Setores ligados ao turismo lideram constituição de novas empresas no início de 2023
Os setores dos Transportes e do Alojamento e Restauração foram os que mais novas empresas criaram nos cinco primeiros meses de 2023, avança o Barómetro Informa D&B, que identificou crescimentos de 90% e 12%, respetivamente, nestes setores ligados ao turismo.

Inês de Matos
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Os setores dos Transportes e do Alojamento e Restauração foram os que mais novas empresas criaram nos cinco primeiros meses de 2023, avança o Barómetro Informa D&B, que identificou crescimentos de 90% e 12%, respetivamente, nestes setores ligados ao turismo.
De acordo com o estudo, que foi divulgado esta terça-feira, 6 de junho, o setor dos Transportes foi mesmo o líder na constituição de novas empresas entre janeiro e maio de 2023, com um total de 1370 novas empresas criadas naquele período, o que traduz um aumento de 90% face a igual período de 2022.
Já o setor do Alojamento e Restauração, cujo crescimento na constituição de novas empresas foi de 12% nos primeiros cinco meses do ano, assistiu à criação de 243 novas empresas.
Além dos Transportes e do Alojamento e Restauração, o Barómetro Informa D&B indica que também os setores dos Serviços Gerais (+196 constituições; +6,3%) e a Construção (+100 constituições; +4,0%) se destacaram pela constituição de novas empresas no arranque de 2023.
Em sentido contrário, ou seja, com recuos na constituição de novas empresas entre janeiro e maio estiveram setores como as Atividades imobiliárias (-234 constituições; -9,5%), as Tecnologias da informação e comunicação (-111 constituições; -7,3%), as Indústrias (-92 constituições, -8,9%) e a Agricultura e outros recursos naturais (-87 constituições, -11%).
O Barómetro Informa D&B apurou que, até 31 de maio, foram criadas em Portugal 23 495 novas empresas, o que corresponde a um crescimento de 6,3% ou mais 1383 novas empresas face ao período homólogo.
Apesar dos resultados positivos no acumulado do ano, o estudo mostra que, em maio, houve uma queda nas constituições face a maio de 2022, indicador que desceu 8,9% e que, segundo o Barómetro Informa D&B, veio quebrar “o ciclo de crescimento do empreendedorismo que se registava há 12 meses consecutivos”.
Ainda assim, o cenário continua a ser positivo, até porque, nos primeiros cinco meses do ano, encerraram 4 832 empresas, o que representa uma descida de 7,6% ou menos 398 empresas encerradas face a igual período do ano passado.
Contudo, o estudo indica que, numa análise aos últimos 12 meses, permite perceber que “os encerramentos aumentaram em mais de metade dos setores de atividade quando comparado com os 12 meses anteriores”, com destaque para os setores das Tecnologias da informação e comunicação (+12%) e Atividades Imobiliárias (+6,5%), que registaram os maiores aumentos de empresas encerradas.
Até 31 de maio, houve ainda 803 empresas que iniciaram o processo de insolvência, mais 13% do que tinha acontecido em igual período do ano passado, o que corresponde a 91 processos de insolvência.
Entre os setores com maior crescimento nas insolvências destaca-se a Construção, com 140 empresas a iniciarem um processo de insolvência neste período, o que representa mais 63 processos que em igual período de 2022, num aumento de 82%. Ainda assim, as Indústrias mantêm-se como o setor de atividade com maior número absoluto de novos processos de insolvência, que chegaram aos 151.