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Transportes

Costa Cruzeiros quer que os portugueses procurem cada vez mais saídas fora de Portugal

O diretor de Marketing da Costa Cruzeiros para a Espanha e Portugal, Rafael Fernández, declarou aos jornalistas, durante uma visita à Costa Firenze, que esteve atracado esta quarta-feira, em Lisboa, que o mercado português é cada vez mais importante para a companhia, mas quer que os clientes de Portugal “descubram o mundo, apanhando um voo direto para outros destinos para iniciar um cruzeiro que faz parte da nossa oferta”.

Carolina Morgado
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Costa Cruzeiros quer que os portugueses procurem cada vez mais saídas fora de Portugal

O diretor de Marketing da Costa Cruzeiros para a Espanha e Portugal, Rafael Fernández, declarou aos jornalistas, durante uma visita à Costa Firenze, que esteve atracado esta quarta-feira, em Lisboa, que o mercado português é cada vez mais importante para a companhia, mas quer que os clientes de Portugal “descubram o mundo, apanhando um voo direto para outros destinos para iniciar um cruzeiro que faz parte da nossa oferta”.

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A Costa Cruzeiros garante, segundo o seu diretor de Marketing para Espanha e Portugal, Rafael Fernández, que oferece cada vez mais conexões aéreas diretas ao mercado português para escolher saídas a partir de outros destinos que não só Lisboa.

Sem revelar números, o responsável disse que “o mercado português está muito bem para a Costa Cruzeiros, mas há uma particularidade. Os portugueses quando vão em cruzeiro preferem saídas de Portugal na maior parte das vezes. Há de facto algumas saídas de Portugal, mas queremos dar a oportunidade aos portugueses de descobrirem o mundo, apanhando um voo direto, de Lisboa ao Porto, por exemplo para Atenas ou Istambul, ou qualquer outro destino onde partem os nossos cruzeiros”.

Rafael Fernández acrescentou que as saídas de Portugal dependem das temporadas, mas “os portugueses podem fazer cruzeiros na Costa Cruzeiros o ano inteiro”, salientando que “continuamos a incrementar o número de saídas desde Portugal porque sabemos que o cliente português gosta de viajar a partir da porta de casa, mas oferecemos conexões aéreas muito cómodas para muitos sítios do mundo”.

Recorda que, mesmo assim, “tivemos portugueses o ano passado que fizeram cruzeiros ao Mediterrâneo, desde Barcelona ou Valência, bem como para as Ilhas Gregas, voando para Atenas ou Istambul, e até dos Emirados Árabes no inverno, mas para esta zona do globo tem sido outros consumidores, os que já fizeram vários cruzeiros”.

O responsável destacou que também está a haver muita procura, tanto em Portugal como em Espanha para o nosso produto “Cruise & Golf” com cruzeiros em três diferentes países durante sete noites, em viagens que saem desde Barcelona em que no dia seguinte pode jogar em Palma de Maiorca, depois Roma e em Marselha. Também já estendemos este pacote aos Emirados Árabes em que muita gente vai a Dubai connosco para este tipo de cruzeiros. Há um local em Abu Dabi em que podem jogar durante a noite. Este cruzeiro, à partida de Barcelona é durante todo o ano e nos Emirados Árabes, realiza-se de dezembro a março. Um produto para continuar”. Para os cruzeiros para os EAU a Costa tem acordos com a Emirates desde Portugal, e com a Qatar Airways a partir de Madrid, bem como com a Etihad Airways, que vai começar a voar a partir de Lisboa.

Refira-se que nesta temporada a Costa vai ter cruzeiros de Lisboa até novembro, com cerca de 20 saídas para o Mediterrâneo, com destaque para o Costa Fortuna que vai fazer um cruzeiro de 15 dias que vem de Cádiz, Málaga, Lisboa, Canárias e regressa a Málaga para terminar em Génova.

Nos números da Costa Cruzeiros, os itinerários mais procurados pelos portugueses são o Mediterrâneo Ocidental, desde Barcelona, para os que realizam o seu primeiro, seguindo-se o Norte da Europa no verão, para famílias. Em terceiro lugar estão as ilhas gregas com voos para Atenas, ou desde Bari, na Itália, porque a cidade está em frente a Corfu, a primeira ilha grega. “A vantagem de voar até Bari a não a Veneza é porque para esta cidade italiana o tempo para iniciar o cruzeiro é relativamente curto e se voar para Bari, tem a oportunidade de, no dia seguinte poder visitar Veneza sem pressas”, aconselha o responsável.

Reafirmou, na sua declaração à imprensa que “a saída natural dos portugueses é o Mediterrâneo Ocidental, com saídas de Barcelona ou Valência para as pessoas que estão a fazer o seu primeiro cruzeiro e querem ver muitos destinos em pouco tempo, pois tem muitas escalas e a vantagem é que o Mediterrâneo Ocidental funciona o ano inteiro, para recordar que a companhia tem este ano a Islândia com vários itinerários, um cruzeiro que acredita que será para alguns nichos de mercado.

O diretor de Marketing da companhia de cruzeiros apontou que “esperávamos recuperar em 2022, mas de facto, não só a Costa Cruzeiros como as restantes companhias, o ano em que vamos atingir os volumes da 2019 será 2023.

Rafael Fernández destacou que, pelo volume que o que o mercado português já representa para a Costa Cruzeiros, e da forma como tem vindo a crescer, a delegação em Portugal é para manter e até vir a crescer com novos quadros no curto prazo.

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Créditos: Convento do Seixo, via Booking

Alojamento

Alambique adquire o Convento do Seixo no Fundão

Por enquanto ainda não é conhecido o valor desta aquisição, no entanto, a posse administrativa da unidade hoteleira está prevista para os primeiros dias do próximo ano.

Carla Nunes

O hotel Alambique d’Ouro, que após um rebranding este ano passou a designar-se apenas como Alambique, comprou o Convento do Seixo, uma unidade hoteleira de cinco estrelas localizada na Aldeia de Joanes, no Fundão.

A informação adiantada pela imprensa regional do Fundão foi confirmada à Publituris Hotelaria por José Almeida, diretor do Alambique Hotel Resort & Spa, que para já não revelou o valor deste investimento, visto que “o processo de aquisição ainda se encontra em curso”.

O profissional explica que “a posse administrativa da unidade hoteleira está prevista para os primeiros dias do próximo ano, não havendo ainda uma data fechada para a transição”.

