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Turismo nos Municípios: Estruturante e de importância inegável

Com o turismo a regressar aos seus “bons tempos”, cada vez mais os 308 municípios de Portugal percebem que o turismo assume um papel importante e estruturante no desenvolvimento do respetivo território. O Publituris foi tentar perceber que importância tem, de facto, o turismo em nove destes municípios e que oferta turística é oferecida, como é promovida e que desafios enfrentam para atrair turistas.

Victor Jorge
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Turismo nos Municípios: Estruturante e de importância inegável

Com o turismo a regressar aos seus “bons tempos”, cada vez mais os 308 municípios de Portugal percebem que o turismo assume um papel importante e estruturante no desenvolvimento do respetivo território. O Publituris foi tentar perceber que importância tem, de facto, o turismo em nove destes municípios e que oferta turística é oferecida, como é promovida e que desafios enfrentam para atrair turistas.

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Portugal possui, atualmente, 308 municípios, dos quais 278 no Continente, 19 na Região Autónoma dos Açores e 11 na Região Autónoma da Madeira. O papel dos municípios no crescimento do turismo em cada região tem sido apontado por governantes, entidades direta ou indiretamente ligadas ao turismo e próprios munícipes como essencial para a diversificação da oferta que Portugal poderá e terá de oferecer ao mundo, mas, também, como um fator preponderante no desenvolvimento socioeconómico das diversas regiões do nosso país.

Não é por acaso que, tanto a nível nacional como internacional, o destaque é dado cada vez mais, às comunidades locais e como estas, de facto, conseguem oferecer experiências autênticas, diversas, inclusivas e contribuir não só para a criação de riqueza, como para a valorização dos diferentes territórios.

Dos 308 municípios existentes, o Publituris foi tentar perceber em nove o que move o município no que diz respeito ao turismo, que tipo de turistas os visitam, que oferta turística existe e como é promovida, que apoios têm recebido e quais os principais desafios.

De Norte até à capital
Na margem do rio Douro que alberga um dos produtos turísticos mais relevantes para a cidade – as Caves de Vinho do Porto -, “o contributo direto do turismo para o volume de negócios global de Vila Nova de Gaia (VNG) é de, aproximadamente, 4%”, diz-nos o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Vítor Rodrigues. Além disso, o turismo é a terceira atividade económica com maior contributo direto para o Valor Acrescentado Bruto Global de Vila Nova de Gaia, com 6,9%, o que leva o autarca a admitir que, perante estes dados, “é inegável que o turismo assuma um papel muito estratégico para esta cidade” e, como tal, são assumidos compromissos que tendem a responder a quatro principais objetivos: “assegurar o crescimento turístico de Gaia de forma sustentada; melhorar continuamente a qualidade da experiência turística; reforçar a notoriedade da cidade e a presença nos mercados nacional e internacional; e contribuir diretamente para o crescimento económico e social de Vila Nova de Gaia”.

É inegável que o turismo assuma um papel muito estratégico para esta cidade”, Eduardo Vítor Rodrigues (Vila Nova de Gaia)

Na cidade dos estudantes, Francisco Veiga, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, com competências delegadas na área do Turismo, segue a mesma linha ao afirmar que “o turismo possui uma importância estratégica na promoção do nosso território, sendo uma área de atuação fundamental para o desenvolvimento económico e social da nossa cidade e da região envolvente”.

O turismo possui uma importância estratégica na promoção do nosso território”, Francisco Veiga (Coimbra)

Viajando para Sul, Rui Costa, vereador da Câmara Municipal de Alenquer, salienta que, nos últimos anos, o executivo municipal tem vindo a trabalhar, de forma progressiva, o turismo “numa lógica integrada de recuperação do património material e imaterial do concelho, desenvolvendo os principais eixos da sua cultura e identidade com foco na vertente turística, considerando a sua proximidade estratégica da capital”, frisando que, “sob este desígnio podemos afirmar que, à data de hoje, o turismo é, e continua a ser, uma prioridade para este executivo”.

À volta da capital
Chegados à Área Metropolitana de Lisboa (AML), Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, refere a “atividade fundamental” que o turismo é para Sintra, mas, “pela heterogeneidade de atividades no município e pela dimensão do território”, salienta que esta “não é a principal atividade geradora de receita para este município”.

Reconhecendo, contudo, o “contributo para o crescimento de Sintra”, considera que este crescimento deveu-se, num primeiro momento, “à classificação da Paisagem Cultural de Sintra como Património Mundial, e posteriormente, ao aumento exponencial do turismo na capital, Lisboa, e a localização geográfica de excelência de Sintra relativamente a Lisboa”.

Por maior que seja a importância do turismo em Sintra, nunca poderemos esquecer o indispensável contributo da indústria e dos restantes serviços para o desenvolvimento económico e social do concelho”, Basílio Horta (Sintra)

“Mas por maior que seja a importância do turismo em Sintra nunca poderemos esquecer o indispensável contributo da indústria e dos restantes serviços para o desenvolvimento económico e social do concelho”, destaca Basílio Horta.

