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Autarca de Mira formaliza candidatura ao Turismo do Centro a 19 de junho

Raul Almeida, atual autarca de Mira, indica que pretende “promover a coesão territorial em toda a região e continuar a senda do crescimento e atratividade turística regional”, motivo pelo qual vai formalizar, a 19 de junho, a candidatura à liderança do Turismo Centro de Portugal.

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Autarca de Mira formaliza candidatura ao Turismo do Centro a 19 de junho

Raul Almeida, atual autarca de Mira, indica que pretende “promover a coesão territorial em toda a região e continuar a senda do crescimento e atratividade turística regional”, motivo pelo qual vai formalizar, a 19 de junho, a candidatura à liderança do Turismo Centro de Portugal.

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O presidente da Câmara Municipal de Mira, Raul Almeida, vai formalizar a sua candidatura à liderança do Turismo Centro de Portugal a 19 de junho, em Aveiro, avança o Jornal do Centro, que cita uma nota do candidato.

Na informação divulgada, Raul Almeida indica que pretende “promover a coesão territorial em toda a região e continuar a senda do crescimento e atratividade turística regional”.

“Desde que assumi a minha candidatura tenho recebido um grande apoio quer por parte dos autarcas da região Centro, de empresários do turismo e das várias instituições que compõem o colégio eleitoral, pelo que estou ainda mais motivado e confiante para este desafio de consolidar e fazer continuar a crescer a região”, garante Raul Almeida.

Caso seja eleito, Raul Almeida garante que vai “trabalhar com todos e para todos” como diz ser o seu apanágio já nas “funções autárquicas”.

A candidatura de Raul Almeida conta com a participação de Pedro Machado, atual presidente da entidade regional de turismo e que está impedido de ser candidatar a um novo mandato por ter esgotado o número de mandatos previstos na lei, que integra a lista como candidato à presidência da Mesa da Assembleia Geral.

Raul Almeida explica ainda a escolha de Pedro Machado para candidato à Mesa da Assembleia Geral por o responsável constituir “o referencial de estabilidade e continuidade dos melhores anos de sempre para o turismo do Centro de Portugal” e ser “o garante do trajeto de crescimento e políticas regionais que deram o reconhecimento nacional e internacional para a nossa região”.

Já Pedro Machado garante que Raul Almeida tem “as qualidades humanas e a competência profissional” para assumir a presidência do Turismo do Centro e também, acreditando que o atual autarca de Mira tem também “a capacidade de unir toda a região, que enfrenta ainda o processo de recuperação de dois anos difíceis, mas onde já são visíveis indicadores muito positivos de crescimento em todas as sub-regiões”.

Recorde-se que, além de Raul Almeida, também a autarca de Tomar e presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, Anabela Freitas, já manifestou a sua intenção de ser candidatar à liderança da Turismo Centro de Portugal, apresentando-se como uma candidata de “continuidade”, uma vez que integra atualmente a Comissão Executiva do Turismo do Centro.

Anabela Freitas defende a existência de continuidade, principalmente numa altura em que se está a negociar um novo Quadro Comunitário de Apoio (QCA).

“Acho que tenho condições para poder desempenhar este papel”, afirmou já a autarca de Tomar, invocando a sua experiência neste tipo de negociação e o facto de ter participado na elaboração da estratégia do Turismo do Centro para o próximo quadro de fundos europeus.

Anabela Freitas propõe-se atuar em cinco áreas, concretamente recursos humanos, diferenciação da oferta turística, plataformas digitais e captação de investimento para a região.

“A região Centro são 100 municípios, temos municípios do litoral e municípios do interior e é importante delinear políticas que levem à coesão de todos estes 100 territórios, não esquecendo também, que era algo que já tínhamos trabalhado, as alterações climáticas, a sustentabilidade, a coesão e a valorização territorial, até valorizando o que são o conjunto de investimentos que os municípios têm estado a efetuar”, afirmou Anabela Freitas em declarações à Lusa.

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Portugal mantém o 2º lugar como mercado emissor para Cabo Verde

O Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo Verde, que acaba de divulgar os dados da atividade turística no país referentes ao segundo trimestre de 2023, revela que Portugal mantém a segunda posição tanto em relação ao número de turistas que entraram no destino, como ao volume de dormidas.

Os estabelecimentos hoteleiros em Cabo Verde registaram, no segundo trimestre deste ano, 215,8 mil hóspedes que somaram 1.077.444 dormidas, um aumento de 27% e 33%, respetivamente, face ao mesmo período de 2022.

Segundo informou o INE cabo-verdiano, que analisou os resultados da atividade turística de abril a junho e comparou-os com o mesmo período de 2019 (pré-pandemia), o número de hóspedes registou um crescimento de 20,0%, passando de 179.874 para 215.895 hóspedes. Por sua vez, as dormidas registaram um decréscimo de 5,3% passando de 1.137.199 para 1.077.444 em relação ao segundo trimestre de 2019.

Em relação ao tipo de alojamento escolhido pelos turistas os hotéis continuam no topo da tabela como os mais procurados representando 93,6% do total das entradas.

A ilha do Sal continua a ser o destino turístico mais procurado, tendo atingido 58,9% do total das entradas, seguida da ilha da Boa Vista com 23,3%, Santiago com 10,3%, São Vicente com 3,6%, e as restantes ilhas com o peso de 3,9% das entradas.

No trimestre em análise, ainda de acordo com o INE de Cabo Verde, o principal mercado emissor de turistas com 33,7% do total das entradas foi o Reino Unido, seguido do Portugal com 12,2%, Alemanha 10,9%, Países Baixos (Bélgica e Holanda) 9,6%, França 6,3% e Polónia 3,5%.