Quando questionado sobre o motivo desta aquisição, José Almeida refere que “para lá de se tratar de um edifício com grande valor histórico, estrategicamente trata-se de uma oportunidade para reforçar o nosso posicionamento no destino”. O objetivo passa ainda por alargar “o leque da oferta para novos segmentos, nomeadamente em alguns nichos do mercado externo”, como explica o diretor hoteleiro.

Por enquanto, e “numa primeira fase”, não estão previstas “alterações significativas” do Convento do Seixo, já que José Almeida aponta para as “excelentes condições de conservação do edifício e às competências do mesmo”. No entanto, o profissional ressalva que “existem possibilidades de ampliação que iremos avaliar oportunamente”.

“O expectável, e numa primeira abordagem, será um reforço do posicionamento no mercado, com introdução desta unidade na orgânica comercial e de marketing de que já dispomos, na perspetiva de alavancarmos a performance do hotel. Prevemos ainda uma reorganização interna e alguns ajustamentos ao nível dos serviços a prestar aos clientes”, termina José Almeida.

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Turismo

ETC celebra 75º aniversário

A European Travel Commission (ETC) acaba de assinalar o seu 75º aniversário com a adesão de novos membros, confirmados na 106ª Assembleia Geral que decorreu em Tenerife (Canárias).

Publituris

A Comissão Europeia de Viagens comemorou 75 anos de promoção e representação do turismo europeu na sua 106ª Assembleia Geral, em Tenerife. O evento contou com uma participação recorde, reunindo líderes 33 organizações nacionais de turismo europeias, bem como membros associados da ETC do setor privado.

Recorde-se que a ETC foi criada em 1948 para promover a Europa como destino e defender o turismo como um setor crucial para a manutenção da paz e da prosperidade. 75 anos depois, a ETC e os seus 35 membros continuam a colaborar para promover conjuntamente o continente europeu no exterior e impulsionar a transição para um ecossistema de viagens mais resiliente e regenerativo.

Para assinalar este marco, a ETC convidou os seus membros e parceiros a refletir sobre o futuro do turismo europeu. As discussões reuniram especialistas da Comissão Europeia, da Organização Mundial do Turismo (OMT), da Associação Europeia de Turismo (ETOA), do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), da Turespaña e do Turismo de Tenerife para partilhar ideias e melhores práticas sobre como construir um futuro verde e próspero para o setor de viagens.

Segundo o presidente da ETC, Miguel Sanz, esta Assembleia Geral foi uma “excelente oportunidade” para a organização celebrar o seu 75º aniversário “ao lado de tantos dos nossos valiosos membros e parceiros. Depois de três quartos de século a promover o turismo europeu, é maravilhoso ver que a ETC continua a crescer, com o regresso da Go Türkiye à nossa organização. Também estamos entusiasmados em dar as boas-vindas ao Hilton Group, Mastercard, Miles Partnership e Queer Destinations como novos membros associados. Essa forte colaboração e clareza de visão colocam-nos numa excelente posição para orientar a indústria em direção a um futuro próspero, resiliente e sustentável”.

Mesmo depois de 75 anos, a ETC continua a crescer para acolher novos membros nacionais e parceiros do setor privado. A partir de 2024, Go Türkiye voltará a aderir como membro de pleno direito, elevando para 36 o número de conselhos de turismo que a organização representa. Foi igualmente anunciado que o Grupo Hilton, Mastercard, Miles Partnership e Queer Destinations se juntariam como membros associados no próximo ano. Os novos associados participarão na missão da ETC de melhorar a sustentabilidade e a inclusão do turismo europeu através de pesquisas especiais e colaborações de marketing.

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

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Brasil com boas perspetivas para o início de 2024

À medida que o Brasil se prepara para a época alta, os dados da ForwardKeys apontam para que o país está prestes a atingir os níveis pré-pandemia nas chegadas de turistas. E Portugal aparece em destaque na procura para o 1.º trimestre de 2024.

Victor Jorge

Uma análise da ForwardKeys sugere que, à medida que o Brasil se prepara para a época alta, os dados apontam para que o destino está perto de atingir os níveis pré-pandemia nas chegadas de turistas, destacando províncias como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina como sendo as regiões com melhor desempenho no país.

Os números indicam um aumento no interesse entre viajantes internacionais em visitar o Brasil neste mês de dezembro, afirmando a ForwardKeys “que o interesse crescente é uma excelente notícia para a indústria de viagens do Brasil”, referindo que, no geral, os bilhetes para chegadas de turistas internacionais, em dezembro, estão apenas 4% atrás de 2019.

Mas a recuperação está longe de ser uniforme em todo o país, afirma a ForwardKeys, acrescentando que, a nível regional, a recuperação é “desigual devido a diferentes circunstâncias”, como a conectividade dos voos e a dependência de mercados de origem de diferentes nacionalidades de viajantes.

A ForwardKeys afirma que existe um forte interesse no mercado de longo curso e que a procura de viagens ainda é forte no primeiro trimestre de 2024, especialmente nos mercados de longo curso. As perspetivas também são muito promissoras para mercados regionais como Uruguai, Chile e Argentina.

Olhando para os principais eventos do calendário do turismo, os dados do Flight Search da ForwardKeys revelam que o Carnaval do Rio de Janeiro, em fevereiro, tem um forte apelo para os viajantes internacionais.

Os EUA, França, Portugal, Reino Unido, Alemanha e Espanha são os mercados mais interessados em visitar este evento, uma visão crucial para outros destinos que pretendam promover a sua “experiência carnavalesca brasileira” junto do público internacional.

“Tudo isto mostra que existe uma forte procura, apesar da limitada conectividade de voos internacionais para alguns estados. Na verdade, a capacidade de assentos para voos internacionais atingiu, finalmente, os níveis pré-pandemia no quarto trimestre, mas o restabelecimento das ligações internacionais é desigual entre os estados”, afirmando ainda a ForwardKeys que “esta situação cria uma dependência de aeroportos de entrada como São Paulo”.

Além disso, mostra que o potencial de crescimento é maior, desde que a conectividade de voo atinja níveis adequados, alertando a ForwardKeys que “a conectividade insuficiente pode aumentar as tarifas aéreas e afastar os viajantes durante a popular época alta no Brasil”.

A análise refere ainda que os viajantes da Alemanha, Suíça e Itália desempenharão um papel crucial para manter o setor do turismo ocupado no próximo ano.