A poucos quilómetros de distância, Bernardo Corrêa de Barros, presidente da Associação de Turismo de Cascais., justifica a importância do turismo para o município com números: “18% da atividade económica do município, tendo Cascais recebido, em 2022, 491.241 turistas e um total de 1.181.877 dormidas”, de acordo com os dados mais recentes recolhidos e processados pelo Turismo de Cascais.

Em termos financeiros, Bernardo Corrêa de Barros salienta o crescimento em “18,3% do preço médio por quarto ocupado, nos 133,80 euros, o que representa um incremento de 21% face ao período pré-pandémico, em 2019”, indicando ainda que a receita por quarto disponível (RevPAR) apresentou um “desempenho notável”, atingindo um aumento de 18% comparativamente a 2019, considerado o melhor ano de sempre.

18% da atividade económica do município está no turismo”, Bernardo Corrêa de Barros (Cascais)

Passando para a Margem Sul do Tejo, Fernando Pinto, presidente da Câmara Municipal de Alcochete, não contradiz os colegas autarcas quanto à relevância do turismo, apontando o “peso crescente na atividade económica do município, sendo os seus efeitos mais visíveis diretamente na restauração, no alojamento turístico e no turismo de natureza”.

A caminho de Setúbal, passamos por Palmela, onde Luís Miguel Calha, responsável pelo pelouro do Desenvolvimento Económico e Turismo da Câmara Municipal, admite que o turismo é uma atividade económica “estruturante para o desenvolvimento sustentável do território”, referindo ainda que o turismo “é importante do ponto de vista da criação de emprego e desenvolvimento económico, mas é, igualmente, determinante para o sentimento de pertença, preservação da identidade e auto-estima da comunidade”.

Chegado a Setúbal, o departamento de Turismo refere ao jornal Publituris que esta atividade tem sido “fundamental para o apoio a alguns setores económicos da região, com destaque para o crescimento da restauração e aumento de micro-empresas de animação turística que têm potenciado novos produtos turísticos, contribuindo para um aumento do tempo de estadia do visitante nacional e estrangeiro à nossa região”.

O interior Sul e o Algarve
Vila portuguesa, no distrito de Évora, na região do Alentejo Central, fazendo fronteira com o Ribatejo, Mora, com cerca de 4.000 habitantes, dos quais menos de metade se encontra em idade ativa, “o envelhecimento da população, aliado à migração dos jovens, tem dificultado a instalação de indústrias e/ou outras entidades empregadoras”, refere Paula Chuço, presidente da Câmara Municipal de Mora. Perante esta situação, admite que o turismo “acaba por surgir como a principal fonte de receita dos negócios locais, fomentando o desenvolvimento económico e permitindo a divulgação do território por novos públicos”. Assim, por outras palavras, o turismo “acaba por ser considerado a atividade ‘core’, trazendo a Mora milhares de pessoas anualmente”.

[O turismo] “acaba por surgir como a principal fonte de receita dos negócios locais”, Paula Chuço (Mora)

Mais para Sul e no Baixo Alentejo profundo, fazendo parte da Rota da N2, o turismo ganha “uma importância cada vez mais significativa no concelho de Aljustrel”, diz Marcos Aguiar, do Gabinete do presidente da Câmara Municipal. Por isso, salienta que o município está a trabalhar na “estruturação do produto turístico”, assentando o principal pilar no Turismo Industrial e Mineiro, uma marca considerada “incontornável” deste território. “Somos uma vila mineira, um concelho mineiro, que é marcado pela atividade extrativa ao longo de séculos. Somos detentores de um rico e vasto património histórico e arqueológico, com cerca de 5 mil anos de mineração, mas também geológico”. Assim, Marcos Aguiar considera que existem “condições únicas e marcas distintivas na Faixa Piritosa Ibérica”, considerando mesmo que o município se pode tornar “numa referência a nível nacional e internacional”, juntando outras vertentes, nomeadamente, o turismo de natureza, turismo náutico, enoturismo e a própria Rota da N2. No fundo, frisa, o turismo é “considerado como um fator “determinante para o desenvolvimento económico e social do concelho de Aljustrel”.

Chegados ao Algarve, à semelhança da restante região do Algarve, o setor do turismo “sempre foi uma das componentes de maior relevância na socioeconomia do concelho de Lagos”, diz-nos o presidente da Câmara, Hugo Pereira. “Graças ao nosso excelente clima e condições de mar, mas também valências como o património histórico, cultural e natural, Lagos tem sido escolha de cada vez mais visitantes anuais, pelo que acaba por favorecer os setores da hotelaria e restauração, assim como operadores turísticos do concelho”, diz.

Dos vinhos aos estudantes
Mas o que move os turistas a visitarem estes nove concelhos de Portugal. Em Vila Nova de Gaia, a cidade é visitada por turistas nacionais e estrangeiros, escolhida pela sua “diversidade natural e cultural, pela qualidade de vida, pela excelente localização geográfica”, diz Eduardo Vítor Rodrigues. “Quem nos visita procura produtos locais genuínos, um património vínico, mas também um Património Mundial da UNESCO e um património arquitetónico e histórico”, aponta o edil.