Relativamente às dormidas no segundo trimestre do ano o Reino Unido ocupou o primeiro lugar com 38,4% do total, seguido de Portugal com 12,3%, Alemanha 11,0%, Países Baixos 9,9%, França 4,6% e Polónia 3,7%.

 

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Turismo do Centro apresentou sistema de monitorização para as rotas da região

O novo sistema de monitorização das Rotas Âncora do Centro de Portugal foi apresentado esta segunda-feira, 25 de setembro, e conta com “contadores de visitantes colocados em locais estratégicos de cinco grandes rotas turísticas”.

O Turismo Centro de Portugal apresentou esta segunda-feira, 25 de setembro, o sistema de monitorização para as principais rotas turísticas da região, que passa a incluir “contadores de visitantes colocados em locais estratégicos de cinco grandes rotas turísticas”.

O novo sistema de monitorização das Rotas Âncora do Centro de Portugal foi apresentado esta segunda-feira, 25 de setembro, numa conferência de imprensa na Aldeia do Poço, Condeixa-a-Nova, data em que se comemorou também o Dia Nacional da Sustentabilidade.

Segundo um comunicado do Turismo do Centro de Portugal, este novo sistema conta com “cinco contadores automáticos colocados em sítios estratégicos de cinco grandes rotas turísticas de Natureza e caminhos de peregrinação da região”, concretamente a Grande Rota do Vale do Côa, a Grande Rota do Zêzere, a Ecopista do Dão, o Eurovelo e a Rota Carmelita/Caminho de Santiago.

“Desta forma, passa a ser possível contabilizar os acessos por parte dos turistas que utilizam estes percursos, a pé e de bicicleta”, destaca o Turismo Centro de Portugal, explicando que os “dados recolhidos pelo sistema de monitorização serão integrados no Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal, contribuindo assim para a avaliação da sustentabilidade ambiental, social e económica da atividade turística”.

Um desses contadores foi instalado na Aldeia do Poço, uma vez que, explica o Turismo Centro de Portugal, “este pequeno lugar integra a Rota Carmelita, no sentido Norte-Sul, e o Caminho Português de Santiago, no sentido Sul-Norte”, tendo os participantes na apresentação tido a oportunidade de visitar o contador.

Além de Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal, a apresentação do novo sistema de monitorização contou com a participação de Nuno Moita, presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, e Sílvia Ribau, chefe do Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção da Turismo Centro de Portugal, além dos representantes das empresas parceiras do projeto Pedro Pedrosa, da A2Z Consulting, empresa especializada em turismo outdoor ativo, e Nuno Lavrador, da UpNorth, especialista na monitorização de pedestres e ciclistas em espaços urbanos e áreas naturais.

Os contadores medem a direção do fluxo e transmitem os dados de forma ininterrupta e remota, existindo já, no território do Centro de Portugal, outros percursos com contadores de utilizadores já instalados, cujos dados serão também possíveis de ser integrados neste sistema de monitorização e avaliação.

Na sua intervenção, Raul Almeida lembrou que o turismo representou, no ano passado, 17,1% do PIB nacional, e afirmou que, pelos dados já disponíveis, este ano, o resultado da atividade turística “vai ser ainda maior”, num crescimento que “causa impactos nas populações e no meio ambiente”, que o Turismo Centro de Portugal pretende que sejam positivos.

“Garantir a sustentabilidade da atividade é um dos nossos desafios, pelo que temos de trabalhar na consciencialização de todos os players do setor”, salientou o responsável, garantindo que “os dados que vão resultar deste projeto vão ser muito importantes para o apoio das decisões”.

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Fórum Consulting lança novo website e serviços

O Fórum Consulting, consultor turístico que une planeamento e operacionalização de estratégias no setor do Turismo, renovou o seu website e lançou novos serviços com foco no crescimento da marca.

O Fórum Consulting, consultor turístico que une planeamento e operacionalização de estratégias no setor do Turismo, renovou o seu website e lançou novos serviços com foco no crescimento da marca.

Num comunicado enviado à imprensa, António Marto, responsável do Fórum Consulting, explica que este consultor “foi criado para apoiar o desenvolvimento de planos estratégicos e de operacionalização” de entidades como Câmaras Municipais, Entidades Intermunicipais ou Comissões Vitivinícolas.

“Estas entidades procuravam estratégias adaptadas e soluções turísticas inovadoras”, explica o responsável, que considera que o know-how adquirido pela equipa do Fórum Consulting demonstrou que o consultor te “toda a capacidade necessária para embarcar neste novo desafio e apoiar as entidades que pretendem alcançar mais e melhores resultados”.

O Fórum Consulting oferece vários serviços em Implementação, Formação, Pesquisa, Investigação de estratégias, Produção de eventos, entre outros, contando, entre os projetos já realizados, a pesquisa, diagnóstico e promoção de “Viana Destino de Qualidade”, a criação e desenvolvimento da “Rota de Vinhos da Beira Interior” e, no campo do turismo literário, o envolvimento no projeto de dinamização turística da “Casa Museu Miguel Torga”.

O novo website do Fórum Consulting pode ser visitado aqui, apresentando todos os serviços disponibilizados pelo consultor turístico.

 

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Algarve participa em 11 ações de promoção externa em outubro

No próximo mês de outubro, a ATA – Associação Turismo do Algarve vai participar em 11 ações de promoção externa, incluindo a participação em feiras e certames internacionais, workshops e apoio a presstrips.

A ATA – Associação Turismo do Algarve anunciou que, no próximo mês de outubro, vai participar em 11 ações de promoção externa, incluindo a participação em feiras e certames internacionais, assim como através do apoio a presstrips e da participação em workshops.

