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“Lisboa é a nova Miami para os brasileiros”

Em entrevista ao Publituris, John Rodgerson, CEO da Azul – Linhas Aéreas Brasileiras, revela que a rota que a companhia aérea opera para Lisboa está com uma elevada procura, uma vez que os turistas brasileiros olham para a capital portuguesa como “a nova Miami” e, por isso, não descarta um reforço da operação no verão.

Inês de Matos
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“Lisboa é a nova Miami para os brasileiros”

Em entrevista ao Publituris, John Rodgerson, CEO da Azul – Linhas Aéreas Brasileiras, revela que a rota que a companhia aérea opera para Lisboa está com uma elevada procura, uma vez que os turistas brasileiros olham para a capital portuguesa como “a nova Miami” e, por isso, não descarta um reforço da operação no verão.

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A saída da pandemia tornou a Azul – Linhas Aéreas Brasileiras mais forte, quem o diz é John Rodgerson, CEO da companhia aérea, que revela que a Azul é já a maior transportadora no Brasil e está empenhada em expandir também a sua rede na Europa para equilibrar a operação com os EUA.

Em entrevista ao Publituris, o responsável fala também da importância do mercado português e da rota de Lisboa, onde a Azul conta com dois voos diários, mas que pode ser reforçada no verão, tendo em conta a elevada procura que regista, já que os turistas brasileiros olham para a capital portuguesa como “a nova Miami”, que todos querem visitar.

Mais difícil parece ser o regresso ao Porto, para onde a transportadora voava antes da pandemia, com John Rodgerson a revelar que a Azul está satisfeita com a parceria que mantém com a TAP e que, por isso, prefere concentrar a operação na capital portuguesa.

Nesta conversa, houve ainda tempo para falar dos objetivos da Azul Viagens, o operador turístico da Azul, que quer aumentar a venda de pacotes de viagens para Portugal no Brasil, assim como das inovações tecnológicas e das suas vantagens para a aviação, além do futuro, que John Rodgerson vê com otimismo, estimando mesmo que 2023 possa vir a ser “o ano mais forte” da história da transportadora brasileira.

Depois da pandemia, a Azul parece estar com uma energia renovada e tem lançado várias rotas domésticas e também internacionais. A capacidade pré-pandemia já foi toda recuperada?
É verdade, a Azul mudou com a pandemia, entrámos em vários mercados e que observámos é que a frequência entre duas cidades é menos importante do que voar para um maior número de cidades. Por isso, hoje, estamos em 158 cidades no Brasil, antes da pandemia estávamos em 119.

Hoje, a Azul tem uma malha muito mais distribuída no Brasil e a própria companhia aérea é 30% maior em termos de assentos face aquilo que tínhamos antes. Em 2019, éramos uma empresa bem menor do que aquilo que somos hoje, em que temos, mais ou menos, um terço do mercado no Brasil. Isso mostra que a Azul cresceu muito e mudou, também porque temos outro tipo de aeronave que nos tem permitido uma expansão no Brasil, distribuindo os brasileiros por todos os cantos do país.

Obviamente que também temos novos voos para a Europa, para Lisboa e vamos lançar um voo para Paris-Orly este mês [26 de abril], mas o que temos percebido é que a pandemia mudou a forma como as pessoas trabalham. Por isso, há menos viagens de negócios, muitas pessoas continuam a trabalhar de forma remota, o que também permite que as pessoas façam fins-de-semana mais prolongados e procurem mais o lazer.

É essa maior procura pelo lazer que tem levado a Azul a abrir tantas novas rotas no Brasil?
Sim, a aposta no lazer e a nossa capacidade para voar para várias cidades. Somos a única companhia aérea que, no Brasil, tem aviões ATR, também somos os únicos que têm Embraer no Brasil e isso permite que a Azul possa voar para cidades mais pequenas porque os nossos concorrentes não têm essa capacidade. Isso dá-nos a capacidade de distribuir os passageiros por mais cidades, ajudando muito mais o mercado brasileiro a crescer. Isso é algo que temos percebido e em que nos temos focado.

É isso que explica o lançamento da nova assinatura “O Céu é Azul”, de forma a mostrar essa abrangência da Azul no Brasil?
É verdade. É algo tão simples, mas que faz todo o sentido. Somos uma empresa que tem aeronaves brasileiras a voar nos céus do Brasil e somos quem mais voa dentro do Brasil.

Pensando, por exemplo, no Amazonas, a Azul serve mais de 30 destinos no Amazonas, um estado do Brasil que nunca tinha sido servido antes. Muita gente quer salvar o Amazonas, mas costumo dizer que, primeiro, temos de conectar o Amazonas. Isso é o mais importante porque para salvarmos alguma coisa, temos de saber o que lá está a acontecer. E a Azul faz isso.

Há muito boa conetividade com a TAP e isso levou-nos a perceber que não precisávamos voar para duas cidades diferentes em Portugal

Recentemente, acabou a obrigatoriedade do uso de máscara facial a bordo dos voos da Azul. Essa decisão teve algum impacto na procura?
O Brasil foi um dos últimos países do mundo a tirar a máscara e, em fevereiro, finalmente podemos abolir a máscara a bordo.

Isso fez toda a diferença para a perceção do cliente e, por isso, agora há mais pessoas que se sentem mais confortáveis a voar porque não é divertido voar com máscara. Agora que não é mais preciso usar a máscara, com certeza que a procura aumentou.

No ano passado, também não podíamos servir snacks a bordo e o Brasil é um país grande, agora, imagine um voo de três ou quatro horas sem snacks e com máscara. Obviamente que havia pessoas que não queriam voar por causa disso e, agora, isso mudou.

Rotas internacionais
A Azul está também a abrir várias novas rotas internacionais, para a América Latina, como o Uruguai, mas também EUA e Paris. Qual é a importância destas novas rotas para a Azul?
São rotas importantes porque representam uma receita em dólares e muitos dos custos de uma companhia aérea são em dólares, como o combustível ou aeronaves. O facto de termos mais receita em dólares ajuda e é por isso que temos mais voos para os EUA do que para a Europa.

