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SUTUS by Les Roches regressa em setembro para a 4ª edição

De 26 a 28 de setembro, as sedes da Les Roches em Espanha e na Suíça voltam a debater o futuro, o espaço e o universo subaquático no Space & Underwater Tourism Universal Summit (SUTUS), um evento de turismo espacial e subaquático.

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SUTUS by Les Roches regressa em setembro para a 4ª edição

De 26 a 28 de setembro, as sedes da Les Roches em Espanha e na Suíça voltam a debater o futuro, o espaço e o universo subaquático no Space & Underwater Tourism Universal Summit (SUTUS), um evento de turismo espacial e subaquático.

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O encontro, que regista este ano a sua 4ª edição e vai reunir mais de 50 oradores da Europa, América, Ásia, África e Oceânia, é organizado pela Les Roches e pela Medina Media Events.

Sob o título “Para além das fronteiras”, o SUTUS by Les Roches “vai abordar modelos de negócio emergentes no turismo de luxo. Uma oportunidade para um sector em constante crescimento”, como indicado pela instituição em comunicado.

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“Desde 2001 que é possível ir à Estação Espacial Internacional como turista individual. O turismo espacial e subaquático já eram uma realidade em 2019, quando nasceu a SUTUS, mas não havia nenhum fórum de discussão que abordasse estas questões em profundidade. Em nenhum lugar do mundo”, afirma Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches.

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O evento vai ser organizado num formato híbrido, com duas sessões presenciais: uma em Marbella, em Espanha, a 26 de setemebro; e outra em Crans-Montana, na Suíça, a 28 de setembro. O programa SUTUS by Les Roches será estruturado em torno de painéis específicos de especialistas, em temas como o papel da indústria comercial, tipos de voos para o espaço, o perfil do viajante, novos territórios no oceano, património cultural subaquático e sustentabilidade.

O SUTUS by Les Roches nasceu em 2019 com o objetivo de “ser uma referência do turismo de experiência, reforçando o papel de liderança de Espanha como potência turística mundial”. O ano de 2023 “marca o início de uma nova etapa para o SUTUS by Les Roches”, de acordo com a instituição de ensino, que alargará as suas atividades à Suíça para atingir uma nova dimensão internacional.

“A indústria do turismo espacial e subaquático, que ainda está a dar os primeiros passos, precisa de ser apoiada por profissionais que possam acrescentar valor. A extensão do SUTUS ao campus de Crans-Montana, na Suíça, permitir-nos-á estabelecer contato com um novo ecossistema empresarial, expandir a rede de contatos e chegar a mais participantes”, diz Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches.

Durante os próximos meses, os organizadores anunciarão as últimas novidades sobre o SUTUS 2023 no website www.sutusummit.com.

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“O turismo sempre enfrentou crises e guerras e conseguiu responder da melhor maneira”, reconhece presidente e CEO do WTTC

Com diversos conflitos a acontecer no mundo, a presidente e CEO do WTTC recorda que o turismo sempre conviveu com esta(s) realidade(s). Contudo, Julia Simpson reconhece que a situação é preocupante e o impacto no turismo sentir-se-á se houver uma escalada, além de a cadeia de abastecimento voltar a sofrer disrupções que fazem com que os preços não baixem como esperado.

Victor Jorge

Com os números referentes à atividade turística mundial a indicarem um ano de 2024 a bater recordes, o arranque da 24.ª edição do Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), que decorre em Perth (Austrália) até ao dia 1o de outubro, ficou marcado pela incerteza devido aos conflitos que acontecem no mundo.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, mostra-se, naturalmente, preocupada, “não só com os os conflitos e diversos impactos”, mas, sobretudo, “com as tragédias humanas incalculáveis que se vivem”.

Certo é que, segundo a responsável do WTTC, o setor das viagens e turismo “sempre viveu e conviveu com guerras e conflitos de diversa ordem, independentemente da geografia”.

“Exceto na pandemia, onde a atividade, de facto, parou, sempre fomos confrontados com conflitos, sejam eles de menor ou maior dimensão. Dizer que estes não têm impacto, é tapar os olhos”, admitiu Julia Simpson, reconhecendo, contudo, que, no caso dos atuais conflitos – Ucrânia e Médio Oriente – “estes são mais regionais e não tanto globais. No entanto, sabemos do impacto que estes têm nas diversas cadeias de abastecimento e na distribuição dos muitos produtos que o turismo necessita por esse mundo fora”.

Além disso, Julia Simpson admite que esta realidade “também não permite um aliviar dos preços, já que com tantas restrições nos transportes, as rotas que habitualmente se faziam, não se podem fazer, aumentando os percursos e, assim, também o preço final. Claro que toda a indústria sofre, mas também sabemos que as pessoas sofrem, uma vez que o preço a pagar é mais alto”.

Julia Simpson fez a ponte para a importância das comunidades locais e o foco que deverá ser dado às mesmas. “É nestas alturas que devemos perceber a importância que as nossas comunidades locais, os produtos locais possuem, já que estão à mão e, com toda a certeza, a preços mais acessíveis, além de ajudarem essas mesmas comunidades locais não só com rendimento, mas, sobretudo, com a criação e manutenção de emprego”.

Julia Simpson admite que o setor do turismo tem contribuído para trazer cada vez mais pessoas da economia informal para a formal, “o que traz mais dinheiro para as economias”.

