Edição digital
Assine já
PUB
Destinos

Zoomarine reforça aposta na neutralidade carbónica

O parque temático algarvio instalou mais 2.550 módulos fotovoltaicos, na conclusão de um projeto que passa a garantir que 50% das necessidades energéticas do Zoomarine são supridas com produção própria e verde.

Publituris
Destinos

Zoomarine reforça aposta na neutralidade carbónica

O parque temático algarvio instalou mais 2.550 módulos fotovoltaicos, na conclusão de um projeto que passa a garantir que 50% das necessidades energéticas do Zoomarine são supridas com produção própria e verde.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
Nova Edição: 50 Anos Pinto Lopes Viagens, Portugal Footprint, inclusão nas viagens, Maurícia e Muthu Aviation e seguros
Distribuição
Edição Digital: 50 Anos Pinto Lopes Viagens, Portugal Footprint, inclusão nas viagens, Maurícia e Muthu Aviation e seguros
Edição Digital
Sevilha quer turistas portugueses para além da cidade e Isla Mágica
Destinos
Procura externa deverá manter crescimento, mas interna cai, revela Barómetro do IPDT
Destinos
Dubai cada vez mais apetecível para escalas de cruzeiros
Transportes
Novo aeroporto internacional de Luanda com capacidade para 15 milhões de passageiros por ano
Transportes
TAAG estima que isenção de vistos fará aumentar o fluxo de passageiros portugueses para Angola
Aviação
Grupo Terras & Terroir celebra Dia Mundial do Enoturismo
Destinos
Primeiros voos da Emirates já descolaram com SAF a partir do Dubai
Transportes
O que as empresas precisam saber para poupar 20% nas viagens de negócios
Distribuição

O Zoomarine deu mais um grande passo na sua missão de contribuição para a sustentabilidade ambiental e com o objetivo de se tornar um parque mais sustentável, tendo instalado mais 2.550 módulos fotovoltaicos, informou o parque temático algarvio, em comunicado.

“Isto representa uma retirada de quase 2 toneladas de CO2 da nossa atmosfera,
o equivalente à captura de carbono de 929 hectares de floresta por ano, ou à retirada de 404 veículos da estrada por ano”, lê-se no comunicado divulgado pelo Zoomarine.

De acordo com o parque, estes painéis solares vêm juntar-se a duas outras instalações que o Zoomarine já possuía e que contam com uma potência conjunta de 110 kVA e área de 1.835m2.

“Com a conclusão do projeto, o Zoomarine contará com uma instalação fotovoltaica que fornecerá uma potência total de 999 kVA”, destaca ainda o comunicado, que explica que, com uma “produção anual de 2.6 MWh, o Zoomarine consegue assegurar que cerca de 50% das necessidades energéticas do parque são supridas com produção própria e verde”.

“Este é mais um investimento na constante evolução para um parque mais sustentável, tendo sempre presente os valores pilares de conservação e proteção do meio ambiente e suas espécies”, acrescenta a informação enviada à imprensa.

Recorde-se que, nos últimos anos, o Zoomarine tem vindo a apostar num conjunto de outras medidas e projetos para a redução do impacto ambiental da operação do parque, a exemplo da digitalização dos serviços, adoção de medidas de poupança de água e energia, melhorias contínuas na gestão de resíduos, utilização de soluções orgânicas e biodegradáveis na manutenção dos espaços verdes, renovação de frota para veículos elétricos e substituição dos plásticos de uso único nas zonas de restauração, por equivalentes biodegradáveis.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
Nova Edição: 50 Anos Pinto Lopes Viagens, Portugal Footprint, inclusão nas viagens, Maurícia e Muthu Aviation e seguros
Distribuição
Edição Digital: 50 Anos Pinto Lopes Viagens, Portugal Footprint, inclusão nas viagens, Maurícia e Muthu Aviation e seguros
Edição Digital
Sevilha quer turistas portugueses para além da cidade e Isla Mágica
Destinos
Procura externa deverá manter crescimento, mas interna cai, revela Barómetro do IPDT
Destinos
Dubai cada vez mais apetecível para escalas de cruzeiros
Transportes
Novo aeroporto internacional de Luanda com capacidade para 15 milhões de passageiros por ano
Transportes
TAAG estima que isenção de vistos fará aumentar o fluxo de passageiros portugueses para Angola
Aviação
Grupo Terras & Terroir celebra Dia Mundial do Enoturismo
Destinos
Primeiros voos da Emirates já descolaram com SAF a partir do Dubai
Transportes
O que as empresas precisam saber para poupar 20% nas viagens de negócios
Distribuição
PUB
Destinos

Sevilha quer turistas portugueses para além da cidade e Isla Mágica

O Turismo da Província de Sevilha veio a Portugal mostrar aos agentes de viagens, em dois workshops, quarta-feira, no Porto e esta quinta-feira, em Lisboa, que a região é mais do que a cidade de Sevilha e a Isla Mágica, disse ao Publituris, Lola Martin, responsável de Planificação da Prodetur.

