas, realizar o room service e interagir em diversos idiomas são apenas algumas das funções que os robôs da Beltrão Coelho podem desempenhar no dia-a-dia de um hotel, otimizando desta forma processos e reduzindo a necessidade de esforço humano, podendo este ser empregue noutro tipo de atividades mais profícuas para o negócio.

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Relais & Châteaux quer ser referência mundial de hotelaria sustentável

O congresso anual da Relais & Châteaux, que decorreu em Copenhaga, e contou com a participação de sete dos seus membros portugueses, analisou o grande desafio que se coloca à rede que passa por torná-la uma referência mundial de hotelaria sustentável.

Os 580 membros da Relais & Châteaux reuniram-se em Copenhaga nos dias 13 e 14 de novembro durante o seu Congresso Internacional Anual. Entre os participantes, sete membros portugueses marcaram presença: Bela Vista Hotel & Spa, Casa Velha do Palheiro, Herdade da Malhadinha Nova, L’AND Vineyards, The Yeatman, Valverde Lisboa Hotel & Garden e Valverde Santar Hotel & Spa.

Laurent Gardinier, presidente da Relais & Châteaux, realçou as orientações estratégicas que gostaria de ver adotadas pela associação: desenvolvimento e reforço da rede de 580 membros e da respetiva qualidade nos 65 países onde a marca se encontra representada, bem como um maior destaque dado às exigências e aos resultados relacionados com o desenvolvimento sustentável.

Para Laurent Gardinier, “o nosso desafio coletivo será, portanto, fazer da Relais & Châteaux uma referência mundial de hotelaria sustentável, em que cada membro visará o mais alto nível possível de excelência sustentável. Cabe a cada membro praticar um desenvolvimento sustentável, exigente e honesto, adaptado às suas operações e aos seus contextos particulares”, apontou.

Por outro lado, avançou que “encetámos uma reflexão rica e estimulante sobre a gastronomia sustentável nos nossos estabelecimentos e, mais genericamente, como integrá-la num movimento partilhado, global e universal, em colaboração direta com a UNESCO. Tudo isto culminará na redação de um novo manifesto da Relais & Châteaux, em 2024.”

“Mais do que nunca, a nossa rede, o nosso ADN, correspondem às grandes tendências do turismo atual, decorrentes das alterações comportamentais pós-covid dos nossos clientes e observadas em todo o mundo, tal como demonstrado pelos bons resultados globais das nossas respetivas atividades”, referiu ainda o presidente da rede, para indicar que “as nossas tipologias respondem às expetativas dos clientes atuais e vindouros, que procuram um sentido quando viajam: estabelecimentos com uma pegada arquitetónica ponderada e histórica, à escala humana, radicados nas suas comunidades, com um design exclusivo, dirigidos por equipas empenhadas e profissionais, atentas ao seu ambiente, e cuja cozinha, da mais simples à mais elaborada, representa a alma dos seus territórios.”

Durante o encontro de Copenhaga foi anunciado que o próximo congresso da Relais & Châteaux terá lugar em Paris, no âmbito da celebração do 70.º aniversário da associação, e juntamente com os seus parceiros reconheceu ainda as prestações e os sucessos dos seus membros através da atribuição de nove troféus.

 

 

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“Black Week” da Airmet comparticipa investimento de marketing das agências

A nova campanha da Airmet – “Black Week” – comparticipará o investimento nas redes sociais das agências.

A Airmet anunciou o lançamento da campanha “Black Week” para a sua rede de agências de viagens. A campanha, que conta com o apoio de 14 operadores, inclui produto com condições comerciais exclusivas tendo também a particularidade de parte do investimento nas redes sociais das agências ser comparticipado pela Airmet.

Luís Henriques, diretor-geral da Airmet, refere que o objetivo do grupo de gestão de agências de viagens independentes “é dar cada vez mais e melhores ferramentas às agências de viagens da sua rede para que possam desenvolver e aumentar a rentabilidade do seu negócio. Esta comparticipação no investimento das agências vem no seguimento das recentes formações de Marketing digital promovidas pelo nosso grupo”, admitindo ainda Luís Henriques que “queremos ter agências cada vez mais preparadas e focadas na comunicação com os seus clientes.”