Com o Banco Federal dos EUA a baixar recentemente as taxas de juro, Julia Simpson admite que esta estratégia se reflita no resto do mundo e, assim, “minimize os efeitos das guerras. Sabemos que os preços aumentaram devido à pandemia e à disrupção das cadeias de abastecimento. Com as cadeias a estarem cada vez mais normalizadas, é natural que se verifique um abrandamento nesta subida de preços”.

Contudo, a presidente e CEO do WTTC concluiu que “é preciso estar constantemente alerta, já que se tratam de situações muito voláteis, que podem escalar de um momento para o outro, trazer ainda mais incerteza e insegurança e tudo isto nunca é positivo para as viagens e para o turismo”.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Turismo

Receitas fiscais totais do turismo ultrapassam os 3 biliões de euros em 2023

No arranque da 24.ª edição do Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), em Perth (Austrália), Julia Simpson apresentou os números mais recentes referentes ao turismo mundial. Assim, além dos 10,4 biliões de euros que o turismo representará no PIB mundial, 9,6% das receitas fiscais provêm da atividade turística global.

Victor Jorge

“Os números impressionam sempre quando se fala da atividade das viagens e turismo”, salientou Julia Simpson, presidente e CEO do World Travel & Tourism Council (WTTC), no arranque da 24.ª edição do Global Summit, que se realiza até ao próximo dia 10 de outubro, em Perth (Austrália).

Assim, segundos as mais recentes previsões do WTTC, a economia mundial deverá receber o contributo de mais de 11,1 biliões de dólares (cerca de 10,4 biliões de euros) em 2024. Este contributo para o Produto Interno Bruto (PIB) global representa um aumento de 7,5% face ao ano de 2019 e 10% do PIB total em todo o mundo.

Os números indicam, igualmente, que perto de 350 milhões de pessoas terão no turismo a sua atividade laboral, representando 10,4% do emprego total em todo o mundo e um aumento de 4,1% face ao pico de 2019.

Outro dado importante saído da primeira conferência de imprensa global do Global Summit do WTTC foi o da contribuição do turismo para as receitas fiscais a nível mundial. O WTTC estima que, em 2023, o setor do turismo mundial terá participado com mais de 3,3 biliões de dólares (cerca de 3 biliões de euros) para os cofres das finanças dos países, o que equivale a 9,6% do total das receitas fiscais a nível mundial.

No que diz respeito ao ambiente, “tema ‘querido’ para o WTTC”, segundo admitiu Julia Simpson, a mais recente pesquisa ambiental e social (ESR) do WTTC, criada em parceria com o Ministério do Turismo da Arábia Saudita, revela que em 2023 as viagens e o turismo representaram 6,7% de todas as emissões globais, abaixo dos 7,8% em 2019, quando as viagens e o turismo estavam no auge.

A pesquisa mostra uma conquista importante com a contribuição económica do setor a crescer mais rapidamente do que o seu impacto ambiental.

Se no ano passado a contribuição das viagens e do turismo para o PIB mundial quase atingiu os níveis pré-pandémicos de 9,9 biliões de dólares (pouco mais de 9 biliões de euros), apenas 4% abaixo do pico do setor, em 2019, as emissões globais de GEE (Gases com Efeito de Estufa), em 2023, estavam 12% abaixo do pico de 2019, com a intensidade das emissões por unidade do PIB a cair 8,4% durante este período. “Isto demonstra que o crescimento do setor está a tornar-se mais limpo”, destacou Julia Simpson.

“O nosso setor está a provar que podemos crescer de forma responsável. Estamos a dissociar o crescimento das emissões, com as viagens e o setor do turismo a expandir-se economicamente, ao mesmo tempo que reduzem a sua pegada ambiental”, frisou a presidente e CEO do WTTC.

“Este é um momento decisivo, que prova que a inovação e a sustentabilidade andam de mãos dadas na definição do futuro do turismo global. No entanto, embora estejamos a dissociar o crescimento do nosso setor do aumento dos gases com efeito de estufa, o nosso objetivo são as reduções absolutas. Temos de acelerar significativamente este progresso para cumprir os objetivos climáticos de Paris. Estamos no bom caminho, mas temos de melhorar o nosso jogo”.

Um dos principais fatores das emissões do setor das viagens e turismo reside na energia utilizada para alimentar as suas operações. Embora 2023 tenha mostrado tendências positivas em comparação com 2019, é evidente que “ainda existem oportunidades significativas para acelerar a transição ecológica”, reconhece a responsável do WTTC.

Assim, “os aumentos no uso de energia renovável e as reduções na dependência de combustíveis fósseis permanecem relativamente modestos, destacando a necessidade de uma ação mais decisiva”, destacam os dados do WTTC, embora indiquem que, em 2023, a dependência do setor de fontes de energia de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) caiu de 90% em 2019 para 88,2%.

A percentagem de fontes de energia com baixo teor de carbono (nuclear e renováveis) aumentou de 5,1% em 2019 para 5,9%  em 2023, refletindo os esforços em curso para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.

“Não conseguimos controlar o que não conseguimos medir a 100%”, referiu Julia Simpson, destacando na conferência de imprensa que uma das soluções para este “problema energético” prende-se com a produção e utilização de SAF (Sustainable Aviation Fuel – Combustível Sustentável para a Aviação).