De janeiro a setembro deste ano, Sevilha acolheu 226 mil visitantes portugueses, sendo que os melhores meses foram julho e agosto, mercado que é o quinto internacional para aquela província espanhola. Neste período, por incrível que pareça, até pela proximidade de Portugal e Andaluzia, mais de 191 mil chegaram por via aérea, um acréscimo de 40% mais do que no período homólogo de 2022, sendo que mais do que 135 saíram do aeroporto de Lisboa, e os restantes do Porto.

Estes números foram revelados ao Publituris por Lola Martin, responsável de Planificação da Turismo da Prodetur, empresa instrumental do Conselho Provincial de Sevilha responsável pela promoção do turismo na província, à margem do workshop sobre o destino, que decorreu esta quinta-feira, 9 de novembro, em Lisboa, depois de ter passado pela cidade do Porto.

A Província de Sevilha mostrou a sua oferta turística aos agentes de viagens em Portugal, passando pelo património monumental e artístico, a cultura, a natureza, o turismo ativo, as festas, o artesanato, a gastronomia e a capacidade de organização de congressos e incentivos, a juntar-se a uma rede completa de infraestruturas de comunicação e uma elevada qualidade de serviços turísticos “que fazem desta província um destino competitivo e moderno”, foi apontado.

A mensagem que foi deixada é que “há outra Sevilha”, apelando os portugueses a visitarem não só a capital e o parque temático Isla Mágica, que têm sido as principais motivações das viagens, mas descobrir toda a oferta que os diferentes concelhos abarcam, com destaque para os mais de 300 monumentos declarados Bens de Interesse Cultural, sem contar que Carmona e Itálica constam da lista de património cultural da Unesco.

Nos workshops em Portugal, seguidos de pequenas apresentações do destino, estiveram 22 empresários dos diferentes setores, desde hotéis a empresas ligadas ao turismo ativo, de animação turística, Isla Mágica, a organizadores de congressos festas e eventos corporativos, DMC e empresas de autocarros.

Lola Martin evidenciou que Portugal é um emissor de turistas bastante importante para aquela província da região andaluza, que pela proximidade, é um cliente muito repetente.

O Turismo da Província de Sevilha normalmente vem mostrar-se em Portugal todos os anos, com ações em Lisboa, Porto e Faro, e em 2024, para além desses encontros, segundo a responsável, pretende promover viagens de agentes de viagens e de imprensa portugueses para contactarem in loco com o destino.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Destinos

Procura externa deverá manter crescimento, mas interna cai, revela Barómetro do IPDT

Os prognósticos para o turismo nacional apontam para uma estabilização da dinâmica do setor, perspetivando-se, contudo, um crescimento do mercado externo, contra a diminuição do mercado interno. As previsões são avançadas na 70.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT.

Publituris

O nível de confiança médio no desempenho do turismo nacional atingiu, em outubro de 2023, os 81 pontos, correspondendo a um ligeiro decréscimo em relação ao valor apresentado na edição passada do Barómetro do Turismo do IPDT. Alguns membros do painel antecipam um período de estabilização para a dinâmica do setor do turismo, em resultado da instabilidade e insegurança causadas pelas atuais conjunturas, nacionais e internacionais, de crise.

Neste sentido o IPDT prevê que, nos próximos meses, os resultados dos indicadores turísticos se “mantenham” (procura externa, atividade do turismo, investimento privado e público, carga fiscal, rentabilidade e endividamento das empresas e número de pessoas empregadas), apontando como “exceção” a procura turística interna que deverá “diminuir, à semelhança do ano anterior”.

Relativamente à evolução dos mercados emissores, os resultados apontam para um crescimento mais significativo por parte dos mercados externos. 83% dos respondentes indicam que a procura turística externa deverá manter-se ou, mesmo, aumentar, esperando-se, assim, um crescimento do número de dormidas, receitas e RevPar com a chegada do Natal e fim de ano.