Foto crédito: Depositphotos.com
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Victor Jorge

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Portugal com sete prémios no Great Wine Capitals

Os ‘Best Of Wine Tourism’, atribuídos pela Great Wine Capitals, atribuiu sete prémios a Portugal

Victor Jorge

A Great Wine Capitals divulgou, recentemente, a classificação para 2024 dos seus prémios globais e regionais, distinguingo Portugal com sete prémios.

A organização é uma rede de grandes cidades globais nos hemisférios norte e sul, que partilham um ativo económico e cultural fundamental: as suas regiões vinícolas de renome internacional.

Este ano, os prémios globais foram entregues à Quinta do Bomfim (na categoria Aquitetura & Paisagem) e Quinta do Soalheiro (People´s Choice na categoria Serviços de Enoturismo).

Nos prémios regionais, foram distinguidas as Caves Graham´s (categoria Serviços de Enoturismo), Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo (categoria Alojamento), Caves Cockburn´s (categoria Arte & Cultura), Six Senses Douro Valley (categoria Práticas Sustentáveis em Enoturismo) e Restaurante Seixo by Vasco Coelho Santos (categoria Restaurantes de Enoturismo).

Esta é a única rede deste tipo que une os chamados ‘Velho’ e ‘Novo’ mundo do vinho e tem como objetivo incentivar viagens, formação e intercâmbios de negócios entre as prestigiadas regiões vinícolas de Adelaide (Sul da Austrália), Bilbao/Rioja (Espanha), Bordéus (França), Cidade do Cabo/Cape Winelands (África do Sul), Hawke’s Bay (Nova Zelândia), Lausanne (Suíça), Mainz/ Rheinhessen (Alemanha), Mendoza (Argentina), Porto (Portugal), São Francisco/Napa Valley (EUA), Valparaíso/Vale de Casablanca (Chile) e Verona (Itália).

Os prémios ‘Best Of Wine Tourism’ são atribuídos num muito considerado concurso anual. Este concurso internacional tem como objetivo premiar as adegas de cada cidade e região vinícolas membros da rede que se tenham distinguido pela excelência das suas instalações em diversas categorias, desde arte e cultura ao enoturismo sustentável, e pela disponibilização de experiências de qualidade ao público.

Fundada em 1999, esta rede tem vindo a desenvolver diversos projetos, iniciativas e programas com o objetivo de alcançar a excelência em turismo, serviços empresariais e educação no âmbito da aliança global das suas renomadas regiões vinícolas.

De referir que em edições anteriores foram distinguidos The House of Sandeman Hostel & Suites (categoria Alojamento, 2019), The Wine House Hotel – Quinta da Pacheca (categoria Arquitetura & Paisagem, 2020), Monverde Wine Experience Hotel (categoria Alojamento, 2021), Ventozelo Hotel & Quinta, People’s Choice (categoria Arquitetura & Paisagem, 2022) e Quanta Terra Douro (categoria Arte & Cultura, 2023).

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Nova Edição: Entrevistas Pedro Costa Ferreira (APAVT), Dália Palma (BTL), WTM Global Travel Report, Festuris, IA e Programação 2024

1500. É este o número que o jornal PUBLITURIS celebra nesta edição. Para tal convidámos Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT para diretor, além de ser o entrevistado que faz capa desta edição especial. Além disso, temos as tendências das viagens de lazer, uma viagem à Islândia, uma antevisão da BTL 2024, resumo do Global Summit do WTTC e do Festuris, Inteligência Artificial nas viagens e turismo e um dossier dedicado à programação 2024.

Publituris

O jornal PUBLITURIS comemora no dia 24 de novembro de 2023 a edição 1500. Por ser uma edição especial, Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT), é o diretor convidado que, em conjunto com a redação do PUBLITURIS, definiu algumas das temáticas que fazem parte deste número.

Mas além de definir alguns temas, Pedro Costa Ferreira também é um dos entrevistados desta edição, no âmbito do 48.º Congresso da APAVT, que se realiza entre 30 de novembro e 2 de dezembro, na cidade do Porto.

Com o congresso a ser dedicado à Inteligência Artificial (IA), o presidente da APAVT admite, de resto, que “no futuro, simplesmente, ninguém vai conseguir competir sem utilizar IA”, considerando ainda que “hoje a IA é uma oportunidade estratégica de negócio muito importante e é, naturalmente, também um risco de negócio se essa oportunidade não conseguir ser realizada”.

Quanto ao setor das agências de viagem, Pedro Costa Ferreira salienta que, “se tudo correr decorrer como está a decorrer, em 2024, ou seja, em três anos [2022, 2023 e 2024] conseguiríamos recuperar os balanços de 2019”.

No que diz respeito à atualidade e à crise política desencadeada com a demissão do primeiro-ministro, António Costa, o presidente da APAVT frisa que “a instabilidade política é inibidora do consumo”, e, portanto, “quando as pessoas têm menos certezas relativamente ao futuro, tendem a proteger-se”.

Já no que toca às decisões adiadas – Aeroporto e privatização da TAP – Pedro Costa Ferreira admite que “o maior custo é o da não decisão [relativamente ao novo aeroporto]”, sendo que, “quando as circunstâncias fazem com que a decisão seja adiada, essa a pior notícia para todos”.

E conclui: “Agora temos a certeza que os atrasos [Aeroporto e TAP] vão ser absolutamente significativos”. E isso, é segundo o presidente da APAVT, “absolutamente demolidor para um país que depende do turismo e um turismo que depende do aeroporto”.

Apresentado no World Travel Market (WTM) London 2023, o Global Travel Report, realizado em associação com a Tourism Economics, da conta que, apesar de se registar, globalmente, uma desaceleração económica, fruto das mais diversas políticas monetárias, altas das taxas de juro e quebras no rendimento disponível, as estimativas para as viagens de lazer, para 2024, permanecem robustas.

Nas “Viagens”, o PUBLITURIS foi até à Islândia, a convite da PLAY airlines. Localizada no Oceano Atlântico Norte, com 103 mil quilómetros quadrados e uma população de pouco mais de 370 mil habitantes, a Islândia é daqueles países que, quando referimos que visitámos, cria alguma inveja.

Desde as paisagens, a natureza, glaciares, geisers, gastronomia, piscinas aquecidas, cascatas e pessoas, a Islândia começa a ter cada vez mais procura por parte dos turistas que reconhecem que há muito para ver e experimentar na ilha.

No “Meeting Industry”, entrevistámos Dália Palma, gestora Coordenadora da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, a propósito do maior evento do turismo realizado em Portugal que se realiza de 28 de fevereiro a 3 de março de 2024.