Voamos para Fort Lauderdale e Orlando de várias cidades no Brasil, como São Paulo, Minas Gerais, Recife, Manaus ou Belém.

Para a Europa, estamos focados em Lisboa, que tem dois voos diários, e agora vamos ter também um voo diário para Paris. Estamos a tentar equilibrar um pouco a operação porque estávamos muito focados, a nível internacional, nos EUA, e queremos equilibrar a operação com a Europa.

Também temos outros destinos regionais, como Montevideu, no Uruguai, mas tenho percebido que Lisboa é a nova Miami para os brasileiros. Antigamente, há 10 ou 15 anos, todos os brasileiros queriam viajar para Miami, mas agora Lisboa, Cascais e também o Porto são as novas Miami. Há muitos brasileiros a viajar e a comprar casa em Portugal porque é um país lindo e isso faz muita diferença nos nossos voos.

No caso de Paris, que é o nosso próximo destino, também temos vários brasileiros que querem voar diretamente. Na nossa lista de destinos, o primeiro em termos de procura sempre foi Lisboa, onde dobrámos e até triplicámos os voos em 2022, e o segundo destino era Paris.

Em Paris, mantemos a parceria com a TAP. A TAP voa para vários destinos no Brasil e nós ajudamos a distribuir os passageiros e vai acontecer a mesma coisa na Europa. Vamos conectar-nos com a TAP também em Paris.

A Azul está a receber novos aviões, já recebeu um A350 e tem mais alguns encomendados. Estes aviões vão ajudar na expansão para a Europa?
Ainda temos poucos desses aviões, mas sim, vamos usá-los nos voos para Orly e temos usado também para Orlando. Mas o nosso principal avião para voos internacionais é o A330 e vai continuar a ser. É a nossa principal frota e a maior parte dos nossos voos vão ser feitos nesses aviões.

Há uma elevada procura de brasileiros. Em todas as cidades onde voamos no Brasil há pessoas que querem visitar Portugal

Mercado português
Qual é, atualmente, a importância do mercado português para a Azul, nomeadamente nas rotas domésticas. O número de passageiros portugueses é significativo?
Pode crescer mais. A TAP serve atualmente 11 cidade no Brasil e somos parceiros em todas essas cidades. Por isso, temos pessoas em todas as 158 cidades para onde voamos no Brasil que querem conhecer Portugal e que estamos a ajudar a distribuir para as cidades para onde a TAP voa. Mas também é verdade que há muitos portugueses a viajar para o Nordeste, via São Paulo, onde se localiza o nosso hub de Viracopos.

Temos dois voos diários para Lisboa e, durante o pico, em janeiro, tivemos três voos diários, mas é verdade que temos mais brasileiros a viajar para visitar a Europa do que portugueses a visitar o Brasil. Esta é a minha perceção, mas com certeza que os portugueses também estão a conhecer mais o Brasil, através dos voos da Azul e da TAP.

Em relação a Lisboa, disse que a capital portuguesa está com uma procura muito elevada, isso poderá levar a um aumento de operação para atender à procura para o verão do hemisfério Norte?

Sim, é possível. Começámos a rota com um voo diário e, depois, fomos para o Porto, mas, assim que pudemos, duplicámos os voos em Lisboa, até porque há muito boa conetividade com a TAP e isso levou-nos a perceber que não precisávamos voar para duas cidades diferentes em Portugal.

Na temporada alta, é sempre mais fácil ter disponibilidade para aumentar os voos e há vários dias em que temos três voos diários entre Campinas, que é o nosso principal hub, e Lisboa. Isto acontece porque há uma elevada procura de brasileiros. Em todas as cidades onde voamos no Brasil há pessoas que querem visitar Portugal.

Como está a ocupação dos voos da Azul entre São Paulo e Lisboa e qual é a previsão para o verão do hemisfério Norte?
Os nossos voos costumam estar sempre acima de 80% de ocupação. É algo que costumamos divulgar mensalmente e, por norma, os voos internacionais estão sempre um pouco acima dessa média doméstica.

Percebi pelas suas palavras que não está nos planos da Azul um regresso tão cedo ao Porto, correto?

Não está porque temos uma boa distribuição com a TAP e, por isso, não é necessário, neste momento, voar diretamente para o Porto.

A TAP tem uma ponte-aérea entre Lisboa e o Porto que distribui os passageiros e isso leva-nos a acreditar que é melhor voar para Lisboa, uma vez que há maior conetividade para a Azul.

Quem sabe no futuro isso pode mudar, mas, por enquanto, estamos apenas focados em Lisboa e acho que um bom parceiro também faz isso. Portanto, voamos para onde o nosso parceiro é forte para ajudar a distribuir os passageiros em ambos os lados.

Azul Viagens em Portugal
E há algum outro destino português que possa interessar à Azul, pelo menos, no futuro?
Aquilo que estamos a pensar é em como vender mais pacotes para Portugal. Temos uma empresa de pacotes de viagens, a Azul Viagens, e queremos vender o Algarve, o Porto, Beja ou Fátima. Este é o nosso foco, não só para vender o voo, mas todo um pacote que inclui o voo, mas também carro e hotel. Acredito que esta venda de pacotes pode ser muito benéfica para a Azul.

O objetivo é afirmar a Azul Viagens, o operador turístico da Azul, também em Portugal?
Já temos algumas lojas em Portugal, mas queremos ter mais porque temos a capacidade de vender esses pacotes no Brasil.

Por exemplo, nos EUA, somos o maior vendedor no Brasil da Disney de Orlando, muitos brasileiros visitam a Disney de Orlando e queremos fazer o mesmo com Portugal. Podemos vender muito mais pacotes para Portugal, mas temos de melhorar esta parte do negócio, isso faria muito sentido e, por isso, estamos a procurar hotéis e outros parceiros em Portugal para ajudar a aumentar as possibilidades de venda.

