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Turismo nos Municípios: Estruturante e de importância inegável

Com o turismo a regressar aos seus “bons tempos”, cada vez mais os 308 municípios de Portugal percebem que o turismo assume um papel importante e estruturante no desenvolvimento do respetivo território. O Publituris foi tentar perceber que importância tem, de facto, o turismo em nove destes municípios e que oferta turística é oferecida, como é promovida e que desafios enfrentam para atrair turistas.

Victor Jorge
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Turismo nos Municípios: Estruturante e de importância inegável

Com o turismo a regressar aos seus “bons tempos”, cada vez mais os 308 municípios de Portugal percebem que o turismo assume um papel importante e estruturante no desenvolvimento do respetivo território. O Publituris foi tentar perceber que importância tem, de facto, o turismo em nove destes municípios e que oferta turística é oferecida, como é promovida e que desafios enfrentam para atrair turistas.

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Portugal possui, atualmente, 308 municípios, dos quais 278 no Continente, 19 na Região Autónoma dos Açores e 11 na Região Autónoma da Madeira. O papel dos municípios no crescimento do turismo em cada região tem sido apontado por governantes, entidades direta ou indiretamente ligadas ao turismo e próprios munícipes como essencial para a diversificação da oferta que Portugal poderá e terá de oferecer ao mundo, mas, também, como um fator preponderante no desenvolvimento socioeconómico das diversas regiões do nosso país.

Não é por acaso que, tanto a nível nacional como internacional, o destaque é dado cada vez mais, às comunidades locais e como estas, de facto, conseguem oferecer experiências autênticas, diversas, inclusivas e contribuir não só para a criação de riqueza, como para a valorização dos diferentes territórios.

Dos 308 municípios existentes, o Publituris foi tentar perceber em nove o que move o município no que diz respeito ao turismo, que tipo de turistas os visitam, que oferta turística existe e como é promovida, que apoios têm recebido e quais os principais desafios.

De Norte até à capital
Na margem do rio Douro que alberga um dos produtos turísticos mais relevantes para a cidade – as Caves de Vinho do Porto -, “o contributo direto do turismo para o volume de negócios global de Vila Nova de Gaia (VNG) é de, aproximadamente, 4%”, diz-nos o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Vítor Rodrigues. Além disso, o turismo é a terceira atividade económica com maior contributo direto para o Valor Acrescentado Bruto Global de Vila Nova de Gaia, com 6,9%, o que leva o autarca a admitir que, perante estes dados, “é inegável que o turismo assuma um papel muito estratégico para esta cidade” e, como tal, são assumidos compromissos que tendem a responder a quatro principais objetivos: “assegurar o crescimento turístico de Gaia de forma sustentada; melhorar continuamente a qualidade da experiência turística; reforçar a notoriedade da cidade e a presença nos mercados nacional e internacional; e contribuir diretamente para o crescimento económico e social de Vila Nova de Gaia”.

É inegável que o turismo assuma um papel muito estratégico para esta cidade”, Eduardo Vítor Rodrigues (Vila Nova de Gaia)

Na cidade dos estudantes, Francisco Veiga, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, com competências delegadas na área do Turismo, segue a mesma linha ao afirmar que “o turismo possui uma importância estratégica na promoção do nosso território, sendo uma área de atuação fundamental para o desenvolvimento económico e social da nossa cidade e da região envolvente”.

O turismo possui uma importância estratégica na promoção do nosso território”, Francisco Veiga (Coimbra)

Viajando para Sul, Rui Costa, vereador da Câmara Municipal de Alenquer, salienta que, nos últimos anos, o executivo municipal tem vindo a trabalhar, de forma progressiva, o turismo “numa lógica integrada de recuperação do património material e imaterial do concelho, desenvolvendo os principais eixos da sua cultura e identidade com foco na vertente turística, considerando a sua proximidade estratégica da capital”, frisando que, “sob este desígnio podemos afirmar que, à data de hoje, o turismo é, e continua a ser, uma prioridade para este executivo”.

À volta da capital
Chegados à Área Metropolitana de Lisboa (AML), Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, refere a “atividade fundamental” que o turismo é para Sintra, mas, “pela heterogeneidade de atividades no município e pela dimensão do território”, salienta que esta “não é a principal atividade geradora de receita para este município”.

Reconhecendo, contudo, o “contributo para o crescimento de Sintra”, considera que este crescimento deveu-se, num primeiro momento, “à classificação da Paisagem Cultural de Sintra como Património Mundial, e posteriormente, ao aumento exponencial do turismo na capital, Lisboa, e a localização geográfica de excelência de Sintra relativamente a Lisboa”.

Por maior que seja a importância do turismo em Sintra, nunca poderemos esquecer o indispensável contributo da indústria e dos restantes serviços para o desenvolvimento económico e social do concelho”, Basílio Horta (Sintra)

“Mas por maior que seja a importância do turismo em Sintra nunca poderemos esquecer o indispensável contributo da indústria e dos restantes serviços para o desenvolvimento económico e social do concelho”, destaca Basílio Horta.

A poucos quilómetros de distância, Bernardo Corrêa de Barros, presidente da Associação de Turismo de Cascais., justifica a importância do turismo para o município com números: “18% da atividade económica do município, tendo Cascais recebido, em 2022, 491.241 turistas e um total de 1.181.877 dormidas”, de acordo com os dados mais recentes recolhidos e processados pelo Turismo de Cascais.