No Centro de Portugal, Francisco Veiga admite que Coimbra é visita por turistas provenientes de todas as partes do mundo, embora indique “uma maior prevalência de turistas oriundos da América do Sul, sobretudo do Brasil, do mercado espanhol e anglo-saxónico”. Notado, nos últimos anos, devido ao crescimento do turismo religioso e aos recentes achados arqueológicos que remetem para vestígios da presença de judeus em Coimbra, “temos também assistido a um aumento da procura por parte de turistas com interesses culturais ligados à comunidade judaica”, salienta o vice-presidente da Câmara de Coimbra.

O principal motivo de atração centra-se, naturalmente, em torno do conjunto arquitetónico Universidade de Coimbra, Alta e Sofia e da relevância cultural deste património de valor universal, classificado Património Mundial. “De uma maneira geral, os turistas que visitam Coimbra procuram conhecer o património histórico, natural e edificado, absorver a identidade da cidade através das sua cultura e tradições, valorizar a experiência e desfrutar da nossa herança gastronómica e património doceiro”, frisa Francisco Veiga.

Já na vertente do Turismo de Negócios, a cidade é procurada, sobretudo, porque Coimbra possui “infraestruturas e equipamentos de excelência que a distinguem e que lhe permitem afirmar-se neste segmento de turismo em particular”, destacando-se, naturalmente, as valências do Convento São Francisco, enquanto Centro Cultural e de Congressos, “que assume uma importância estratégica no crescimento do turismo cultural, onde se inclui a vertente científica e de negócios”, termina o responsável com competências delegadas na área do turismo.

Em Alenquer, a maior parte dos turistas são portugueses e visitam o município para conhecer “o património, museus, quintas produtoras de vinho e a paisagem vinhateira”, refere Rui Costa. No que toca aos visitantes estrangeiros que passam por Alenquer cumprem maioritariamente dois propósitos: “vertente dos casamentos, que ocorrem às várias centenas por ano, nas muitas quintas seculares do concelho; como se deslocam propositadamente a Alenquer para realizar atividades no âmbito do enoturismo, dado conhecerem bem os nossos produtores que, ao contrário da maioria das regiões vitivinícolas, exportam quase a totalidade da sua produção para todos os continentes”, diz o vereador.

O turismo é, e continua a ser, uma prioridade”, Rui Costa (Alenquer)

A história, cultura, mas também vinho
“Sintra tem um papel determinante como âncora do turismo cultural e do turismo de natureza na região de Lisboa”, considera Basílio Horta, frisando que os monumentos e paisagens atraem “um elevado número de visitantes ao centro histórico de Sintra”, indicando que, num momento pós pandemia, em 2022, registaram-se mais de quatro milhões de visitantes nos museus e monumentos de Sintra.

A direção da Associação Turismo de Sintra (ATS), completa estes dados, revelado que, relativamente ao ranking de nacionalidades dos visitantes no Posto de Turismo, entre 2019 e 2022, “no 1.º e 2.º lugar mantiveram-se, Espanha e França, respetivamente, mas o 3.º lugar deixou de ser ocupado pelos EUA para ser ocupado pelo mercado nacional”.

Já em Cascais, os números apontam para o mercado nacional como líder no ranking de visitas, representando em 2022, 40% da procura total, destacando Bernardo Corrêa de Barros, em termos de mercados estrangeiros, o britânico, espanhol, alemão, norte-americano e brasileiro.

Com o turismo interno também a pesar mais que o externo, “representando uma quota importantíssima no município, Fernando Pinto destaca a predominância “de visitantes estrangeiros de nacionalidade francesa e espanhola” e os produtos de Turismo de Natureza – envolvendo as Salinas do Samouco e a Reserva Natural do Estuário do Tejo – e o Turismo Náutico e Gastronómico como principais alvos de visita. Entre os visitantes do município de Alcochete, o presidente da Câmara aponta “os grupos organizados na faixa etária de 65, ou mais, anos”, sendo que os visitantes de faixas etárias mais jovens tendem a ser compostas por casais, “observando-se, ainda, uma expressiva componente familiar”. Como épocas de maior afluência, Fernando Pinto admite que “ainda se verifica uma acentuada sazonalidade, sendo a Primavera e o Verão as épocas de maior expressão”.

Depois de ter sido eleita, em 2012, a primeira Cidade Europeia do Vinho, “distinção que tem constituído uma extraordinária oportunidade para projetar Palmela no País, na Europa e no Mundo”, Luís Miguel Calha salienta que “a antecipação das tendências da procura turística e a criação de novas experiências de visitação, fazem parte de uma cultura de gestão em parceria, que nos garante êxitos nos resultados e a sustentabilidade do destino”.

[O turismo] é importante do ponto de vista da criação de emprego e desenvolvimento económico, mas é, igualmente, determinante para o sentimento de pertença, preservação da identidade e auto-estima da comunidade”, Luís Miguel Calha (Palmela)

Além da procura na vertente enoturística, Palmela tem vindo a conquistar cada vez mais os amantes do Turismo de Natureza, sendo também “muito significativo o número de turistas que se deslocam à região motivados pela prática de Golfe, pelo Património Cultural, pelas Festas Tradicionais ou pelos eventos ligados à música, ao teatro e às artes visuais”.