Para Dália Palma, a BTL desempenha “um importante papel, enquanto promotor da contratação do destino Portugal, na vertente do B2B, mas também um acelerador na reserva de férias dos portugueses na vertente B2C”.

Quanto à internacionalização do certame, a gestora Coordenadora da BTL deixa a certeza que esta “é uma das nossas prioridades estratégicas”.

Ainda no “Meeting Industry”, damos conta da relevância que o continente africano poderá ter no futuro, admitindo Julia Simpson, CEO e presidente do World Travel & Tourism Council (WTTC), que “África é uma região muito apetecível para o investimento no turismo”. Numa entrevista conjunta realizada durante o Global Summit que o WTTC organizou pela primeira vez em terras africanas (Ruanda), Julia Simpson considerou ainda que “as alterações climáticas são uma das grandes preocupações no setor das viagens e turismo”.

Do Ruando para o Brasil, mais concretamente, para o Festuris, realizado de 9 a 12 de novembro, em Gramado, Portugal regressou ao evento com presença reforçada e novo posicionamento. Portugal contou com um novo stand que quadruplicou de tamanho e que estreou um novo conceito: o luxo. No final, o balanço foi positivo, tanto da feira como da participação portuguesa.

A propósito do congresso da APAVT, trazemos a Inteligência Artificial, tema que esteve em destaque no Global Summit do WTTC e no WTM London 2023. Se do Ruanda ficou a ideia de que a IA não está no futuro, mas está a acontecer agora e é inevitável, seja no setor das viagens e do turismo ou em qualquer outra atividade”, no WTM destacou o facto de “a indústria das viagens e turismo ser um negócio que envolve dados e, por isso, a IA é fundamental para desenvolver e estruturar os produtos a disponibilizar aos consumidores e clientes”.

Neste capítulo, Nelson Boyce, Managing Director da Google para a área de Viagens e Turismo deixou a seguinte questão: “Hoje teremos de olhar para o consumidor do futuro e esse é, sem dúvida nenhuma, muito mais tecnológico do que qualquer geração anterior. Agora imaginem dentro de cinco ou dez anos?”.

Nos “Transportes”, damos conta dos ventos de feição que sopram para as companhias áreas de baixo custo (Low Cost Companies – LCC) que saíram fortalecidas da pandemia, tendo recuperado não só para os níveis pré-pandemia, como estão muito otimistas em relação ao futuro. Isso ficou patente durante a realização do AviationEvent, em Viena, onde se reuniram administradores de companhias aéreas e de aeroportos europeus e especialistas em aviação.

O “Dossier” da edição 1500 do jornal PUBLITURIS é dedicado à programação dos operadores turísticos para 2024. Para já, são muito similares às apresentadas em 2023, tanto a nível do volume como de destinos, embora alguns estejam a avaliar novas operações, bem como a estudar a melhoria das existentes. No entanto, a programação 2024 está praticamente toda nas redes de distribuição, e as ofertas são aliciantes, cobrindo dos charters à operação regular.

Por fim, além do “Check-in” do Conselho Editorial, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Sílvia Dias (Savoy Signature), Pedro Castro (SkyExpert), e António Paquete (economista).

Boas leituras!

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Piauí acredita que os seus atrativos turísticos podem cativar portugueses

Não tem voos diretos de Portugal, mas o Piauí, estado do Nordeste do Brasil, oferece atrativos turísticos, naturais, culturais, históricos, arqueológicos e gastronómicos que cheguem para atrair turísticas portugueses, afiançou Isabela Carneiro, diretora da Unidade Regional Parnaíba do Sebrae, na ação de promoção do Piauí, em Lisboa.

Nos últimos anos, Portugal tem-se posicionado entre os cinco principais mercados emissores para o Piauí, conjuntamente com os EUA, Alemanha, Suíça e Reino Unido, segundo a Embratur. Os dados contabilizados pelo Piauí dão contam que 35 mil portugueses visitam todos os anos aquele estado nordestino do Brasil, mas quer muito mais, e o objetivo do Sebrae /PI é fomentar o desenvolvimento sustentável deste fluxo turístico.

Foi por isso que o Piauí veio mostrar-se em Lisboa porque, com todas as suas mais diversas atrações, quer mais turistas portugueses, entendendo que, mesmo não havendo ligações diretas de Portugal, é fácil aceder ao estado via Fortaleza (Ceará) ou Maranhão, com uma comitiva de 15 empresários e serviços do estado brasileiro para “conquistar visitantes portugueses para um destino singular na cultura e gastronomia”, disse a diretora da Unidade Regional Parnaíba do Sebrae.

Conhecido pela sua diversidade cultural, beleza natural e calor humano, o Piauí oferece turismo de sol e praia, de natureza e cultural, complementado pelas suas tradições únicas, paisagens e experiências inesquecíveis, segundo Isabela Carneiro, em declarações aos jornalistas.

Conjuntamente com o Maranhão e o Ceará, o estado do Piauí integra a conhecida Rota das Emoções, na qual se destacam as atrações Delta do Parnaíba, Jericoacoara e Lençóis Maranhenses.

A cultura do Piauí é reveladora de uma forte influência indígena, africana e portuguesa, que resulta numa herança cultural única. Na gastronomia do estado, destacam-se pratos à base de carne de sol e peixes dos rios, como a famosa “Carne de Sol com Macaxeira”, mas também pratos à base de peixes e frutos do mar, como as caldeiradas de camarão e torta de caranguejo.

O diversificado artesanato é também um dos cartões de visita do Piauí, desde as rendas finas dos municípios de Buruti dos Montes e Luzilândia, às opalas de Pedro II da cidade com o mesmo nome. Os cestos de palha de carnaúba, a cerâmica ou as artes em couro enriquecem a oferta artesanal do destino.

Um passeio no Delta do Parnaíba, o único delta em mar aberto das Américas, a cidade de Ilha Grande, as praias de Luís Correia com os mais diversos desportos náuticos, a antiga vila de pescadores em Barra Grande, os tons cristalinos das águas da praia da Barrinha são alguns dos muitos atrativos que o turista pode desfrutar no Piauí.

No Piauí, encontra-se também o maior complexo de sítios arqueológicos das Américas: o Parque Nacional da Serra da Capivara. Declarado em 1991 como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO, a sua herança remonta aos tempos pré-históricos com pinturas e gravuras rupestres, sítios funerários e arqueo-palentológicos, entre outros. A riqueza ambiental da Serra de Capivara é outra das atrações de salientar, com uma das últimas áreas semi-árido possuidoras de uma enorme diversidade biológica. Na região, encontra-se também uma das renomadas unidades artesanais do Brasil: a Cerâmica Serra da Capivara, conhecidas por utilizar argilas selecionadas do semi-árido piauiense.