“Aproximando-se o final do verão, a criação de novas motivações para visitar o Algarve ganha uma importância acrescida. Tornar o Algarve um destino apelativo ao longo de todo o ano continua a ser um dos grandes objetivos do Turismo do Algarve. As ações da ATA previstas para o próximo mês são exemplo desse esforço que temos vindo a empreender na procura permanente de novas formas e oportunidades para atrair mais visitantes à região, sobretudo nos meses fora da época alta”, refere André Gomes, presidente do Turismo do Algarve.

Entre 10 e 13 de outubro, a ATA vai marcar presença na feira de turismo dedicada a profissionais TTG Travel Experience, em Rimini, Itália, numa participação que “tem como objetivos apresentar o Algarve, enquanto destino turístico, ao trade italiano e aumentar os conhecimentos destes profissionais sobre a oferta diferenciadora da região”.

Entre 12 a 16 de outubro, a ATA vai apoiar uma Influencers Trip dos mercados italiano e dos EUA, no âmbito de uma parceria de colaboração entre a ATA e dois influencers italianos –  @edoardochuck & @melissamarello – , que se dedicam à criação de conteúdos digitais na área do lifestyle e travel inspo.

Já de 15 a 17 de outubro, a ATA vai participar na Routes World – Route Development Forum, em Istambul, considerado o “maior evento global dedicado ao desenvolvimento de rotas aéreas” e que vai contar com a participação de companhias de aviação, aeroportos e profissionais deste setor de todo o mundo.

“Em conjunto com o aeroporto de Faro, a ATA tem agendadas reuniões com mais de 20 companhias aéreas, com o objetivo de desenvolver e/ou criar novas ligações para a região. A expectativa passa por conseguir estabelecer rotas para mercados ainda não devidamente servidos (nomeadamente EUA, Brasil e países nórdicos) e reforçar outras já existentes com mais frequências ou através de uma extensão a year round”, indica a ATA, em comunicado.

De 15 a 22 de outubro, a ATA vai apoiar uma visita da Estonian National Broadcasting Television, produtora televisiva que colabora com o canal televisivo nacional da Estónia Kanal 2 e que vai realizar “um filme promocional que irá mostrar a beleza, a gastronomia e as tradições da região”.

Entre 16 a 19 de outubro, a ATA vai ainda participar na International Golf Travel Market (IGTM), em Lisboa, e que é uma das principais feiras direcionadas à comunidade internacional de viagens de golfe que junta, todos os anos, mais de mil profissionais ligados a este setor.

De 22 a 24 de outubro, a ATA participa também na MCE South Europe, em Sevilha, Espanha, que consiste num “workshop anual direcionado ao segmento do Turismo de Negócios, onde se reúnem representantes de destinos da Europa do Sul e vários profissionais europeus ligados à organização de eventos associativos e corporativos internacionais”.

Entre 26 a 30 de outubro, a ATA vai apoiar também uma presstrip da autora do blog Lillies Diary, que é dedicado à área das viagens e do lifestyle no mercado alemão, e, entre 27 a 29 de outubro, participa, pela primeira vez, no workshop All About People, em Cascais, evento B2B dedicado ao Turismo de Negócios, com o objetivo de reunir com potenciais clientes deste segmento, como agências, empresas e associações sediadas no Reino Unido e em França.

No final do mês, entre 27 a 29 de outubro, a ATA vai apoiar ainda uma educational tour sobre o Algarve para a Travels with Evelyne, que vai contar com a participação de uma equipa composta por cinco Luxury Travel Advisors, com larga experiência profissional no mercado dos EUA.

Entre 29 de outubro a 2 de novembro, a ATA vai ainda marcar presença no evento de luxo Loop Leisure Autumn e que é considerado o “principal Luxury Travel Show dirigido aos mercados de língua alemã”,  concretamente Alemanha, Áustria e Suíça.

Nos últimos dias do mês, entre 30 de outubro e 2 de novembro, a ATA apoia ainda a presstrip  “Algarves diversity”, que consiste numa visita de imprensa do Reino Unido ao Algarve, que terá como objetivo dar a conhecer a diversidade da oferta do destino, com destaque para o turismo de luxo, a gastronomia e a natureza.

Segundo André Gomes, “o golfe, o turismo de luxo, os eventos profissionais e a captação de novas ligações aéreas ao Algarve são alguns dos eixos fundamentais” da estratégia do Algarve para se tornar num “destino apelativo ao longo de todo o ano”.

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Ribeira Grande lança roteiro turístico inspirado em série da Netflix em outubro

O objetivo é potenciar a economia local da vila piscatória através de um roteiro turístico que vai identificar os principais locais de filmagem da série da Netflix ‘Rabo de Peixe’.

A Câmara Municipal da Ribeira Grande, em São Miguel, Açores, vai lançar, em outubro, um roteiro turístico inspirado na série da Netflix ‘Rabo de Peixe’, avançou à Lusa o presidente da autarquia, Alexandre Gaudêncio.

“Estamos neste momento a carregar alguns conteúdos com alguma animação para que este roteiro não seja monótono, mas que seja um guia interativo. Posso adiantar que provavelmente até final do mês de outubro este roteiro turístico será apresentado”, revelou o autarca.

O objetivo é potenciar a economia local da vila piscatória através de um roteiro turístico que vai identificar os principais locais de filmagem da série ‘Rabo de Peixe’, que é inspirada num caso real, ocorrido em 2001, quando a região foi inundada pela cocaína que estava a ser transportada numa embarcação que naufragou ao largo de Rabo de Peixe, uma das freguesias da Ribeira Grande.