Aquilo que estamos a pensar é em como vender mais pacotes para Portugal. Temos uma empresa de pacotes de viagens, a Azul Viagens, e queremos vender o Algarve, o Porto, Beja ou Fátima. Este é o nosso foco neste momento

Já há alguma coisa fechada ou as negociações ainda continuam?
Estamos a conversar com muita gente e temos de construir o conteúdo. Isso implica ir ao destino, tirar fotos e, depois, levar os nossos vendedores para Portugal para conhecerem o destino.

Isso acontece porque o Brasil ainda tem muito o conceito de loja física, onde o cliente se senta em frente ao vendedor. Na Europa, há mais o costume de usar o online, o Booking.com e outros, mas o Brasil ainda está alguns anos atrás e o brasileiro ainda gosta de olhar nos olhos do vendedor para comprar pacotes de viagem.

Importância da tecnologia
A Azul lançou, em agosto de 2022, um projeto para criar a primeira ponte aérea biométrica do mundo, entre São Paulo e o Rio de Janeiro. Como está a correr este projeto e que vantagens oferece a biometria à aviação?
Está a correr muito bem. Fala-se muito em transformação digital e naquilo que se vai fazer para tornar o negócio mais digital, e toda a gente contratou consultores e equipas especializadas, mas a coisa mais importante para a transformação digital foi a pandemia.

Com a pandemia, percebemos que as pessoas não queriam ter contacto com outras pessoas e isso levou a que mais de 75% dos nossos clientes já nem passem pelo balcão de check-in. Com a biometria, as pessoas chegam ao aeroporto e apenas têm de mostrar a sua cara, já não é preciso mostrar o boarding pass ou o passaporte. Tudo passou a ser feito por reconhecimento fácil, uma tecnologia moderna que funciona muito bem.

É uma forma de darmos um salto em frente e sermos uma empresa mais tecnológica. Mudámos o patamar nos últimos anos, somos a companhia aérea mais pontual do mundo, recebemos esse prémio em 2022, e isto tem muito a ver com o uso da tecnologia.

Temos visto, em vários lugares do mundo, o caos aéreo, seja na Europa ou nos EUA, e nós não tivemos essa experiência no Brasil, estamos até mais pontuais hoje do que aquilo que éramos antes da pandemia e muito disso tem a ver com a utilização da tecnologia.

A pontualidade valeu, inclusive, um prémio à Azul. Esses prémios são, de alguma forma, importantes para a imagem da companhia aérea junto dos passageiros?
Sim, é verdade. Recebemos o prémio da CIRIUM como companhia aérea mais pontual do mundo e isso aconteceu depois de termos também recebido um prémio do TripAdvisor, em 2019, para melhor companhia aérea do mundo. Isso faz com que a Azul seja reconhecida como uma empresa de qualidade, que é muito pontual e trata muito bem os clientes. Temos muito orgulho disso.

A coisa mais importante para a transformação digital foi a pandemia

Expectativas para 2023
Quais são as expectativas da Azul para 2023, um ano que está a ser ameaçado pela inflação e perda de poder de compra?
Podemos olhar para os dados e ficar tristes ou olhar para eles com otimismo. Prefiro olhar com otimismo. Por exemplo, há muito tempo que os juros estão altos e há inflação, mas o preço do combustível está quase 20% mais barato do que há um ano. E esse é o nosso principal custo.

Por outro lado, há maior procura. A máscara deixou de ser obrigatória no Brasil há pouco mais de 30 dias. Portanto, o facto da máscara já não ser obrigatória e do preço do combustível estar mais baixo, leva a que mais pessoas queiram viajar, até porque muita gente não pode ver os seus netos nos últimos três anos e muitas pessoas que têm o sonho de conhecer a Europa não tiveram essa oportunidade por causa da pandemia.

Além disso, tanto os brasileiros como os europeus estão quase 100% vacinados, o que também ajuda a que as pessoas queiram viajar e leva a que a procura esteja, neste momento, muito boa. Por isso, estou muito otimista sobre este ano.

No ano passado, vivemos uma situação muito pior porque, de um dia para o outro, o preço do combustível aumentou muito por causa da guerra na Ucrânia. Mas, agora, o preço do combustível está a cair e a procura está alta e estou muito otimista de que vamos ter um ano muito bom, temos visto isso nos números que já temos e só estamos no quarto mês do ano.

No ano passado, foi diferente. Janeiro começou com a Ómicron e, depois, quando a Ómicron passou, começou a guerra na Ucrânia e o preço do combustível disparou 50%.

Este ano, não temos essas situações e, por isso, estou mais otimista. Acredito que vamos ter muito mais pessoas a viajar e o que está a acontecer deixa-nos muito animados para 2023.

2023 pode ser um novo ano de recordes?
Sim, 2023 vai ser um ano de recordes na receita, também deve ser para a rentabilidade e, por isso, estamos muito animados. A pandemia ajudou-nos a ficar mais fortes, somos mais pontuais, mais eficientes e não recebemos nenhuma ajuda governamental. Tivemos de sobreviver sem ajuda do Governo e isso ajudou-nos a sair da pandemia muito mais fortes. Por isso, acredito que 2023 vai ser o ano mais forte da nossa história.

A pandemia também nos ajudou a crescer na logística e, atualmente, por exemplo, levamos manga de todo o Brasil para Portugal. As pessoas que comem manga no sul de França não sabem, mas a verdade é que essas mangas foram transportadas por um avião da Azul. Essa parte desenvolveu-se muito e foi crucial para que as companhias aéreas tenham sobrevivido aos piores momentos da pandemia.

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PLAY Airlines inaugura rota de Faro com oferta de descontos

A PLAY Airlines lançou uma nova campanha de descontos com reduções de 25% em vários voos e que visa assinalar o início da rota entre Faro e Reiquiavique, que a companhia aérea islandesa inaugurou este sábado, 12 de abril, com duas ligações por semana, até 29 de outubro.