“Terá de haver políticas muito fortes por parte dos diversos governos para que existam efetivos incentivos à produção de SAF”, salientou Julia Simpson, avançando que, “sem estes será muito difícil aumentar a produção e baixar o preço do SAF. Ora, não existindo SAF ou este ter preços muito significativos não fará com que se consiga alcançar os objetivos de um setor das viagens e turismo mais limpo”, disse a presidente e CEO do WTTC.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Turismo

África e Américas unem-se para planear o futuro partilhado do turismo

Os líderes do turismo de África e das Américas comprometeram-se a trabalhar em conjunto para tornar o setor um pilar do desenvolvimento coletivo sustentável e inclusivo em ambos os continentes.

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A “Declaração de Punta Cana” foi adotada no final da primeira reunião conjunta das Comissões Regionais de Turismo da ONU para África e para as Américas e seguiu-se a dois dias de diálogo partilhado em torno dos temas-chave da educação e dos investimentos no setor.

Reconhecendo os laços históricos entre as duas regiões, bem como as suas culturas únicas e complementares, a Cimeira serviu como uma plataforma de referência para uma cooperação reforçada, capitalizando a inovação, a educação, os investimentos e as indústrias criativas para o desenvolvimento futuro do turismo.

Ao dar as boas-vindas a cerca de 200 participantes de alto nível, entre os quais 14 ministros, representando 27 países (15 das Américas e 12 de África), o secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou que a cimeira “oferece uma plataforma única para forjar ligações e construir pontes entre África e as Américas, criar parcerias estratégicas transregionais, promover projetos de cooperação Sul-Sul, tudo em benefício do sector do turismo das duas regiões.”

A diretora-executiva do Turismo da ONU, Natalia Bayona, salientou, por sua vez, que “África e Américas são dotadas de um rico património cultural, de paisagens diversas e de profundas ligações históricas. No entanto, reconhecemos que, devido a múltiplos desafios – como a conetividade limitada, as barreiras regulamentares e administrativas e a falta de conhecimento mútuo do mercado – a nossa relação de turismo cruzado não é tão forte como poderia e deveria ser. O nosso objetivo hoje é abordar estes desafios de frente, fomentando a colaboração que irá impulsionar o desenvolvimento económico, promover o intercâmbio cultural e incentivar práticas sustentáveis que beneficiem todas as nossas comunidades.”

A Declaração de Punta Cana
Como um sinal claro de cooperação Sul-Sul, a Declaração de Punta Cana estabeleceu um conjunto de compromissos partilhados para o desenvolvimento do turismo como um motor de desenvolvimento inclusivo. Através da Declaração, os líderes do setor do turismo de ambas as regiões reconhecem a importante necessidade de “intensificar os esforços conjuntos para promover o desenvolvimento sustentável” através do turismo, com uma forte incidência em “investimentos estratégicos, educação, inovação e indústrias criativas”. Encarnando o espírito da histórica Cimeira de Punta Cana, a Declaração sublinha igualmente a importância do turismo como instrumento de preservação da cultura e do património comuns e únicos.

Os signatários da Declaração manifestaram a sua intenção de “redobrar os seus esforços”, nomeadamente nos domínios relacionados com investimentos estratégicos, reforçar as parcerias público-privadas, estimular os investimentos no setor e dar prioridade aos investimentos através de uma definição eficaz das políticas. Além disso, aumentar a conetividade entre as duas regiões, tanto em termos de melhoria das ligações aéreas como de reforço do intercâmbio cultural.

Na área do desenvolvimento de competências e formação, as duas regiões pretendem dar prioridade ao investimento no ensino e na formação no domínio do turismo, alargar o acesso à aprendizagem em linha e fora de linha e promover a utilização da inovação e das novas competências digitais para melhorar os conhecimentos da mão de obra no sector do turismo.

Já na inovação, a aposta passa por apoiar concursos para empresas e empresários em fase de arranque em ambas as regiões, apoiar melhor as PME, incluindo nas comunidades rurais, e promover soluções inovadoras centradas na sustentabilidade e na ação climática.

Nas indústrias criativas, os esforços passarão por promover o papel das indústrias culturais e criativas no sector do turismo, nomeadamente através do financiamento de projetos com potencial para atrair turistas e desenvolver destinos e rotas culturais novos e diversificados, e assegurar que os benefícios que o sector proporciona se centram no desenvolvimento social e inclusivo.

Finalmente, na cooperação inter-regional, o foco passa por apoiar a análise do mercado e outros estudos para identificar potenciais áreas de crescimento e oportunidades comuns, desenvolver estratégias comuns para o desenvolvimento do turismo, nomeadamente através dos meios digitais, de novos produtos e de feiras internacionais de turismo.

“Construir um amanhã melhor, hoje”
Em consonância com o enfoque mais amplo da ONU Turismo nos investimentos no turismo, a Cimeira reuniu líderes dos setores público e privado, juntamente com os principais representantes das instituições financeiras, para avaliar o panorama atual e as tendências e perspectivas para África e as Américas.

Os oradores referiram o enorme potencial de iniciativas de investimento conjuntas entre as duas regiões, salientando o papel crescente dos bancos públicos e privados. A Cimeira também se centrou na importância vital dos investimentos para impulsionar a transição ecológica do turismo tanto em África como nas Américas, sobretudo nas infraestruturas e no sector hoteleiro.