Esta iniciativa, organizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae no Piauí com co-realização do Governo do Estado do Piauí e Investe Piauí, e com participação de 15 empresários piauienses, teve como objetivo dar a conhecer as mais-valias do destino turístico ao trade português, posicionando-se como uma escolha atrativa para os turistas portugueses. A promoção do destino esteve a cargo da Visit Brazil Travel Association (VBRATA).

Este Showcase pretendeu impulsionar o desenvolvimento económico e turístico do Piauí, através de ações de promoção e parcerias estratégicas que fortaleçam o intercâmbio de relações comerciais, o conhecimento e os laços culturais entre o Piauí e Portugal, explorando as oportunidades de negócios e tornar o destino mais atrativo para o mercado português para além do intercâmbio e sinergias ao nível das boas práticas implementadas em Portugal.

A ação em Lisboa foi complementada com dois cookings shows com os Chefs Marcio Leandro Ricci e Daniela Lima Castello Branco no Time Out Market para degustar o melhor da gastronomia piauiense e ainda reuniões institucionais.

Para o presidente da Visit Brazil Travel Association (VBRATA), Glauco Fuzinatto “o nosso foco é em cima de Piauí como destino turístico, cultural e de negócios em Portugal. Nós selecionamos todos os anos um destino turístico brasileiro específico para ser um destino específico em Portugal. O ano passado foi dedicado a Minas Gerais e em 2023/2024 selecionamos o estado do Piauí, um estado bastante interessante e com diversidade enorme de aventura, cultura, praias, sol. E estamos a apostar que o Piauí vai ser um dos destinos de destaque em vários mercados” para realçar que “este é um destino verdadeiramente especial, repleto de oportunidades de exploração e descobertas. Queremos que os portugueses se apaixonem pelo Piauí tanto quanto nós”.

Glauco Fuzinatto referiu aos jornalistas que a VBRATA pretende continuar a trazer sempre mais e novidades ao mercado português, novos produtos e estar em contacto com os agentes de viagens”, destacando que “um dos nossos objetivos é trazer ao trade turístico novos produtos, novos destinos, novos segmentos, apostando agora em experiências. E não há nenhum lugar melhor hoje em dia para ter uma maravilhosa experiência do que o estado do Piauí”.

“Bora ali, no Piauí” é mote de campanha

O Governo do Estado está a desenvolver a campanha “Bora ali, no Piauí?”, que visa dar visibilidade aos principais atrativos turísticos do estado junto à União Europeia, especialmente em Portugal.  A ação envolve a parceria do Governo do Estado com o Sebrae no Piauí e Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).

A campanha é voltada para o público europeu e pode ser também acompanhada através do Instagram @vbrataeu, aonde é possível conhecer o Piauí como um verdadeiro paraíso de oportunidades – especialmente devido aos seus atrativos turísticos e culturais.

A ação da campanha integra um conjunto de atividades que estão a ser implementadas no âmbito do projeto Showcase Piauí. Em Lisboa, o que teve lugar, nos dias 22 e 23 deste mês, teve como metas a realização de missões empresariais, seminário de turismo e de divulgação das potencialidades do Piauí, rodadas de negócios, além de degustação dos pratos típicos piauiense associados à culinária portuguesa.

“Um dos aspetos mais acentuados deste projeto é a promoção do produto turístico piauiense junto a esse importante público ávido por desbravar praia e sol, natureza e cultura, itens nos quais o nosso estado já se posiciona com amplo valor no cenário do turismo brasileiro e mundial”, assinala o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Júlio César Filho.

O diretor aponta, ainda, que “navegar” na indústria do turismo, que é altamente competitiva e em constante mudança, não é uma tarefa simples”, por isso, o Piauí precisa de se destacar, numa multidão em constante expansão, para ter sucesso. Assim, “uma publicidade turística eficaz é essencial para que se alcance os objetivos do desenvolvimento pela via do turismo, beneficiando inúmeros pequenos negócios que atuam nesse segmento”.

“Não se faz necessário apenas criar campanhas publicitárias cativantes e mensagens impactantes para envolver potenciais clientes, mas também garantir que essas campanhas alcancem o público certo”, concluiu Júlio Cesar Filho.

O Publituris falará mais sobre o destino turístico Piauí numa das suas próximas edições

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Créditos: Kerry Murray

Alojamento

Independente Comporta será alargado após ocupação de verão “a quase 100%”

O grupo Independente já tem em vista um plano de expansão para a segunda unidade hoteleira que abriu este ano, o Independente Comporta, com a construção de mais 30 villas num terreno de 50 hectares. Atualmente, a unidade conta com 40 quartos e 34 villas, que registaram uma taxa de ocupação de “quase 100%” em agosto deste ano.

Carla Nunes

O grupo Independente vai apostar na expansão do segundo hotel que abriu este ano, o Independente Comporta, que deu as boas-vindas aos primeiros hóspedes em agosto.

Após um investimento de 1,5 milhões de euros na ótica do operador, “que não incluem o investimento em infraestrutura e na promoção imobiliária”, como explica Duarte D’Eça Leal, administrador e fundador do grupo Independente, este hotel na Comporta abriu a 1 de agosto com 40 quatros, dos quais 12 são comunicantes, e 34 villas, com tipologias que variam entre o T0 e o T5.

Com uma taxa de ocupação em época alta que “andou perto dos 100% em agosto”, e à “volta dos 80% em setembro”, o Independente prepara-se para aquela a que denomina a fase dois deste projeto na Comporta, com a criação de uma nova área de villas.

À semelhança das atuais 34 villas do hotel, estas novas construções estarão disponíveis para compra em sistema de leasing, com o grupo Independente a fazer a gestão hoteleira das mesmas.

Apesar de Duarte D’Eça Leal não revelar muito sobre este novo projeto, visto ainda estar “em desenvolvimento e o promotor ainda não ter aberto vendas”, a Publituris Hotelaria soube numa visita ao Independente Comporta guiada pelo diretor da unidade que esta nova fase vai contar com 50 hectares de área, estando prevista a construção de 30 villas, cada uma com um hectare, uma vinha de dois hectares, um campo de paddle e ténis e uma horta biológica.

