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Iberia foi a companhia aérea mais pontual do mundo em abril

A Iberia foi considerada a companhia aérea mais pontual do mundo em abril, mês em que 87.28% dos 13.929 voos operados pela transportadora chegaram no horário previsto, de acordo com o ranking internacional da consultora Cirium.

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A Iberia foi considerada a companhia aérea mais pontual do mundo em abril, mês em que 87.28% dos 13.929 voos operados pela transportadora chegaram no horário previsto, de acordo com o ranking internacional da consultora Cirium.

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A Iberia foi considerada a companhia aérea mais pontual do mundo em abril, mês em que 87.28% dos 13.929 voos operados pela transportadora chegaram no horário previsto, de acordo com o ranking internacional da consultora Cirium.

De acordo com a Iberia, o resultado de abril traduz uma melhoria de seis pontos percentuais face a março, o que coloca a companhia aérea de origem espanhola no primeiro lugar deste ranking global.

A Iberia foi, assim, a companhia aérea mais pontual do mundo entre as transportadoras que maior oferta disponibilizam, já que a categoria em que a Iberia foi eleita a mais pontual do mundo refere-se aos 10% de companhias aéreas com maior número de assentos disponíveis por quilómetro (Available Seat-Kilometres – ASK) e que operem em, pelo menos, três regiões do mundo.

Esta é a segunda vez em que a Iberia foi eleita a companhia aérea mais pontual do mundo em 2023, já que a transportadora também tinha arrecadado este título em janeiro, com 86.6% dos seus voos no primeiro mês do ano a chegarem no horário previsto.

“Este reconhecimento junta-se ao obtido no ano passado, quando a Iberia foi a companhia aérea mais pontual da Europa em 2022, depois de o ter também feito de maio a outubro, durante seis meses consecutivos”, destaca a Iberia na informação enviada à imprensa.

Os reconhecimentos que a Iberia tem vindo a obter contribuem para a afirmar a importância da companhia aérea, que é já considerada a marca turística mais valiosa em Espanha, de acordo com o último relatório da consultora internacional Brand Finance.

“De acordo com este ranking, que avalia a marca das empresas do país e o seu contributo para o próprio negócio, a Iberia ocupa este ano o 22.º lugar da classificação geral, uma melhoria de 10 lugares face a 2022, sendo uma das evoluções mais positivas no ranking”, acrescenta a companhia aérea.

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SkyExpert propõe regulamentação para equidade e sustentabilidade na aviação europeia

A proposta agora apresentada aborda uma mudança essencial nas práticas tarifárias das companhias aéreas que operam voos de longo curso, particularmente aqueles que envolvem conexões através de hubs.

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A SkyExpert deu mais um passo em direção à transformação da indústria da aviação para enfrentar os desafios ecológicos futuros e garantir maior transparência financeira do negócio.

Pedro Castro, diretor da SkyExpert, tem sido uma das vozes mais ativas relativamente à necessidade de conjugar a agenda climática com as políticas públicas e a regulamentação no setor da aviação, o que se reflete, por exemplo, na sua posição sobre a não construção de um novo aeroporto em Lisboa.

Pedro Castro apresentou, recentemente, uma proposta de regulamentação europeia através da plataforma de participação cívica do Fórum Económico Mundial (WEF), conhecida como UpLink. A proposta aborda uma mudança essencial nas práticas tarifárias das companhias aéreas que operam voos de longo curso, particularmente aqueles que envolvem conexões através de hubs.

“A nossa proposta é muito simples e vai transformar totalmente os fluxos atuais dos voos de longo curso”, afirmou Pedro Castro. “Queremos uma regulamentação que se aplique em todo o espaço aéreo europeu, que obrigue as companhias aéreas a não oferecerem voos de ligação via o seu hub por preços mais baixos do que os voos diretos para esse mesmo hub da companhia. Esta é uma medida que não compara os preços entre diferentes companhias, mas sim ajusta as práticas tarifárias internas de cada companhia.”

O diretor da empresa de consultoria de aviação, aeroportos e turismo, ilustrou a sua proposta com um exemplo envolvendo a TAP, enfatizando que outras companhias, como a Iberia, Air France e Lufthansa, também adotam essas práticas.