A par da inovação, a Cimeira também colocou a tónica na educação e na formação, assinalando a necessidade urgente de trabalhadores qualificados em ambas as regiões. Com o foco nos “Jovens Talentos que Lideram a Transformação”, os líderes do turismo reconheceram a necessidade de iniciativas conjuntas de capacitação, desenvolvimento de currículos e parcerias entre instituições académicas, partes interessadas da indústria e organismos governamentais.

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Turismo

Savoy Signature integra Confederação do Turismo de Portugal

A Savoy Signature passa a integrar a Comissão Permanente da Concertação Social da Confederação do Turismo de Portugal.

Victor Jorge

A Savoy Signature passa a integrar a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), organismo de cúpula do Turismo com assento na Comissão Permanente da Concertação Social.

“A admissão da Savoy Signature à CTP reforça o peso da nossa coleção de hotéis na oferta turística regional, mas reafirma também o forte compromisso com a atividade turística nacional, onde através dos nossos produtos estamos certos de que contribuímos para a notoriedade do destino Portugal e para o crescimento da economia. Como associados da CTP, iremos participar vivamente no debate estratégico sobre o sector” adianta Roberto Santa Clara, CEO da Savoy Signature.

Com um portefólio diversificado de investimentos, entre os quais sete unidades hoteleiras, a Savoy Signature espera partilhar a sua visão e participar nas estratégias que impulsionam o crescimento económico e o fortalecimento da imagem de Portugal no mercado nacional e internacional.

“A nossa adesão à CTP reconhece o papel fundamental que a Confederação tem vindo a desempenhar na representação e defesa do Turismo, visando reafirmar o nosso propósito de participação cada vez mais ativa no setor do Turismo, onde queremos cimentar a posição enquanto player de referência “, conclui Roberto Santa Clara.

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Turismo

Estratégia Turismo 2035: 1ª sessão do Ciclo de Conferências tem lugar em Lisboa dia 3 de outubro

A 1.ª sessão do ciclo de conferências subordinada ao tema “Construir o turismo do futuro”, que passará por todas as regiões turísticas do país, no âmbito de construção da Estratégia de Turismo em Portugal 2035, tem lugar em Lisboa, no próximo dia 3 de outubro, a partir das 16 horas, Museu do Design (MUDE) e está organizada em vários painéis.

O processo de construção da Estratégia de Turismo 2035, que está a ser desenvolvida em conjunto com todos os parceiros públicos e privados do ecossistema turístico e, também, pela sua transversalidade temática e geográfica, com os parceiros que com o turismo se cruzam nas várias regiões, compreende um ciclo de conferências que passará por todas as regiões turísticas do país.

A 1.ª sessão deste ciclo de conferências tem lugar em Lisboa, na quinta-feira, dia 3 de outubro, no Museu do Design, às 16 horas.

O painel de abertura conta com a participação de Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Nuno Bento, Vogal Executivo do Programa Regional de Lisboa, Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa e Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

Caberá a Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal fazer uma apresentação sobre os desafios que se colocam ao setor no âmbito da Estratégia Turismo 2035, seguida de um painel de discussão subordinado ao tema “Como responder aos desafios do turismo?”  que ​conta com a participação de Miguel de Castro Neto, diretor da Nova IMS, Gonçalo Rebelo de Almeida, CEO Rebelo de Almeida Consulting, Hélia Gonçalves Pereira, Reitora da Universidade Europeia, Thierry Ligonnière, CEO da ANA Aeroportos de Portugal e Bárbara Coutinho, diretora do MUDE – Museu do Design.

A sessão termina com uma discussão pública aberta a todos e é encerrada pelo ministro da Economia, Pedro Reis.

A Estratégia Turismo 2035, sucedendo à Estratégia Turismo 2027, que está agora em construção, pretende constituir-se como um novo referencial estratégico para o turismo em Portugal, permitindo enfrentar os novos desafios que se colocam ao país, à Europa e ao mundo, conforme refere o Turismo de Portugal no seu site oficial.

“Se o turismo pode ser uma força para o bem, há que transformar este setor essencial da economia num pilar cada vez mais importante para o desenvolvimento sustentável e equilibrado do país. Além disso, num enquadramento em que há escassez de recursos humanos, tecnologias disruptivas e a premência da sustentabilidade em todas as suas facetas, há que não esquecer as tendências que já se identificam e que é necessário acompanhar, sem perder o foco e a autenticidade do destino”, diz o Turismo de Portugal, que anuncia este ciclo de conferências, para observar que este grande desafio conta com a participação de todos, sejam do setor do turismo, sejam aqueles que com ele cooperam e convivem.

Eis o calendário das sessões do ciclo de conferências da Estratégia Turismo 2035, abertas a todos, mas mediante inscrição:

– ​Lisboa​​​​ – ​03-10-2024 – ​Auditório do Museu do Design

– ​Porto e Norte – ​07-10-2024 – ​Alfândega do Porto

​- ​Centro – ​10-10-2024 – ​Centro de Congressos de Aveiro

​- ​Alentejo ​- 14-10-2024 – ​Évora Hotel

​- ​Açores – ​21-1​0-2024 – ​Laboratório Regional de Engenharia Civil dos Açores em Ponta Delgada

​- Madeira – ​28-10-2024 – ​Auditório do Museu da Eletricidade (Casa da Luz​) no Funchal

​- ​Algarve – ​11-11-2024 – ​Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve em Faro

​        ​

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Turismo

“O que seriam os dados oficiais da economia do país se não fosse o contributo do Turismo?”, pergunta presidente da CTP

No final da VII Cimeira do Turismo Português, Francisco Calheiros, presidente da CTP, deixou alguns “recados” ao primeiro-ministro, Luís Montenegro. A necessidade de uma reforma do Estado, redução da carga fiscal, um PRR executado dentro dos prazos previstos, uma solução intermédia para o aeroporto, aposta na ferrovia, e uma grande capacidade negocial para vender a TAP, foram algumas das chamadas de atenção.