Em termos financeiros, Bernardo Corrêa de Barros salienta o crescimento em “18,3% do preço médio por quarto ocupado, nos 133,80 euros, o que representa um incremento de 21% face ao período pré-pandémico, em 2019”, indicando ainda que a receita por quarto disponível (RevPAR) apresentou um “desempenho notável”, atingindo um aumento de 18% comparativamente a 2019, considerado o melhor ano de sempre.

18% da atividade económica do município está no turismo”, Bernardo Corrêa de Barros (Cascais)

Passando para a Margem Sul do Tejo, Fernando Pinto, presidente da Câmara Municipal de Alcochete, não contradiz os colegas autarcas quanto à relevância do turismo, apontando o “peso crescente na atividade económica do município, sendo os seus efeitos mais visíveis diretamente na restauração, no alojamento turístico e no turismo de natureza”.

A caminho de Setúbal, passamos por Palmela, onde Luís Miguel Calha, responsável pelo pelouro do Desenvolvimento Económico e Turismo da Câmara Municipal, admite que o turismo é uma atividade económica “estruturante para o desenvolvimento sustentável do território”, referindo ainda que o turismo “é importante do ponto de vista da criação de emprego e desenvolvimento económico, mas é, igualmente, determinante para o sentimento de pertença, preservação da identidade e auto-estima da comunidade”.

Chegado a Setúbal, o departamento de Turismo refere ao jornal Publituris que esta atividade tem sido “fundamental para o apoio a alguns setores económicos da região, com destaque para o crescimento da restauração e aumento de micro-empresas de animação turística que têm potenciado novos produtos turísticos, contribuindo para um aumento do tempo de estadia do visitante nacional e estrangeiro à nossa região”.

O interior Sul e o Algarve
Vila portuguesa, no distrito de Évora, na região do Alentejo Central, fazendo fronteira com o Ribatejo, Mora, com cerca de 4.000 habitantes, dos quais menos de metade se encontra em idade ativa, “o envelhecimento da população, aliado à migração dos jovens, tem dificultado a instalação de indústrias e/ou outras entidades empregadoras”, refere Paula Chuço, presidente da Câmara Municipal de Mora. Perante esta situação, admite que o turismo “acaba por surgir como a principal fonte de receita dos negócios locais, fomentando o desenvolvimento económico e permitindo a divulgação do território por novos públicos”. Assim, por outras palavras, o turismo “acaba por ser considerado a atividade ‘core’, trazendo a Mora milhares de pessoas anualmente”.

[O turismo] “acaba por surgir como a principal fonte de receita dos negócios locais”, Paula Chuço (Mora)

Mais para Sul e no Baixo Alentejo profundo, fazendo parte da Rota da N2, o turismo ganha “uma importância cada vez mais significativa no concelho de Aljustrel”, diz Marcos Aguiar, do Gabinete do presidente da Câmara Municipal. Por isso, salienta que o município está a trabalhar na “estruturação do produto turístico”, assentando o principal pilar no Turismo Industrial e Mineiro, uma marca considerada “incontornável” deste território. “Somos uma vila mineira, um concelho mineiro, que é marcado pela atividade extrativa ao longo de séculos. Somos detentores de um rico e vasto património histórico e arqueológico, com cerca de 5 mil anos de mineração, mas também geológico”. Assim, Marcos Aguiar considera que existem “condições únicas e marcas distintivas na Faixa Piritosa Ibérica”, considerando mesmo que o município se pode tornar “numa referência a nível nacional e internacional”, juntando outras vertentes, nomeadamente, o turismo de natureza, turismo náutico, enoturismo e a própria Rota da N2. No fundo, frisa, o turismo é “considerado como um fator “determinante para o desenvolvimento económico e social do concelho de Aljustrel”.

Chegados ao Algarve, à semelhança da restante região do Algarve, o setor do turismo “sempre foi uma das componentes de maior relevância na socioeconomia do concelho de Lagos”, diz-nos o presidente da Câmara, Hugo Pereira. “Graças ao nosso excelente clima e condições de mar, mas também valências como o património histórico, cultural e natural, Lagos tem sido escolha de cada vez mais visitantes anuais, pelo que acaba por favorecer os setores da hotelaria e restauração, assim como operadores turísticos do concelho”, diz.

Dos vinhos aos estudantes
Mas o que move os turistas a visitarem estes nove concelhos de Portugal. Em Vila Nova de Gaia, a cidade é visitada por turistas nacionais e estrangeiros, escolhida pela sua “diversidade natural e cultural, pela qualidade de vida, pela excelente localização geográfica”, diz Eduardo Vítor Rodrigues. “Quem nos visita procura produtos locais genuínos, um património vínico, mas também um Património Mundial da UNESCO e um património arquitetónico e histórico”, aponta o edil.

No Centro de Portugal, Francisco Veiga admite que Coimbra é visita por turistas provenientes de todas as partes do mundo, embora indique “uma maior prevalência de turistas oriundos da América do Sul, sobretudo do Brasil, do mercado espanhol e anglo-saxónico”. Notado, nos últimos anos, devido ao crescimento do turismo religioso e aos recentes achados arqueológicos que remetem para vestígios da presença de judeus em Coimbra, “temos também assistido a um aumento da procura por parte de turistas com interesses culturais ligados à comunidade judaica”, salienta o vice-presidente da Câmara de Coimbra.

