Ryanair aposta em 300 novos Boeing 737-MAX-10
A Ryanair encomendou 300 Boeing 737-MAX-10 ao fabricante norte-americano, no negócio avaliado em 40 mil milhões de dólares. O objetivo é, agora, chegar aos 300 milhões de passageiros até 2034 e criar mais de 10.000 novos empregos.

Victor Jorge
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A Ryanair encomendou esta terça-feira, 9 de maio, 300 Boeing 737-MAX-10 (150 unidades confirmadas e 150 em opção) a serem entregues entre 2027 e 2033. Finalizado o processo, trata-se de um negócio avaliado em 40 mil milhões de dólares, (mais de 36 mil milhões de euros) a preços correntes, tornando-se na maior encomenda já feita por uma companhia irlandesa a um fornecedor norte-americano.
A aeronave agora encomendada pela companhia lowcost irlandesa possui 228 lugares (21% mais que o B737NG), permitindo, segundo cálculos da Ryanair, criar mais 10.000 novos empregos entre pilotos, tripulação de cabine e engenheiros, de modo a atingir o objetivo de passar de 168 milhões de passageiros, no final de março de 2023, para 300 milhões de passageiros até 2034, correspondendo a um aumento de 80%.
A Ryanair espera que 50% destas novas aeronaves substituam os B737NG, o que permitirá à companhia aérea “continuar a operar como uma das frotas mais jovens, mais eficientes em termos de consumo de combustível e ambientalmente sustentáveis da Europa”.
Em comunicado, a Ryanair refere que, “além do crescimento de receitas muito significativo que este novo pedido oferece à Ryanair, os lugares extras (juntamente com maior eficiência de combustível e carbono) ampliarão ainda mais a vantagem de custo unitário da Ryanair sobre todas as companhias aéreas concorrentes da UE”.
Dada a “solidez do balanço” do Grupo Ryanair, a companhia prevê que o capex será “substancialmente financiado por fluxos de caixa internos, embora permaneça oportunista na estratégia de financiamento da frota”.
Para a Boeing, o CEO e presidente da companhia norte-americana, Dave Calhoun, “a parceria Boeing-Ryanair é uma das mais produtivas da história da aviação comercial, permitindo que ambas as empresas tenham sucesso e expandam viagens acessíveis para centenas de milhões de pessoas. Quase um quarto de século depois de as nossas empresas assinaram nossa primeira compra direta de avião, este acordo histórico fortalecerá ainda mais nossa parceria”.
Do lado da Ryanair, o CEO do grupo, Michael O’Leary, refere que “estas novas aeronaves, com tecnologia mais ecológica e com baixo consumo de combustível, oferecem 21% mais lugares, consomem 20% menos combustível e são 50% mais silenciosas do que nossos B737-NGs. Este pedido, juntamente com as nossas entregas ‘Gamechanger’ restantes, criará 10.000 novos empregos para profissionais de aviação altamente remunerados na próxima década, e esses empregos estarão localizados em todas as principais economias da Europa, onde a Ryanair é atualmente a companhia aérea nº 1 ou nº 2”.