“O conceito e posicionamento vão ser muito semelhantes [ao atual]. Vamos ter villas maiores em termos de capacidade de ocupação – estamos a falar de T4 e T5. Em termos de áreas de terrenos, maiores também”, explica Duarte D’Eça Leal.

Dos projetos em pipeline, além desta segunda fase do projeto, Duarte D’Eça Leal revela que têm ainda “uma outra unidade contratada, mas que estamos a manter confidencial até à fase em que vamos anunciar esse acordo, as equipas, a localização, o investimento previsto” – algo que “não acontecerá até ao final do verão do ano que vem”, já que “estamos a falar de unidades que provavelmente só entrarão em operação provavelmente em 2026/2027”.

No que respeita às atuais 34 villas do Independente Comporta, Duarte D’Eça Leal dá conta que 40% foram adquiridas por portugueses e 60% por estrangeiros, entre eles dos Estados Unidos da América (EUA), Espanha e França. Não foi referido o valor de aquisição destas villas nem a percentagem de retorno do investimento, quer para as villas existentes, quer para as previstas na segunda fase do projeto.

A operação atual do Independente Comporta

Após os valores da época alta, o Independente Comporta entrou na época baixa com uma ocupação “à volta dos 30%”, de meados de outubro até ao presente mês de novembro. Se o preço médio rondou os 350 a 400 euros na época alta, os valores para a atual época baixa situam-se nos 180 euros.

No entanto, Duarte D’Eça Leal antecipa que “a época baixa do próximo ano vai ser diferente”, dado já terem aberto a tour operação. Para minimizar os efeitos da época baixa, o hotel conta com algumas campanhas como a late late late check out, através da qual os hóspedes usufruem de quatro noites mas só pagam três. De destacar ainda uma campanha de remote work posta em marcha para “atrair os mercados nórdico e dos EUA”, que “podem trabalhar a partir do hotel e fugir ao mau tempo e frio típicos dos seus países”.

Atualmente a unidade conta com aproximadamente 50 colaboradores, estimando-se que estes cheguem aos 70 para a próxima época alta.

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Keytel reuniu em Lisboa mais de 100 hotéis para a sua convenção anual com o tema “Acelerar”

O encontro, com o tema “Acelerar”, centrou-se nos excelentes resultados que uma política de investimento adequada e a sua adaptação às novas tendências e exigências do mercado trazem ao setor hoteleiro independente.

Publituris

A convenção anual da Keytel, que teve lugar no Eurostars Universal Lisboa, centrou as discussões na importância vital, para os estabelecimentos independentes e pequenas cadeias hoteleiras, de adotar uma política de investimento correta e se adaptarem às novas tendências e exigências do mercado.

O portfólio da Keytel, em Portugal, ultrapassa os 350 estabelecimentos, o segundo maior depois de Espanha.  Por este motivo, o encontro serviu para reafirmar o compromisso da organização com o mercado português, que conta com uma elevada percentagem de hotéis independentes e muitos grupos locais de grande dimensão, segmentos nos quais a empresa mais se concentra.

A empresa baseia o seu contributo e valor acrescentado num conjunto de serviços que visam a melhoria da performance e que constituem uma proposta abrangente para ajudar a potenciar o negócio dos hotéis associados, com enfoque nas áreas da sustentabilidade, tecnologia, vendas diretas, gestão de custos, marketing e comunicação, comercialização e formação.

No âmbito da convenção, a equipa da Keytel explicou a importância das vendas diretas como pedra angular da estratégia comercial e apresentou o balanço do último exercício, que destaca a expansão da sua carteira de hotéis associados, somando, desde janeiro último, mais de 600 estabelecimentos, em 40 países.

Amancio López, presidente do Grupo Hotusa, foi o responsável pela abertura da conferência tendo sublinhado que “os excelentes resultados de crescimento registados pela Keytel confirmam a nossa firme convicção nas oportunidades que a situação atual oferece aos hotéis independentes, pequenos estabelecimentos e cadeias mais pequenas que, com o conhecimento e os parceiros certos, podem aceder à tecnologia e às ferramentas necessárias para serem competitivos”.

Já Xavier Cortés, diretor geral da Keytel, assegurou que a organização que dirige continuará a trabalhar para ser o parceiro de referência para todos os hotéis independentes e cadeias regionais de todo o mundo, para os ajudar a aproveitar todas as oportunidades que esta nova era apresenta. “A sua oferta de alojamento é necessária e diferencial para o viajante, mas em, muitos casos, ainda pode, e deve, evoluir”.

O evento incluiu, ainda, uma mesa-redonda intitulada “Tendências de Evolução do Turismo em Portugal”, com a participação de Elisabete Félix, diretora do Departamento de Promoção Empresarial da Direção de Apoio ao Investimento do Turismo de Portugal, e de Gonçalo Regalado, diretor de Marketing Corporate e Empresarial do Banco Millennium. Os membros do painel foram unânimes em considerar que a grande oportunidade de desenvolvimento de Portugal reside na aposta na qualidade como fator diferenciador.

Também, Frederico Costa, Head of Google Travel em Portugal, deixou uma mensagem de otimismo para o setor: previu boas perspectivas para a procura turística para o ano de 2024 e deu exemplos de como a inteligência artificial já está a fazer a diferença na melhoria da experiência do cliente, fornecendo conteúdos muito mais imersivos e mais envolventes.

A convenção terminou com um workshop que deu a conhecer aos participantes as novas estratégias e serviços que a Keytel oferece aos hotéis associados para otimizar o seu desempenho e melhorar os seus resultados.

Recorde-se que a Keytel é a primeira aliança de hotéis independentes do mundo, com um portefólio de mais de três mil estabelecimentos, em 80 países.

 

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Emirates torna-se na primeira companhia aérea do mundo a voar com SAF no A380

De acordo com a companhia aérea, este voo veio demonstrar o “desempenho e a compatibilidade do SAF”, contribuindo para tornar este num tipo de combustível seguro e fiável.

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A Emirates realizou recentemente um voo de demonstração num aparelho A380 que utilizou 100% de Combustível de Aviação Sustentável (SAF), tornando-se na primeira companhia aérea do mundo a utilizar este tipo de combustível no maior avião comercial do mundo.

“O voo, comandado por Khalid Binsultan e Philippe Lombet, descolou do Aeroporto Internacional do Dubai (DXB) com um dos quatro motores alimentados a 100% de SAF, contribuindo para demonstrar o seu potencial como substituto imediato que corresponde aos requisitos técnicos e químicos do combustível de aviação, sendo ao mesmo tempo uma alternativa mais sustentável”, avança a Emirates, em comunicado.