A Airmet acredita que este tipo de ações, não usuais em grupos de gestão, primam “não só pela inovação, mas contribuem igualmente para reforçar a estratégia do grupo na constante preocupação do aumento de rentabilidade das agências de viagens”.

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Projeto “Think Tanks on the way by NEST” leva Design Thinking às PME do Turismo

O NEST apresentou o projeto “Think Tanks on the way by NEST,” um evento destinado a explorar a metodologia do Design Thinking e o seu impacto nas práticas de inovação, com particular ênfase no setor do turismo.

Após o sucesso da primeira edição do “Think Tanks on the way by NEST”, realizada em formato digital em 2020, o NEST – Centro de Inovação do Turismo decidiu dar o próximo passo, levando a iniciativa a várias cidades do país, num roadshow que tem início a 6 de dezembro em Lisboa e culmina na Covilhã.

O NEST decidiu dar continuidade ao projeto em formato presencial, contando com o apoio de diversos parceiros locais para levá-lo a várias cidades do país. Na versão presencial, o evento não estará centrado apenas num tema, como na edição anterior, mas sim em agendas específicas que convidam PME do setor do Turismo a aplicar a metodologia do “Design Thinking” nos seus próprios negócios. O objetivo é torná-los mais eficientes, criativos e rentáveis. O roadshow terá início em Lisboa, no dia 6 de dezembro, e passará por várias cidades, incluindo Coimbra, Portimão, Porto e culminará na Covilhã.

Na agenda do programa, os participantes terão acesso a vários momentos, com a primeira sessão a dar a oportunidade de descobrir como o NEST utiliza o “Design Thinking” para moldar o futuro do turismo e como as empresas se podem juntar a essa jornada de inovação.

Além disso, o evento contará uma Masterclass, apresentada diretor-executivo, Roberto Antunes, que explora a transição digital no turismo, destacando as oportunidades que essa transformação oferece ao setor. A AHRESP (Associação da Hotelaria, Restaurantes e Similares de Portugal), por sua vez, apresentará as vantagens de ser associado, havendo ainda oportunidade para se conhecer a oferta formativa da Escola de Turismo. O programa contempla ainda uma sessão de capacitação sobre como aplicar o “Design Thinking” nos negócios, em que os participantes terão acesso a um workshop interativo que os ajudará a despertar o seu potencial de inovação.

“O Design Thinking combina o que é desejável do ponto de vista humano com o que é tecnologicamente e economicamente viável. Muitos líderes de negócios adotam esta metodologia como uma abordagem de senso comum para resolver problemas complexos, sendo uma ferramenta fundamental para os negócios de hoje em dia, pois permite criar soluções inovadoras centradas no cliente que são adaptáveis e promovem sobretudo a colaboração.” explica Roberto Antunes, diretor-executivo do NEST, destacando como a metodologia pode beneficiar as PME do turismo.

Roberto Antunes assinala ainda que “juntos, e pondo mãos à obra, os participantes poderão contribuir para a criação de uma indústria mais vibrante e sustentável, usando uma metodologia inovadora. Este evento é uma oportunidade para aqueles que desejam explorar as últimas tendências em inovação no turismo e transformação digital. Incentivamos as PME que participem e façam parte da mudança no setor, e se quiserem, tragam um colega, parceiro de negócios, ou simplesmente alguém que considerem ter a mesma vontade de inovar.”

Com este projeto, o NEST aprofunda a sua missão de promover a inovação e a adoção de tecnologia na cadeia de valor do setor, apoiando o desenvolvimento de novas ideias empresariais, a experimentação de projetos e a capacitação de empresários na transição para a economia digital.

O roadshow tem datas marcadas para dia 6 de dezembro em Lisboa, 13 de dezembro em Coimbra, 10 de janeiro em Portimão, 17 de janeiro no Porto e 24 de janeiro na Covilhã.

As PME interessadas em obter mais informações sobre o programa e realizar a sua inscrição podem visitar o site oficial do evento.

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Congresso da APAVT dedica tarde de 1 de dezembro ao destino anfitrião

O 48º Congresso da APAVT, que terá lugar de 30 novembro a 2 de dezembro, no Porto, com o tema “Inteligência Artificial – a Revolução do século XXI”, vai permitir aos participantes descobrir algumas atrações turísticas da região que o acolhe, o que acontecerá na tarde de 1 de dezembro.