“A TAP vende um bilhete São Francisco-Lisboa-Londres por 190 euros. No entanto, se um passageiro comprar nesse momento apenas o trecho São Francisco-Lisboa para essa mesma data, pagará quase 500 euros, mais do dobro”, exemplifica Pedro Castro.

“A proposta de regulamentação visa garantir que esse primeiro trecho para o hub não seja tarifado mais caro do que a sua continuação para outro destino. Neste caso, a TAP estaria obrigada a vender o trajeto São Francisco-Lisboa pelos mesmos 190 euros que propõe quando o destino final do passageiro é Londres”.

Esta regulamentação não visa impedir que as companhias continuem a oferecer preços competitivos de forma livre e autónoma. “O objetivo é assegurar que os passageiros que optam por voos diretos não sejam penalizados pelas suas escolhas ecologicamente responsáveis e tenham de subsidiar as tarifas baratas de outros que façam escala”, explicou Pedro Castro.

“Essa medida também incentivaria as companhias a equilibrarem suas tarifas e promoveria voos diretos mais atrativos, reduzindo a necessidade de voos de conexão em determinadas rotas, aplicando a lógica de senso comum: se eu acrescento mais um voo ao meu trajeto, o total do meu bilhete deverá ser mais caro e não mais barato.”

A proposta de regulamentação de Pedro Castro destaca a importância de promover uma indústria da aviação mais sustentável e transparente, enquanto se mantém sensível às necessidades dos passageiros e ao meio ambiente.

Com a nova regulamentação, “este tipo de discrepância deixaria de ser possível para qualquer companhia aérea que voe de/para os aeroportos europeus o que levaria a uma mudança de conceito à escala mundial”.

E conclui: “neste caso, a TAP poderia continuar a comercializar São Francisco-Londres (via Lisboa) a 190 euros, caso aplicasse esse mesmo preço se o destino for apenas e tão somente Lisboa”.

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Governo dos Açores espera que Ryanair “honre compromisso” e mantenha voos acordados

Apesar de reconhecer que a Ryanair quer “mesmo ir embora” dos Açores, a secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, espera que a companhia aérea mantenha os voos acordados para este inverno.

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A secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, disse esta quinta-feira, 24 de agosto, esperar que a Ryanair “honre o compromisso” que estabeleceu com o Governo Regional dos Açores e mantenha os voos acordados, apesar de se prever que exista uma redução de voos a partir do inverno.

“O que nós aguardamos é que a Ryanair honre o compromisso que assumiu connosco e coloque rapidamente na [sua] plataforma os voos que estão acordados”, afirmou a governante regional, citada pelo jornal Açoriano Oriental.

Berta Cabral, que falava aos jornalistas à margem de uma reunião com a Transinsular, revelou que existe um “entendimento” entre o Governo Regional dos Açores e a transportadora low cost irlandesa, que foi alcançado em reuniões com a presença da ANA Aeroportos e o Turismo de Portugal.

“Este entendimento parte de uma redução de voos, mas não queria falar dos detalhes do entendimento, uma vez que ainda estamos com o processo em aberto. No dia em que os voos forem colocados na plataforma, estaremos cá para falar da operação”, explicou a responsável.

No entanto, segundo o Açoriano Oriental, que cita um pesquisa realizada pela Lusa, a Ryanair não está a disponibilizar voos entre o continente e as ilhas de São Miguel e Terceira a partir de novembro.

Confrontada com esta evidência, Berta Cabral admitiu que a intenção da Ryanair é mesmo sair dos Açores, considerando, por isso, que esta não é uma questão de negociação.

“O propósito da Ryanair, desde o início, é mesmo ir embora. Gostava que se partisse desse pressuposto porque às vezes as pessoas pensam que é um problema de negociação. Não é um problema só de negociação. É um problema fundamentalmente de vontade de uma empresa privada”, assinalou.

A secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores revelou que, a cada reunião, a Ryanair surge “com mais uma dificuldade”, numa estratégia que, segundo a responsável, visa ganhar tempo.