O principal motivo de atração centra-se, naturalmente, em torno do conjunto arquitetónico Universidade de Coimbra, Alta e Sofia e da relevância cultural deste património de valor universal, classificado Património Mundial. “De uma maneira geral, os turistas que visitam Coimbra procuram conhecer o património histórico, natural e edificado, absorver a identidade da cidade através das sua cultura e tradições, valorizar a experiência e desfrutar da nossa herança gastronómica e património doceiro”, frisa Francisco Veiga.

Já na vertente do Turismo de Negócios, a cidade é procurada, sobretudo, porque Coimbra possui “infraestruturas e equipamentos de excelência que a distinguem e que lhe permitem afirmar-se neste segmento de turismo em particular”, destacando-se, naturalmente, as valências do Convento São Francisco, enquanto Centro Cultural e de Congressos, “que assume uma importância estratégica no crescimento do turismo cultural, onde se inclui a vertente científica e de negócios”, termina o responsável com competências delegadas na área do turismo.

Em Alenquer, a maior parte dos turistas são portugueses e visitam o município para conhecer “o património, museus, quintas produtoras de vinho e a paisagem vinhateira”, refere Rui Costa. No que toca aos visitantes estrangeiros que passam por Alenquer cumprem maioritariamente dois propósitos: “vertente dos casamentos, que ocorrem às várias centenas por ano, nas muitas quintas seculares do concelho; como se deslocam propositadamente a Alenquer para realizar atividades no âmbito do enoturismo, dado conhecerem bem os nossos produtores que, ao contrário da maioria das regiões vitivinícolas, exportam quase a totalidade da sua produção para todos os continentes”, diz o vereador.

O turismo é, e continua a ser, uma prioridade”, Rui Costa (Alenquer)

A história, cultura, mas também vinho
“Sintra tem um papel determinante como âncora do turismo cultural e do turismo de natureza na região de Lisboa”, considera Basílio Horta, frisando que os monumentos e paisagens atraem “um elevado número de visitantes ao centro histórico de Sintra”, indicando que, num momento pós pandemia, em 2022, registaram-se mais de quatro milhões de visitantes nos museus e monumentos de Sintra.

A direção da Associação Turismo de Sintra (ATS), completa estes dados, revelado que, relativamente ao ranking de nacionalidades dos visitantes no Posto de Turismo, entre 2019 e 2022, “no 1.º e 2.º lugar mantiveram-se, Espanha e França, respetivamente, mas o 3.º lugar deixou de ser ocupado pelos EUA para ser ocupado pelo mercado nacional”.

Já em Cascais, os números apontam para o mercado nacional como líder no ranking de visitas, representando em 2022, 40% da procura total, destacando Bernardo Corrêa de Barros, em termos de mercados estrangeiros, o britânico, espanhol, alemão, norte-americano e brasileiro.

Com o turismo interno também a pesar mais que o externo, “representando uma quota importantíssima no município, Fernando Pinto destaca a predominância “de visitantes estrangeiros de nacionalidade francesa e espanhola” e os produtos de Turismo de Natureza – envolvendo as Salinas do Samouco e a Reserva Natural do Estuário do Tejo – e o Turismo Náutico e Gastronómico como principais alvos de visita. Entre os visitantes do município de Alcochete, o presidente da Câmara aponta “os grupos organizados na faixa etária de 65, ou mais, anos”, sendo que os visitantes de faixas etárias mais jovens tendem a ser compostas por casais, “observando-se, ainda, uma expressiva componente familiar”. Como épocas de maior afluência, Fernando Pinto admite que “ainda se verifica uma acentuada sazonalidade, sendo a Primavera e o Verão as épocas de maior expressão”.

Depois de ter sido eleita, em 2012, a primeira Cidade Europeia do Vinho, “distinção que tem constituído uma extraordinária oportunidade para projetar Palmela no País, na Europa e no Mundo”, Luís Miguel Calha salienta que “a antecipação das tendências da procura turística e a criação de novas experiências de visitação, fazem parte de uma cultura de gestão em parceria, que nos garante êxitos nos resultados e a sustentabilidade do destino”.

[O turismo] é importante do ponto de vista da criação de emprego e desenvolvimento económico, mas é, igualmente, determinante para o sentimento de pertença, preservação da identidade e auto-estima da comunidade”, Luís Miguel Calha (Palmela)

Além da procura na vertente enoturística, Palmela tem vindo a conquistar cada vez mais os amantes do Turismo de Natureza, sendo também “muito significativo o número de turistas que se deslocam à região motivados pela prática de Golfe, pelo Património Cultural, pelas Festas Tradicionais ou pelos eventos ligados à música, ao teatro e às artes visuais”.

Quanto aos mercados visitantes, o mercado nacional, os turistas oriundos de Espanha, França, Reino Unido e Brasil e também os provenientes dos EUA têm sido os que mais têm procurado Palmela.

Cidade banhada pelo rio Sado, Setúbal tem sido procurado de uma forma transversal tanto por portugueses como por estrangeiros, sobretudo de países europeus mais próximos como Espanha, França e Países Baixos/Alemanha, tendo-se verificado, mais recentemente, “um reforço de turistas do Brasil e Itália”, refere o departamento de Turismo de Setúbal.

De um modo geral o turista que visita Setúbal viaja em casal e/ou família e amigos, que procuram a região pela “identidade e cultura, a que se junta o Turismo de Natureza, Náutico e Aventura”.