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A PLAY Airlines lançou uma nova campanha de descontos, que oferece reduções de 25% em vários voos e que visa assinalar o início da rota entre Faro e Reiquiavique, que a companhia aérea islandesa inaugurou este sábado, 12 de abril.

“A campanha decorre de 12 a 19 de abril, para voos a partir de Faro, e ainda Lisboa, Madeira e Porto, com destino a Reiquiavique”, lê-se numa nota informativa da PLAY Airlines, que passa agora a disponibilizar dois voos por semana entre a capital algarvia e Reiquiavique, aos sábados e quartas-feiras, até 29 de outubro.

Segundo a companhia aérea islandesa, o período de reservas desta campanha inclui os meses de abril, maio, setembro e dezembro de 2025, sendo que, para usufruírem do desconto, os interessados devem colocar o código FLYPLAY25 aquando da realização da reserva do voo.

A oferta aplica-se a reservas realizadas online, para voos de ida e volta, e inclui apenas a tarifa aérea, excluindo taxas, impostos, serviços adicionais e encargos da transportadora aérea.

A campanha está também sujeita à disponibilidade de lugares, sendo o desconto anunciado automaticamente deduzido da tarifa aérea. As reservas podem ser realizadas aqui.

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Greve no Aeroporto de Gatwick afeta voos da TAP na Páscoa

Segundo a AirAdvisor, os funcionários de assistência em terra no Aeroporto de Londres Gatwick confirmaram oficialmente uma greve entre 18 e 22 de abril, que deverá ter um forte impacto sobre a operação da TAP.

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Os funcionários de assistência em terra no Aeroporto de Londres Gatwick confirmaram oficialmente uma greve entre 18 e 22 de abril, que deverá ter um forte impacto sobre a operação da TAP, uma vez que a Red Handling é a empresa que está “no centro da disputa”, sendo também a responsável por prestar os serviços terrestres essenciais à operação da companhia aérea nacional neste aeroporto da capital britânica.

De acordo com a AirAdvisor, empresa especialista na defesa dos passageiros aéreos, os “voos da TAP entre Londres Gatwick e as cidades portuguesas de Lisboa e Porto deverão sofrer perturbações significativas durante o período de greve, com cerca de 30 a 40 voos provavelmente afetados”.

“Isto poderá impactar entre 4.500 e 6.000 passageiros durante a greve de cinco dias”, acrescenta a AirAdvisor, lembrando que a greve afeta essencialmente a Red Handling, que é a empresa que fornece serviços de check-in, tratamento de bagagem e despacho de voos à TAP, no Aeroporto de Gatwick.

Anton Radchenko, CEO da AirAdvisor, alerta que esta “greve confirmada pode apanhar muitos viajantes desprevenidos devido à baixa divulgação”, aconselhando, por isso, os passageiros a começarem já a preparar-se para “minimizar o impacto nos seus planos de viagem”.

“Gatwick é um importante centro para os viajantes portugueses que chegam e partem do Reino Unido, especialmente durante o fim de semana da Páscoa, quando muitas pessoas viajam para visitar familiares ou fazer pequenas pausas. Esta greve, se não for gerida adequadamente pelas companhias aéreas, pode causar sérios transtornos aos passageiros de ambos os lados”, afirma o responsável.

Por isso, o CEO da Air Advisor aconselha os passageiros com voos nessas datas a consultarem antecipadamente o estado das suas ligações, chegando ao aeroporto com a maior antecedência possível, sendo ainda prudente possuir “um plano flexível para o caso de atrasos ou cancelamentos”.

“As companhias aéreas são responsáveis ​​por garantir que os seus passageiros são atendidos durante interrupções — mesmo quando a causa é de terceiros”, acrescenta Radchenko, lembrando que, se um voo for cancelado ou sofrer um atraso significativo, “a companhia aérea deverá oferecer atempadamente a remarcação, refeições ou alojamento em hotel, quando necessário”.

Em caso de greve, acrescenta o responsável, “é altamente improvável que haja indemnização”, ainda que os passageiros tenham “direito a reembolso ou remarcação, bem como a assistência”.

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Iberia retoma voos para Washington D.C. com aviões A321XLR

A Iberia explica que a utilização deste avião, que tem “fuselagem estreita mas é capaz de atravessar o Atlântico”, permite o aumento de quatro para seis voos por semana até agosto, passando a rota a contar com voos diários em setembro e outubro.

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A Iberia retoma este sábado, 12 de abril, os voos para Washington D.C., capital dos EUA, numa operação que arranca com seis voos por semana e que, mais tarde, passa a voos diários, e que vai decorrer ao longo de todo o ano, em aviões B321XLR.

Num comunicado enviado à imprensa, a Iberia explica que a utilização deste avião, que tem “fuselagem estreita mas é capaz de atravessar o Atlântico”, permite o aumento de quatro para seis voos por semana até agosto, passando a rota a contar com voos diários em setembro e outubro.

Os voos da Iberia têm partida prevista do Aeroporto Aldolfo Suárez Madrid-Barajas, na capital espanhola, pelas 11h50, chegando ao Aeroporto Internacional Washington-Dulle pelas 15h00.

Na informação divulgada, a Iberia realça que a capital norte-americana se torna no seu segundo destino nos EUA servido com o avião A321XLR, depois dos voos para Boston, que também estão a ser realizados com este aparelho.

“A incorporação do novo A321XLR nos próximos meses reforçará a aposta da Iberia nos Estados Unidos, país com maior número de destinos na rede intercontinental da companhia aérea”, realça a transportadora espanhola do Grupo IAG.

Este verão, a Iberia vai disponibilizar 1,1 milhões de assentos e operar 140 voos semanais entre Espanha e os EUA, número que representa um aumento de 14% face ao verão de 2024.