A tarde do dia 1 de dezembro será dedicada ao destino anfitrião do 48º Congresso da APAVT, que decorrerá na cidade do Porto. Assim, haverá um programa especial que oferece aos participantes a oportunidade de escolher entre duas atividades distintas: a visita ao WOW – World of Wine ou a experiência de percorrer a Ponte Suspensa de Arouca.

A APAVT lembra que, em ambas as opções, os lugares são limitados, sendo atendidos numa base de “first come, first served”, devendo os interessados indicar a sua escolha (é permitida apenas uma opção), através do formulário https://www.apavtnet.pt/r/aNv/m/54537.

A visita ao World of Wine, será uma jornada pelo mundo do vinho, e o convite da APAVT é o seguinte: “Embarque numa visita guiada através do cativante reino do vinho, desde o cultivo da uva até à sua degustação num copo. Descubra vinhos adaptados ao seu gosto e estilo de vida ao percorrer diferentes regiões do país. Apure os seus sentidos para distinguir aromas e notas de prova. Para concluir esta viagem imersiva, desfrute de uma prova de vinhos conduzida por profissionais que lhe transmitirão os seus conhecimentos”.

Em relação à experiência de percorrer a Ponte Suspensa de Arouca, e para abrir o apetite, a Associação destaca: “Viva a experiência de percorrer uma ponte pedonal suspensa sobre um dos mais bravos rios da Europa, o Paiva. Foi na envolvente dos Passadiços do Paiva, junto à cascata das Aguieiras, que nasceu a 516 Arouca, mais uma obra singular que faz da região uma referência global. Aquela que é uma das maiores pontes pedonais suspensas do mundo liga as duas margens, 175 metros acima do rio Paiva. Venha testemunhar um verdadeiro prodígio da engenharia e deslumbrar-se com uma paisagem inserida num Geoparque Mundial da UNESCO”.

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Hilton associa-se ao Grupo Veleiro e investe 137 M€ em Angola

A cadeia hoteleira norte-americana Hilton associou-se ao Grupo Veleiro para entrar no mercado angolano com um novo hotel cinco estrelas num investimento estimado em 150 milhões de dólares (137 milhões de euros), segundo informação da empresa.

O hotel, terá 306 quartos e vai ser construído no espaço do Restaurante Jango Veleiro, na Ilha de Luanda, garantindo 1.900 postos de trabalho.

A construção está prevista para um período de quatro anos e o financiamento está garantido por bancos internacionais, refere uma nota de imprensa do Grupo Veleiro.

Além da gestão e branding do hotel de 5 estrelas, o acordo, a ser assinado, brevemente, prevê igualmente a gestão por parte da Hilton do condomínio Fútila Sea Breeze, em Cabinda, com 11 edifícios e 280 apartamentos, avaliado em 65 milhões de dólares (59 milhões de euros).

“O acordo coloca fim à tentativa de vários anos de espera do Grupo Hilton de entrar para o mercado angolano”, destaca o Grupo Veleiro.

Segundo a nota de imprensa, em 2021, em Washington, no fórum de negócios organizado pela AmCham-Angola (Câmara de Comércio Americana em Angola, presidida por Pedro Godinho, que também lidera o Grupo Veleiro), o grupo angolano já tinha sido contactado pela Hilton “dizendo que estavam a tentar há vários anos a entrada no mercado angolano, mas sem sucesso”.

Foto crédito: Depositphotos.com
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Cruzeiros têm impacto mínimo na qualidade do ar em Lisboa, apura estudo

O estudo promovido pela CLIA, em parceria com a Universidade Rovira i Virgili, apurou que a contribuição dos cruzeiros para a poluição atmosférica em Lisboa “é muito limitada” e que, em termos de monóxido de carbono e de ozono, “o impacto da atividade de cruzeiros revela-se mesmo insignificante”.