Uma nova atração turística: Não fazer nada
Do Alentejo chega uma “nova atração” turística: “Não fazer nada”. Paulo Chuço refere que “nos últimos anos tem vindo a ser identificada a crescente procura dos alojamentos locais e dos turismos rurais de Mora muito devido à possibilidade de não fazer nada, porque não fazer nada é também uma atração turística”. Por esse motivo, quem procura Mora acaba por ser um turista com uma “maior capacidade económica” que quer “experiências diferenciadoras e que faz com que o município se direcione para um turismo mais segmentado ao invés do turismo de massas”. Ao nível de quem visita Mora, o município é maioritariamente visitado por turistas nacionais, embora no verão já se ouça falar outros idiomas pelas ruas das localidades.

Aljustrel é um “laboratório vivo, em termos geológicos. O turismo especializado e científico é cada vez mais significativo”, Marcos Aguiar (Aljustrel)

Mais a Sul, o concelho de Aljustrel é visitado por “turistas nacionais e estrangeiros e de diferentes faixas etárias, que chegam em passeios organizados ou individualmente”. Sendo Aljustrel considerado um “laboratório vivo, em termos geológicos, o turismo especializado e científico é cada vez mais significativo”, salienta Marcos Aguiar, além de, com o concelho a ser atravessado pela N2, “são já muitos os que procuram este território por percorrer esta rota”.

Chegados ao Algarve, o tipo de visitantes no concelho de Lagos “sempre foi muito heterogéneo ao nível das nacionalidades”, refere Hugo Pereira, frisando que “temos assistido a um crescimento de turistas estrangeiros, não só da Europa, mas América do Norte e Ásia”. Os dados da Pordata, referentes a 2021, revelam que a percentagem de visitantes estrangeiros situava-se nos 64%, a terceira maior do Algarve.

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Indústria global das viagens de negócios chega perto dos 1,4 biliões de euros, em 2024

De acordo com o mais recente GBTA Business Travel Index Report a indústria global das viagens de negócios deverá ficar perto dos 1,4 biliões de euros, estimando-se que, em 2028, possa ultrapassar os 1,8 biliões de euros.

Em 2024, a indústria das viagens de negócios deverá atingir os 1,48 biliões de dólares (1,360 biliões de euros), um aumento em relação a 2019, ano que constituiu um recorde com 1,43 biliões de dólares (1,313 biliões de euros). O último GBTA Business Travel Index Report, da Global Business Travel Association (GBTA), assinala ainda que, até 2028, prevê-se que esta indústria ultrapasse os 2 biliões de dólares (ligeiramente acima dos 1,8 biliões de euros).

“A relativa estabilidade da economia global continuou a impulsionar o crescimento, o que, juntamente com a persistente procura reprimida, deu garantias aos CEO e CFO para que os seus colaboradores regressassem à estrada para reuniões de negócios”, lê-se no relatório da GBTA.

Muitos dos principais mercados de viagens de negócios em todo o mundo voltaram aos níveis anteriores à pandemia ou estão próximos deles, reforçando a dinâmica da recuperação e aumentando as despesas. No entanto, as perspectivas de crescimento económico e das viagens de negócios apresentam um equilíbrio entre potenciais fatores positivos e riscos negativos.

“Estamos a assistir à esperada recuperação do sector, refletindo a resiliência e adaptabilidade das empresas e o valor das viagens de negócios em todo o mundo”, referiu Suzanne Neufang, CEO da GBTA, na 16.ª edição do evento anual da GBTA. “Com as despesas projetadas que deverão continuar a aumentar até 2028, o futuro das viagens de negócios parece promissor. No entanto, devemos permanecer vigilantes e adaptados a potenciais ventos contrários neste período de estabilização, uma vez que fatores como a mudança das condições económicas, avanços tecnológicos e desenvolvimentos de sustentabilidade também irão moldar o sector no futuro.”

Prevê-se que as despesas globais com viagens de negócios aumentem 11,1% em 2024, após anos significativos em 2022 e 2023 de crescimento anual de 30% a 47%, estimando-se que o crescimento continue a moderar-se gradualmente, resultando numa taxa de crescimento anual composta de 6,95% de 2025 a 2028.

Em 2023, o setor das viagens de negócios havia recuperado aproximadamente 675 mil milhões de dólares (cerca de 620 mil milhões de euros) dos 770 mil milhões de dólares (perto de 643 mil milhões de euros) perdidos em 2020, de acordo com a análise GBTA BTI, atingindo 93% do pico pré-pandêmico de 1,43 biliões de dólares. no final de 2023.

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Porto recebe “Prides” europeus

De 13 a 15 de setembro o Porto Pride terá um programa diversificado que inclui conferências, atividades culturais e momentos de celebração, promovendo o encontro entre pessoas, instituições, empresas e ativistas.

A cidade do Porto volta a receber o Porto Pride, de 13 a 15 de setembro, num programa diversificado que inclui conferências, atividades culturais e momentos de celebração, promovendo o encontro entre pessoas, instituições, empresas e ativistas, encontrando-se a organização a desafiar as pessoas e agentes culturais da cidade a proporem e organizarem iniciativas durante os três dias do evento.

No primeiro dia, sexta-feira, 13 de setembro, o evento inicia com uma Conferência de Direitos Humanos – o Porto Pride Summit, a realizar-se durante a tarde na Porto Business School, com a presença de representantes governamentais, da EPOA – European Pride Organisers Association e de empresas parceiras do evento, com o intuito de promover locais de trabalho mais inclusivos para as pessoas LGBTI+.