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Especialistas na defesa dos passageiros preveem mais procura e mais perturbações no verão

Depois de 2024 ter ditado o crescimento do tráfego aéreo em Portugal, que recebeu cerca de 69 milhões de passageiros, as empresas de defesa dos direitos dos passageiros aéreos estimam que o próximo verão volte a ficar marcados por novos aumentos de tráfego, que deverão voltar a ser acompanhados por várias perturbações, fruto da capacidade esgotada dos aeroportos nacionais e de novas greves, entre outros desafios que devem marcar a época alta da aviação em 2025.

Inês de Matos

No verão do ano passado, cerca de 39% dos passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais experimentaram algum tipo de perturbação nos seus voos, numa tendência que se mantém há alguns anos e que, segundo as empresas de defesa dos direitos dos passageiros aéreos, se deverá voltar a manifestar também este verão, até porque Portugal é cada vez mais visto como um destino turístico de referência, o que tem levado a um aumento da procura de voos para o país e do número de passageiros aéreos que Portugal recebe.

“Naturalmente, na AirHelp não conseguimos prever o que vai acontecer no futuro, mas se o verão passado servir de exemplo, podemos antecipar algumas tendências que poderão ocorrer. Em primeiro lugar, esperamos um aumento da procura de voos, uma vez que Portugal continua a revelar-se um destino de viagem cada vez mais popular, especialmente cidades como Lisboa e Porto”, começa por dizer ao Publituris a AirHelp, confirmando que a sua base de dados mostra que “um número crescente de passageiros tem voado para Portugal”.

E 2025 não deverá ser diferente, uma vez que, acrescenta a AirHelp, “com um crescente número de companhias aéreas europeias e de longo curso a aumentar o número de rotas e voos para Portugal”, a previsão é que exista “um desenvolvimento das rotas internacionais, com as companhias a adaptarem-se à procura por parte de turistas e de viajantes de negócios”.

Opinião idêntica manifesta o advogado Anton Radchenko, CEO da AirAdvisor, que lembra que, em 2024, Portugal foi o “9.º maior mercado aéreo da Europa” e registou um crescimento de 12% no turismo internacional, números que o levam a mostrar-se convicto de que “o próximo verão deverá voltar a bater recordes”, uma vez que “as operações aéreas em Portugal vão certamente continuar a aumentar este verão, e os aeroportos já estão a preparar-se”. “A AirAdvisor prevê um crescimento do tráfego aéreo, com aumento médio de 3,7% nos voos para 2025, atingindo os 11,1 milhões de voos”, refere o responsável, que lembra que o Aeroporto de Lisboa tem em curso “um projeto de expansão de 233 milhões de euros, enquanto a Horta e Ponta Delgada estão a fazer atualizações nos seus terminais” de forma a lidar com os aumentos de procura esperados.

Novos recordes, os mesmos problemas

O aumento do tráfego aéreo tem levado, segundo a AirHelp, ao aumento também das perturbações nos voos, às quais Portugal não é exceção. “No verão de 2024 assistimos em toda a Europa ao pico em termos de perturbações nos voos. Portugal não foi exceção neste contexto, com greves do controlo de tráfego aéreo a causarem perturbações em julho e agosto, bem como greves do pessoal de assistência em terra e das companhias aéreas”, indica a empresa ao Publituris, sublinhando que os meses de “julho e agosto de 2024 registaram alguns dos números mais elevados de passageiros com perturbações”.

Por isso, a empresa de defesa dos direitos dos passageiros aéreos considera que, “atendendo ao que se tem passado nos últimos anos no verão, é expectável que existam perturbações” também nesta época alta. “À medida que mais pessoas viajam para Portugal, os seus aeroportos e sistemas vão ficando cada vez mais sobrecarregados, o que pode levar a uma intensificação dos conflitos laborais dos trabalhadores da aviação sobre as condições de trabalho, o que pode então levar a perturbações nos voos ali operados”, refere a AirHelp, lembrando que, de julho a setembro de 2023, 37% dos passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais enfrentaram perturbações, percentagem que subiu para 39% no verão do ano passado e que, segundo a AirHelp, demonstra “uma tendência para um aumento de ano para ano”.

Anton Radchenko concorda e, apesar de reconhecer que os aeroportos mais movimentados estão “a fazer melhorias antes da época de alta temporada”, defende que estas infraestruturas “ainda têm um caminho desafiante pela frente”, até porque Lisboa não deverá ver a sua capacidade aumentada antes de 2027, esperando-se, por isso, que “este verão provavelmente veja a mesma sobrelotação do verão passado”.

Ainda assim, o responsável lembra que até “houve menos atrasos e cancelamentos no ano passado em comparação com o ano anterior”, pelo que também esta tendência se deverá manter em 2025. “As interrupções de voos caíram de 38% para 36,4% no verão passado, pelo que esperamos que esta tendência se mantenha”, indica Anton Radchenko, prevendo um aumento moderado de 3% nas interrupções de voos em Portugal em 2025 por culpa de desafios como “os problemas operacionais das companhias aéreas, as possíveis greves e o aumento do tráfego aéreo”.

Oportunidades à vista, apesar dos desafios

O certo é que ambas as empresas de defesa dos direitos dos passageiros aéreos preveem que 2025 traga vários desafios aos aeroportos nacionais, a par de algumas oportunidades.

No caso da AirHelp, a previsão indica que, este verão, “embora a procura de voos continue a aumentar, existem alguns estrangulamentos que o setor da aviação português poderá enfrentar”, a começar pelo facto do “Aeroporto Humberto Delgado estar a funcionar quase na sua capacidade máxima, especialmente durante os meses de verão”. “Recebe atualmente um número de passageiros muito superior ao que foi inicialmente projetado, o que provoca constrangimentos no check-in, na segurança e na recolha de bagagens”, denuncia a AirHelp, que fala também num “número crescente de greves laborais e de questões relacionadas com o pessoal”, que podem “causar perturbações quando se trata de viajar para ou a partir de Portugal”.