Mais de metade dos membros do painel que responderam a esta edição consideram que o mercado americano vai continuar a aumentar a procura por Portugal, em 2024. Recorde-se que, entre janeiro e agosto de 2023, o número de passageiros norte-americanos desembarcados no nosso país registou um acréscimo de 24%, em relação a 2022, segundo dados do Turismo de Portugal.

Relativamente à temática da sustentabilidade, mais de 50% dos membros que responderam afirmam que os turistas estão predispostos a adotar práticas sustentáveis, mesmo que estas impliquem a cobrança de uma taxa. “A promoção da sensibilização e a aposta na mobilidade verde são as principais soluções propostas para minimizar e colmatar alguns dos desafios impostos pelas alterações climáticas”, aponta o barómetro do IDPT.

António Jorge Costa, presidente do IPDT, refere que “os resultados globais desta edição comprovam, de um modo geral, um crescimento sustentado do setor, com boas perspetivas relativamente à procura turística externa, apesar de alguma preocupação derivada dos conflitos armados e das suas possíveis implicações para as viagens internacionais.”

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Grupo Terras & Terroir celebra Dia Mundial do Enoturismo

A Quinta da Pacheca, Caminhos Cruzados, Ribafreixo e Herdade da Rocha, propriedades do Grupo Terras & Terroir, vão brindar os visitantes no próximo domingo, dia 12, com visitas guiadas e provas de vinhos, como forma de celebrar o Dia Mundial do Enoturismo.

Publituris

O Grupo Terras & Terroir, detentor de quatro unidades de enoturismo em três diferentes regiões vinícolas do país, vai assinalar o Dia Mundial do Enoturismo de portas abertas para quem quiser assinalar a data dedicada a um segmento turístico com cada vez mais adeptos.

Provas de três vinhos e visitas guiadas gratuitas pelas quintas e herdades podem ser usufruídas pelos amantes do mundo enófilo, e não só, pelas 11h00, ou pelas 15h00. A oportunidade permite conhecer uma série de atividades, roteiros e experiências que estas quatro localizações proporcionam aos visitantes

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Lisboa promove Turismo LGBTI+ em parceria com a Associação Variações

Para potenciar a captação de um segmento turístico em crescimento e enriquecer a diversidade e a inclusão no setor, a Associação Turismo de Lisboa (ATL) e Associação Variações estabelecem parceria para promoção do Turismo LGBTI+.

Publituris

No âmbito desta parceria, as duas associações vão trabalhar em conjunto, durante um ano, para identificar os mercados externos, produtos e ferramentas mais eficazes para a captação de fluxos turísticos internacionais do segmento LGBTI+.

Da mesma forma, a ATL poderá apoiar iniciativas propostas pela Variações, desde que as mesmas estejam alinhadas com o Plano Estratégico do Turismo da Região de Lisboa.

Para o Turismo de Lisboa, esta iniciativa ganha especial relevância ao considerarmos que Lisboa foi a cidade eleita para acolher o EuroPride, em 2025, um evento histórico que, ao longo de três décadas, tem lutado pela visibilidade e pelos direitos da comunidade LGBTI+ na Europa.

À semelhança de outras cidades que já receberam o EuroPride, o programa deverá incluir uma grande marcha e outras iniciativas culturais, nomeadamente conferências, peças de teatro, filmes e exposições de arte.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Lagos distinguida nos Swiss Tourism Awards 2023

O município de Lagos recebeu o galardão de “Destino de Excelência” dos Swiss Tourism Awards 2023, que decorreram no âmbito da 20.ª edição da Swiss International Holiday Exhibition, realizada em Lugano (Suíça), evento que reuniu mais de 400 destinos de todo o mundo.

Publituris

Os Swiss Tourism Awards têm como principal objetivo mostrar a excelência em diferentes segmentos da indústria do Turismo e descobrir destinos com forte vocação turística e que, para além das tradicionais ofertas também apostam na sustentabilidade e em atividades alternativas. Este acabaria, segundo a autarquia, em comunicado, por ser o motivo para Lagos ser classificado como “Web2rism Certified Destination” e, portanto, considerado adequado para nomeação para os Swiss Tourism Awards.

Tendo em conta os rigorosos critérios de análise e certificação dos destinos presentes na feira e candidatos (em categorias que envolvem destinos, mas também operadores turísticos e hoteleiros), o concelho de Lagos acabou por ser um dos distinguidos na categoria “Destinos de Excelência”, tendo em conta a beleza das suas praias e costa, ambiente autêntico e compromisso com as estratégias de sustentabilidade do turismo, anuncia a Câmara Municipal.

