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Transportes

Tráfego aéreo de janeiro mantém recuperação e fica a 84,2% dos níveis pré-pandemia, diz IATA

Segundo a IATA,o destaque foi para a subida do tráfego aéreo internacional, que cresceu 104,0% face a janeiro de 2022, com “todos os mercados a registarem um forte crescimento”, liderado pela região da Ásia-Pacífico.

Inês de Matos

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Tráfego aéreo de janeiro mantém recuperação e fica a 84,2% dos níveis pré-pandemia, diz IATA

Segundo a IATA,o destaque foi para a subida do tráfego aéreo internacional, que cresceu 104,0% face a janeiro de 2022, com “todos os mercados a registarem um forte crescimento”, liderado pela região da Ásia-Pacífico.

Inês de Matos
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Em janeiro, o tráfego aéreo global cresceu 67,0% face a igual mês do ano passado e ficou em 84,2% dos níveis de janeiro de 2019, avança a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que sublinha que “a recuperação da procura por viagens aéreas continua em 2023”.

“A procura de viagens aéreas está com um arranque muito saudável em 2023. A rápida remoção das restrições da COVID-19 para viagens domésticas e internacionais chinesas é um bom sinal para a contínua e forte recuperação da indústria da pandemia ao longo do ano”, congratula-se Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Segundo a IATA, em janeiro, o destaque foi para a subida do tráfego aéreo internacional, que cresceu 104,0% face a igual mês de 2022, com “todos os mercados a registarem um forte crescimento”, liderado pela região da Ásia-Pacífico.

Por regiões, o maior crescimento foi para a Ásia-Pacífico, onde o tráfego internacional aumentou 376.3%, naquele que foi o maior crescimento do último ano, ainda que a IATA note que partiu de uma base baixa, uma vez que, no ano passado, “grande parte da região ainda estava fechada para viagens” devido à pandemia. Nesta região, a capacidade aumentou 167,1% em janeiro e o load factor subiu 36,6 pontos percentuais para 83,3%, “o mais elevado entre todas as regiões”.

Já em África o crescimento do tráfego internacional foi de 124.8% em janeiro, enquanto a capacidade subiu 82.5% e o load factor aumentou 13.9 pontos percentuais, fixando-se nos 73.7%, o “mais baixo entre todas as regiões”.

No Médio Oriente, o tráfego internacional subiu 97.7% face a janeiro de 2022, a capacidade cresceu 45.9% e o load factor registou um aumento de 20.8 pontos percentuais, para 79.2%.

Na América do Norte, o aumento no tráfego internacional em janeiro foi de 82.4%, enquanto a capacidade cresceu 37.3% e o load factor apresentou um acréscimo de 19.7 pontos percentuais, passando para 79.6%.

Na Europa, o tráfego internacional subiu 60.6% em janeiro e a capacidade aumentou 30.1%, enquanto o load factor cresceu 14.2 pontos percentuais, situando-se nos 75.0%.

O crescimento mais fraco foi registado na América Latina, onde o tráfego internacional aumentou 46.8% em janeiro, enquanto a capacidade subiu 34.3% e o load factor cresceu 7.1 pontos percentuais, para  82.7%, “o segundo mais elevado entre todas as regiões”.

Já o tráfego doméstico aumentou 32,7% em comparação com janeiro de 2022, o que, como sublinha Willie Walsh, se ficou essencialmente a dever ao levantamento das restrições às viagens na China, que deu um forte impulso para que o tráfego doméstico do primeiro mês do ano ficasse a 97,4% do nível de janeiro de 2019.

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Depois da CEO e do ‘chairman’, mais uma baixa na TAP

No dia em que a companhia aérea apresentou os resultados referentes ao ano 2022, foi conhecida mais uma baixa na equipa executiva da TAP: Silvia Mosquera Gonzalez.