“Levam tempos e tempos em que não nos dizem nada. Fazemos uma reunião e eles vão e voltam semanas depois com mais uma dificuldade. Estão a arranjar e a falar em dificuldades umas atrás das outras para ganhar tempo de decisão”, explicou.

Berta Cabral atribui a vontade da Ryanair de abandonar a operação dos Açores  à situação do Aeroporto de Lisboa, que está “absolutamente congestionado” e sem “capacidade de atribuir mais ‘slots’”.

“As companhias todas estão a tentar otimizar os ‘slots’ que têm em Lisboa. A Ryanair sabe que com os ‘slots’ que tem para viajar para os Açores pode otimizá-los e ganhar mais dinheiro se utilizar essas autorizações para viajar para outros destinos”, vincou.

Apesar disso, o executivo açoriano pretende manter as negociações com a companhia aérea, apesar de Berta Cabral realçar que “existe sempre alternativa” e que, desde que a Ryanair anunciou a intenção de sair dos Açores, o governo regional já foi contactado por “companhias portuguesas para ocuparem o espaço” que a Ryanair deverá deixar vago.

Recorde-se que, a 27 de julho, a secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores tinha indicado que as negociações que “estavam no bom caminho”, esperando-se a manutenção da base da companhia no arquipélago.

 

 

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Finnair lança ‘Arctic Express’ para ligar Helsínquia, Rovaniemi e Tromso no inverno

O novo serviço da Finnair arranca a 2 de dezembro, ligando Helsínquia, capital da Finlândia, a Rovaniemi e Tromso, destinos na Lapónia finlandesa e norueguesa, e que são conhecidos por serem a casa do Pai Natal e a porta de entrada para a aurora boreal, respetivamente.

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A Finnair vai lançar o ‘Arctic Express’, um novo serviço que vai funcionar no inverno, ligando Helsínquia, capital da Finlândia, a Rovaniemi e Tromso, destinos conhecidos por serem a casa do Pai Natal e a porta de entrada para a aurora boreal.

A nova rota, avança a publicação britânica dedicada ao turismo Travel Weekly, vai funcionar durante a temporada de inverno e será a única conexão entre Rovaniemi, na Lapónia finlandesa, e Tromso, no norte da Noruega.

As ligações têm arranque previsto para dia 2 de dezembro, numa rota que vai contar com dois voos por semana, às quintas-feiras e sábados, operados em aviões ATR, com capacidade para transportar 68 passageiros.

“Com esta nova ligação, os visitantes da região do Ártico podem combinar convenientemente a Lapónia e o norte da Noruega numa só viagem”, sublinha Antti Tolvanen, vice-presidente sénior de gestão de redes e receitas da Finnair. 

Segundo o responsável, o Ártico e as experiências de viagem que oferece, atraem visitantes de todo o mundo, com destaque para a Ásia e Europa, motivo pelo qual os horários dos voos do novo serviço foram programados para permitir conexões com os aeroportos de Heathrow, Manchester, Edimburgo e Dublin.

Além do ‘Arctic Express’, a Finnair vai também contar, durante a temporada de inverno, com 10 voos por dia entre Helsínquia e Rovaniemi, ligando ainda a capital finlandesa a Tromso, na Lapónia norueguesa, com um voo por dia.

 

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Embraer consegue certificação para avião E195-E2 voar na China

Apesar de ainda não ter vendido qualquer aparelho na China, a Embraer está confiante que a certificação vai abrir caminho a novas oportunidades de negócio, até porque estes aviões têm capacidade de operação a altas temperaturas e grandes altitudes.

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A Embraer anunciou esta quarta-feira, 23 de agosto, que o seu avião E195-E2 recebeu a certificação tipo para poder voar na China, num passo que, segundo o construtor aeronáutico brasileiro, “abre caminho para significativas oportunidades de negócio” para a empresa no país.

De acordo com a imprensa brasileira, este avião, que tem capacidade para transportar 146 passageiros, é o segundo da Embraer a obter a certificação por parte da Administração de Aviação Civil da China, depois de também o E190-E2, com capacidade para 114 passageiros, ter sido certificado para operar no país.