O município destaca que “é nossa determinação trabalhar para promover a qualidade e bem-estar da nossa comunidade, continuando a partilhar a beleza, a cultura e a hospitalidade que nos caracterizam, tanto com os residentes locais como com os visitantes do concelho”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

“Há companhias aéreas a quererem criar novas rotas a partir de novas cidades do Reino Unido para Portugal”

Com a maior participação de empresas – 108, mais as sete regiões – no World Travel Market (WTM) London, o mercado britânico continua a ser um dos, senão, o maior mercado para o turismo português. Com os dados a indicarem 2,1 milhões de hóspedes britânicos até setembro de 2023, Lídia Monteiro, membro do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, admitiu ao jornal PUBLITURIS, no WTM London, chegar aos 2,5 milhões no final do presente exercício.

Victor Jorge

Os dados internos do Instituto Nacional de Estatística (INE), até setembro, são animadores relativamente ao turismo proveniente do Reino Unido e com destino a Portugal. A ABTA – The Travel Association (Associação de Viagens e Operadores Turísticos do Reino Unido) divulgou uma análise referente às intenções de viagens dos britânicos para os próximos 12 meses e Portugal aparece bem posicionado, indicando que há mais de pessoas a planear viajar para o exterior (64% para 2024 contra 61% de 2023). Portugal sobe um lugar, passando de 7.º para 6.º lugar nas preferências dos britânicos, o que deixa Lídia Monteiro, membro do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, confiante para o futuro.

Os últimos dados dão conta que o mercado britânico está em crescendo. A mais recente análise da ABTA dá, no entanto, que o mercado britânico já não procura o destino Portugal somente para sol e praia. Além disso, revela, igualmente, que a procura já não está concentrada nos meses de verão (julho e agosto), mas antes para meses como maio e junho e setembro e outubro. Portanto está-se a esbater um pouco a sazonalidade, bem como os destinos dentro do próprio destino. O que é que Portugal tem feito e poderá fazer ainda mais para que se continue a esbater esta sazonalidade e destinos dentro do destino?
É verdade. O último relatório que foi publicado pela ABTA indica justamente isso, que o perfil e motivação do turista britânico que visita Portugal já não é maioritariamente Sol e Mar, tendo passado de primeiro para segundo lugar. A primeira motivação são os city-break e seguem-se um conjunto de outras motivações que refletem aquilo que nós também vemos na performance deste mercado emissor, que é o estar de facto espalhado por todo o país. Portanto, já não se trata de um mercado como destino ao Algarve, embora continue a ser o primeiro destino, mas os outros destinos regionais começam a ser e são interessantes para o mercado britânico.

Portanto, é um reflexo do trabalho que tem sido feito nos mercados externos?
Exatamente. O mercado britânico tem sido alvo de um excelente trabalho, um trabalho de proximidade com a operação turística, com os operadores que são relevantes, muito para o mercado nacional.

Para o mercado português temos feito muitas iniciativas, mais dirigidas ao consumidor e temos estado presentes em alguns eventos de cariz B2C e não tanto B2B.

A presença nestes eventos permite uma maior diversidade de segmentos. Este ano estivemos no Taste London como país convidado em que a gastronomia portuguesa referência. Também temos estado nos últimos anos no Financial Times Weekend numa partilha com um público mais exigente.

Exigente e sofisticado, com maior poder de compra?
Sim, mais sofisticado, mais exigente. Temos procurado apresentar novas motivações, novas ofertas turísticas e novos produtos turísticos que passam, por exemplo, pelo turismo literário, pelo enoturismo, pelo turismo cultural, no sentido da imersão cultural que o turismo cultural permite, de autenticidade da relação com as comunidades da natureza, do cycling, do walking. Portanto, um conjunto de ofertas turísticas e de produtos que o britânico tem vindo a responder muito positivamente.

Em função dos números que tem foram revelados até setembro, que números é que poderão ser atingidos no mercado britânico?
Neste momento, até setembro, tivemos 2,1 milhões hóspedes britânicos. Acreditamos que irá subir.

Subir até quanto?
Poderemos, eventualmente, chegar aos 2,5 milhões de hóspedes ou muito próximo disso, já quer ainda faltam os dados de um trimestre inteiro.

