Bordados de Castelo Branco chega mais perto do mundo
A Comissão Nacional da Unesco acaba de aceitar formalmente a candidatura de Castelo Branco à Rede de Cidades Criativas na categoria Artesanato e Artes Populares, com os bordados albicastrenses. O passo seguinte é a avaliação final por parte deste organismo, em Paris.

Publituris
Nova edição: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros
Edição digital: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros
Atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais afetaram perto de 2M de passageiros no 1.º trimestre, diz AirHelp
Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo
Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas
TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa
Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau
Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025
Quinta do Quetzal tem nova diretora de Enoturismo
Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035
Para o coordenador do processo de candidatura e vice-presidente da autarquia, Hélder Henriques, este passo contribui para a valorização da identidade cultural de Castelo Branco e ajuda no engrandecimento da comunidade”, para destacar que “este é um importante reconhecimento nacional da relevância da criatividade, enquanto instrumento de desenvolvimento, no território onde vivemos”.
Refira-se que o projeto iniciou-se no princípio de 2022. A integração dos bordados de Castelo Branco na Rede de Cidades Criativas da Unesco promove a cooperação com outras cidades que reconhecem a criatividade como fator estratégico de desenvolvimento sustentável.
Ainda de acordo com Hélder Henriques, “a marca e produto Bordado de Castelo Branco é, provavelmente, a nossa maior bandeira e um dos nossos maiores ativos territoriais”, acrescentando que “entendemos que pode ser, se todos quisermos, uma das principais âncoras do nosso desenvolvimento, porque o bordado de Castelo Branco “é passado, é presente, mas também pode ser futuro”.
A nota de imprensa explica que crê-se que o bordado de Castelo Branco tenha nascido no século XVIII o período mais fecundo na sua confeção. Depois de uma fase mais frouxa no século XIX, o primeiro quartel do século XX assistiu ao ressurgimento desta marca. Seja pela origem artística, com a criação de uma marca própria, seja pela perspetiva económica, como meio de subsistência, o bordado é um dos bens mais preciosos que Castelo Branco se prepara para mostrar ao mundo.
O Bordado de Castelo Branco, segundo o comunicado, tem características que o tornam único e distinto entre os bordados portugueses: os motivos têm uma estética que corresponde a uma gramática visual própria. A intensidade das cores e a luz é conferida pelos fios de seda, bordados sobre a base de linho artesanal cru. Os desenhos/motivos tem uma simbologia própria que o observador é convidado a descobrir: a árvore da vida, os pássaros, os cravos, as rosas, os lírios, as romãs ou os corações – todos com um perfil claramente exótico. Estas características do Bordado de Castelo Branco foram transpostas para o urbanismo, sendo observáveis quer nas calçadas, como nos edifícios, tornando-se assim num dos símbolos da cidade.