Segundo Alexandre Gaudêncio, a plataforma que vai suportar este roteiro turístico “já está a funcionar” e a ser submetida a alguns testes, prevendo-se que este roteiro possa estar disponível já no próximo mês de outubro.

O autarca da Ribeira Grande explica que, “atendendo ao sucesso que teve e ao impacto mediático, principalmente através da plataforma de ‘streaming’, a autarquia decidiu trabalhar num roteiro turístico para que o guia possa também ter impacto na economia local”.

Este roteiro vai contar com uma aplicação para telemóvel que o utilizador poderá usar para percorrer, a pé ou nas suas viaturas, os sítios onde foi rodada a série, incluindo zonas de restauração e lazer onde foram filmados os episódios e que ficam, “na sua maioria, no concelho da Ribeira Grande”.

“No nosso entender, e também devido ao facto de já se falar numa segunda temporada, julgamos que este roteiro será sempre um beneficio”, acrescenta o autarca, defendendo que os visitantes “vão ter a curiosidade” e irão visitar o concelho e os locais que estão identificados na rodagem da série.

Rabo de Peixe é a segunda série de ficção portuguesa produzida para a Netflix e foi realizada por Augusto Fraga e Patrícia Sequeira. Em junho, a Netflix anunciou que a série portuguesa iria ter uma segunda temporada.

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Foto: Foto André Rolo

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Turismo do Porto e Norte empenha-se em “Movimento para a Sustentabilidade”

Está em marcha o “Movimento para a Sustentabilidade”, que pretende sensibilizar e apoiar todos os agentes do setor do turismo da região Porto e Norte a empreender uma mudança de atitude nos domínios ambiental, social, cultural e económico.

O Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) está fortemente empenhado em ver o destino certificado como “Destino Sustentável”, admitindo que “o caminho da sustentabilidade é incontornável e um desígnio assumido por todo o setor, cada vez mais ciente de que esse é o trilho que vai garantir o futuro próspero da atividade turística”.

Luís Pedro Martins, o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, entende que “num futuro próximo os destinos que mais se destacarão serão aqueles socialmente responsáveis, que colocam no topo das prioridades da sua ação a preservação dos seus recursos naturais, a valorização da sua identidade patrimonial e que adotem comportamentos irrepreensíveis”. E é com especial agrado que sinaliza a filiação do Turismo do Porto e Norte na Global Sustainable Tourism Council (CGCT), entidade de referência mundial nesta matéria, e que apoiará a região rumo ao processo de certificação”.

Para atingir esse objetivo no turismo da região, foi criado o “Movimento para a Sustentabilidade”, que está a fazer um trabalho que qualifique e promova o setor privado do destino nos domínios ambiental, social, cultural e económico.

Luís Pedro Martins regista ainda “uma crescente preocupação dos agentes do setor em abraçar esta temática, diminuindo ao máximo a pegada turística e os seus impactos ambientais, económicos e sociais e reestruturando a sua oferta para ir ao encontro destas preocupações, que são cada vez mais levadas em conta pelos turistas para tomar a decisão quanto ao destino a visitar”.

Por isso, o presidente e toda a equipa do TPNP propõem-se fazer este trabalho, combatendo qualquer tentativa de green washing, porque “o pior que podemos fazer nesta temática é vender uma falsa promessa”. Por isso, diz Luís Pedro Martins, “o Movimento é também um momento de responsabilização, e um primeiro passo para uma verdadeira e séria Certificação”. Uma mudança de mindset em toda a cadeia de valor, que pode ser ainda visível em questões como “a transição energética, a agenda para a economia circular, a digitalização e a formação dos recursos humanos”.

De resto, esta alteração de comportamentos é já visível na forma como muitas empresas de turismo colocam no topo das suas prioridades as questões da sustentabilidade, nomeadamente na baixa densidade, sabendo-se o quanto é importante o setor para o desenvolvimento económico e social das regiões.

O “Movimento para a Sustentabilidade” é uma iniciativa alargada que envolve todos os parceiros ligados à fileira turística para que percorram um caminho sustentável estratégico, através do programa “Ser Turismo Sustentável”, que resultou de um aturado trabalho de auscultação de alguns players que, mesmo tendo a noção e vontade de se juntarem a este compromisso, tinham uma série de dificuldades em dar esse passo.

As empresas que queiram assumir este compromisso com o destino devem então demonstrar esse interesse através do micro-site https://sustentabilidade.onortelaemcima.pt/

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Tailândia concede isenção de visto a chineses para reavivar turismo

A Tailândia começou a aplicar a isenção de visto para viajantes da China, uma medida em vigor pelo menos até 29 de fevereiro, para reavivar o turismo, afetado pela pandemia da covid-19.

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O primeiro-ministro tailandês, Srettha Thavisin, recebeu no Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, em Banguecoque, o primeiro grupo de turistas chineses isentos de visto.

Os viajantes chineses representaram quase um terço dos quase 40 milhões de turistas estrangeiros que a Tailândia recebeu em 2019, mas os números caíram devido à pandemia e não recuperaram como esperado após o fim das restrições às viagens.

A Tailândia, fortemente dependente do turismo, viu o número de viajantes estrangeiros cair para 428 mil em 2021, embora tenham recuperado para 11,2 milhões no ano passado, de acordo com dados oficiais do Ministério do Turismo e Desporto tailandês.

No entanto, com a China ainda a impor um período de quarentena de até três semanas em instalações designadas a quem chegava ao país, apenas 273.567 turistas chineses chegaram à Tailândia em 2022, em comparação com 11,1 milhões em 2019.