Sabemos da afinidade que existe entre do Reino Unido e dos Estados Unidos da América. O facto de o mercado português estar a registar um grande boom do mercado norte americano, pode ser visto também como um fator influenciador para o mercado britânico?
É provável que sim. Devo dizer que não tenho nenhuma evidência dessa questão. Porém, também sabemos da influência que têm os consumidores e pelo mimetismo que os próprios consumidores têm relativamente aos outros turistas. Aliás, todos sabemos a relevância que é para o turista quando um outro turista recomenda um determinado produto ou uma determinada oferta.

A promoção boca-a-boca ainda é muito relevante e tem um impacto muito maior na recomendação, bem como na decisão e todos sabemos da relação que existe efetivamente entre o mercado britânico e o mercado americano.

Nós temos estado a crescer de uma forma muito significativa no mercado americano e também com esta particularidade de ser um turista que viaja por todo o país, viaja ao longo de todo o ano, com estadias mais longas e interesses muito alargados.

Isso é muito interessante para, justamente, podermos dinamizar o turismo e levá-lo a todo o território e ao longo de todo o ano.

Esta é a maior participação de empresas portuguesas no WTM London?
Sim estão presentes 108 empresas mais as regiões turísticas de Portugal. É a maior presença de sempre no WTM ficando somente atrás da FITUR.

Isso revela ou dá-vos garantias que, de facto, o mercado britânico é e continuará a ser importante para o os agentes portugueses?
Sim, sem dúvida. Torna evidente que as empresas portuguesas continuam a apostar neste mercado e que os britânicos continuam a apostar no destino Portugal. E é muito interessante até ver no relatório que referiu que Portugal aparece como o sexto mercado preferencial para os britânicos em 2024.

Portanto, Portugal sobe nas preferências?
Sim, exatamente. Portugal passa do 7.º para o 6.º lugar.

Este país é, de facto, muito relevante, tendo em conta que é um mercado maduro para Portugal. E nesse sentido, é fácil que existe cansaço relativamente ao destino, mas não é isso que acontece.

O mercado britânico continua a gerar e a ter interesse em Portugal. Mas isso também significa que as empresas portuguesas têm continuado a gerir, inovar e a criar novas ofertas e novas oportunidades. E os novos territórios também estão a acrescentar valor e diversificação a este portfólio de oferta que temos estado a apresentar no Reino Unido.

Mas sabemos que os tempos também não estão fáceis no mercado britânico, com a situação económico-financeira das famílias britânicas a não ser a mais favorável. Isso assusta-vos de alguma forma?
A incerteza nunca é positiva e claro que existe uma preocupação. Mas a análise da ABTA também aponta indicadores que os próprios operadores nos têm transmitido. Apesar de a confiança global do ponto de vista da economia no mercado ser naturalmente baixa, não o é no que diz respeito às viagens. Portanto, os britânicos continuam a colocar as viagens como uma das prioridades e vontades.

Mas pode baixar no que diz respeito ao gasto durante a estadia?
Pode, mas a informação que temos recebido dos operadores é que a vontade para viajar é alta e Portugal está em 6.º lugar como destino preferido.

Portanto, aparentemente as viagens não são influenciadas por essa incerteza económica que existe no Reino Unido.

Durante a pandemia Portugal diversificou a sua oferta, com uma forte contribuição das várias regiões que deram a conhecer produtos que até o próprio mercado interno desconhecia.
A questão é que o consumidor, o turista quer sempre coisas nova. Que capacidade tem Portugal para inovar e criar mais produtos diferentes?

O turismo é um setor de atividade que depende, justamente, da criatividade, da inovação, da capacidade de fazer diferente.

Além da autenticidade e propostas diferentes e inovadoras que Portugal tem vindo a apresentar, há algo onde não precisamos de inovar muito que é na capacidade natural de receber bem. Portanto, esta nossa forma de receber, esta nossa capacidade de cuidar de quem vem ao nosso país é desde logo uma oferta inigualável.

Os destinos, as empresas, os operadores, as pessoas os lugares pequenos, todos eles apresentam ofertas criativas inovadoras. Mas todas elas com um cariz de autenticidade, que é isso que torna, de facto, Portugal num destino onde se pode encontrar experiências únicas. E isso é muito importante para o mercado britânicos.

A conectividade já não é uma questão com e para o mercado britânico?
Temos uma conectividade muito forte, mas continuamos a crescer e continuamos há companhias aéreas a quererem criar novas rotas a partir de novas cidades do Reino Unido para Portugal e para diferentes aeroportos em Portugal.