De acordo com Diogo Vieira da Silva, coordenador geral do Porto Pride, “sempre que anunciamos as datas do evento, a quantidade de mensagens de pessoas internacionais que recebemos a questionar qual o melhor hotel ou a melhor forma de chegar ao Porto é avassaladora, principalmente dos nossos vizinhos de Espanha”.

O coordenador do Porto Pride, membro da European Pride Organisers Association (EPOA), a Unicorn Whisper – Associação Porto Pride, assinala que “o impacto socioeconómico do Porto Pride já não pode ser mais ignorado”.

Na edição de 2023, o Porto Pride contou com parceiros como IKEA, Durex, Lionesa, STCP, Revista LÍDER, Turismo do Porto e Norte, Rosário Duarte Associados, entre outros. Para a edição de 2024, já estão confirmados os seguintes: Porto Business School, Missão Continente, Blip.pt, Neva Films, The Queer Spot, entre muitos outros.

Embora a agenda completa ainda não esteja definida, as inscrições encontram-se abertas em https://forms.gle/mk9Q4XuTqkGULEfd8 e o novo website também já foi lançado, disponível em www.portopride.com.

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Turismo da ONU avança na implementação da sua Agenda para África

O Turismo da ONU continua a avançar na implementação da sua Agenda para África e reuniu os membros da região em torno das prioridades de investimento, cooperação multilateral e educação.

A 67ª reunião da Comissão Regional de Turismo das Nações Unidas para África, que decorreu na capital zambiana, Livingstone, mobilizou líderes públicos e privados de toda a região. Os Estados-Membros reuniram-se num contexto de forte recuperação do setor do turismo no continente, indica o Turismo da ONU em comunicado. No primeiro trimestre de 2024, as chegadas aumentaram 5% em comparação com os níveis pré-pandemia. Isto coloca o continente em segundo lugar no mundo, à frente de todas as outras regiões, exceto o Médio Oriente.

No que toca ao investimento, o Turismo da ONU destaca que, em apenas 10 anos, a África atraiu mais de 160 projetos de instalações turísticas de raiz, representando um total de 10,7 mil milhões de dólares em investimentos e mais de 24 mil novos empregos potenciais. Tendo em conta esta tendência positiva, decorreu, no âmbito da reunião da Comissão, uma sessão ministerial especial dedicada às tendências globais no investimento turístico. Esta sessão lançou luz sobre as oportunidades a aproveitar para o desenvolvimento sustentável e sobre estratégias para atrair e obter investimentos para o setor do turismo.

Os pontos principais da discussão foram estratégias para o desenvolvimento sustentável do turismo, o reforço da competitividade de África no cenário turístico global e a inovação no marketing e na marca turística, deu conta o organismo.

O Turismo da ONU está igualmente atento à formação em África, tendo assinado, na ocasião, os memorandos de entendimento na reunião para a criação do Centro de Excelência para o Turismo em Livingstone, na Zâmbia, e da Academia de Artes Culinárias, no Zimbabué.

As academias irão contribuir para a crescente rede de centros de educação apoiados pelo Turismo da ONU, garantindo que os profissionais do setor tenham as competências adequadas para desempenhar, alimentando o crescimento económico e permitindo o progresso social. Zurab Pololikashvili, anunciou a concessão de 100 bolsas a cada país para frequentar os cursos de formação da ‘Academia Online de Turismo da ONU’.

O apoio técnico aos membros africanos e ainda uma aposta. Do total de 50 projetos de cooperação técnica realizados pela ONU Turismo em todo o mundo, 13 estão atualmente a ser implementados em 10 países africanos. Abrangem domínios como estatísticas do turismo, transformação digital e desenvolvimento de competências. Diferentes projetos de cooperação técnica estão a ser desenvolvidos na região, seguindo os cinco pilares da Agenda África: branding, conectividade, inovação, educação e investimentos. O Secretário-Geral do Turismo da ONU também confirmou que a organização trabalhará com os membros de toda a região para desenvolver e executar uma nova estratégia de comunicação, concebida para mostrar a singularidade dos destinos africanos.

Com vista a expandir o portfólio de atividades e aumentar a presença do Turismo da ONU no terreno, está atualmente em discussão a criação de um novo escritório regional em Marraquexe.

Olhando para o futuro, o Turismo da ONU realizará a primeira reunião conjunta dos seus departamentos regionais para África e as Américas, em Punta Cana (República Dominicana), de 3 a 5 de outubro deste ano. Os membros das duas comissões discutirão a cooperação Sul-Sul nas áreas de investimento, educação, raízes culturais, indústrias criativas e inovação.

 

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AEBB entra em projeto europeu para promover turismo náutico-cultural da bacia do Tejo

A Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) é um dos oito parceiros ibéricos do novo projeto europeu “Rede CIFT- Cruzeiros Ibéricos Fluviais Transfronteiriços”, cujo objetivo é promover os itinerários náutico-culturais nos cinco rios da zona transfronteiriça de Espanha e Portugal.

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A cidade espanhola de Málaga acolheu, esta segunda-feira, a reunião de lançamento do projeto Interreg Espanha-Portugal da Rede de Cruzeiros Ibéricos Fluviais Transfronteiriços (‘Red CIFT’), cujo objetivo final é a criação de uma rede de destinos náuticos-culturais sustentáveis no ambiente transfronteiriço dos países que ocupam os cinco grandes rios: o Minho, o Lima, o Douro, o Tejo e o Guadiana.