A isenção temporária de vistos para chineses faz parte do plano do novo Governo tailandês, formado a 5 de setembro, para recuperar a economia do país, em recessão entre 2020 e 2021 devido ao impacto da pandemia.

A economia da Tailândia começou a recuperar em 2022, embora a um ritmo mais lento do que o previsto pelas autoridades.

O regresso em força do turismo e a recuperação do consumo, dos investimentos e das exportações são algumas das prioridades estabelecidas pelo novo Executivo, que assumiu o poder depois de quase quatro meses de impasse político no parlamento para a eleição do primeiro-ministro.

No início de fevereiro, Pequim voltou a permitir o turismo em grupo para cerca de 20 países, incluindo destinos como Tailândia ou Indonésia.

Portugal foi incluído no segundo lote, aprovado no mês seguinte, assim como Brasil, França ou Espanha, enquanto em agosto foi a vez da Guiné Equatorial, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

A China era o maior emissor de turistas do mundo até ao início da pandemia da covid-19.

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Foto: Victor Machado (Bluepeach)

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“O setor do Turismo será provavelmente a melhor Parceria Público Privada do nosso pais”

Na véspera de se comemorar mais um Dia Mundial do Turismo, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) coloca, na sua conferência anual, o ênfase na coesão territorial. Para Francisco Calheiros, presidente da CTP, “o Turismo é promotor da coesão nacional, não só territorial como também económica e social”. Quanto à “velha questão” do aeroporto, “se a escolha recair por uma solução mais demorada no tempo, há que avançar com uma solução intermédia, como é o Montijo”.

Victor Jorge

“O Turismo como Fator de Coesão Nacional” é o tema central que a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) leva a debate, no próximo dia 27 de setembro, na Conferência do Dia Mundial do Turismo, que se realiza no Algarve.

O jornal PUBLITURIS falou com Francisco Calheiros, presidente da CTP, a propósito deste evento e tema, admitindo que “o Turismo ao gerar coesão territorial, beneficia dessa coesão, sobretudo da diversidade de recursos que Portugal proporciona”.

Com os dados referentes à atividade turística em Portugal a estarem “em linha com o que era expectável para este ano”, Francisco Calheiros pede uma “redução da carga fiscal existente” e “apoio à recapitalização das empresas que ainda sentem os reflexos da pandemia e dos custos acrescidos motivados pelas consequências da guerra”.

Quanto ao novo aeroporto, “nem parece que ter um novo aeroporto é uma prioridade para o país”, frisa Francisco Calheiros.

A CTP celebra, mais uma vez, o Dia Mundial do Turismo no próximo dia 27 de setembro com a Conferência “Turismo – Fator de Coesão Nacional”. Que importância tem, de facto, o turismo para uma maior coesão nacional e como poderá contribuir para essa coesão?
O Turismo continua a ser um importante motor da economia portuguesa, sendo mesmo a atividade económica mais exportadora de Portugal, representando cerca de 20% do total de exportações de bens e serviços. Isto deve-se em grande parte ao efeito multiplicador do Turismo, já que é uma atividade que fomenta o desenvolvimento de muitos outros setores espalhados pelo país, sendo gerador de desenvolvimento social e económico. E se antes o Turismo estava centralizado em algumas regiões específicas, atualmente a oferta turística é muito mais diversificada, abrangendo praticamente todo o território, sendo por isso fator de coesão nacional.

E de que forma é que um país mais coeso territorialmente poderá beneficiar o setor do turismo nacional?
O Turismo ao gerar coesão territorial, beneficia dessa coesão, sobretudo da diversidade de recursos que Portugal proporciona. Quando se fala de coesão territorial, deve ter-se em conta um acesso mais equilibrado aos instrumentos que permitam o desenvolvimento de uma região, neste caso turisticamente, que é aquilo a que já assistimos atualmente, nomeadamente como fruto do trabalho das Entidades Regionais de Turismo que têm feito um trabalho excelente na promoção dos produtos turísticos locais e regionais, assim como na captação de novos investimentos turísticos. Este é um trabalho que deve continuar a ser feito, com o recurso a apoios como aqueles que foram anunciados recentemente pelo secretário de Estado do Turismo. Estes apoios são necessários para ajudar o esforço de investimento que é feito pelos privados, mas deve ter-se em conta que, em relação aos apoios, se devem flexibilizar as regras de acesso e a utilização das verbas para que depois não fiquem por executar.

O Turismo ao gerar coesão territorial, beneficia dessa coesão, sobretudo da diversidade de recursos que Portugal proporciona

Em diversos fóruns temos ouvido que o importante é dar relevância à descentralização e levar o turismo para o Interior do país. A questão é saber se este Interior está preparado e tem as infraestruturas necessárias para receber os turistas no número que se pretende?
Há mais de um século que o Turismo tem vindo a promover e a desenvolver a sua organização administrativa, sendo a única atividade económica que se encontra descentralizada e regionalizada no nosso país, curiosamente no seu início até por iniciativa privada, a que mais tarde o Estado se vem associar. E hoje há como que uma parceria público-privada no terreno, e em todo o território nacional, através da articulação funcional e operacional entre as Entidades Regionais de Turismo (direito público) e as Agências Regionais de Promoção Turística (direito privado).

Especificamente, tal como pergunta, o interior está hoje muito mais preparado e a prova disso é a muita oferta e de qualidade que está a dar resposta à crescente apetência dos turistas por estas zonas do País. Veja-se também como para além do investimento de empresas locais, atualmente os grandes grupos hoteleiros estão cada vez mais a apostar no interior do país, o que claramente acrescenta valor a estas regiões e as aproxima dos índices daqueles que têm sido os destinos turísticos mais tradicionais. Ou seja, aqui está mais um fator de como o Turismo é promotor da coesão nacional, não só territorial como também económica e social.