“Estamos entusiasmados em ter tanto o E190-E2 quanto o E195-E2 certificados pela CAAC. Dessa forma, estabelecemos as bases para progredir com as vendas no mercado chinês”, congratulou-se Arjan Meijer, CEO da Embraer Aviação Comercial.

Segundo o responsável, “existem dados que revelam que mil milhões de pessoas que vivem em cidades menores da China nunca voaram” e, apesar de ainda não ter vendido qualquer aparelho na China, a Embraer espera que alguns dos 1.445 novos aviões que o país deverá receber até 2041, sejam destes modelos.

Para Guo Qing, vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer na China, estes aviões são ideais para operar na China, quer seja pela sua dimensão ou pela capacidade de operar em altas temperaturas e grandes altitudes.

“Além de ter o tamanho correto e a melhor eficiência de combustível, o E190-E2 nasceu com capacidade de operação a altas temperaturas e grandes altitudes. É a primeira aeronave na categoria a voar para alguns dos aeroportos mais altos do mundo no oeste da China, incluindo Lasha e Yushu”, explica o responsável.

A imprensa brasileira destaca ainda outra vantagem para a Embraer, sublinhando que o principal concorrentes destes aviões, o A220, da Airbus, ainda não conseguiu obter a certificação para poder operar na China.

A companhias aéreas chinesas têm, no entanto, vindo a adquirir aparelhos de fabrico chinês, a exemplo do ARJ21-700, da COMAC, que já tem mais de 100 aparelhos ao serviço, com as entregas a crescer a cada ano.

“A nossa equipa na China está avançando no trabalho com clientes potenciais. Há oportunidades significativas para o E2 no mercado local, uma vez que o jato é complementar ao ARJ21 e ao C919, aviões já fabricados na China”, acrescentou Arjan Meijer.

 

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TAP perde quota nos aeroportos nacionais

Os dados da Autoridade Nacional da Aviação Civil, referente ao 2.º trimestre deste ano, dão conta que a TAP viu a sua quota – em movimentos e passageiros transportados – cair em todos os aeroportos nacionais.

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O Boletim Estatístico Trimestral (2.º trimestre de 2023) da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) revelam que a TAP registou uma quebra no número de movimentos, bem como de passageiros transportados face ao primeiro trimestre do presente exercício.

Assim, em Lisboa, a TAP viu a quota no número de movimentos passar de 51% para 50%, enquanto no número de passageiros transportados a quebra é de 47% para 44%.

Mas não somente a companhia aérea nacional a ver a quota a baixar, já que também Ryanair e easyJet registaram quebras em ambos os parâmetros analisados.

Isto numa indicação que mostra, relativamente às 10 maiores companhias, que, tanto em número de movimentos como de passageiros houve uma ligeira subida de 80,3% para 81% e 78,8% para 80,5%, respetivamente, no aeroporto de Lisboa do 2.º trimestre de 2022 para o mesmo período de 2023.

No Porto, onde a Ryanair é dominante, a companhia liderada por Michael O’Leary viu as duas quotas em análise aumentarem ligeiramente, passando de 31% para 32% (quota de mercado no número de movimentos) e de 36% para 37% no que diz respeito ao número de passageiros transportados.

A easyJet, revela a ANAC, caiu de 17% para 14% e de 17% para 15%, nos dois parâmetros analisados e que comparam o 1.º e 2.º trimestres do presente ano.

No caso da TAP, no número de movimentos, os dados mostram uma quebra de 15% para 13%, quando nos passageiros transportados no aeroporto do Porto a companhia aérea passa de uma quota de 14% para 11%.

Também em Faro é a Ryanair que domina, tanto em movimentos como passageiros. Se no 1.º trimestre deste ano a companhia aérea irlandesa representava 32%, já no segundo trimestre, a quota subiu para 33%. E no número de passageiros, a subida foi, igualmente, de um ponto percentual (p.p.), passando de 36% para 37%.

Destaque a sul para a performance da Jet2 que subiu em 2 p.p. a sua quota: nos movimentos passa de 7% para 9% e nos passageiros, de 9% para 11%.