Participam neste projeto oito parceiros, quatro espanhóis e quatro portugueses. Liderado pelo Cluster Marítimo-Marino de Andalucía (CMMA), envolve a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), a Associação para o Desenvolvimento do Baixo Guadiana (ODIANA), a Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve), representando as regiões norte, centro e sul de Portugal (Minho, Beira Baixa e Algarve). A estas juntam-se a Associação Galega de Atividades Náuticas (AGAN+), o Cluster Turístico da Extremadura (Cluturex) e a Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Douro (AIMRD). O orçamento total deste projeto, cofinanciado pela União Europeia através do Interreg Espanha-Portugal, ascende a 816 mil euros.

Os membros do projeto pretendem, de acordo com informação avançada pela AEBB, criar itinerários náutico-culturais (cruzeiros fluviais) que constituem a espinha dorsal do território fronteiriço, com uma abordagem inovadora e socialmente inclusiva, promovendo o turismo responsável e preservando o património natural e cultural de cada destino. Tem também como objetivo criar sinergias entre o turismo de cruzeiros fluviais e o turismo cultural, transferindo conhecimentos e experiências entre as regiões transfronteiriças.

O projeto pretende ter um impacto significativo nas regiões participantes. Os resultados esperados incluem o aumento do turismo fluvial, a criação de emprego e de oportunidades económicas, a preservação e a valorização do património cultural e natural, a melhoria da acessibilidade e a promoção da cooperação transfronteiriça. O programa contribuirá para o desenvolvimento sustentável das regiões envolvidas e reforçará a colaboração entre Espanha e Portugal, no domínio do turismo.

O projeto está estruturado em diferentes atividades que vão desde o planeamento estratégico à formação, certificação, coordenação e comunicação. Em termos de planeamento estratégico, serão realizados estudos para avaliar a viabilidade económica dos destinos náutico-culturais, bem como o planeamento da sua promoção e valorização, especialmente em termos de acessibilidade e sustentabilidade.

Para garantir a qualidade e o cumprimento das normas de turismo acessível, será considerada a certificação de boas práticas e a identificação de produtos turísticos de qualidade. Pretende-se ainda promover a transferência de conhecimentos e experiências no seio da ‘Red CIFT’, facilitando a colaboração entre os atores envolvidos e gerando um ambiente propício ao intercâmbio de ideias.

A formação a ministrar é fundamental e proporcionará aos participantes as ferramentas necessárias para desenvolver produtos turísticos ligados à rede. Serão gerados conteúdos adaptados e serão ministrados cursos para fomentar a inovação, a criatividade e a responsabilidade ambiental na criação de itinerários náutico-culturais.

Em termos de comunicação, será criado um Catálogo Digital, será desenvolvida a identidade corporativa do projeto e serão planeadas ações estratégicas de visibilidade.

No âmbito do projeto ‘Red CIFT’, a AEBB tem como objetivo promover o potencial turístico da bacia do rio Tejo e dos territórios circundantes, enquanto destinos náutico-culturais.

Com esta participação, a AEBB pretende criar um ambiente favorável ao desenvolvimento económico e à valorização do património cultural e natural destes territórios. Ao promover o rio Tejo como um destino fluvial atrativo para turistas nacionais e internacionais, o projeto visa não apenas atrair visitantes, mas também estimular a criação de emprego e oportunidades económicas para as comunidades locais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável dos territórios abrangidos pela bacia do rio Tejo.

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Britânicos procuram viagens de última hora

Uma análise recente da ABTA revela que muitos britânicos estão a considerar umas férias de última hora no estrangeiro este verão. Portugal, mais concretamente, o Algarve é um dos destinos referidos.

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A Associação Comercial para Operadores Turísticos e Agentes de Viagens no Reino Unido (ABTA) revela que o mau tempo que se fez sentir no Reino Unido até agora está a levar muitas pessoas a considerar umas férias de última hora no estrangeiro este verão.

Mais de um quarto dos inquiridos (27%) afirma que se sentiria tentado a reservar uma viagem para um local quente e solarengo se conseguisse um bom negócio, enquanto um em cada cinco (19%) afirma que reservaria apenas para fugir ao mau tempo no Reino Unido.

Em todos os países, os escoceses são os mais interessados em trocar a chuva por praias mais soalheiras, com 31% a dizerem que reservariam se conseguissem encontrar um bom negócio para um lugar quente e soalheiro e 27% a dizerem que reservariam apenas para escapar ao mau tempo.

Isto acontece depois de os números do Met Office mostrarem que o Reino Unido acabou de ter a sua primavera mais húmida desde 1986 e, apesar de um ou outro dia de melhor tempo aqui e ali, as previsões para agosto sugerem que os amantes do sol no Reino Unido não têm muito por que esperar.

Por outro lado, muitos dos destinos mais populares do Reino Unido na Europa estão preparados para receber sol diariamente durante a próxima semana, incluindo a Costa del Sol, o Algarve, a costa da Ístria, ilhas gregas como Rodes e Creta e estâncias na costa sul da Turquia.

A ABTA afirma que, “seja qual for a motivação, ainda há tempo para os viajantes conseguirem um bom negócio este verão, especialmente se puderem ser flexíveis quanto ao local para onde vão e à data de partida”, encorajando a associação as pessoas a falarem com o seu agente de viagens ou operador turístico local para verem “o que ainda está disponível”.