Victor Jorge

No discurso de encerramento da VII Cimeira do Turismo Português, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, presidente da entidade começou por frisar que “o país precisa do Turismo”.

Considerando que a atividade do turismo tem sido “o motor da economia portuguesa na última década”, destacando que foi este o setor que permitiu “minimizar a crise financeira e económica e virar a tal página da austeridade, depois da intervenção da troika”, o presidente da CTP, que dirigiu o seu discurso ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, que chegara de uma reunião com o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, em que foi negociado o Orçamento de Estado para 2025, referiu ainda que o turismo “foi um grande apoio da nossa economia para a recuperação a seguir ao recente período da pandemia de Covid-19”.

Frisando que o contributo do turismo tem um peso no PIB próximo dos 15%, “mais do que a média europeia”, Francisco Calheiros espera que os dados oficias do mês de agosto possam confirmar o crescimento registado em julho nas dormidas (+4%) e nas receitas (+11,6%), indicando, igualmente, que os dados que a CTP possui apontam para um crescimento das dormidas na ordem dos 3%, “sendo que as receitas terão um aumento maior”, admitiu Calheiros.

Assinalando ainda que, no primeiro semestre de 2024, Portugal “foi dos países que menos crescem na zona euro”, de acordo com dados do Eurostat, o presidente da CTP convidou os presentes a responder à seguinte: “o que seriam os dados oficiais da economia do País se não fosse o contributo do Turismo?”.

Reforçando a ideia que tem vinculado há algum tempo de que “não há Turismo a mais! Há sim economia a menos e uma gestão pouco eficiente do território”, Francisco Calheiros não ignorou o facto do crescimento do Turismo deixar pegada, daí salientar que, por isso, “deve haver uma melhor estratégia da gestão dos fluxos turísticos”, de modo a que “não se faça do turismo um problema da dimensão que alguns lhe querem dar”.

Outro tema que Francisco Calheiros trouxe para o palco foi, no seu entender, “o erro” que se está a cometer ao “tentar resolver-se o tema da pressão turística aplicando uma taxa que não é a solução”. Em vez dessas taxas, a CTP defende uma solução “muito mais justa e que passa por ser aplicado na prática o chamado ‘IVA Turístico’, que está regulamentado por uma portaria, mas que não está em vigor”, considerando esta solução direta, justa e que faz todo o sentido”.

Aeroporto decidido! E a ferrovia, para quando?
A questão do aeroporto não poderia, naturalmente, faltar no encerramento da Cimeira da CTP, não por inexistência de uma decisão relativamente a esta infraestrutura, mas por não existir uma solução intermédia até à conclusão do novo aeroporto.

“Decidida a localização, que se construa e sem atrasos”, salientou Francisco Calheiros, não sem indicar que a solução intermédia a ser considerada ser “sem dúvida o Montijo”. Até porque, segundo o presidente da CTP, depois de decida a localização para o novo aeroporto, “este voltou a sair da agenda e sinceramente preocupa-me o silêncio que já vai longo desde que foi decidida a sua localização”.

Além do novo aeroporto, Francisco Calheiros avançou ainda com uma solução estratégica, também de grande importância para o país, referindo-se à ferrovia. “Seria tão importante termos, o quanto antes, a ligação Lisboa-Madrid e Porto-Madrid em TGV”, indicando que, com a existência de uma alta velocidade, por exemplo, Porto-Madrid, “estarmos a falar em mais de 40 voos diários que não serão necessários realizar e isso dá uma maior capacidade aeroportuária, enquanto o novo aeroporto não existe”.

Dirigindo-se diretamente ao primeiro-ministro, Francisco Calheiros salientou que “o que os empresários menos querem é novas eleições, instabilidade política ou um país a viver de duodécimos”, indicando o presidente da CTP que “estrategicamente há muito mais por fazer no país”. Assim, segundo Francisco Calheiros, “Portugal precisa de uma reforma do Estado que prepare o País para conseguir crescer estrategicamente, sem empecilhos burocráticos e sem uma carga fiscal insuportável, é imperativa a redução dos custos sobre os rendimentos do trabalho, nomeadamente da TSU e do IRS, assim como uma redução do IRC, e que o PRR seja executado dentro dos prazos previstos”.

Contudo, a chamada de atenção do presidente da CTP foi mais longe e abrangeu, como disse, “três temas estruturais” que têm de ser resolvidos com urgência: habitação, o problema demográfico e a necessidade de diminuir a despesa pública.

As 3 condições para venda da TAP
Finalmente, no que diz respeito à TAP, “uma empresa estratégica para o país e para o turismo”, o presidente da CTP admitiu que terá de haver “uma grande capacidade negocial para vender a TAP ao preço justo, não podendo haver hesitações ou recuos”.

Considerando que a solução para a TAP “não se pode arrastar no tempo e tem de ser eficaz”, Francisco Calheiros deixou três condições essenciais de que os empresários do Turismo na abdicamos: “quem vier a ficar com a TAP tem de garantir o hub, os empregos e as ligações aéreas à diáspora e às ilhas”.