Isso revela o interesse que existe em todo o Reino Unido pelo destino Portugal e alarga a possibilidade e atratividade de conexões mais rápidas e fáceis para os britânicos nos visitarem.

Portugal irá ter, em 2024, um novo stand para estar presente em feiras. Já há data para essa estreia?
Este stand tem um prazo de validade que decorre do próprio contrato. Um breve iremos entrar num processo de concurso público, o que é normal no Turismo de Portugal como entidade pública que é.

Portanto o concurso será lançado brevemente, não conseguindo dizer a data exata, mas queremos o novo stand em 2024. está. Quando é que esse, portanto, será lançado brevemente? Exatamente a data, mas não. Durante este ano para que em 2024, para o final não.

Será para estrear aqui no WTM 2024?
Possivelmente. Como sabe, os concursos públicos são processos dinâmicos. O contrato termina agora, mas o que posso afirmar é que o novo stand seguirá um conceito que refletirá o mais pertinente que Portugal terá para oferecer ao turismo do mundo.

 

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Destinos

Itália quer mostrar um destino menos conhecido com comboios turísticos de luxo

A Itália anuncia nova oferta em viagens com comboios turísticos de luxo. O projeto, que arranca em 2024, visa o desenvolvimento de um turismo de qualidade e, ao mesmo tempo, sustentável, com destaque para os lugares menos conhecidos do país.

Publituris

A operadora ferroviária estatal italiana lançará um projeto inovador que visa o desenvolvimento de um turismo de qualidade e, ao mesmo tempo, sustentável. Lugares menos conhecidos na Itália vão estar em destaque, assim como os seus produtos típicos e tradições regionais, em locomotivas antigas.

O vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, anunciou o lançamento do novo projeto que faz parte de uma estratégia de um turismo moderno para o país, que está a enfrentar os efeitos, do que dizem, do excesso de turismo. Em 2022 a Itália recebeu 56 milhões de visitantes e a previsão para 2023 é ainda maior, ou seja, 75 milhões.

Os FS Treni Turistici Italiani serão destinados ao turismo de alta qualidade, assim como ao turismo sustentável e o seu objetivo será o de redescobrir as riquezas da Itália.

Neste projeto serão criados três categorias como os que serão liderados pelo Orient Express Dolce Vita, um  comboio de longa distância e superluxuoso. Além disso, o conhecido Venice Simplon-Orient-Express, cuja proprietária atual é a empresa hoteleira Belmond, também fará parte desta categoria.

Há ainda os comboios expressos e históricos, que percorrerão rotas de média e longa distância, partindo das principais cidades e levando os seus passageiros para áreas turísticas como, por exemplo, Toscana ou Milão. Haverá também um comboio noturno que partirá de Roma até à cidade de Reggio Calabria no sul da Itália, passando pela região da Puglia em Otranto e pela Basilicata em Metaponto.

Os comboios utilizados para estas rotas são das décadas de 80 e 90 e estão a ser reformados de forma a preservar os detalhes originais do século 21 como camarotes, vagões-restaurante, áreas de armazenamento para bicicletas e esquis e salas de reuniões.

Os comboios cruzeiro é a terceira categoria a ser criada. O que deu origem a este conceito é o transporte de turistas para diversos lugares com pequenas pausas.  Uma das rotas terá como ponto de partida Roma e ocorrerá às sextas-feiras à noite.

Os seus passageiros poderão jantar e dormir ao mesmo tempo em que o comboio segue para a parte norte da Itália, mais precisamente para as Dolomitas, tendo como ponto de chegada a estação de Calalzo-Pieve.

A outra rota que está a ser avaliada e terá a duração de cinco ou seis dias partirá do centro da Itália até ao sul, passando por cinco regiões, desde a Úmbria até a Puglia.

Refira-se que  a FS Treni Turistici Italiani passará a assumir a operação dos comboios antigos que hoje são operados em todo o país pela Fondazione FS, o que expandirá ainda mais a oferta de experiências ferroviárias no país.