Quanto aos mercados visitantes, o mercado nacional, os turistas oriundos de Espanha, França, Reino Unido e Brasil e também os provenientes dos EUA têm sido os que mais têm procurado Palmela.

Cidade banhada pelo rio Sado, Setúbal tem sido procurado de uma forma transversal tanto por portugueses como por estrangeiros, sobretudo de países europeus mais próximos como Espanha, França e Países Baixos/Alemanha, tendo-se verificado, mais recentemente, “um reforço de turistas do Brasil e Itália”, refere o departamento de Turismo de Setúbal.

De um modo geral o turista que visita Setúbal viaja em casal e/ou família e amigos, que procuram a região pela “identidade e cultura, a que se junta o Turismo de Natureza, Náutico e Aventura”.

Uma nova atração turística: Não fazer nada
Do Alentejo chega uma “nova atração” turística: “Não fazer nada”. Paulo Chuço refere que “nos últimos anos tem vindo a ser identificada a crescente procura dos alojamentos locais e dos turismos rurais de Mora muito devido à possibilidade de não fazer nada, porque não fazer nada é também uma atração turística”. Por esse motivo, quem procura Mora acaba por ser um turista com uma “maior capacidade económica” que quer “experiências diferenciadoras e que faz com que o município se direcione para um turismo mais segmentado ao invés do turismo de massas”. Ao nível de quem visita Mora, o município é maioritariamente visitado por turistas nacionais, embora no verão já se ouça falar outros idiomas pelas ruas das localidades.

Aljustrel é um “laboratório vivo, em termos geológicos. O turismo especializado e científico é cada vez mais significativo”, Marcos Aguiar (Aljustrel)

Mais a Sul, o concelho de Aljustrel é visitado por “turistas nacionais e estrangeiros e de diferentes faixas etárias, que chegam em passeios organizados ou individualmente”. Sendo Aljustrel considerado um “laboratório vivo, em termos geológicos, o turismo especializado e científico é cada vez mais significativo”, salienta Marcos Aguiar, além de, com o concelho a ser atravessado pela N2, “são já muitos os que procuram este território por percorrer esta rota”.

Chegados ao Algarve, o tipo de visitantes no concelho de Lagos “sempre foi muito heterogéneo ao nível das nacionalidades”, refere Hugo Pereira, frisando que “temos assistido a um crescimento de turistas estrangeiros, não só da Europa, mas América do Norte e Ásia”. Os dados da Pordata, referentes a 2021, revelam que a percentagem de visitantes estrangeiros situava-se nos 64%, a terceira maior do Algarve.

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OnTravel DMC chega à Madeira em março com frota própria

A partir de 1 de março, a OnTravel DMC começa a operar também na ilha da Madeira, onde vai contar com uma frota própria que inclui viaturas VIP, carrinhas e autocarros.

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A OnTravel DMC anunciou que, a partir de 1 de março, começa a operar também na ilha da Madeira, onde vai contar com uma frota própria que inclui viaturas VIP, carrinhas e autocarros, informou a DMC, em comunicado.

“Com esta expansão para a ilha da Madeira, a OnTravel DMC passa a ter agora uma oferta mais completa no segmento dos transportes e no segmento de INCOMING para ambos os destinos”, lê-se no comunicado divulgado pela OnTravel DMC, que é já uma referência no setor do turismo dos Açores.

Além da expansão para a Madeira, a OnTravel DMC vai também apostar “na modernização e aumento da sua frota atual na Ilha de São Miguel, nos Açores”, passando a contar com “uma frota total de 18 veículos descaracterizados e do segmento VIP, garantindo uma experiência de qualidade superior aos seus clientes”.

Estas novidades, acrescenta a DMC açoriana, são possíveis graças ao “crescimento sustentável” que a empresa vem a registar e que, no ano passado, trouxe um aumento de 30% ao volume de negócio da OnTravel DMC.

“Este crescimento sustentável, reflete o compromisso da empresa com a excelência e com a dedicação em oferecer um serviço de qualidade, garantindo a confiança dos seus clientes em todos os seus serviços de Incoming, Aluguer de Autocarros e no segmento online B2C, para o destino Açores e Madeira”, refere ainda a OnTravel DMC.

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Comissário europeu para os Transportes e Turismo quer criar estratégia de turismo sustentável

O Comissário europeu para os Transportes e Turismo, Apóstolos Tzitzikóstas, pretende realizar consultas alargadas com vista ao desenvolvimento de uma futura estratégia de turismo sustentável, ideia que surgiu depois dos protestos anti-turismo em vários destinos europeus.

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O Comissário europeu para os Transportes e Turismo, Apóstolos Tzitzikóstas, pretende realizar consultas alargadas com vista ao desenvolvimento de uma futura estratégia de turismo sustentável, ideia que surge depois dos protestos anti-turismo em vários destinos europeus.

“Temos visto residentes a protestar contra a sobrelotação, contra o custo do alojamento e contra a pressão ambiental em alguns destinos-chave”, disse Apóstolos Tzitzikóstas, em declarações à Euronews, numa entrevista durante a cimeira “Destination Europe”, organizada em conjunto pela Euronews e a European Travel Commission (ETC).