Que infraestruturas ainda estão em falta para levar mais turistas para o Interior do país e obter a tal coesão territorial?
A questão que coloca não se resume exclusivamente às infraestruturas, mas estende-se também a equipamentos e às condições mobilidade e atratividade de recursos humanos.

Quanto às primeiras, diria que uma maior aposta e modernização da rede ferroviária que potencie a fluidez dos visitantes pelo território do interior em articulação com as portas aeroportuárias de entrada no país.

Relativamente aos equipamentos, a questão fundamental reside em disponibilizar mais e melhor oferta em termos de habitação para quem se desloque para trabalhar no interior, cujo único esforço de momento está a ser feito pelos privados na medida das suas possibilidades, sem qualquer apoio do Governo. Seria também necessário o reforço de equipamentos que permitam a deslocalização de grandes eventos.

Por último, no que aos recursos humanos diz respeito, será necessário acuar a nível da capacitação na mobilidade e atracção de talentos profissionais para o interior.

Esse desenvolvimento territorial está dependente de apoios ou existe capacidade para os privados liderarem esse processo?
Como é óbvio, há medidas estruturais que não dependem apenas dos privados, pelo que o poder central tem um papel importante no apoio ao reforço da atratividade do interior do país.

Em maio deste ano, o secretário de Estado do Turismo, Nuno Fazenda, anunciou a Agenda do Turismo do Interior, no valor de 200 milhões de euros. Esperemos que exista, ao contrário de outros programas de apoio, noutros anos, uma maior flexibilização no acesso e na aplicação destas verbas, para que possam ser céleres e efetivos os investimentos realizados com o apoio dos valores deste programa de incentivo.

A diminuição da dormida de portugueses é residual e deve-se, em grande parte, à perda de poder de compra dos portugueses

O que foi e será 2023
Estamos praticamente no final do verão de 2023. Como interpreta os números que têm sido divulgados relativamente ao turismo nacional?
As dormidas aumentaram 18,8% de janeiro a junho em relação ao 1.º semestre de 2022, aumentando 11% em relação ao 1.º semestre de 2019, ano antes da pandemia. Também no primeiro semestre tivemos um aumento das receitas, sendo que segundo o World Travel & Tourism Council (WTTC), o Turismo deverá contribuir com perto de 40 mil milhões de euros para a economia portuguesa até ao final de 2023.

São dados que confirmam que a atividade turística continua a crescer de forma sustentável e o que faz antever que este será um dos melhores anos de sempre do Turismo em Portugal.

Estes têm estado em linha com o que era esperado?
Sim, são dados que estão em linha com o que era expectável para este ano.

Ao nível dos mercados, tem-se registado um aumento de alguns mercados externos (EUA, Canadá, Reino Unido), mas registam-se decréscimos de mercados como a Espanha, Finlândia, Bélgica, Alemanha, Brasil. A que se deve este facto?
Desde logo, o aumento de alguns mercados externos como os que refere deve-se por um lado à estratégia de promoção que tem sido seguida pelos privados, em linha com a estratégia nacional de promoção do Turismo português que tem sido realizada no exterior, assim como, por exemplo, em relação aos Estados Unidos, à estratégia de promoção da TAP.

Por outro lado, há que ter em conta a diversidade e qualidade da oferta turística nacional, que passou a ser apetecível por turistas que decidiram alterar os seus destinos de férias, nomeadamente porque desejaram encontrar uma alternativa a mercados para onde antes iam passar férias, mas que são atualmente destinos menos seguros ou que estão junto a zonas do globo próximas de conflitos, de instabilidade social ou que estão a sofrer mais consequências das alterações climáticas.

O que é certo é que estes turistas de mercados que não eram os tradicionais, começaram a vir para Portugal, gostaram, querem repetir a experiência e estão a aconselhar familiares e amigos a virem fazer férias para Portugal.

Os dados do INE mostram, igualmente, uma diminuição nas dormidas dos residentes. Esta realidade era já esperada, depois de alguns anos com as viagens limitadas?
A diminuição da dormida de portugueses é residual e deve-se, em grande parte, à perda de poder de compra dos portugueses.

Penso que estamos perante uma situação pontual e que não é tão grave como se está a querer fazer parecer. O que aconteceu este ano, e sobretudo no mês de junho, é que houve um pouco de menos dormidas de portugueses, mas isto tem várias razões.

Por um lado, pela coincidência com algumas alterações que houve no calendário escolar e, por outro lado, porque as dificuldades financeiras das famílias, sobretudo para fazer face aos créditos à habitação e aos maiores custos inerentes à subia da inflação, fizeram com que alguns portugueses optassem por não fazer férias fora de casa ou decidiram passar períodos de férias em estabelecimentos hoteleiros noutras regiões e por períodos de tempo menores do que fariam habitualmente.

Têm surgido algumas opiniões menos favoráveis relativamente aos preços praticados pelo turismo, nomeadamente, pela hotelaria nacional. Este aumento de preços não seria expectável, dada a atual conjuntura e aumento de preços de forma global?
O Turismo é uma indústria da paz, mas infelizmente depara-se ainda com uma conjuntura de guerra com os efeitos negativos que todos conhecemos, nomeadamente o aumento de custos com a energia, os combustíveis, a inflação em crescendo, os juros altos, pelo que era inevitável um aumento de preços.