Até porque, com uma TAP “bem gerida” e garantindo estas três condições essenciais, com um novo aeroporto a funcionar em pleno, com uma ferrovia mais moderna e a ligar todo o país, com o problema da mão de obra resolvido e com melhores condições estruturais e financeiras para o funcionamento das empresas, “continuaremos a ter o turismo a crescer de forma sustentável nas próximas décadas, criando emprego, desenvolvendo as várias regiões do país, contribuindo para a inovação e a formação e, assim, continuando a ser o motor que tanto o país precisa”, disse o presidente da CTP.

Recordando a Luís Montenegro que “o sucesso de um Governo não está no que promete, mas naquilo que realiza”, o presidente da CTP concluiu: “não nos desiluda, que o Turismo também não o irá desiludir”.

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Turismo

Governo pronto para “assumir rédeas da TAP”, admite Luís Montenegro

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, admitiu, no final da VII Cimeira do Turismo Português, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal, que não vai abdicar do hub e das rotas estratégicas da TAP no processo de venda da companhia área. Se tal não ficar assegurado, “tomaremos as rédeas da operação”, garantiu.

Victor Jorge

Chegado a Mafra, depois de uma reunião com o secretário-geral do Partido Socialista (PS, Pedro Nuno Santos), em que o tema foi uma “possível” negociação para o Orçamento de Estado para 2025, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, admitiu dificuldades nessas mesmas negociações, até porque as propostas do líder da oposição foram “radicais e inflexíveis”, garantido, contudo, que vai tentar um “esforço de aproximação”, com a entrega de uma contra-proposta a entregar durante a próxima semana.

Luís Montenegro afirmou que o Governo vai “tentar aproveitar parte daquilo que é proposto, com a legitimidade democrática que o Partido Socialista também tem”, salientando, no entanto, que “não abdicamos da política económica” e que não substituirá o programa do Governo pelo do maior partido da oposição, até porque, “em democracia quem governa é o Governo e há uma contradição quando quem quer governar é a oposição”.

Na questão fiscal, e no que toca à descida do IRC e IRS e a execução do PRR considerado como “instrumentos de política económica fundamentais” para o país “ser mais competitivo”, Luís Montenegro quis deixar bem claro que “não penso no IRC para ter receita, eu penso no IRC para que as empresas criem riqueza para pagar melhores salários e para poderem ter mais disponibilidade para investir”. Por isso, é preciso “desagravar o esforço fiscal das empresas” para haver “mais investimento” e “para sermos mais competitivos”.

Ainda no plano económico, Luís Montenegro mencionou os vários apoios do Governo para “sustentar o crescimento” e para “ir mais longe nas infraestruturas”.

“Temos apoiado medidas de capitalização das empresas, apoios ao investimento, apoios à aquisição de equipamentos, apoios à requalificação do património, apoios à dinamização das escolas de hotelaria e à valorização da formação profissional enquanto elemento fundamental de competitividade”, sublinhou.

Para o primeiro-ministro, o Governo não substituiu as empresas, apenas deve “facilitar a vida às empresas” e impulsionar cada empreendedor, dando apoio no âmbito “das infraestruturas, dos equipamentos, das políticas fiscais, das políticas de licenciamento” e das “políticas laborais”.

“A nossa obrigação é não criar entraves, é criar um ecossistema onde tudo isto possa convergir para a valorização das nossas empresas, de todas as áreas, incluindo o alojamento local”, reiterou Luís Montenegro.

TAP poderá ficar a ser gerida pelo Estado
Com o processo de privatização da TAP ainda não iniciado, mas com interessados já no terreno (Air France-KLM, IAG e Lufthansa), Luís Montenegro deixou uma certeza aos profissionais do turismo: “jamais abdicaremos do hub de Lisboa e das rotas da TAP que são estratégias”.

Considerando que, para além da diáspora, “há geografias que são cruciais para o futuro do país e do turismo, e se não tivermos garantias de salvaguarda dessas rotas tomaremos as rédeas de gerir essa operação”, Luís Montenegro deixou claro que essa “é uma linha que não vamos permitir que seja ultrapassada”.

Luís Montenegro aproveitou a ocasião para aludir aos muitos elogios que recebeu, durante a sua recente visita a Nova Iorque (EUA), para a Assembleia Geral das Nações Unidas, de “empresários” e “visitantes” que ficaram “encantados” com Portugal, destacando o valor da “marca Portugal” e o “destino Portugal” para os “cidadãos norte-americanos, portugueses emigrados e lusodescendentes”, referindo ainda que considera isso um “duplo sinal de esperança”.

Por um lado, no “crescimento do turismo em Portugal”, mas também no país como um “exemplo de excelência nas áreas da economia, da ciência do conhecimento, da inovação e da investigação”.

Ao setor do turismo deixou elogios, sublinhando a “capacidade que os empresários do turismo tiverem para vender a marca Portugal não só e apenas como um ponto de passagem, mas como um ponto de destino para uma oferta de turista turística diversificada, que não assenta só no sol e na praia, mas aproveita todo o potencial do território, todo o potencial do património”.