Além disso, a AirHelp alerta que, “dado que o setor da aviação ainda está a recuperar da escassez de pessoal provocada pela pandemia de Covid-19, algumas companhias aéreas e aeroportos poderão continuar a enfrentar problemas no recrutamento e retenção de pessoal qualificado, o que tem impacto para os passageiros aéreos”.

Preocupado com os desafios que podem levar a perturbações está ainda Anton Radchenko, que considera que “as questões relacionadas à capacidade em Faro e Lisboa continuarão a ser problemáticas”, existindo ainda “outras preocupações que podem tornar o verão particularmente desafiante para a aviação comercial”, a exemplo dos “problemas da cadeia de abastecimento que têm sido um problema crescente desde há algum tempo”, assim como do “afastamento das metas climáticas de 2050”, o que tem vindo a ser provocado pela “crescente procura de viagens aéreas e crescimento subsequente da indústria da aviação em geral”.

No entanto e apesar dos desafios, também há oportunidades, sendo que tanto a AirHelp como a AirAdvisor são perentórias em afirmar que Portugal pode tornar-se numa referência no que diz respeito à sustentabilidade ambiental na aviação, com destaque o SAF – Combustível Sustentável para a Aviação.

No caso da AirHelp, a empresa destaca que Portugal pode tornar-se numa referência quanto à sustentabilidade “devido ao crescimento contínuo no setor do turismo, bem como à expansão da conectividade regional e doméstica”. “À medida que a sustentabilidade se torna uma prioridade a nível mundial, o setor da aviação em Portugal pode aproveitar o momento para liderar as práticas de aviação mais ecológica. Os investimentos em aeronaves mais eficientes e sustentáveis, a implementação de programas de compensação de carbono e os Combustíveis de Aviação Sustentáveis ​​​​(SAF) podem melhorar a imagem de Portugal como líder no turismo e na aviação sustentáveis”, explica a AirHelp ao Publituris.

Por parte da AirAdvisor, a perspectiva é semelhante, com Anton Radchenko a considerar que “há grandes oportunidades para o mercado português da aviação no próximo ano”, com destaque para a produção de SAF, “que pode posicionar Portugal como líder do setor, especialmente devido à alocação governamental de 40 milhões de euros destinada a ajudar na descarbonização”.

 

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A Transavia France vai recrutar 20 colaboradores em 2025, incluindo cargos de Business Analysts, Enterprise e Domain Architects, Engenheiros de Cibersegurança, Team Leaders/Engenheiros de Sistemas e Redes, Product Owners, Data Engineers, Cloud Integration Engineers e outros perfis. 

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A Transavia France abriu 20 vagas para reforçar as suas equipas de Tecnologias de Informação (TI) no ano de 2025, recrutamento que, segundo a companhia aérea low cost do Grupo Air France – KLM, visa apoiar o crescimento de 19% que a transportadora espera para este ano.

“Para sustentar o seu crescimento de 19% este ano, a Transavia France está a desenvolver um conjunto de projetos estruturantes de TI para melhorar o seu desempenho e a eficiência das suas operações”, lê-se num comunicado da companhia aérea.

Sébastien Lemaire, diretor de Sistemas de Informação da Transavia France, explica que as “equipas de TI desempenham um papel fundamental na implementação destes projetos” que pretendem melhorar as operações da transportadora.

“É por isso que estamos a lançar um ambicioso programa de recrutamento em diversas áreas de TI para permitir o desenvolvimento de projetos inovadores ao serviço de uma experiência cada vez mais fluida e inovadora para os clientes e os colaboradores”, acrescenta.

Os projetos de TI atualmente em desenvolvimento na Transavia France dizem respeito a todas as operações da companhia e passam, nomeadamente, pela “integração de uma nova ferramenta de gestão de Operações, destinada às suas tripulações e equipas operacionais”, mas também pela “modernização dos sistemas de reservas e da jornada do passageiro” e ainda pela “integração de modelos preditivos e tarifas dinâmicas utilizando a IA e a aprendizagem automática (machine learning), para otimizar as decisões comerciais e melhorar a taxa de ocupação dos voos”.

Previsto está ainda o “desenvolvimento de aplicações os dispositivos móveis de melhoria da gestão diária do negócio”, concretamente em terra com “a implementação de terminais móveis para os agentes”, o que “vai permitir a introdução digital de informações operacionais importantes, com o objetivo de melhorar a pontualidade”, mas também a bordo, já que  a Transavia continua a desenvolver as suas ferramentas de eco-pilotagem para reduzir as suas emissões de CO2.

A Transavia France diz que tem vindo a integrar a IA em “diversos domínios para melhorar a eficácia interna e a experiência do cliente”, a exemplo da ferramenta GitHub Copilot, que é destinada aos Data Engineers para “facilitar o desenvolvimento informático, nomeadamente através de conselhos de desenvolvimento e uma revisão de código assistida pela IA”.

“Já este mês, a Transavia France está a introduzir uma IA generativa interna, que vai ajudar a otimizar a gestão de projetos e a comunicação”, acrescenta a informação divulgada.

De forma a dar resposta a estes projetos, a Transavia France vai recrutar 20 novos colaboradores em 2025, incluindo cargos de Business Analysts, Enterprise e Domain Architects, Engenheiros de Cibersegurança, Team Leaders / Engenheiros de Sistemas e Redes, Product Owners, Data Engineers, Cloud Integration Engineers e outros perfis.

Mais informações sobre as vagas disponíveis aqui.

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Qatar Airways alarga instalação da Starlink aos aviões A350

A Qatar Airways anunciou está a poucos aviões de concluir a instalação do sistema Wi-Fi da Starlink nos seus aviões B777 e revelou que, ainda este mês, este sistema vai começar também a ser instalado nos aparelhos A350.