Apóstolos Tzitzikóstas referia-se, essencialmente, aos movimentos anti-turismo registados em Espanha, em relação aos quais pretende saber “o que está em causa e como a UE deve agir, partilhar as melhores práticas e recolher dados essenciais para gerir melhor os fluxos”.

Segundo o comissário europeu, a atividade turística deve ser desenvolvida de forma responsável, atraindo visitantes que valorizem experiências autênticas, apoiando as empresas locais e incentivando mais viagens fora da época alta para locais que fiquem “fora dos circuitos habituais”.

“É por isso que, este ano, vamos proceder a consultas alargadas com as partes interessadas. Quero ouvir os que estão no terreno, todos vós, para podermos definir as prioridades certas para a nossa estratégia de turismo sustentável. E o financiamento será, de facto, a chave”, afirmou, acrescentando que a tarefa exigirá “colaboração entre setores, fronteiras e diferentes níveis governamentais”.

A Euronews lembra que Apóstolos Tzitzikóstas foi governador da região turística da Macedónia Central durante 12 anos e presidente do Comité das Regiões Europeu, sendo o primeiro comissário europeu com uma pasta dedicada ao turismo, o que o torna próximo destes temas.

“O turismo é um tema que me é muito caro e que estou empenhado em apoiar com todo o meu coração e toda a minha força”, garantiu Tzitzikóstas, acrescentando que o seu objetivo é “exibir a Europa como um destino de viagem seguro, sustentável e excecional, atraindo viajantes internacionais e nacionais”.

 

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Setores ligados ao Turismo acompanham “recuo significativo” na criação de empresas no arranque de 2025

A descida, segundo a consultora Informa D&B, foi comum à “maior parte dos setores e distritos” e incluiu também os setores ligados ao Turismo, como o Alojamento e Restauração, onde a constituição de novas empresas caiu 17%, e os Transportes, que registou uma “descida significativa” de 25%, em janeiro.

Inês de Matos

O arranque de 2025 ficou marcado por um “recuo significativo na criação de empresas”, avança a Informa D&B, que diz que esta quebra foi identificada “na maior parte dos setores e distritos”, incluindo os setores ligados ao Turismo, como o Alojamento e Restauração e os Transportes.

Os dados do relatório Informa Business by Data, divulgado esta sexta-feira, 7 de fevereiro, revelam que, em janeiro, foram criadas 4 716 novas empresas em Portugal, o que representa uma queda de 16% ou menos 893 constituições face a janeiro de 2024.

A descida, acrescenta a Informa D&B, foi comum à “maior parte dos setores e distritos” e incluiu também os setores ligados ao Turismo, como é o caso do Alojamento e Restauração e dos Transportes.

No caso do Alojamento e Restauração, a descida registada em janeiro na constituição de novas empresas chegou aos 17%, num total de 463 novas empresas criadas, enquanto nos Transportes foi registada uma quebra de 25%, registando-se a constituição de 394 novas empresas.

“Pelo segundo ano consecutivo, o setor dos Transportes regista uma descida significativa no mês de janeiro (-25%; -128 constituições), provocada pela queda na criação de empresas de ‘Atividades de serviços de transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor’ (-37%; -144 constituições)”, lê-se na informação divulgada.

No entanto, a Informa D&B diz que “os setores que registam as maiores descidas são também os que habitualmente concentram o maior número de novas empresas”, como é o caso dos Serviços gerais (-24%; -214 constituições) e dos Serviços empresariais (-15%; -135 constituições).

“A quebra nestes dois setores foi transversal a quase todos os seus subsetores, destacando-se o subsetor de ‘Saúde, desporto e bem-estar’ (-22%; -111 constituições) dos Serviços gerais e o subsetor de ‘Apoio às empresas’ (-16%; -117 constituições) dos Serviços empresariais”, acrescenta a Informa D&B.

As únicas exceções às quebras registadas em janeiro foram os setores da Agricultura e outros recursos naturais (+8,9%; +14 constituições) e das Atividades imobiliárias (+9,2%; +45 constituições).

“No primeiro, o aumento registou-se exclusivamente na atividade de ‘Agricultura e pecuária’ (+20%; +26 constituições), já que nos restantes subsetores este indicador desceu. Nas Atividades imobiliárias, quase todos os seus subsetores registam crescimento nas constituições de empresas”, explica a Informa D&B.

A nível geográfico, a Informa D&B realça que “os únicos distritos a registar crescimento na criação de empresas, ainda que ligeiro, foram Viana do Castelo (+3,1%; +3 constituições), Viseu (+2,2%; +3 constituições) e Açores (+40%; +6 constituições)”.

Encerramentos e insolvências descem

Apesar do menor número de empresas criadas no primeiro mês do ano, Janeiro também trouxe notícias positivas, uma vez que se registou o encerramento de 656 empresas, o que representa “um registo abaixo do mês homólogo”, ainda que o setor dos Transportes tenha sido uma exceção.

“Analisando o acumulado dos últimos 12 meses, este indicador atinge os 13 359 encerramentos de empresas, o que corresponde a -13% encerramentos face aos 12 meses anteriores. Neste mesmo período, o setor dos Transportes (+7,6%; +59 encerramentos de empresas) é o único que regista um aumento no número de encerramentos de empresas face ao período homólogo”, explica a consultora.