O diretor de Comunicações da ABTA, Graeme Buck, refere no comunicado da associação que “embora muitas pessoas já tenham férias de verão pela frente, os nossos dados sugerem que uma percentagem significativa poderá reservar uma viagem tardia, em especial se o verão chuvoso do Reino Unido continuar e se conseguirem encontrar uma escapadela a bom preço”.

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Portugueses isentos de visto para estadas de até 60 dias na Tailândia

Portugal passa, assim, a fazer parte de uma lista de 93 países e territórios aos quais a Tailândia concede agora a isenção de visto para estadas até 60 dias. Além disso, o recém-lançado visto de nómada digital oferece estadas até 180 dias.

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Os cidadãos portugueses passam a estar isentos de visto para estadas na Tailândia até 60 dias, fazendo esta medida parte de um novo pacote de políticas de vistos anunciado pela Tailândia, com o objetivo de impulsionar a economia do país através das viagens e do turismo. As novas medidas incluem a isenção de visto até 60 dias, o visto de destino (DTV) e vistos de estudante, que já estão em vigor.

Portugal faz parte dos 93 países e territórios aos quais a Tailândia concede agora a isenção de visto para estadas até 60 dias. Anteriormente, os cidadãos portugueses contavam com visto apenas para um período de até 30 dias no país. Os visitantes abrangidos por este regime passam a estar autorizados a permanecer no destino para fins turísticos e compromissos comerciais de curta duração por um período não superior a 60 dias, podendo este ser prolongado no Serviço de Imigração por outro período não superior a 30 dias.

Visto de Destino Tailândia (DTV)
A Tailândia encontra-se ainda a introduzir uma nova medida de vistos, o Destination Thailand Visa (DTV) para trabalhadores remotos, nómadas digitais e freelancers, bem como para participantes em atividades tipicamente tailandesas, como cursos de Muay Thai, aulas de culinária tailandesa, treino desportivo, tratamentos médicos, seminários e festivais de música. Os cônjuges e filhos dependentes de titulares de TVD também serão elegíveis.

Os estrangeiros que pretendam solicitar este visto devem ter um comprovativo de fundos ou uma garantia não inferior a cerca de 12.659€ (500.000 Baht) durante a sua estada. A taxa do visto é de cerca de 253€ (10.000 Baht).

Os titulares de TVD, em conjunto com os cônjuges e filhos a cargo, terão direito a uma estada de cinco anos com entradas múltiplas para estadas cumulativas não superiores a 180 dias, podendo ser prolongadas por mais 180 dias.

Visto de estudante (ED Plus de não imigrante)
A Tailândia está também a prolongar a permanência de estudantes estrangeiros do ensino superior por mais de um ano após a conclusão do seu curso. Estes podem ainda encontrar trabalho durante este período e, se empregados localmente, podem alterar o tipo de visto para Não-Imigração B sem terem de sair da Tailândia.

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Moldávia passa a liderar o Conselho Global de Turismo Médico

A República da Moldávia, representada pela Medical Tourism Association, foi eleita para ocupar a presidência do Global Medical Tourism Council (GHTC) para os próximos dois anos, (2024-2026). Esta posição, decidida na Assembleia Geral do GHTC, significa a crescente influência da Moldávia na indústria global deste segmento de turismo.

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Competindo contra a Alemanha e a Arábia Saudita, a Moldávia garantiu a maioria dos votos de mais de 50 países participantes, refletindo sua proeminência emergente neste setor.

“A posição é um passo importante na promoção do turismo médico na República da Moldávia, mas também no aumento da visibilidade do país em nível internacional”, enfatizou Andrei Revenco, diretor executivo da Associação de Turismo Médico da Moldávia.

Nos próximos dois anos, a associação concentrará em melhorar a gama de serviços médicos disponíveis no país. As principais áreas de desenvolvimento incluem cirurgia ortopédica, oftalmologia e balneoterapia. A Moldávia ostenta uma rica tradição em balneoterapia, mas são ainda necessários investimentos significativos para atender aos padrões europeus.

A jornada da Moldávia no turismo médico começou em 2009. Em 2018, o setor havia crescido significativamente, com turistas estrangeiros a representarem mais de 35% do número total de pacientes em clínicas moldavas. Os visitantes mais frequentes vêm da Roménia, Rússia, Ucrânia, Turquia, Bulgária e Israel. As principais atrações são os tratamentos médicos de alta qualidade e custo-efetivos, clima favorável e alojamento acessível.

A Moldávia oferece uma variedade de opções de turismo médico, incluindo serviços de diagnóstico e bem-estar. O país adere aos padrões médicos internacionais, garantindo diagnósticos precisos e tratamentos eficazes.

Os setores ​​que atraem pacientes internacionais incluem Estomatologia, tratamento para Hepatite C, Oftalmologia, Cirurgia Plástica e Planeamento Familiar (tratamentos de fertilidade).

A infraestrutura de turismo médico da Moldávia inclui mais de 300 clínicas e centros médicos privados somente em Chisinau. Essas instalações oferecem uma ampla gama de serviços, desde cuidados odontológicos até cirurgias complexas.

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Macau recebe mais de 2,55 milhões de visitantes em junho

Em junho, Macau recebeu 1.316.114 de excursionistas e 1.235.204 turistas, números que subiram 25,8% e 6,1%, respetivamente, face a mês homólogo de 2023, segundo um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) de Macau, citado pela Lusa.