O primeiro-ministro também não deixou de recordar os presentes que foi com este Governo que, finalmente, se decidiu a localização para o novo aeroporto, denominado por Aeroporto Luís Camões, “Cumprimos, essa discussão acabou”, disse Luís Montenegro, salientando que “agora trata-se de executar a obra dentro do calendário previsto”, adiantando ainda a aposta simultânea a fazer na ferrovia, nomeadamente, nas ligações Lisboa-Porto-Vigo e Lisboa-Madrid”. T

Por tudo isto, o primeiro-ministro considera o turismo “uma porta ou vitrine da capacidade do país se afirmar no contexto de outras áreas de atividade”. concluindo a intervenção com a garantia de que “o primeiro-ministro é um amigo do turismo português”.

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“Gostaríamos muito que este Orçamento pudesse ser aprovado e voltássemos à normalidade”, diz presidente da CTP

“Para o turismo, é fundamental a estabilidade”. Foi desta forma que Francisco Calheiros, presidente da CTP, se referiu ao atual processo de negociação do Orçamento de Estado para 2025. Na VII Cimeira do Turismo Português, o presidente da CTP frisou, igualmente, que que “existem uma série de problemas que nós privados não podemos resolver”.

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No início da VII Cimeira do Turismo Português, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, Francisco Calheiros, presidente da CTP, salientou que a “instabilidade política é a não aprovação do Orçamento e eleições antecipadas”.

“Para o turismo, é fundamental a estabilidade”, afirmou o presidente da CTP, adiantando ainda que “é preciso sensibilizar o Governo do que temos feito nos últimos e que sabe bem que existem uma série de problemas que nós privados não podemos resolver”.

“E se bem o aeroporto é um deles, é Alcochete”, Francisco Calheiros frisou o tempo que a nova infraestrutura levará a construir e, por isso, “é importante haver uma alternativa”, lançando, novamente, Montijo.

Tal como já tinha avançado ao Publituris, em entrevista, “temos de pensar que o último grande aeroporto a ser construído na Europa (Berlim) demorou 16 anos a construir”. “Estou a pensar nos voos da Korean Air”, operação que se iniciou recentemente, salientando Francisco Calheiros que se trata de um tipo de turista “muitíssimo interessante, nomeadamente na vertente da fé. Mas sem voos diretos e sem capacidade aeroportuária tal não acontecerá”.

Já quanto à TAP, Francisco Calheiros voltou a clarificar a posição da CTP: “todas as companhias aéreas estão inseridas numa grande plataforma, a espanhola, a francesa, a inglesa, portanto a TAP também terá de ser inserida numa grande plataforma, e é isso por isso que lutaremos”.

Dito isto, o presidente da CTP destacou “algumas cautelas” a ter no processo, nomeadamente, com a “manutenção o hub em Lisboa que tem sido determinante, por exemplo, para que o turista americano que, neste momento, é um dos principais turistas a dormir nos nossos hotéis de 4 e 5 estrelas”.

Relativamente ao tema do turismo massivo, Francisco Calheiros, voltou a destacar o facto de um turismo ser “vital para a economia portuguesa. Há três anos diziam que não havia turismo, que temos de fazer pelo turismo. Fizemos tudo para que o turismo renascesse. Agora há turismo a mais. É muito difícil seguir nessas condições”.

Por isso, Francisco Calheiros afirmou que “não há turismo a mais, o que há é economia a menos. E não há turismo a mais, mas sim uma gestão de território a menos. Dizer que qualquer atividade económica não tem pegada, claro que tem, e o turismo também. Dizer que há três, quatro ou cinco freguesias com turistas a mais, também é verdade. Mas Portugal possui três mil freguesias”.

Finalmente, quanto à aprovação do Governo para a recolha de dados biométricos para cidadãos que chegam fora do espaço Schengen, o presidente da CTP receia que esta situação “possa ter algum impacto à chegada dos aeroportos”, falando, novamente, dos turistas norte-americanos que, “depois de termos feito um esforço para atrair este turista, não é simpático que estes demorem demasiado tempo no controlo no aeroporto”.

“Todas essas questões são fundamentais para nós e não podemos nunca esquecer que não há uma segunda oportunidade de criar uma primeira boa impressão”, concluiu o presidente da CTP.

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“Portugal não verifica qualquer impacto negativo devido ao emprego imigrante”, diz Mário Centeno

Na abertura da VII Cimeira do Turismo Português, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, Mário Centeno, governador do Banco de Portugal (BdP), salientou o “contributo determinante da imigração” no setor do turismo. Segundo o governador do BdP, o turismo “é muito importante para o país e respetiva economia, mas dá muito trabalho”.

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Na VII Cimeira do Turismo Português, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, Mário Centeno, governador do Banco de Portugal (BdP), começou por referir que o turismo “é muito importante para o país e respetiva economia, mas dá muito trabalho”.

Focando a primeira parte da intervenção na importância das qualificações, Mário Centeno salientou o “contributo determinante da imigração”, dando nota que o emprego “nunca cresceu desta forma e com aumentos salariais” e, por isso, “não se verifica qualquer impacto negativo devido ao emprego imigrante”.

Relativamente às qualificações, segundo os dados avançados pelo governador do Banco de Portugal, em 2025, somente 12% da população tinha ensino superior e 23% possui ensino secundário. Em 2023, esses números aumentaram para 30% e 41%, respetivamente, admitindo Mário Centeno que “não podemos abrandar este processo de qualificação das pessoas.

Quanto aos números do turismo, Mário Centeno afirmou que “Portugal está longe de ser um país em que tudo seja turismo”, indicando mesmo que “nos últimos anos “verifica-se uma quebra nos números do peso do turismo”.