De acordo com a companhia aérea, este voo veio demonstrar o “desempenho e a compatibilidade do SAF”, contribuindo para tornar este num tipo de combustível seguro e fiável, assim como para “o crescente corpo de investigação levado a cabo pela indústria para avaliar os efeitos benéficos do SAF a 100% no desempenho das aeronaves”, uma vez que, atualmente, o SAF está limitado a uma mistura de 50% nos motores para voos comerciais.

“O SAF 100% drop-in utilizado neste voo inclui compostos sintéticos renováveis e simula de perto as características do combustível de aviação convencional. Esta é a primeira vez que o SAF drop-in é utilizado num avião A380, esperando-se que seja totalmente compatível com os sistemas existentes do avião”, acrescenta a Emirates.

O A380 da Emirates transportou, neste voo, “quatro toneladas de SAF, composto por HEFA-SPK fornecido pela Neste (querosene parafínico sintético de ésteres e ácidos gordos hidroprocessados) e HDO-SAK da Virent (querosene aromático sintético hidro-desoxigenado)”.

“O SAF a 100% foi utilizado num motor GP7200 da Engine Alliance, enquanto o combustível convencional para jatos foi utilizado nos outros três motores. A unidade de potência auxiliar (APU) PW980 da Pratt & Whitney Canada também funcionou com 100% SAF”, indica a companhia aérea.

Este voo de demonstração contou com a colaboração da Airbus, Engine Alliance, Pratt & Whitney, Neste, Virent e ENOC.

A companhia revela que, recentemente, expandiu a sua parceria com o Neste para o fornecimento de mais de 3 milhões de galões de SAF misturado em 2024 e 2025 para voos que partem dos aeroportos de Schiphol, em Amesterdão, e Changi, em Singapura.

Atualmente, a Emirates abastece-se de SAF na Noruega e em França e continua a procurar oportunidades para utilizar SAF em vários aeroportos, à medida que a oferta se torna disponível.

Recorde-se que, já no início deste ano, a Emirates completou com sucesso o primeiro voo de demonstração 100% movido a SAF na região, que foi operado num Boeing 777-300ER com motor GE90.

 

 

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Tecnologia é a grande arma de negócio da Go4Travel

A tecnologia é a grande arma de negócio da Go4Travel, e a sua plataforma de reservas interna exclusiva para os seus acionistas, a 4Book espelha isso, permitindo oferecer preços competitivos e melhorar a experiência de utilização, declararam em exclusivo ao Publituris, Vasco Pinheiro e Joana Silveira, CEO e membro do conselho de administração da Go4Travel, respetivamente, durante a sua convenção 2023 que decorreu na região do Oeste.

“Para nós a tecnologia é o elemento essencial do negócio, sobretudo no que refere ao 4Book a nossa plataforma de reservas interna, que em 2023 vai ter o melhor ano de sempre em linha com os resultados que o grupo vai ter e que continua a crescer, na qual continuamos a investir muito sempre numa perspectiva de melhoramento para dar o preço mais competitivo de sempre, a melhor experiência de utilização e que seja o mais eficiente possível. Para nós é o fator primordial do uso da tecnologia”, afirmou ao Publituris o CEO da Go4Travel, Vasco Pinheiro.

Joana Silveira, membro do conselho de administração do agrupamento acrescentou que esta plataforma “usada exclusivamente pelos acionistas traz mais valias porque a todos são disponibilizados os melhores preços do mercado, crédito, e isso, em vez de irmos a várias plataformas à procura de quem tem o melhor preço para todas as componentes das viagens, dá-nos muita otimização de tempo dos colaboradores, pois neste local temos tudo.

Embora as agências de viagens do grupo sejam diferentes em dimensão e segmento, a administradora considera que “todos necessitamos de hotelaria, seja para viagens de lazer ou corporate, e na plataforma conseguimos aceder às melhores tarifas e a todo o conteúdo de hotelaria a nível global”.

Vasco Pinheiro realça que “existe uma preocupação nossa, desde o início, em encontrar os fornecedores que melhor se adaptam a essa realidade. A Go4Travel tem sobretudo um pendente corporate, mas ao longo dos tempos temos vindo a complementar a nossa oferta com fornecedores que nos permitem ter a capacidade de responder também às necessidades de lazer”.

Refira-se que, através da 4Book, os acionistas da Go4Travel podem fazer negócio diretamente através da plataforma, assegurando rapidez e eficiência na sua prestação de serviço, uma vez que foram estabelecidos acordos com as melhores cadeias hoteleiras e os melhores hotel providers do mundo para disponibilizar uma plataforma completa e uma oferta diferenciadora.

O 4Book integra, ainda, serviços de assistência a reservas, suporte técnico, apoio ao cliente e uma linha de emergência 24h – garantindo uma plataforma pronta para responder às necessidades mais prementes dos acionistas e dos seus clientes.

Aos acionistas da Go4Travel, conforme refere o site da organização, “asseguramos as melhores soluções tecnológicas do mercado, para que possam reforçar a sua cadeia de valor e garantir uma prestação de serviço de referência. Através de uma postura atenta às tendências e inovações do setor, apoiamo-nos no melhor da tecnologia para consolidar a posição de liderança da Go4Travel no mercado nacional”.

A fazer 16 anos de existência, a Go4Travel é um grupo consolidado, e a melhor prova disso, segundo Vasco Pinheiro “é o sucesso que este evento tem. Se não fossemos um grupo consolidado não teríamos a participação massiva não só das equipas das agências e dos acionistas, como dos parceiros que reconhecem na Go4Travel o valor, reputação e capacidade de entrega de negócio, que se calhar é ímpar em Portugal”.

Já Joana Silveira lembra que “no último evento na Madeira quisemos levar o `together’ porque estivemos afastados por causa da pandemia e conseguimos levar muitos acionistas e colaboradores das empresas. Este ano ainda reforçou mais isso: estamos cá, estamos todos”.

A consolidação passa também pela estabilidade. Vasco Pinheiro realçou que “a Go4Travel não perdeu nem ganhou novos acionistas. Desde 2018 que a estrutura acionista do agrupamento se mantém igual, e não buscamos novos acionistas, mas não deixamos nunca de procurar oportunidades que possam existir no sentido de aumentar a sua estrutura. Não temos pressa, temos uma estrutura estável, identificada claramente com os valores do grupo e isso faz com que seja um dos pilares para que o crescimento continue a existir e que as empresas consigam articular-se todas entre elas a vários níveis”.