A descer estiveram ainda as insolvências, uma vez que, em janeiro, “195 empresas iniciaram um processo de insolvência, o que corresponde a uma descida de 8,0% (-17 empresas) face a janeiro do ano passado”.

“Esta descida verifica-se em mais de metade dos setores de atividade, com destaque para as Indústrias (-33%; -21 empresas), o setor que concentra o maior número de empresas com processos de insolvência no mês”, conclui a Informa D&B.

 

 

 

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Feira Ambiente volta a contar com Mostra de Produtos Portugueses

A Feira Ambiente, que arranca esta sexta-feira, 7 de fevereiro, em Frankfurt, na Alemanha, vai contar, pela quarta vez, com a Mostra de Produtos Portugueses, iniciativa que reúne 65 empresas nacionais e uma exposição de 300 peças, sob o lema “Made In Portugal Naturally”.

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A Feira Ambiente, que arranca esta sexta-feira, 7 de fevereiro, em Frankfurt, na Alemanha, vai contar, pela quarta vez, com a Mostra de Produtos Portugueses, iniciativa que reúne 65 empresas nacionais e uma exposição de 300 peças, sob o lema “Made In Portugal Naturally”.

A iniciativa conta com um stand conjunto que pretende “destacar o nome de Portugal e o potencial da Fileira Casa”, o cluster de design e decoração de interiores nacional, que fica localizado no Hall 12.0 C50 do recinto do certame.

Organizado pela NERLEI CCI – Associação Empresarial da Região de Leiria/Câmara de Comércio e Indústria, em parceria com a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), este espaço “pretende reforçar a qualidade, inovação e versatilidade das empresas nos mercados externos” e apresenta um conceito que, “através dos cinco sentidos, leva um pouco de Portugal à maior e mais importante feira mundial de bens de consumo”.

Segundo a NERLEI, a “insígnia “Made In Portugal Naturally” nasceu da necessidade de criar um conceito que refletisse, no mercado global, a identidade do país e das indústrias nacionais, destacando ainda a importância de um futuro mais sustentável”.

“Transversal às diferentes fileiras acompanhadas pela AICEP, este é também o mote da Mostra de Produtos Portugueses, onde ficará patente, além da qualidade e diversidade da produção, a aposta crescente em soluções que garantam um futuro sustentável para as indústrias nacionais”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

O stand conjunto de Portugal e da Fileira Casa apresenta uma “imagem identitária comum” e pretende “proporcionar uma experiência imersiva a todos os visitantes, envolvendo-os, através dos cinco sentidos, na tradição portuguesa”.

“Da diversidade de formas e texturas das cerca de 300 peças em exposição, aos sabores e aromas de produtos típicos, como os pastéis de nata, o vinho e o queijo da Região de Leiria, o espaço complementa-se ainda com a melancolia do fado, abrindo as portas de Portugal a potenciais parceiros de negócio”, acrescenta a informação divulgada.

Segundo Henrique Carvalho, diretor executivo da NERLEI, “para muitas empresas, este é o único palco internacional para apresentarem o seu trabalho e novas coleções”, pelo que a presença “na Feira Ambiente, e em particular a Mostra de Produtos Portugueses enquanto espaço agregador do potencial da produção nacional, é um elemento-chave de uma estratégia de internacionalização que tem dado frutos”.

Como prioridades estratégicas para a participação na Ambiente 2025, a NERLEI CCI destaca a expansão das exportações, associada à exploração de novos mercados. Neste sentido, aumentar a visibilidade das marcas, estabelecer e consolidar parcerias e fechar negócios são objetivos comuns a todos os participantes.

Na edição deste ano, a Feira Ambiente, considerada um dos maiores certames sobre bens de consumo, é dedicada ao tema “Rhythms of Lifestyle”, decorrendo entre 7 e 11 de fevereiro. Na edição de 2024, a Feira Ambiente recebeu 96 mil visitantes, oriundos de 171 países.

 

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ONU Turismo abre candidaturas para Melhores Vilas Turísticas 2025

A ONU Turismo abriu inscrições para a edição de 2025 de sua iniciativa Best Tourism Villages, um compromisso contínuo da Organização com o avanço do turismo rural como catalisador para oportunidades, desenvolvimento sustentável e inclusão, preservação cultural e crescimento sustentável. As candidaturas encerram a 19 de maio de 2025.

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Desde o seu início em 2021, a iniciativa ganhou reconhecimento global. Nas quatro edições anteriores, a ONU Turismo recebeu mais de 800 inscrições de mais de 100 países. Hoje, a Rede das Melhores Vilas Turísticas da ONU Turismo inclui 254 membros em todo o mundo: mais de 180 vilas reconhecidas como Melhores Vilas Turísticas e 70 participantes do Programa de Atualização, representando quase 60 países em cinco regiões do mundo.

As Melhores Vilas Turísticas da ONU Turismo celebram destinos rurais onde o turismo serve como um catalisador para oportunidades, preservação cultural e crescimento sustentável

Referindo-se a esta iniciativa, o Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, sublinha que “ao aproveitar os seus ativos únicos, essas vilas criam oportunidades para crescimento económico, salvaguardam tradições locais e promovem uma melhor qualidade de vida para as suas comunidades”.