Victor Jorge

A vogal do Conselho de Administração e da comissão executiva da TAP, Silvia Mosquera Gonzalez, apresentou esta terça-feira, 21 de março, a renúncia ao cargo, adiantou a companhia aérea à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No dia que ficou marcado pelo regresso aos lucros, ao fim de seis anos (relembra-se que a última vez que a companhia aérea apresentou resultados positivos foi em 2017), em comunicado, a TAP refere que Silvia Mosquera Gonzalez apresentou a renúncia ao cargo através de uma carta e que esta saída “produzirá efeitos no dia 23 de junho”.

No mesmo comunicado, a TAP “agradece todo o serviço prestado, numa altura particularmente desafiante para a companhia, e deseja-lhe as maiores felicidades pessoais e profissionais para o futuro”.

Recorde-se que Silvia Mosquera Gonzalez integrava os órgãos e corpos sociais da TAP para o quadriénio 2021-2024 desde 28 de junho de 2021.

Esta é a terceira “baixa de peso” na estrutura de liderança da TAP, depois da demissão da CEO,Christine Ourmières-Widener, e Manuel Beja, presidente do conselho de administração, e antes de Luís Rodrigues assumir o cargo de CEO, provavelmente, em meado do mês de abril.  

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Britânicos com Páscoa atribulada

As greves anunciadas a partir do final do mês de março e com duração de 10 dias irão ter um forte impacto nas viagens dos britânicos no período da Páscoa.

Publituris

O Reino Unido deverá viver dias difíceis por altura da Páscoa, já que estão previstas diversas greves para a Semana Santa.

A partir de 31 de março, e por um período de 10 dias, o pessoal responsável pela emissão de passaportes, bem como pela segurança no aeroporto de Heathrow, estarão em greve, impactando a campanha da Páscoa, e é que neste ano as férias escolares – quando a maioria dos britânicos viajam – estão marcadas de 3 a 14 de abril.

O sindicato Unite convocou mais de 1.400 trabalhadores para greves com o objetivo de pressionar as negociações sobre um aumento salarial, salientando Sharon Grahm, secretário-geral do sindicato, que “os nossos membros não conseguem sobreviver devido aos baixos salários que Heathrow paga”.

Entretanto, os responsáveis pelo aeroporto de Heathrow já confirmou planos de contingência para que o a infraestrutura funcione normalmente, admitindo um porta-voz que “ameaçar arruinar as férias das pessoas com uma greve não vai melhorar o negócio”.

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MSC Cruzeiros comemora Dia Internacional da Felicidade com promoção nas partidas de Lisboa

A MSC Cruzeiros está a oferecer preços especiais nas reservas para camarotes com varanda ou tudo incluído nos camarotes com varanda, a bordo do MSC Orchestra, em oito das 13 partidas que a companhia de cruzeiros vai promover este verão, desde Lisboa.

Publituris

A MSC Cruzeiros lançou uma nova promoção para assinalar o Dia Internacional da Felicidade, que se comemorou esta segunda-feira, 20 de março, na qual oferece preços especiais nas reservas para camarotes com varanda ou tudo incluído nos camarotes com varanda, a bordo do MSC Orchestra, em oito das 13 partidas que a companhia de cruzeiros vai promover este verão, desde Lisboa.

A promoção da MSC Cruzeiros abrange oito das 13 partidas que a companhia de cruzeiros vai disponibilizar, entre junho e outubro de 2023, em Lisboa, e que contemplam viagens que passam por Génova, Olbia (Itália), Marselha (França), Málaga, Cádiz, Alicante e Mahón (Espanha).

Além de preços especiais para reservas de camarotes com varanda, a MSC Cruzeiros lançou também uma promoção de tudo incluído para os camarotes com varanda no MSC Orchestra, sendo que ambas se aplicam às oito partidas para cruzeiros de 10 noites que o navio vai realizar desde Lisboa.

“Esta promoção é aplicável a novas reservas nas oito partidas de 10 noites realizadas neste verão 2023 pelo MSC Orchestra com embarque e desembarque em Lisboa, e ainda a duas “empty legs”, uma com embarque em Lisboa e desembarque em Génova e outra com partida de Génova e desembarque em Lisboa. Os camarotes estão limitados à disponibilidade e esta promoção é acumulável com outras ofertas e/ou promoções, incluindo o MSC Voyagers Club”, lê-se no comunicado da MSC Cruzeiros.