Já no que diz às remunerações no setor do alojamento e restauração, os mais recentes números do BdP indicam que o salário médio, em 2024, está os 1.021 euros, significando isto, mais 46% que em 2015, quando na economia global se situa nos 1.394 euros.

 

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Nova edição: Entrevista ao presidente da CTP, Inland Portugal, a sustentabilidade na easyJet, o novo Queen Anne e Turismo de Saúde e Bem-estar

Na edição que marca o Dia Mundial do Turismo, publicamos uma entrevista com o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros. Além disso, damos a conhecer a Inland Portugal, a estratégia da easyJet para a modernização do espaço aéreo, a nova rainha do Cunard Line. A terminar, um dossier sobre Turismo de Saúde e Bem-estar.

Publituris

Na data em que se assinala o Dia Mundial do Turismo e a Confederação do Turismo de Portugal organiza a VII Cimeira do Turismo Português, o jornal Publituris publica uma entrevista com o presidente da CTP, Francisco Calheiros.

Na conversa, realizada uma semana antes da Cimeira e ainda com os incêndios a lavrarem no centro e norte de Portugal, Francisco Calheiros admite que estes têm “claramente impacto no turismo”. E dá o exemplo: “tinha dois eventos no Porto. Ambos foram cancelados de um dia para o outro ou mesmo no próprio dia. Isto implica cancelamento de transportes, alojamento, catering, aluguer de salas, entre outros”.

Quanto aos números que se avançam para a atividade turística em Portugal, em 2024, o presidente da CTP socorre-se do programa desenvolvido internamento e que dá conta de um crescimento entre 2% a 3% para o presente ano nas dormidas. Contudo, Francisco Calheiros é cauteloso e com as opiniões que estão a surgir anti-turismo, salienta que, “nesta fase, não aconselha muito a que falemos em novos recordes no turismo”.

Certo é que, com os objetivos da Estratégia Turismo 2027 praticamente alcançados, o presidente revela que o Turismo de Portugal já está, “e bem”, a lançar as bases para a nova estratégia.

No entanto, enumera três fatores determinantes que podem, de um momento para o outro, escalar e ter consequências graves: “a guerra na Europa, com a invasão da Ucrânia pela Rússia; o conflito no Médio Oriente; e as eleições nos EUA”.

Quanto a outros temas, para o aeroporto pede um cronograma de atuação e critica a falta de uma “solução intermédia” que diz ser o Montijo; na TAP, há que definir bem o que se quer privatizar para depois alinhar calendário e receber as propostas.

Defendendo o IVA turístico e frontalmente contra as taxas turísticas, quanto ao Orçamento de Estado para 2025, Francisco Calheiros admite que a não aprovação, independentemente de eleições antecipadas ou gestão em duodécimos é “péssima”.

Finalmente, reforçando que “este é o meu último mandato à frente da CTP”, Francisco Calheiros conclui que “O turismo é uma atividade muito diferente das outras, é provavelmente a atividade mais transversal que temos. O turismo põe tudo a mexer”.

A agência de tours, Inland Portugal, que dispõe de um menu de experiências de viagem, para pequenos grupos, desenhado para explorar locais, projetos e comunidades menos conhecidos do interior do país, está a dar os seus primeiros passos. A proprietária da empresa, Alexandra Melo, promete, conforme disse ao Publituris, uma imersão autêntica e enriquecedora, focada não apenas nas paisagens lugares pouco visitados, mas também em projetos sociais, ecológicos e comunitários que estão a transformar estas regiões, num convite à descoberta de um Portugal real.

Depois de darmos a conhecer o novo ICC – Integrated Control Centre da easyJet é a vez de publicarmos um artigo sobre o plano estratégico da companhia aérea para a modernização do espaço aéreo, renovação da frota, assim como a aposta em combustíveis sustentáveis e em aviões sem amissões de CO2.

Se Johan Lundgren, CEO da easyJet, admite estarem “entre as companhias aéreas que mais esforços dedicam a este tema, o que significa, atualmente, reduzir em 5% as emissões, e objetivos de “alcançar uma redução de 35% até 2035”, o ministro da Aviaçáo do Reino Unido, Mike Kane, admite “estarmos a aproximar-nos da realidade de virmos a ter voos movidos a hidrogénio, em 2035”.

Inaugurado em maio, o Queen Anne é o mais recente navio de cruzeiro da Cunard Line e esteve em Lisboa a 19 de setembro, numa escala que motivou a visita de um grupo de agentes de viagens portugueses convidados pela Mundomar Cruzeiros, que representa a companhia em Portugal, que pôde conhecer, em primeira mão, a nova rainha desta companhia de cruzeiros norte-americana.

Finalmente, no dossier, dedicado ao Turismo de Saúde e Bem-estar, o secretário-geral da Associação Termas de Portugal (ATP), João Pinto Barbosa, revela, em entrevista, que existem 44 estabelecimentos de termas em funcionamento no país, quase todas deixando o efeito da sazonalidade para trás, por isso abertas a maior parte do ano, e constituindo-se, os principais, e tantas vezes únicos, dinamizadores das economias locais e da criação e retenção de emprego nas regiões do interior e de baixa densidade.

Além, do “Check-in”, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Freitas (Highgate Portugal) e Sónia Brochado (BTRUST).

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