Os Estados-membros da ONU Turismo são convidados a enviar até oito vilas candidatas por através das suas respetivas administrações nacionais de turismo, e as reconhecidas como Melhores Vilas Turísticas de 2025 serão anunciadas no terceiro trimestre do ano, por ocasião de um evento da ONU Turismo.

Um Conselho Consultivo externo composto por especialistas globais avaliará as inscrições com base em nove áreas principais: Recursos Culturais e Naturais; Promoção e Conservação de Recursos Culturais; Sustentabilidade Económica; Sustentabilidade Social; Sustentabilidade Ambiental; Desenvolvimento do Turismo e Integração da Cadeia de Valor; Governança e Priorização do Turismo; Infraestrutura e Conectividade; Saúde, Segurança e Proteção.

Ao combinar esforços para valorizar e preservar paisagens rurais, diversidade cultural e sistemas de conhecimento, a iniciativa promove estratégias inovadoras de turismo alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

 

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Ponte da Barca vai contar com dois novos trilhos pedestres

A freguesia de Oleiros, em Ponte da Barca (Alto Minho), vai contar com dois novos percursos pedestres que unem história, natureza e património, num passo que a Junta considera importante para a valorização do turismo sustentável na região.

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Os visitantes poderão explorar o PR8 PTB – Trilho de Santo Adrião e o PR7 PTB – Trilho Românico de Oleiros, pensados para proporcionar uma experiência única entre património e natureza.

Os trilhos foram desenvolvidos pela Junta de Freguesia de Oleiros e, como indica, representam um passo importante na valorização do património local e na dinamização do turismo sustentável na região. Ambos os percursos foram homologados pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, são circulares e de dificuldade fácil, convidando todos, desde caminhantes experientes a famílias, a descobrir a riqueza histórica e natural da freguesia.

O PR8 PTB – Trilho de Santo Adrião, com 5,38 km de extensão, leva os visitantes a percorrer um trajeto repleto de referências culturais e arquitetónicas, incluindo casas e fontes centenárias, monumentos históricos e culturais, além de paisagens naturais.

Já o PR7 PTB – Trilho Românico de Oleiros, com cerca de 8 km, explora a herança medieval da região, passando por pontes de origem medieval e antigos centros de produção que marcaram o desenvolvimento da localidade.

Ao longo de ambos os trilhos, os caminhantes poderão contemplar uma biodiversidade rica, com fauna e flora típicas da região.

Além da caminhada inaugural, que decorre no próximo dia 22 de fevereiro, a Junta de Freguesia prevê organizar caminhadas guiadas a partir de março, permitindo aos visitantes aprofundar os seus conhecimentos sobre a história local e o património preservado.

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Quem disse que não há turistas em Moscovo?

Moscovo está a registar um aumento significativo do turismo internacional, recebendo cerca de 26 milhões de visitantes anualmente, e o governo da capital russa estima que este número ultrapasse 50 milhões até 2030, com ênfase no incentivo ao turismo proveniente dos Emirados Árabes Unidos.

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De acordo com Bulat Nurmujanov, vice-presidente do Comité de Turismo da cidade de Moscovo, citado Emirates News Agency, a região do Golfo, especialmente os EAU, está a tornar-se um mercado essencial para a capital da Rússia.

As visitas turísticas dos EAU a Moscou passaram de cinco mil em 2022 para mais de 40 mil nos primeiros nove meses de 2024, o que evidencia o crescente interesse da região pela cidade.

O comité de turismo da capital russa está, ainda segundo a Emirates News Agency, a trabalhar de forma estreita com empresas árabes e operadores turísticos daquela região do Golfo para fortalecer os laços e desenvolver benefícios mútuos para ambas as partes.

 

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Portugal Green Travel assume promoção turística do Museu da Misericórdia de Coimbra

A Portugal Green Travel vai fazer a promoção nacional e internacional do património museológico da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra (SCM) com vista a reforçar o papel da instituição enquanto guardiã de um legado histórico.

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O acordo, que permite à Portugal Green Travel assumir a promoção turística daquele museu em Coimbra, acaba de ser assinado em cerimónia que contou com a presença de José Manuel de Sousa Vieira, provedor da SCM de Coimbra, Hugo Teixeira Francisco, cofundador e CEO da Portugal Green Travel, José Leandro Campos e Joel Araújo, da direção da SCM de Coimbra, e Raúl Moura Mendes, diretor do Museu.

Este acordo surge num ano simbólico, em que a Santa Casa da Misericórdia de Coimbra celebra o seu 525.º aniversário e o seu museu assinala 25 anos de existência, destacando-se o compromisso de ambas as entidades em valorizar e divulgar o património cultural, material e imaterial da instituição.

O Museu da Misericórdia de Coimbra, instalado no emblemático edifício do antigo Colégio de Santo Agostinho, datado de 1593, é um marco da arquitetura maneirista, projetado pelo arquiteto italiano Filippo Terzi. Conhecido como “Colégio Novo” ou “Colégio da Sapiência”, o edifício integra uma das duas únicas torres visitáveis da cidade, a par da icónica Torre da Universidade de Coimbra.