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A Qatar Airways anunciou está a poucos aviões de concluir a instalação do sistema Wi-Fi da Starlink nos seus aviões B777 e revelou que, ainda este mês, este sistema vai começar também a ser instalado nos aparelhos A350.

Com o alargamento da instalação do serviço de internet Wi-Fi da Starlink, a Qatar Airways torna-se na “primeira companhia aérea do mundo a oferecer esta ligação de ponta aos passageiros a bordo do modelo de aeronave Airbus A350”.

“Esta expansão surge na sequência do sucesso da companhia aérea com o Boeing 777 e permitirá a um número ainda maior de passageiros desfrutar de Wi-Fi ultrarrápido e gratuito para fazer streaming, jogar e trabalhar sem interrupções a 35 000 pés de altitude”, explica a Qatar Airways, num comunicado enviado à imprensa.

Segundo Badr Mohammed Al-Meer, CEO do Grupo Qatar Airways, a instalação da Starlink nos aparelhos A350 representa “mais um passo” no percurso da companhia aérea para “redefinir a experiência de ligação à internet durante o voo”.

“Reafirmamos os nossos esforços contínuos para melhorar a nossa experiência WiFi a bordo, assegurando aos passageiros um maior conforto, comodidade e serviço”, congratula-se o responsável.

Atualmente, a Qatar Airways conta já com mais de 80% da sua frota de Boeing 777 equipada com Starlink, tendo operado já mais de seis mil voos com a internet Wi-Fi Starlink disponível para os passageiros.

“Sendo um avião de última geração operado em muitas das rotas mais estratégicas da Qatar Airways, a atualização do Airbus A350 reflete o investimento contínuo da companhia aérea na melhoria da experiência dos passageiros em cada viagem”, refere ainda a companhia aérea de bandeira do Qatar.

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Costa Deliziosa termina cruzeiro de Volta ao Mundo 2025 e regressa ao Mediterrâneo

O Costa Deliziosa está de regresso ao Mediterrâneo na próxima semana, após um cruzeiros de Volta ao Mundo 2025 que passou por quatro continentes, 52 destinos e 21 países. Também já disponíveis estão os cruzeiros de Volta ao Mundo de 2026 e 2027.

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A Costa Cruzeiros informou que o Costa Deliziosa está de regresso ao Mediterrâneo na próxima semana, após um cruzeiros de Volta ao Mundo 2025 que passou por quatro continentes, 52 destinos e 21 países.

“O Costa Deliziosa fez hoje escala em Savona, uma das paragens da extraordinária edição de 2025 do World Cruise da Costa Cruzeiros. Uma tradição bem estabelecida na oferta da Costa, que na edição de 2025 emocionou mais de 2000 passageiros de todo o mundo e que terminará a 16 de abril em Trieste, de onde partiu a 7 de dezembro de 2024”, informa a companhia de cruzeiros, em comunicado.

Europa, África, América do Sul e Oceânia foram os continentes visitados ao longo desta viagem, que contou com escalas no Brasil e na Argentina, nas ilhas da Polinésia, assim como na Nova Zelândia e na Austrália, passando também pela África do Sul e pela Namíbia, antes de regressar ao Mediterrâneo através do Canal do Suez.

“O cruzeiro mais aclamado para os grandes entusiastas de viagens levou os passageiros a descobrir a beleza do mundo, incluindo paisagens naturais inéditas, culturas antigas, cidades do futuro e a desfrutarem de momentos únicos, como celebrar a passagem de ano no Rio de Janeiro com o deslumbrante espetáculo de fogo de artifício na praia de Copacabana, ou navegar pelos glaciares da Terra do Fogo”, explica a Costa Cruzeiros.

Além deste cruzeiros de Volta ao Mundo, o Costa Deliziosa tem já previstas as próximas edições desta viagem, estando a partida para a edição de 2026 prevista para o próximo mês de novembro, desde Trieste, em Itália, numa viagem que vai ter 142 dias de duração e que explora cinco continentes.

A Costa Cruzeiros também já está a promover a edição de 2027, que vai ter partida de Savona a 26 de novembro de 2026, regressando à mesma cidade a 12 de abril de 2027, numa viagem de 139 dias, estando também disponível uma versão mais curta, com 100 dias de duração e embarque em São Francisco.

A Costa Cruzeiros lembra que o Costa Deliziosa foi completamente renovado em 2024, apresentando-se como um navio que combina “a elegância italiana e o conforto a bordo”, que disponibiliza diversas opções de restauração, assim como 12 bares e lounges, sete piscinas e jacuzzis, Spa, clube infantil e teatro.

As reservas para os cruzeiros de Volta ao Mundo de 2026 e 2027 estão disponíveis através das agências de viagens e no site oficial da Costa Cruzeiros, acessível aqui.

 

 

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Táxis voadores autorizados na China

A China pode conquistar a “pole position” na corrida dos táxis voadores. Veículos não tripulados do fabricante local EHang foram certificados para voos comerciais, e os primeiros podem começar já em junho deste ano.

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Apesar de vários projetos na Europa e nos Estados Unidos e até no Médio Oriente, a China poderá ser pioneira no setor de táxis voadores de transporte de passageiros. É o que parece confirmar a nova homologação concedida ao fabricante chinês EHang.  A Autoridade de Aviação Civil (CAAC) deu sinal verde para o transporte de passageiros a bordo de táxis voadores não tripulados, pelo menos em duas cidades chinesas: Guangzhou e Hefei. Os primeiros voos podem começar já em junho.

Este marco permite que cidadãos chineses e visitantes comprem passagens aéreas para turismo de baixa altitude, passeios pela cidade e vários serviços comerciais de transporte de passageiros em locais operacionais relevantes em Guangzhou e Hefei.