Nas ilhas, embora mantenha a quota no número de passageiros transportados (21%), no número de movimentos a TAP tem uma quebra de 2 p.p., passando de 22% para 20%. A Ryanair cai no número de movimentos (passa de 15% para 14%), mas mantém os 17% no número de passageiros. A easyJet mantém a quota em ambos os parâmetros, com 14% e 15%, respetivamente.

Finalmente, em Ponta Delgada, onde a SATA Air Açores domina o mercado, a companhia aérea açoriana viu a quota no número de movimentos aumentar em 9 p.p., passando de 43% para 52%, registando, igualmente, uma performance positiva no número de passageiros transportados, passando de 24% para 26%.

Já a SATA International, faz um caminho inverso, ou seja, de descida. No número de movimentos passa de 31% para 26% e no número de passageiros, passa de 42% para 39%.

A Ryanair é a terceira “força” em Ponta Delgada, embora perca quota. Nos movimentos cai de 13% para 9% e no número de passageiros, cai de 19% para 15%.

Nos Açores, a TAP mantém a quota no número de passageiros transportados (15%), mas cai no que concerne o número de movimentos, descendo um p.p., de 9% para 8%.

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Norwegian passa de lucros a prejuízo no 1.º semestre

A companhia aérea norueguesa apresentou os seus resultados trimestrais. Se no trimestre há uma descida, no acumulado dos primeiros seis meses o cenário não é melhor.

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A Norwegian apresentou, no segundo trimestre de 2023, um lucro de 537 milhões de coroas norueguesas (cerca de 46 milhões de euros), correspondendo a uma descida de 57% face aos 1.248 milhões de coroas norueguesas (cerca de 108 milhões de euros) obtidas em igual período de 2022.

No que toca aos resultados operacionais, a companhia aérea norueguesa revela que obteve um valor de 6.871 milhões de coroas norueguesas (cerca de 595 milhões de euros). Isto representa um acréscimo de 41% face às 4.868 milhões de coroas norueguesas (mais de 422 milhões de euros).

Já no acumulado do ano – de janeiro a junho de 2023 – a companhia refere que registou um prejuízo de 455 milhões de coroas norueguesas (39,5 milhões de euros), contra as 217 milhões de coroas norueguesa (perto de 19 milhões de euros) de período homólogo de 2022.

Tal como no segundo trimestre, também no primeiro semestre os resultados operacionais aumentaram, passando de 6.784 milhões de coroas norueguesas (588 milhões de euros) para 10.846 milhões de coroas norueguesas (pouco mais de 940 milhões de euros) na primeira metade do ano de 2023, correspondendo a uma subida de 60%.

Relativamente aos passageiros, tanto no segundo trimestre como no primeiro semestre de 2023, a Norwegian registou uma subida face aos mesmos períodos de 2022. Se no segundo trimestre passou de 4,96 milhões para 5,6 milhões, correspondendo a um crescimento de 13%, no acumulado dos primeiros seis meses essa evolução foi de 31%, o que equivale passar de 7,18 milhões para 9,41 milhões de passageiros transportados.

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Consórcio português forma-se para concorrer à privatização da TAP

A formação deste consórcio estará a ser impulsionada por Diogo Lacerda Machado, ex-administrador da companhia e ex-consultor do Governo de António Costa para negócios com privados, e poderá contar também com a participação de Germán Eframovich, ex-dono da Avianca, e do empresário português, Mário Ferreira.

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Além dos interessados na TAP que já são conhecidos, parece estar a formar-se um novo consórcio para entrar na corrida à transportadora da bandeira nacional, avança o Jornal de Negócios, que diz que este consórcio é português, mas conta com a participação de Germán Eframovich, ex-dono da Avianca, que já no passado tinha tentado ficar com a TAP.

A informação é avançada pelo Jornal de Negócios, que revela que Diogo Lacerda Machado, ex-administrador da companhia e ex-consultor do Governo de António Costa para negócios com privados, é um dos rostos deste consórcio, que poderá ainda vir a ser composto pelo empresário Mário Ferreira, dono da DouroAzul.

A possibilidade de Mário Ferreira vir a integrar também o consórcio é avançada porque Diogo Lacerda Machado é administrador da Mystic Invest, a “holding” de investimentos no turismo do empresário português.