Este novo protocolo insere o museu na estratégia de dinamização turística da Portugal Green Travel, que já gere outros ativos de relevância na região, como o Seminário Maior de Coimbra e o Castelo da Lousã. A parceria ganha ainda maior destaque após a recente apresentação, na FITUR, do Coimbra Experience HUB, marca dedicada à promoção integrada da região de Coimbra.

Hugo Teixeira Francisco, sublinhou que o objetivo é “aumentar o número de visitantes do Museu da Misericórdia de Coimbra, tanto através de grupos turísticos organizados como de visitantes individuais”, reforçando a integração deste espaço no circuito turístico entre a Universidade de Coimbra e a Baixa da cidade.

 

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“Não há turismo sobre massacre”, afirma o Presidente do Brasil sobre plano de Trump para Faixa de Gaza

O Presidente brasileiro, Lula da Silva, afirmou que Donald Trump foi eleito para governar somente os Estados Unidos e que deveria deixar o resto do planeta em paz, condenando a proposta do Presidente dos EUA de transformar a região numa área turística chamada “Riviera do Oriente Médio”.

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“Cada um governa no seu país, manda no seu país, e deve deixar os outros países em paz”, declarou o Presidente do Brasil, em entrevista conjunta para vários rádios brasileiros.

Para Lula da Silva, o anúncio feito por Trump ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de que os EUA vão ocupar a Faixa de Gaza e assumir a administração daquele território palestiniano é uma coisa “incompreensível para qualquer ser humano”. O chefe de Estado brasileiro defendeu que quem tem de administrar e reconstruir Gaza são os próprios palestinianos.

Ao mesmo tempo, Inácio Lula da Silva condenou o plano do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Faixa de Gaza, que propunha a remoção dos palestinos da região para transformá-la numa área turística chamada “Riviera do Oriente Médio”.

“Tentar normalizar essa ideia absurda, dizer ’vamos tirar o povo palestiniano e construir uma Riviera’. Não. Ninguém vai fazer um lugar bonito sobre milhares de cadáveres de mulheres e crianças”, declarou Lula.

 

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Dino Parque Lourinhã celebra 7 anos com aposta na modernização e desenvolvimento de novos projetos

O Dino Parque Lourinhã, museu ao ar livre dedicado aos dinossauros e animais pré-históricos, celebra o seu 7.º aniversário com um balanço positivo: mais de 1,4 milhões de visitantes desde a inauguração, numa aposta clara na modernização da sua oferta e no desenvolvimento de novos projetos científicos e educativos.

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É na companhia dos exploradores mais novos que o parque quer celebrar este marco na sua história, que se assinala no próximo dia 9 de fevereiro, com uma oferta especial: as primeiras 50 crianças (até aos 12 anos) poderão visitar o Dino Parque sem pagar bilhete de entrada.

A vertente pedagógica é uma das grandes valências do Dino Parque, que recebe anualmente milhares de alunos de escolas de todo o país. Com visitas guiadas e atividades interativas, o parque proporciona uma experiência imersiva e educativa, permitindo que os mais jovens aprendam sobre a história da Terra de forma lúdica e envolvente.

Destaca-se a parceria de longa data com o Museu da Lourinhã – Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã (GEAL), que tem permitido avanços significativos na paleontologia, nomeadamente através do laboratório de preparação de fósseis, onde os visitantes podem observar de perto o trabalho dos cientistas.

Além desta parceria, o Dino Parque mantém estreitas ligações com diversas universidades e instituições científicas, nomeadamente com a Faculdade de Ciências de Lisboa, com a Universidade de Aveiro, com o Museu Frick Sauriermuseum, na Suíça, ou com o Geoparque Oeste, desde 2024 oficialmente reconhecido como Geoparque Mundial da UNESCO. Esta classificação, concedida pela Rede Global de Geoparques e validada pelo Conselho Executivo da UNESCO, vem sublinhar a relevância geológica e científica deste território, que integra os municípios de Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Contando com o apoio direto do parque temático gerido pela PDL – Parque Dinossauros Lourinhã a diversos projetos de investigação científica, este tem investido na melhoria das condições de investigação no seu laboratório, apoio a jovens investigadores, projetos internacionais e acolhimento de voluntários com o desejo de enveredar pelo caminho da paleontologia. Também já entregou, em forma de contributo, um valor superior a meio milhão de euros desde 2018, cujo destino é exclusivamente a investigação, desde o financiamento de escavações a apoios de natureza diversa, nomeadamente ao nível da preparação de fósseis. Recentemente foi também criada uma residência para investigadores, estagiários e estudantes de paleontologia.

Com um investimento inicial de 5,5 milhões de euros por parte da PDL – Parques Dinossauros da Lourinhã, o parque tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento da região, impulsionado o comércio local, a restauração e a hotelaria.

A celebrar sete anos, o Dino Parque Lourinhã continua com planos de expansão e inovação, apostando na modernização da sua oferta e no desenvolvimento de novos projetos científicos e educativos. “Queremos continuar a surpreender os nossos visitantes e a consolidar o Dino Parque como um centro de referência na educação e na investigação paleontológica”, assegura Rui Ferrão, Marketing Manager do Dino Parque Lourinhã.

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