As emissões poluentes dos navios de cruzeiro não alteram significativamente a qualidade do ar em Lisboa, concluiu o estudo “Modelação e Análise do Impacto do Tráfego de Navios de Cruzeiro na Qualidade do Ar na Área Metropolitana da Cidade de Lisboa, Portugal”, promovido pela CLIA – Associação Internacional de Linhas de Cruzeiros, em parceria com a Universidade Rovira i Virgili.

“A análise revela que os níveis de concentração de poluição na capital portuguesa, não são influenciados de forma significativa pela atividade de cruzeiros, mas sim por outros fatores, como outros modos de transporte ou fontes residenciais. O estudo analisou os níveis de dióxido de nitrogénio (NO2), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO) e material particulado (PM10)”, refere o Porto de Lisboa, em comunicado.

O estudo apurou que, mesmo que Lisboa tivesse um tráfego de navios muito superior ao registado atualmente, “os resultados para os níveis de NO2 teriam uma classificação “razoável” ou “moderada”, de acordo com o Índice de Qualidade do Ar (IQA) da Agência Europeia do Ambiente (AEA)”.

O Porto de Lisboa indica que este estudo foi desenvolvido segundo uma nova metodologia desenvolvida pela equipa de investigação da Cadfluid Solutions/Universidade Rovira i Virgili e que consiste em técnicas de Machine Learning (ML), permitindo isolar o impacto dos navios de cruzeiro na qualidade do ar em Lisboa.

“Posteriormente, a Oxford Economics realizou para a CLIA o relatório “Impacto ambiental do tráfego de cruzeiros em Lisboa” com a análise de todos os resultados”, acrescenta o Porto de Lisboa.

Os dados mostraram que “qualquer contribuição dos navios de cruzeiro para o aumento dos níveis locais de vários poluentes atmosféricos como o SO2 e o PM10, é muito limitada” e que, em termos de quantidade de monóxido de carbono e de ozono na qualidade do ar local, “o impacto da atividade de cruzeiros revela-se mesmo insignificante”.

“Embora estes resultados sejam bastante positivos, continuamos a trabalhar para melhorar a sustentabilidade da atividade”, afirma Carlos Correia, presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa.

De acordo com o responsável, “as questões de sustentabilidade ambiental são estratégicas para a tomada de decisão e, por esse motivo, o Porto de Lisboa tem um conjunto de ações em curso como: o fornecimento de energia em terra, monitorização da qualidade do ar e da água nas zonas envolventes do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, e a implementação de um sistema de avaliação e monitorização das taxas de emissões dos navios de cruzeiro durante a escala”.

“Estamos fortemente convencidos que Lisboa, enquanto porto e destino, garante uma resposta sustentável aos desafios que todos enfrentamos hoje e amanhã”, acrescenta Carlos Correia.

Já Sascha Gill, vice-presidente de Sustentabilidade da CLIA, realça que este estudo veio mostrar, pela primeira vez, “o reduzido impacto da atividade de cruzeiros na qualidade do ar na cidade de Lisboa, em comparação com outros modos de transporte”.

“Podemos ter a certeza que as medidas tomadas pela indústria para melhorar o seu desempenho ambiental estão a fazer a diferença e continuarão a fazê-lo em benefício das gerações futuras”, afirma o responsável da CLIA.

Sascha Gill refere ainda que “a indústria de cruzeiros continua a investir no desenvolvimento de novas tecnologias ambientais, como a transição para combustíveis mais limpos para ajudar a reduzir as emissões e aumentar a eficiência energética”.

 

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“Mais Mundo Houvesse” reúne memórias de viagens de Joaquim Pinto Lopes

Gonçalo Cadilhe, Raquel Ochoa e José Luís Peixoto assinam as memórias de Joaquim Pinto Lopes, numa obra escrita a três mãos sobre o português fundador da agência homónima. O livro, que acaba de ser apresentado em Lisboa, assinala os 50 anos de existência da Pinto Lopes Viagens e presta homenagem às cinco décadas de sucesso empresarial.