Fazendo um balanço turístico deste 2023 quase a terminar, a Go4Travel, e sem revelar números Joana Silveira destacou que, “ao contrário das expectativas, vai ser um dos melhores anos de sempre do grupo, e isso é uma das razões que nos enche de orgulho, por isso é que temos tantos parceiros a apoiarem-nos e a estarem presentes nos nossos eventos”, acrescentando que, apesar do 2024 ser ainda uma grande incógnita “esperamos que também seja um bom ano, mas com algumas preocupações que ainda estão presentes”.

A convenção deste ano teve como ponto alto a assinatura de um acordo de intenções com o grupo Ávoris. Sobre esta questão, a administradora do agrupamento de agências de viagens descreveu que “é uma colaboração que visa beneficiar ambos os grupos. A Go4Travel não trabalha muito o mercado de lazer e se calhar conseguimos ter acesso a melhores condições nesta área de negócio, e por sua vez, o grupo Ávoris fica com uma rede de distribuição importante em Portugal”.

Vasco Pinheiro adianta que “é também para a 4Book uma oportunidade de negócio muito importante, ou seja, conseguimos expandir e testar a nossa comprovada capacidade de sermos competitivos, e com isso, crescer”.

Por outro lado, acentuou, que há outra vertente que é dos sistemas de informação, que passa pela tecnologia. Existe uma oportunidade de serem criadas sinergias neste campo de modo a melhorar a eficiência e o acesso ao produto por parte das duas organizações”.

No entanto, o CEO da Go4Travel aponta que, neste momento “é um acordo de intenções, ou seja, identificámos que existe uma base de trabalho que nos permite estudar estes pontos, para uma possibilidade de acordo mais profundo. Nos próximos meses vamos estudar estes pontos mais a fundo e tentar chegar a um entendimento que seja materializável em coisas mais concretas”.

A Go4travel é constituída por 44 acionistas, conta com 100 balcões de venda, distribuídos por todo o território nacional, incluindo os Açores e a Madeira, e com uma equipa de 700 profissionais. Todas as agências de viagens do grupo são credenciadas pela IATA, detendo um total de 66 acreditações.

Região do Oeste foi a protagonista
A Região Oeste foi a grande protagonista da Go4Travel Summit23, cimeira de turismo organizada pela Go4Travel, um dos maiores grupos de viagens no mercado português, e que contou precisamente com o apoio da OesteCIM.

Foram três dias dedicados a explorar os pontos principais da região, o que explicou a denominação Best West. De 17 a 19 de novembro, os mais de 230 participantes tiveram direito a experiências locais imersivas para um conhecimento do melhor que o Oeste tem para oferecer a todos os níveis, numa agenda focada a reforçar o valor acrescentado deste setor fundamental para a economia local e nacional. Bombarral e o seu teatro Eduardo Brazão, Óbidos eOlhalvo foram os privilegiados nesta desta descoberta da essência e diversidade do Oeste.

O “quartel-geral” foi o Hotel Dolce Campo Real, em Torres Vedras, mas a intenção da Go4Travel foi tirar as pessoas da unidade hoteleira, para não só fortalecer o networking e criar maiores laços entre todos os intervenientes, como dar a oportunidade de experienciar uma região, bem perto de Lisboa, mas que esconde um elevado património cultural, gastronómico e natural, apresentado de forma imersiva aos participantes.

Um destes exemplos foi que, as habituais reuniões de negócio entre agências de viagens e parceiros foram espalhadas por vários espaços icónicos de Óbidos, permitindo aos participantes descobrir a vila. Efetivamente, as “Together Meetings” foram as mais dinâmicas alguma vez vistas neste tipo de convenção, um formato inovador que deixou visitar a Vila de Óbidos entre reuniões de trabalho e convívio. A Casa da Música, a Livraria do Mercado, a Galeria Nova Ogiva, o Museu Municipal, a Casa José Saramago, e a Igreja de São Santiago, hoje transformada em livraria, hospedaram, por algumas horas, os diversos parceiros da Go4Travel para os habituais encontros com as agências de viagens que integram o grupo. Conheceram-se novos produtos, novos programas, tiraram-se dúvidas, mas acima de tudo, houve interação e aprendeu-se um pouco mais sobre uma das localidades mais visitadas do país pela sua história, e em que todos tiveram a oportunidade de recordar através de uma encenação por artistas locais.

Numa mensagem deixada a todos os participantes, João Matias, presidente do Conselho de Administração da Go4Travel, frisou que “o Summit Go4Travel 2023 é mais do que um evento; é uma oportunidade para revermos parceiros e amigos, para discutirmos o presente e o futuro, para preservarmos o espírito de união que está na base” do agrupamento.

Tanto Vasco Pinheiro, como Joana Silveira fazem um balanço muito positivo da Go4Travel Summit 2023. Ao Publituris, o CEO do agrupamento afirmou que “tivemos uma participação a um nível excecional de acionistas, bem como de parceiros. Este é o ano em que tivemos o número mais elevado de parceiros”.

Já a administradora revelou que “foi um evento muito bem conseguido, conseguimos trazer as nossas equipas, dinamizar o grupo, e criar experiências e memórias que é importante. Foi um fim de semana de trabalho, mas ao mesmo tempo, houve muitos momentos em que as pessoas apreciaram porque os levámos para a rua, saímos dos hotéis e fizemos um bocado de turismo”.

Refira-se que esta Summit foi também a primeira sob a nova marca Go4Travel. Com um posicionamento mais dinâmico e próximo, a edição de 2023 deu continuidade à mensagem lançada em 2022, na Madeira, e integrada na nova identidade do grupo: “together” que, aliás, o grupo pretende manter o formato, e que agradou a todos os participantes com quem o Publituris teve a oportunidade de falar durante o fim de semana no Oeste.

Segundo Joana Silveira, a Go4Travel, que já está a pensar na convenção de 2024, pretende juntar todos, mas inovando sempre. “Queremos que as pessoas que participem, gostem do evento. Não queremos que seja uma obrigação, mas um prazer. Isto é muito bom na relação que conseguimos entre colaboradores da Go4Travel e os parceiros do agrupamento”.

Organizadas desde 2017, as Summits Go4Travel são espaços de discussão da indústria do turismo e das viagens, criação de sinergias entre agências e parceiros, servindo também como uma plataforma para oportunidades de networking e team building.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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