Luigi Ferraris, CEO da FS refere que, o novo programa “tem como objetivo relançar e desenvolver um turismo de qualidade e sustentável, pronto para apreciar a riqueza do nosso país, e descobrir lugares menos conhecidos”, acrescentando que o alvo é tornar a viagem de comboio parte integrante da experiência do cliente, criando sinergias com outras atividades turísticas, desde visitas guiadas a sítios arqueológicos, caminhadas, passando pela experimentação de produtos típicos, apostando assim nas tradições e nas economias das áreas que as rotas cobrirão.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Paris – Tour Eiffel – Jeudi 23 juin 2022

Illustration Touristes Tour Eiffel

© Arnaud Dumontier pour Le Parisien

Destinos

Reservas na Europa mantêm-se na mira dos portugueses em 2024, estima a eDreams ODIGEO

A eDreams ODIGEO concluiu, em recente estudo, que as reservas dentro do continente europeu parecem manter-se na mira dos viajantes portugueses, sendo Paris, Funchal, Barcelona e Amesterdão os destinos que já registam maior volume para 2024.

Publituris

A empresa revela que, como aconteceu no ano passado, por esta altura, os destinos que os portugueses mais têm pesquisado para viajar no próximo ano são Paris, São Paulo, Londres, Rio de Janeiro e Nova Iorque, indicando um desejo por viagens de longa distância.

No entanto, em 2023 os portugueses deram preferência a destinos próximos e viagens de curta duração, e as estimativas da eDreams ODIGEO apontam que, em 2024, as reservas dentro do continente europeu vão manter-se na mira dos viajantes portugueses.

Uma vez mais, Paris foi o destino favorito dos portugueses, seguido de Madrid e Londres, enquanto, Lisboa está entre os 10 destinos preferidos dos viajantes a nível global em 2023, e também entre os 10 destinos que registam mais reservas para o próximo ano.

As tendências mais destacadas do ano são as viagens a solo, o wellness, a influência das redes sociais na escolha dos destinos e as viagens para locais onde filmes e séries famosos foram gravados.

A eDreams ODIGEO, plataforma de subscrição de viagens e de e-commerce, acaba de publicar o seu estudo anual “A Year in Travel 2023”, que oferece uma visão geral das preferências e comportamentos dos viajantes durante este ano e prevê algumas das principais tendências que vão marcar o próximo.

Entre as cidades que os portugueses mais pesquisaram para visitar este ano, encontram-se Paris, Londres, Funchal, Barcelona e Madrid, o que permite perceber que acabaram por viajar maioritariamente para os locais em que inicialmente pensaram.

Por outro lado, os destinos cujo volume de viagens mais cresceu em 2023 face ao ano passado, em termos de reservas efetuadas, foram Bilbau (45%), Málaga (45%) e Palma de Maiorca (31%), todos eles em Espanha. Globalmente, os destinos que registaram um maior crescimento das reservas em comparação com 2022 foram também Bilbau (54%); Bangkok, na Tailândia (49%); Las Vegas, nos EUA (28%); e ainda Casablanca, em Marrocos (27%).

A eDreams ODIGEO olhou também para os hábitos de viagem dos portugueses em 2023, nomeadamente a duração das suas estadias, a antecedência com que efetuaram reservas e a distância das viagens realizadas.

Tal como nos dois anos anteriores, aponta, os portugueses continuam a dar grande preferência a viagens curtas, de 3-4 dias (41%). Seguem-se as estadias de duração média, entre 7-13 dias (19%) ou 5-6 dias (17%), e apenas uma minoria escolheu realizar viagens mais longas do que duas semanas – 14-20 dias (4%) ou mais de 21 dias (4%).

No que toca às reservas, a maioria (62%) dos inquiridos marca as suas viagens com cerca de um mês de antecedência.

A eDreams ODIGEO pôde ainda perceber que os portugueses voltaram a preferir viagens na Europa (78%) do que viagens dentro do próprio país (15%) ou para fora do continente europeu (7%). Apesar de a diferença ser muito ligeira (14% em 2022 versus 15% em 2023), observou-se um aumento das viagens nacionais.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Açores vão investir mais de 19 milhões de euros no turismo em 2024

O Governo dos Açores vai investir mais de 19 milhões de euros com vista ao desenvolvimento turístico no próximo ano, anunciou esta terça-feira a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral.

Publituris

“Apresentamos uma proposta superior a 19 milhões de euros para o desenvolvimento turístico, focando uma elevação qualitativa da oferta, mas também uma atuação cada vez mais seletiva ao nível da promoção externa”, disse Berta Cabral no decorrer da audição na Comissão Parlamentar de Economia sobre a Plano de Investimentos do Governo dos Açores para 2024.