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No passado mês de junho, Macau contabilizou mais de 2,55 milhões de visitantes, numa subida de 15,5% face a igual mês do ano passado, avança a Lusa, que cita um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) de Macau.

Em junho, Macau recebeu 1.316.114 de excursionistas e 1.235.204 turistas, números que subiram 25,8% e 6,1%, respetivamente, face a mês homólogo de 2023, ainda que, em termos mensais, se tenha registado “um decréscimo de 5,2%, face a maio de 2024”, segundo o mesmo comunicado.

Recorde-se que, entre janeiro e junho, o número de visitantes em Macau totalizou 16.719.983, o que representa um aumento de 43,6% face ao período homólogo do ano passado.

A DSEC indica ainda que, no primeiro semestre do ano, a maioria dos visitantes de Macau era proveniente da China, num total de 11.537.999 turistas e excursionistas, o que representa um aumento de 52,9% face ao mesmo período do ano passado.

 

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Receitas turísticas sobem 256M€ e estabelecem novo recorde para maio

As receitas turísticas somaram, em maio, um total de 2.444,50 milhões de euros, valor que ficou 256,2 milhões de euros acima do apurado em igual mês de 2023, traduzindo um crescimento de 11,7% e um novo recorde para o mês de maio, segundo dados do Banco de Portugal (BdP), divulgados esta sexta-feira, 19 de julho.

Inês de Matos

As receitas turísticas somaram, em maio, um total de 2.444,50 milhões de euros, valor que ficou 256,2 milhões de euros acima do apurado em igual mês de 2023, traduzindo um crescimento de 11,7% e um novo recorde para o mês de maio, de acordo com os dados revelados esta sexta-feira, 19 de julho, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP mostram que, face a maio de 2019, o crescimento das receitas turísticas – que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal – é ainda mais expressivo, já que este valor subiu 884,22 milhões de euros comparativamente ao mesmo mês no período pré-pandemia, o que representa uma subida de 56,7%.

O BdP destaca o papel das Viagens e Turismo para o aumento das exportações de serviços, explicando, no comunicado que acompanha os números, que “o incremento das exportações reflete sobretudo o contributo das viagens e turismo (+256 milhões de euros)”.

Segundo o BdP, a subir estiveram também as importações do turismo, que resultam dos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, que totalizaram 611,95 milhões de euros em maio, o que traduz um aumento de 57,67 milhões de euros ou uma subida de 10,4%.

Quando comparado com maio de 2019, o crescimento das importações provenientes do turismo foi ainda mais pronunciado, num aumento que chega aos 32,1% e que representa mais 148,81 milhões de euros face aos 463,14 milhões de euros apurados nessa altura.

Em maio, também o saldo da rubrica Viagens e Turismo registou um forte incremento e totalizou 1.832,55 milhões de euros, subindo 12,4% ou 201,54 milhões de euros face a maio do ano passado, bem como 67% ou 735,41 milhões de euros comparativamente a mês homólogo de 2019.

Cinco meses de subidas consecutivas

Os dados do BdP mostram que, no acumulado desde maio, as receitas turísticas totalizam já 9.273,61 milhões de euros, valor que compara com os 8.273,01 milhões de euros apurados em igual período do ano passado, o que traduz um aumento de 12,1% ou mais 1.000,6 milhões de euros.

Tal como as receitas turísticas, também o acumulado das importações turísticas está a subir e, até maio, somou 2.179,29 milhões de euros, valor que ficou 7% acima do registado em igual período do ano passado e que traduz um aumento de 142,17 milhões de euros.

Já o saldo da rubrica Viagens e Turismo ficou, nos primeiros cinco meses de 2024, nos 7.094,32 milhões de euros, o que representa uma subida de 858,44 milhões de euros face a igual período do ano passado, num aumento de 13,8%.

 

 

 

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Japão recebe mais de 17,7 milhões de turistas no primeiro semestre de 2024

O Japão recebeu 17,7 milhões de visitantes no primeiro semestre de 2024, batendo o recorde histórico do país em número de turistas, anunciaram as autoridades nipónicas.

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O organismo do turismo japonês JNTO indicou que o valor de 17.777.200 visitantes, atingido no final do primeiro semestre de 2024, é superior em mais de um milhão ao anterior recorde para o mesmo período de 2019, ano anterior à pandemia da covid-19, quando o país implementou restrições rigorosas nas fronteiras.

Junho também registou um novo recorde mensal no número de visitantes estrangeiros mensais com 3.135.600, num aumento homólogo de 51,2%.

Estes números acompanham a tendência dos últimos quatro meses em que o número de visitantes estrangeiros por mês no país asiático ultrapassou os três milhões.

Em junho, o maior número de turistas no Japão chegou da Coreia do Sul (703.300 visitantes) seguida da China (660.900), Taiwan (574.500), EUA (296.400) e Hong Kong (250.600).

O Japão enfrenta um ‘boom’ turístico face ao qual começam a ser implementadas medidas em várias regiões do arquipélago, como o aumento dos preços para os turistas em alguns estabelecimentos ou taxas de entrada nessas zonas, e num contexto de críticas crescentes ao excesso de turismo por parte da população local.

O arquipélago japonês espera atrair 60 milhões de visitantes estrangeiros por ano até 2030 e planeia elaborar diretrizes para abordar os problemas associados ao turismo excessivo até ao final deste ano.

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