A qualidade paga-se e se queremos manter e até aumentar a qualidade dos serviços que oferecemos, se queremos manter o nível de Turismo que temos tido, então temos de ter preços competitivos, de forma a fazer face aos custos crescentes que as empresas enfrentam

Portugal, se manter este aumento de preços poderá tornar-se num destino demasiado caro para o turista estrangeiro, capaz de fazer comparações com outros destinos e com outras ofertas existentes no mercado?
O que se verifica é que o aumento dos preços até não tem travado o número de turistas. Há um aspeto que temos de ter em conta, a qualidade paga-se e se queremos manter e até aumentar a qualidade dos serviços que oferecemos, se queremos manter o nível de Turismo que temos tido, então temos de ter preços competitivos, de forma a fazer face aos custos crescentes que as empresas enfrentam.

Desde o início da pandemia que os recursos humanos têm sido ponto central no desenvolvimento do turismo em Portugal. O que tem sido feito para colmatar esta lacuna? Fala-se muito em protocolos, inclusivamente, com outros países, mas, depois, na prática, o setor sofre com falta de pessoal. Tem sido dado passos para ultrapassar este desafio para os próximos tempos?
Sobre este tema, que nos continua a preocupar, referir-lhe o seguinte: há algo que não podemos esconder e é o facto de que é preciso criar melhores condições, desde logo em termos salariais, para atrair mão de obra. Não esquecer que o Turismo até tem sido dos setores que mais tem aumentado salários.

Mas sendo preciso oferecer ainda melhores salários, é também necessário que o Estado faça a sua parte reduzindo a carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho. Todos ganharíamos. É que se os portugueses sentirem que têm melhores salários, mais facilmente virão trabalhar numa profissão de tanto valor como é o Turismo. E se os portugueses sentirem que têm mais dinheiro disponível, também gastarão mais nas férias e isso será bom para o Turismo e para o país.

Seria importante também avançar mais rápida e concretamente com o programa de valorização das profissões anunciado pelo Governo e reforçar a aposta no ensino de qualidade nas Escolas de Turismo.

Por outro lado, complementariamente, para ter mais recursos humanos, neste caso no Turismo, é preciso continuar a apostar na imigração, mas através de uma maior agilização dos processos. É preciso que a contratação seja feita de forma mais organizada, controlada e que o País crie as condições e tenha a capacidade de incluir os imigrantes na sociedade, desde logo, em termos da habitação. O Governo já tornou mais ágil alguma da legislação relativamente aos vistos, mas em termos práticos continua a existir demasiada burocracia.

Uma bola de cristal com aeroporto
Importante, para a CTP, tem sido, também, o debate sobre uma nova infraestrutura aeroportuária para a região de Lisboa. Conta ter uma decisão até final do ano de 2023?
Sinceramente era bom que assim fosse. Como tenho dito, esta é uma decisão política, por isso era bom que se decidisse depressa. No entanto, continuamos a perder demasiado tempo com tantos estudos, com análise de tantas opções. Tínhamos de avançar, mas não vejo avanços. Nem parece que ter um novo aeroporto é uma prioridade para o país. Entretanto, neste momento, o valor perdido pela não construção do novo aeroporto já ultrapassa em muito os mil milhões de euros, de acordo com o contador da CTP.

Há algo de que não abdicamos, se a escolha recair por uma solução mais demorada no tempo, há que avançar com uma solução intermédia, como é o Montijo.

Nem parece que ter um novo aeroporto é uma prioridade para o país

Muitos têm apontado para o facto de a indústria da aviação sofrer alterações no futuro, com possibilidade de menos voos, transferindo-os para a ferrovia. Veja-se o caso em França com os voos com uma duração inferior a duas horas e meia. É mesmo necessário um “grande” aeroporto para a região de Lisboa?
Claro que é mesmo necessário um novo aeroporto! Desde há anos que é necessário um novo aeroporto. Continuamos a recusar slots todos os dias e como já referi, os custos de não ternos um novo aeroporto continuam a acumular-se.

O Turismo, como principal atividade económica do país, tem ainda muito para dar. Há ainda muito por onde podemos crescer. Há uma procura crescente do destino Portugal, pelo que esperamos nos próximos anos muitos mais turistas a querer visitar-nos, mas para isso temos de ter as melhores condições de os receber e isso passa, inevitavelmente, por termos um aeroporto maior, mais moderno e adaptado aos novos tempos, que garanta a prestação de um muito melhor serviço.

E atenção que não se prevê que sejam apenas mais turistas a virem para Portugal nos próximos anos. Há também toda a atividade de negócios e de grandes eventos que tem todo o potencial para crescer. Somos muitos bons a receber e a organizar grandes eventos e isso está nos olhos do mundo. Veja-se o exemplo da Jornada Mundial da Juventude.

As outras regiões – Porto e Norte, Algarve, ilhas, Centro – não necessitariam, igualmente, de atualizações ou novas infraestruturas aeroportuárias, indo ao encontro do “desenvolvimento territorial”?
Penso sinceramente que, a esse nível, o melhor complemento internamente às infraestruturas aeroportuárias existentes, ao novo aeroporto e às acessibilidades rodoviárias que já temos, seria sem dúvida um crescimento e modernização do sistema ferroviário nacional.

Abordada que foi a questão da ferrovia, esta não podia ou devia ser uma alternativa viável para o turismo, agora que a sustentabilidade e as preocupações ambientais estão, como nunca, na ordem do dia?
Sem dúvida que é importante. Não como alternativa, mas como complemento.