Este consórcio poderá ser formalmente apresentado nas próximas semanas, com o Jornal de Negócios a indicar o mês de setembro, uma vez que será nessa altura que o diploma que fixará os termos da privatização da TAP deverá ser aprovado pelo Governo.

Recorde-se que Germán Eframovich, ex-dono da Avianca, foi um dos candidatos à privatização da TAP em 2015, tendo mesmo chegado a apresentar uma proposta pela companhia aérea, mas foi preterido em favor do consórcio Atlantic Gateway, composto por Humberto Pedrosa, dono do Grupo Barraqueiro, e o empresário norte-americano David Neeleman.

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easyJet começa a voar para o Cairo a 31 de outubro e os bilhetes já estão à venda

A nova rota para o Cairo será a terceira da companhia aérea com destino ao Egito, depois de Sharm-el-Sheikh e Hurghada, e vai contar com voos às terças, quintas e sábados, à partida do aeroporto de Londres Luton.

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A easyJet vai inaugurar uma nova rota a 31 de outubro, passando a ligar o aeroporto de Londres Luton ao Cairo, capital do Egito, rota que vai contar com três voos por semana e cujos bilhetes já se encontram à venda.

De acordo com informação publicada pela publicação britânica dedicada ao turismo Travel Weekly, esta será a primeira rota easyJet para o Cairo e vai contar com voos às terças, quintas e sábados.

“Estamos muito satisfeitos por lançar pela primeira vez voos para o Cairo, o que fortalece ainda mais a nossa rede incomparável de viagens de curta distância a partir do Reino Unido e continua a demonstrar a nossa confiança na força resiliente da procura de viagens a partir do Reino Unido”, afirma Ali Gayward, country manager da easyJet no Reino Unido.

O Cairo vai, assim, tornar-se no 157.º destino da rede da easyJet, juntando-se a Sharm-el-Sheikh e Hurghada, destinos turísticos no Egito para onde a easyJet já voava.

“A nova rota de Londres Luton para este destino icónico expande ainda mais a escolha que oferecemos aos nossos clientes, proporcionando maior conectividade à cidade para apoiar tanto o turismo receptivo como as viagens de negócios”, acrescenta Ali Gayward.

Os bilhetes para a nova rota da easyJet já se encontram à venda e podem ser adquiridos aqui.

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Airbus e Boeing entregam 556 aeronaves novas no primeiro semestre com vantagem para fabricante europeu

As duas maiores fabricantes de aviões do mundo entregaram, no primeiro semestre de 2023, 556 aeronaves. Companhias norte-americanas e europeias lideram compras.

Victor Jorge

Nos primeiros seis meses de 2023, Airbus e Boeing entregaram 556 aviões comerciais a companhias aéreas, constituindo um novo recorde, avança a Cirium.

Segundo as contas da consultora, a Airbus entregou 314 aviões, enquanto a fabricante norte-americana entregou as restantes 242 aeronaves.

A análise revela ainda que 34% das encomendas entregas pela Airbus foram para locadores, um crescimento de seis pontos percentuais (p.p.) face a 2022. Já a Boeing viu um decréscimo na entrega das suas aeronaves a locadores, passando esta quota de 22%, no primeiro semestre de 2022, para 12% no primeiro semestre do atual exercício.

Isto faz com que, no total, 25% das entregas de aeronaves no período analisado foram para locadores, menos um p.p. face a igual período de 2022 e 2018.

As companhias aéreas norte-americanas lideram a receção das aeronaves dos dois fabricantes, recebendo 32% do total, quando em igual período de 2022, esse valor era de 29%. Já a Europa recebeu 29% das aeronaves entregas nos primeiros seis meses de 2023, uma subida face aos 26% de período homólogo do ano passado.

A terceira região a receber mais aviões Airbus e Boeing, nos primeiros seis meses de 2023, foi a Ásia-Pacífico (excluindo a China), com um total de 15%, representando uma descida face aos 18% recebidos no primeiro semestre de 2022.