Segundo foi anunciado, que vai ser praticamente duplicado o nível de investimento na sustentabilidade do destino, apostando, sobretudo, na introdução de uma atuação inovadora para a gestão dos fluxos turísticos, o que reforça o compromisso para a obtenção do nível Ouro, em 2024, da certificação como “Destino Sustentável”.

A governante sublinhou, conforme citada em nota publicada no site oficial do Governo Regional, que o turismo “é o setor mais importante e mais transversal da economia regional e aquele que tem maior capacidade de criação de riqueza, geração de emprego e de dinamização de todos os restantes setores produtivos”.

Relativamente às infraestruturas e equipamentos portuários e aeroportuários, a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, citada pela mesma fonte, apontou uma intervenção direta em, pelo menos, uma dezena de portos nas nove ilhas, a que se juntam outros investimentos em equipamentos, com destaque para o ordenamento da baía do Cais do Pico e para o investimento no projeto para o prolongamento do cais multiusos do Porto da Praia da Vitória.

Salientou, ainda, o investimento na melhoria da operacionalidade e segurança em cinco infraestruturas aeroportuárias da responsabilidade da Região, com destaque para a continuação dos trabalhos de ampliação da pista do aeroporto do Pico, da ampliação da aerogare da Graciosa e da nova aerogare do Corvo.

Assim, frisou que, um dos grandes objetivos do Governo dos Açores “é a constante melhoria do sistema de transportes aéreos e marítimos de forma sustentável, tendente à sua eficiência, previsibilidade e estabilidade com o intuito de potenciar um verdadeiro mercado interno na Região”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Image by Freepik

Destinos

WTM: Recuperação dos EUA acontecerá, definitivamente, em 2024

O WTM Global Travel Report, apresentado em parceria com a Tourism Economics durante o WTM London 2023, conclui que a maioria dos principais mercados de viagens nas Américas já recuperaram da pandemia, com exceção dos EUA, que deverá voltar aos níveis de 2019 já em 2024.

Victor Jorge

O WTM Global Travel Report, publicado em parceria com a Tourism Economics, revelaram que, no presente ano de 2023, as Américas como um todo, ficaram aquém de 2019, tanto em volumes como em valor. Espera-se que a região receba 117 milhões de visitantes de lazer, 4% abaixo do número de 2019. Em termos de dólares, o défice é insignificante, apenas 2% abaixo das receitas obtidos no período pré-pandemia.

Ao analisar a região país por país, verifica-se que os outros grandes mercados tiveram um ano muito forte. Os EUA são de longe o maior mercado das Américas e registaram uma queda de 17% no valor do seu mercado de lazer recetivo. Em contraste, o número dois, México, estava 128% à frente de 2019, com o Canadá a registar uma subida de 107%.

No entanto, o mercado interno dos EUA teve um forte desempenho e encontra-se em território positivo, com os gastos internos de 2023 a atingirem 130% de 2019. Todos os principais mercados internos estão à frente. O México está 144% à frente e o Brasil, terceiro maior mercado interno, está 118%.

A Venezuela é o oitavo maior mercado interno da região. Prevê-se que atinja níveis 325% superiores aos de 2019, o segundo maior aumento percentual de qualquer mercado registado no relatório.

No geral, o turismo doméstico nas Américas, em 2023, estará 31% à frente de 2019 em valor.

O futuro imediato parece positivo, com o relatório a confirmar que os EUA recuperarão os níveis pré-pandémicos no próximo ano. As conclusões mostram que 2024 terminará com a entrada dos EUA em território positivo, 8% à frente de 2019. Internamente, os EUA continuarão a crescer, com o valor do turismo interno estimado em cerca de 1000 mil milhões de dólares.

O relatório olha também para 2033 e admite que o mercado de lazer recetivo dos EUA continuará a ser o segundo maior do mundo e valerá 82% mais do que 2024. Este é um dos crescimentos mais fortes dos dez maiores mercados emissores, com apenas a China (158%), Tailândia (178%) e Índia (133%) a registar aumentos maiores. Os EUA também terão um desempenho superior ao dos seus rivais regionais, com o México a prever um aumento de 80% nas despesas de entrada durante a próxima década, com o Canadá a crescer 71%.

Durante o mesmo período, espera-se que as viagens de lazer provenientes dos EUA cresçam em valor em mais de um terço (35%), embora este seja o valor mais baixo dos dez países analisados pelo relatório.

*O jornal PUBLITURIS é Media Partner do World Travel Market (WTM) London 2023
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.