Entretanto, espera-se que a Archer Aviation, sediada na Califórnia, consiga lançar táxis aéreos em Abu Dhabi até o final de 2025. A empresa desenvolveu uma aeronave elétrica de descolagem e pouso vertical (eVTOL), que está a aguardar a certificação da licença das autoridades americanas. A aeronave, batizada de Midnight, pode transportar até quatro passageiros, além do piloto, e pode viajar até 160 km a uma velocidade máxima de 241 km/h.

 

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Nova edição: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros

A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ATPNP), que assinalou recentemente três décadas de existência. Além disso, publicamos um artigo sobre o Japão e outro sobre a DS Travel, a fotorreportagem da 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, assim como entrevistas ao CEO da TAAG e ao manager da Camping Car Park. O dossier é dedicado aos cruzeiros.

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A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, que assinalou recentemente três décadas de existência.

Ao Publituris, o responsável faz um balanço positivo dos 30 anos da associação, ainda que realce que, para o futuro, é preciso investir, defendendo igualmente intervenções no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Além da entrevista a Luís Pedro Martins, esta edição traz também, na secção Destinos, um artigo sobre o Japão, que, este ano, recebe a Exposição Universal até outubro, e que é um dos destaques da programação do operador turístico do Grupo Ávoris, CATAI.

Já na secção Distribuição, o destaque vai para um artigo sobre a DS Travel, que quer chegar às 100 unidades nos próximos três anos, acreditando que o crescimento da procura por experiências de viagens personalizadas e o seu modelo inovador de expansão, vão permitir alcançar esse crescimento.

Nesta edição, merece ainda destaque a reportagem fotográfica sobre a 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, que decorreu entre 25 e 27 de março, e que passou pelo Porto, Coimbra e Lisboa, reunindo 45 expositores, que puderam mostrar a sua oferta a mais de 450 agentes de viagens.

Em Transportes, saiba quais são os planos da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, que se está a reinventar para estar ao nível dos gigantes da aviação africana, de acordo com Nélson Oliveira, CEO da transportadora aérea angolana.

Ainda na secção Transportes, publicamos também uma entrevista com Rui Monteiro, manager da Camping Car Park em Portugal. Esta rede de gestão de áreas de serviço para autocaravanas já está presente em território nacional desde 2013 e tem planos ambiciosos para chegar às 100 áreas de serviço nos próximos anos.

Esta edição, conta ainda com um Dossier dedicado aos cruzeiros, que traz as novidades das companhias e operadores de cruzeiros que atuam em Portugal para este verão, mas também para o inverno e para o verão do próximo ano. Neste trabalho, conheça também os navios que vão chegar ao mercado em breve, assim como o EXPLORA II, o segundo navio da Explora Journeys, a companhia de luxo do grupo que detém a MSC Cruzeiros, que esteve em Lisboa no final de março.

Já as opiniões desta edição, que conta também com o Pulse Report, são assinadas por Fransciso Jaime Quesado (economista e gestor), Rui Terroso (CEO e fundador da Living Tours) e Pedro Castro (docente e diretor da SkyExpert Consulting).

Leia a edição aqui.

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Atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais afetaram perto de 2M de passageiros no 1.º trimestre, diz AirHelp

A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior. 

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A AirHelp estima que, no primeiro trimestre do ano, os atrasos e outras perturbações nos aeroportos nacionais tenham afetado perto de dois milhões de passageiros, o que representa um aumento de 13% em comparação com o ano anterior.

De acordo com um novo relatório da empresa especialista na defesa dos passageiros aéreos, “durante os primeiros três meses do ano, mais de seis milhões de passageiros apanharam um voo a partir de um aeroporto português”, tendo a grande maioria das ligações aéreas, cerca de 70%, sido efetuadas à hora prevista.

No entanto, cerca de dois milhões de pessoas sofreram alguma perturbação no seu voo e, “embora na maioria dos casos se tratasse de atrasos menores e não dessem origem a uma compensação financeira, perto de 114 mil pessoas encontram-se elegíveis para receber uma indemnização por um atraso superior a três horas, pelo cancelamento do seu voo ou pela perda de uma ligação causada pelo atraso de um voo anterior”.

A AirHelp diz que, comparando com o mesmo período do ano passado, “verifica-se uma redução do número de voos e de passageiros”, uma vez que, nos três primeiros meses de 2025, registaram-se cerca de 47 mil voos contra 48 mil em 2024, o que significa menos 2% de voos e menos 4% de passageiros.

Apesar deste declínio, a taxa de perturbações de voos aumentou cerca de 13% em comparação com o ano anterior”, acrescenta a AirHelp, que diz também que “os passageiros com direito a indemnização aumentaram consideravelmente (48%)”, passando de de 75 mil em 2024 para quase 113 mil em 2025, o que se deveu “a um aumento dos voos com atrasos superiores a três horas”.

Aeroporto de Lisboa regista maioria dos atrasos

O relatório da AirHelp mostra também que a TAP foi a companhia aérea a operar em Portugal que registou a maioria dos atrasos, uma vez que, dos mais de dois milhões de passageiros transportados pela companhia aérea nacional até março, 38% registou alguma agitação com mais de 41 mil destes passageiros a estarem elegíveis para uma compensação financeira.

De seguida, surge a Ryanair, que transportou mais de um milhão de passageiros no primeiro trimestre, dos quais, refere a AirHelp, “apenas 26% dos passageiros sofreu alguma perturbação no seu voo”, pelo que pouco mais de sete mil têm direito a compensação financeira.

No que diz respeito a aeroportos, o destaque volta a recair em Lisboa, que se manteve como o aeroporto que registou “mais perturbações nos seus voos”, com 40% dos voos a registar algum atraso ou a ser cancelado, o que resulta em 39,5% dos passageiros aéreos a verem alguma perturbação nos seus voos.

Já o Aeroporto de Faro teve 84,5% dos voos sem qualquer perturbação, enquanto o Aeroporto do Porto registou 80% dos voos sem perturbações, pelo que 80,2% dos passageiros desta infraestrutura registaram “um voo tranquilo”.

 

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