“Mais Mundo Houvesse” foi escrito a três mãos e reúne as memorias de viagens de Joaquim Pinto Lopes, provavelmente o português com mais décadas de viagens e mais quilómetros acumulados da nossa época. Fundador da agência de viagens homónima, Pinto Lopes rodeou-se para a elaboração deste livro de três escritores habituados, também eles, a calcorrear o mundo e a escrever sobre viagens: Gonçalo Cadilhe, Raquel Ochoa e José Luís Peixoto. Mas quer o livro, quer o contributo dos autores, não surgem de um mero acaso. De facto, “Mais Mundo Houvesse” é lançado com o intuito de celebrar os cinquenta anos da agência Pinto Lopes Viagens que, a partir de 1973, começou a organizar viagens em grupo primeiro pela Europa e depois por todos os continentes.

A escolha destes escritores em particular explica-se pela colaboração que, nos últimos dez anos, têm desenvolvido no projeto “Viagens com Autores”, uma forma original e exclusiva de viajar em companhia de figuras públicas e especialistas reconhecidos para destinos extraordinários, perseguindo temáticas culturais que cada um destes autores conhece de forma própria e profunda.

“Mais Mundo Houvesse” é uma expressão típica de Joaquim Pinto Lopes quando comenta que já pouco lhe falta visitar no planeta Terra. O livro descreve as viagens, as aventuras, os episódios mais marcantes, as situações complicadas ou anedóticas, as grandes etapas de uma vida dedicada há mais de setenta anos a visitar os lugares mais espantosos do globo. Estruturada em três partes, a obra dá diferentes perspectivas do percurso existencial de Joaquim Pinto Lopes. José Luís Peixoto apresenta-nos uma visão poética e humana do viajante e homem de família, mantendo-se dentro do género biográfico. Por sua vez, Raquel Ochoa, recorrendo a um estilo empático e intimista, bate à porta de dezenas de amigos, familiares e companheiros de viagem de Joaquim Pinto Lopes para nos dar um retrato complementar do biografado e recordar episódios edificantes das suas vivências que o próprio, ou por humildade, ou por pudor, ou por excesso de vida, deixava por revelar.

Já Gonçalo Cadilhe apropria-se de uma viagem pela Namíbia que realizou em conjunto com Joaquim Pinto Lopes para, extrapolando momentos, confidências e cumplicidades, sugerir reflexões, comentários e leituras que iluminam, de uma forma mais subtil e profunda, a personalidade do biografado.

O livro conta com um caderno de fotografias que por um lado ilustram diferentes fases da existência do viajante e da agência de viagens, como também apresentam imagens que nos fazem sonhar com muitos dos lugares por onde Joaquim Pinto Lopes andou e que partilhou com alguns dos milhares de clientes que têm viajado consigo ao longo das décadas.

 

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Paulo Lages é novo coordenador comercial da GEA Portugal para a zona sul

Paulo Lages acaba de ser nomeado coordenador comercial da GEA Portugal para a zona sul, integrando assim a equipa que é liderada por Nuno Tomaz, diretor comercial do grupo, e que está dedicada ao apoio operacional às agências associadas e à expansão da rede de balcões aderentes ao agrupamento.

O profissional, com vasta experiência e conhecimento do setor turístico e, em específico, das agências de viagem, irá assim assumir esta nova função com objetivo de imputar ainda mais dinâmica a esta área de negócio no sul do país, criando uma maior proximidade às agências de viagens associadas, bem como, permitindo a expansão do agrupamento nesta zona.

Paulo Lages reúne um conjunto de competências técnicas e pessoais – nomeadamente pelo conhecimento do ecossistema das agências de viagem e de gestão de empresas – que o tornam o perfil perfeito para a função que irá executar, indica a GEA em nota de imprensa.

Esta contratação insere-se no reforço da equipa comercial GEA, que após a entrada de Paulo Lages ficará organizada com a liderança de Nuno Tomaz, diretor comercial, que assume também a coordenação no norte, e que conta também com a colaboração de Daniel Santos nesta zona no país. A região sul, ficará agora sob coordenação de Paulo Lages e conta ainda com a cooperação do Bruno Fonseca, destacado para esta zona do país.

Paulo Lages, é segundo a rede de gestão de agências de viagens, “um profissional de excelência, reconhecido pelo mercado nacional e pelas agências de viagens, tendo na sua experiência profissional ocupado cargos diretivos no setor do Turismo o que lhe permite conhecer toda a cadeia operacional e de valor, os diversos players e suas estruturas”.

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