A China, por sua vez, também viu a sua quota de receção de aviões por parte dos dois fabricantes decrescer, já que, se em 2022 recebeu 11% das encomendas no primeiro semestre, no mesmo período, mas em 2023, recebeu 9% do total produzido e entregue.

Quando analisada a entrega de aviões a não locadores, a Boeing lidera claramente, já que, nos primeiros seis meses de 2023, 69% das entregas foram diretamente para as companhias aéreas, enquanto na Airbus esse valor não vai além dos 33%.

Foto crédito: Depositphotos.com
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Monarch está de regresso depois da falência há seis anos

A imprensa internacional avança que a Monarch Airlines tem atualmente um novo proprietário e um novo modelo de negócio, que promete fazer voltar a voar a companhia aérea que desapareceu há seis anos, depois de um processo de insolvência.

Inês de Matos

A Monarch Airlines vai voltar a operar, avança a imprensa internacional, que diz que a marca tem atualmente um novo proprietário e um novo modelo de negócio, que promete fazer voltar a voar a companhia aérea que desapareceu há seis anos, depois de um processo de insolvência.

Apesar da informação sobre os planos para a Monarch Airlines ser ainda escassa, Daniel Ellingham foi recentemente nomeado presidente da companhia aérea e deu uma entrevista ao portal britânico Timeout, na qual se mostrou honrado por ser o escolhido para liderar o regresso da Monarch, 55 anos depois da sua fundação.

“É imensamente gratificante saber que, em breve, lançaremos uma empresa nova e sólida para o setor turístico do Reino Unido”, acrescentou o responsável, revelando que, nesta nova vida, a Monarch Airlines pretende prestar um serviço Premium, que se diferencie das companhias aéreas low cost britânicas pela qualidade.

O regresso da Monarch Airlines acontece numa altura em que a aviação está ainda a recuperar do impacto da pandemia da COVID-19, que parou os aviões em todo o mundo, mas Daniel Ellingham mostra-se confiante e acredita que existem oportunidades para todos os operadores aéreos.

“Existem inúmeras oportunidades que ainda não foram aproveitadas por outros operadores. Muitos deles cobrem alguns dos principais mercados da antiga Monarch, o que significa que há uma oportunidade para recém-chegados como nós avançarem e satisfazerem a procura”, acrescentou o presidente da Monarch Airlines.

A Monarch Airlines terá conseguido reunir investimento proveniente da União Europeia e Reino Unido, encontrando-se ainda numa fase inicial do seu regresso à operação, apesar de já ter reativado o seu website e ter começado a promover-se nas redes sociais, nomeadamente no Instagram, Twitter e Facebook.

Já o jornal espanhol HostelTur diz que a Monarch Airlines está, atualmente, a tentar estabelecer um domicílio fiscal no Aeroporto de Luton, em Londres, Reino Unido, onde se encontrava a sede da companhia aérea antes da falência, em 2017, e deverá também pedir licenças à autoridade britânica de aviação civil dentro de poucas semanas.

Para voltar a voar, a companhia aérea precisa também de aviões e tudo indica que estará já em negociações com outra empresa britânica para adquirir até 15 aparelhos A320, uma vez que, antes da insolvência, este era o modelo de avião em maior número na frota da companhia aérea.

Recorde-se que a Monarch Airlines entrou em insolvência em outubro de 2017, deixando mais de 110 mil passageiros sem voo de regresso, num processo que foi desencadeado depois da transportadora não ter conseguido renovar a licença de venda de pacotes turísticos por não ser possível fazer prova da sua sustentabilidade financeira.

Os problemas financeiros da companhia aérea começaram depois da instabilidade vivida no Norte de África com a Primavera Árabe, que afetou fortemente países como a Tunísia e o Egito, que eram dois dos principais destinos operados pela Monarch Airlines.

Em Portugal, a Monarch voava para Lisboa, Porto, Funchal e Faro, mas a maior parte da operação da companhia aérea concentrava-se no Algarve, para onde a transportadora contava com voos desde Leeds Bradford às terças, quartas, quintas, sábados e domingos, enquanto Gatwick, Luton, Birmingham e Manchester tinham voos diários.

Sobre o autorInês de Matos

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