Recorde-se que, pelo segundo ano consecutivo, a MSC Cruzeiros vai disponibilizar 13 cruzeiros com partida e chegada a Lisboa no verão, que vão ser realizados pelo navio MSC Orchestra, entre junho e outubro, às quais se juntam ainda duas partidas do Funchal, na Madeira, a bordo do MSC Divina.

Todas as informações sobre as partidas de Lisboa e Funchal estão disponíveis aqui.

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Delta Air Lines retoma voos diários entre Lisboa e Boston a 9 de maio

Com os voos diários para Boston, a Delta Air Lines aumenta a sua operação entre Portugal e os EUA que, este verão, conta com um total de 14 ligações aéreas por semana, incluindo os voos diários para Nova Iorque-JFK, que decorrem ao longo de todo o ano.

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Os voos diários sazonais da Delta Air Lines entre Lisboa e Boston, nos EUA, regressam a 9 de maio, numa operação que vai decorrer até 27 de outubro, data que marca o final da temporada de verão para a aviação, informou a companhia aérea norte-americana em comunicado.

Os voos da Delta Air Lines entre Lisboa e Boston vão ser operados num avião Boeing 767-300 e vêm complementar a operação que a companhia aérea já disponibilizava entre Lisboa e Nova Iorque-JFK, que decorre ao longo de todo o ano e que também conta com voos diários, totalizando 14 voos por semana entre Portugal e os EUA.

“No total, a Delta vai oferecer até 14 voos por semana entre Portugal e os Estados Unidos este verão, oferecendo até 430 lugares diários, incluindo nas cabines superiores Delta Premium Select e Delta One. Ambos os serviços oferecem aos clientes mais opções de destinos nos EUA, graças a conexões convenientes através dos hubs da Delta em Nova York-JFK e Boston”, indica a companhia aérea no comunicado divulgado esta terça-feira, 21 de março.

“O voo direto da Delta entre Lisboa e Boston, que nos orgulhamos de servir desde 2019, permite que os nossos clientes portugueses se conectem a um número alargado de destinos nos EUA e mais além através de um dos nossos hubs mais dinâmicos e em rápido crescimento no Atlântico. Ao mesmo tempo, a retoma deste serviço de verão possibilita que os nossos clientes norte-americanos de lazer e negócios – um dos 5 principais mercados emissores em termos de receita – cheguem a um destino cada vez mais popular na nossa rede”, congratula-se Nicolas Ferri, Vice-Presidente para a região EMEAI da Delta Air Lines.

Os voos da Delta Air Lines vão ter partida de Lisboa pelas 10h00, chegando a Boston às 12h30, enquanto em sentido contrário a partida da cidade norte-americana está marcada para as 20h30, chegando à capital portuguesa pelas 08h00 do dia seguintes, sempre em horários locais.

Já os voos da Delta Air Lines para Nova Iorque-JFK têm partida de Lisboa às 10h00 e chegam à cidade dos EUA pelas 12h45, enquanto em sentido contrário a partida de Nova Iorque decorre às 20h10 para chegar a Lisboa pelas 08h00 do dia seguinte, também em horários locais.

Para Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, o regresso desta rota é “uma prova relevante da retoma turística que se verifica em Portugal” e que assume ainda maior importância tendo em conta que os Estados Unidos são um dos principais mercados emissores de turistas para Portugal.

Já Francisco Pita, Chief Commercial Officer da ANA – VINCI Airports, defende que o reforço da operação da Delta Air Lines “mostra o entusiasmo crescente do mercado norte-americano por Portugal”, particularmente por Lisboa.

“Este continua a ser um dos mercados que mais tem crescido no pós-pandemia, contribuindo para a rápida retoma do tráfego aéreo nos aeroportos portugueses. As ligações diretas, como a rota Lisboa – Boston, consolidam e dinamizam o mercado, pelo que agradeço às nossas equipas, ANA|VINCI Airports, Delta Air Lines e demais parceiros pelo excelente trabalho realizado em prol da sustentabilidade desta rota e da conectividade do país”, congratula-se o responsável da ANA – VINCI Airports.