O problema nunca tem sido, por exemplo, a Secretaria de Estado ou o Turismo de Portugal. Os entraves vêm, normalmente, de outras entidades governamentais, como sejam os Ministérios das Finanças, Administração Interna ou Negócios Estrangeiros

O que é que o Governo podia fazer mais pelo setor do turismo português? E que papel terão os privados no desenvolvimento do setor do turismo em Portugal?
Tenho frisado já várias vezes, que o setor do Turismo será provavelmente a melhor Parceria Público Privada do nosso pais. Temos tido uma excelente parceria com as entidades públicas diretamente ligadas ao Turismo. O problema nunca tem sido, por exemplo, a Secretaria de Estado ou o Turismo de Portugal. Os entraves vêm, normalmente, de outras entidades governamentais, como sejam os Ministérios das Finanças, Administração Interna ou Negócios Estrangeiros.

Por outro lado, os privados têm demonstrado ter um papel essencial no crescimento e na sustentabilidade da atividade turística.

Em geral, o Governo tem feito um caminho, que tem de continuar a fazer, no sentido de fortalecer o Turismo como principal atividade económica, sendo que o poder central o que pode fazer mais neste momento, seja pelos turistas, por quem trabalha ou quer trabalhar no Turismo e pelas empresas que atuam na atividade turística, é sem dúvida, por exemplo, reduzir a carga fiscal existente e apoiar a recapitalização das empresas que ainda sentem os reflexos da pandemia e dos custos acrescidos motivados pelas consequências da guerra.

Olhando para uma bola de cristal, o que vê para o ano de 2023, em termos globais, sabendo-se que ainda faltam mais de três meses para o final?
Prevejo que este seja um ótimo ano para o Turismo em Portugal. Que esta atividade vai continuar a ser o motor da economia portuguesa e espero que alguns dos dossiers em aberto que têm implicações diretas e indiretas no Turismo vejam finalmente a luz do dia.

Usando as suas palavras, dentro da bola de cristal que se veja o novo aeroporto.

Sobre o autorVictor Jorge

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Cabo Verde acena bandeira da estabilidade e localização para captar investimento

A estabilidade política e social e uma localização privilegiada são os argumentos que Cabo Verde, através do seu primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, apresentou no Fórum de Nova Iorque, para captar investimento estrangeiro.

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Durante o seu discurso de abertura na 5ª edição do Cabo Verde Investment Forum promovido pela Cabo Verde TradeInvest, o chefe do executivo assegurou que os incentivos fiscais ao investimento em Cabo Verde são competitivos e flexíveis, de acordo com notícia da Inforpress.

“O país está comprometido com a transparência e a cooperação fiscal internacional através do Fórum Global sobre Transparência e Intercâmbio de Informações Fiscais da OCDE e da Convenção sobre Assistência Mútua Administrativa em Matéria Fiscal, instrumentos reputacionais importantes” mostrando abertura de Cabo Verde ao investimento direto estrangeiro, cita a mesma fonte.

O chefe do Governo enumerou várias vantagens de investimento no arquipélago destacando, de entre eles, a estabilidade política e social que coloca o país como sendo de baixos riscos políticos e sociais e uma localização privilegiada entre o continente africano, a Europa, os EUA e o Brasil.

“Cabo Verde oferece estabilidade institucional e baixos riscos reputacionais regulados pela sua democracia, respeito pelos direitos humanos, respeito pelo primado da lei e baixo nível de corrupção, reconhecidos internacionalmente” disse.

“Estamos a construir um posicionamento externo de Cabo Verde como uma plataforma aérea, marítima, digital e financeira para a realização de investimentos no turismo, comércio e serviços, com base na localização, na estabilidade, na abertura ao mundo, na liberdade económica e nas vantagens comerciais de integração económica e de parcerias”, realçou Ulisses Correia e Silva, conforme noticia o órgão de comunicação cabo-verdiano.

Assim, acrescentou que como todos os países em desenvolvimento, Cabo Verde tem problemas e desafios a vencer. Daí que o primeiro-ministro tenha pedido confiança e comprometimento dos investidores para juntos poderem criar emprego e pagarem impostos para ajudar Cabo Verde a desenvolver.

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Roma ganha nova atração turística com reabertura da Domus Tiberiana

Antigo “palácio do poder” romano, a Domus Tiberiana, no topo do Monte Palatino, em Roma, foi reaberto aos turistas 50 anos depois de ter sido encerrado para restauro. Com quase 2000 anos, foi a casa dos governantes da época imperial da cidade, e permite uma vista deslumbrante do Fórum Romano.

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O público pode agora a Domus Tiberiana após décadas de trabalhos de restauro estrutural para reforçar o palácio por razões de segurança.

O diretor do Parque Arqueológico do Coliseu, que inclui o Monte Palatino, numa descrição escrita do palácio restaurado, citada pela Euronews.com, apelidou-o de “o palácio do poder por excelência”.

Embora a domus, ou residência, tenha o nome de Tibério, que governou o império após a morte de Augusto, estudos arqueológicos indicam que as fundações do palácio datam da era de Nero, pouco depois do incêndio de 64 d.C. que devastou grande parte da cidade.

Após o desaparecimento do Império Romano, a residência sofreu séculos de abandono, até que, nos anos 1500, a família nobre Farnese desenvolveu um extenso jardim à volta das ruínas.

Graças à reabertura do palácio ao público, os visitantes podem hoje ter uma melhor ideia do caminho que os antigos imperadores e as suas cortes percorriam a caminho da domus, indica ainda a Euronews.com.

A domus, construída na encosta noroeste da colina, é considerada o primeiro verdadeiro palácio imperial. Para além da residência do imperador, o complexo incluía jardins, locais de culto, alojamentos para a guarda pretoriana que protegia o governante e uma zona de serviço para os trabalhadores com vista para o Fórum Romano.

Em exposição para aqueles que visitam a domus reaberta está uma seleção de centenas de artefactos que foram encontrados, incluindo objetos em metal e vidro. Também foram desenterradas estátuas, outras decorações e moedas antigas.

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