Ryanair consegue mais de 1 milhão de assinaturas e entrega petição a Ursula von der Leyen
A Ryanair quer acabar com o cancelamento de sobrevoos devido às greves dos controladores aéreos e lembra que, nos primeiros cinco meses de 2023, já houve 57 dias de greves, que forçaram as companhias aéreas a “cancelar desproporcionalmente milhares de sobrevoos” na União Europeia.

Publituris
NEST dinamiza webinar “Como a inteligência artificial está a revolucionar a indústria de viagens?”
Pinto Lopes Viagens faz 50 anos e propõe 50 circuitos
Tailândia concede isenção de visto a chineses para reavivar turismo
Bruxelas proíbe compra da eTraveli pela Booking por afetar concorrência da UE
“O setor do Turismo será provavelmente a melhor Parceria Público Privada do nosso pais”
Aeroporto Francisco Sá Carneiro passa a usar biocombustíveis nas viaturas de transporte de passageiros
AHRESP deixa sugestões para o Orçamento de Estado de 2024
ANAV afirma que a instituição do “Dia do Agente de Viagens é ideia sua
Oásis Salinas Sea comemora 10 anos a estabelecer “novos padrões na indústria hoteleira” de Cabo Verde
Delta Air Lines retoma voos entre Lisboa e Boston em maio de 2024
A Ryanair entregou esta quarta-feira, 31 de maio, a petição lançada pela companhia aérea para manter os céus da União Europeia abertos aos sobrevoos durante as greves à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, depois de ter alcançado mais de um milhão de assinaturas, informou a transportadora.
Num comunicado enviado à imprensa, a Ryanair lembra que, nos primeiros cinco meses de 2023, já houve 57 dias de greves de controladores aéreos, que forçaram as companhias aéreas a “cancelar desproporcionalmente milhares de sobrevoos” na União Europeia.
Nesta petição, a Ryanair pede que o exemplo de Espanha, Itália e Grécia seja seguido nos outros países da União Europeia quando existem greve, uma vez que, nestes países, o controlo do tráfego aéreo é assegurado pelo Eurocontrol, permitindo que continuem a ser realizados os sobrevoos.
Por isso, a Ryanair vem apelar agora à presidente da Comissão Europeia para que atenda à “petição de mais de 1,1 milhões de passageiros da UE e exija que todos os Estados da UE protejam os sobrevoos durante as greves ATC [Air Traffic Controller], como já é feito na Grécia, Itália e Espanha”.
A Ryanair pede também que, sempre que uma greve provoque cancelamentos, seja dada prioridade aos sobrevoos em vez dos voos domésticos e de curta distância, como acontece atualmente em França, onde os voos nacionais estão protegidos por serviços mínimos.
A Ryanair quer ainda que seja exigida negociação sempre que for convocada uma greve de controladores aéreos e que os pré-avisos de greve passem a ser entregues com uma antecedência mínima de 21 dias e de 72 horas sempre que envolverem o controlo do espaço aéreo, de forma a minimizar as interrupções de voos.
“Hoje, apenas 10 semanas desde que lançámos a nossa petição ‘Protect Overflights: Keep EU Skies Open’, entregamos mais de 1,1 milhão de assinaturas de cidadãos da UE que estão fartos e que pedem à Comissão da UE, sob a liderança de Ursula von der Leyen, para proteger os sobrevoos durante as repetidas greves ATC. É inaceitável que greves de ATC possam resultar no cancelamento de milhares de voos de passageiros da UE, enquanto a França e outros Estados-Membros da UE usam Leis de Serviço Mínimo para proteger seus voos domésticos”, denuncia Michel O’Leary, CEO do Grupo Ryanair.