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TAP com lucros de 65,6 milhões e receitas de 3,5 mil milhões de euros

Os resultados da TAP regressaram ao “verde”, tendo atingido, em 2022, 65,5 milhões de euros de lucro. Numa aguardada conferência de imprensa, os resultados foram divulgados em comunicado e somente aos investidores.

Victor Jorge

A TAP terminou o ano de 2022 com lucros líquidos de 65,6 milhões de euros, correspondendo a um aumento de 1.664 milhões de euros face aos 1.599 milhões de euros atingidos no final de 2021.

Em comunicado e somente aos investidores, Christine Ourmières-Widener, CEO que está de saída da TAP, referiu que, “no quarto trimestre de 2022, a TAP foi capaz de gerar as receitas trimestrais mais elevadas da sua história e uma rentabilidade recorde, apesar dos contínuos desafios operacionais”.

No comunicado pode ler-se ainda que “durante o primeiro ano completo do Plano de Reestruturação, a TAP gerou um lucro operacional que é um recorde histórico para a empresa. A TAP gerou também um lucro líquido positivo muito forte, tendo em conta o seu nível de alavancagem”, frisa a CEO que está de saída, depois de demitida pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, e ministra das Infraestruturas, João Galamba.

No que diz respeito às receitas, a companhia aérea nacional chegou aos 3.485 milhões de euros, mais 2.096 milhões de euros que em 2021, ano em que as receitas não foram além dos 1.389 milhões de euros.

Quanto aos gastos operacionais, estes totalizaram, em 2022, 3.217 milhões de euros, uma subida de 340 milhões face ao ano anterior de 2021, para o EBIT ficar em terreno positivo, atingindo os 268 milhões de euros, ou seja, mais 1.757 milhões que no ano anterior.

O EBITDA, por sua vez, chegou aos 777,7 milhões de euros, contra os 899 milhões negativos de há um ano.

Ao nível dos passageiros, a TAP transportou, em 2022, 13,759 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida superior a 136% face aos 7,932 milhões de 2021. Já quanto ao load factor, a companhia aérea informa que este passou de 63%, em 2021, para 80%, em 2022, ou seja, mais 17 pontos percentuais.

Detendo 93 aeronaves, o número de partidas da TAP, em 2022, atingiu as 107.856 contra as 61.664 de 2021.

4.º trimestre em alta
Mas se os resultados anuais foram positivos, o 4.º trimestre foi ainda melhor. De acordo com as contas apresentadas no comunicado, a TAP atingiu nos últimos três meses de 2022 um resultado líquido de 156,4 milhões de euros, face aos 971,5 milhões negativos do mesmo período de 2021.

Em termos de rendimentos operacionais, estes também registaram uma subida, passando de 561,7 milhões para 1.045 milhões de euros, no último trimestre de 2022. Já os gastos operacionais, registaram uma descida de 705 milhões de euros, passando de 1.627 milhões de euros, no 4.º trimestre de 2021, para 922 milhões de euros nos últimos três meses de 2022.

EBIT e EBITDA também passaram do vermelho para o verde, sendo que no primeiro caso atingiram os 122,7 milhões de euros e no segundo 275,7 milhões de euros.

Finalmente, no número de passageiros, a TAP transportou, no último trimestre de 2022, mais 1,2 milhões de passageiros, atingido os 3,615 milhões, correspondendo a uma subida superior a 50%.

Também o número de partidas aumentou, tendo passado de 22.358 para 27.910, para o load factor passar de 69,9% para 81,5% no último trimestre de 2022.

Indicação que consta da apresentação da TAP aos investidores (Resultados 2022)

Resultados sobem, mas custos também
Se no que diz respeito aos lucros, passageiros transportados e rendimento os resultados da TAP passaram para o verde, os custos com a operação registaram caminho inverso, com a companhia aérea a indicar que os gastos operacionais com combustíveis passaram de 340,5 milhões para 1.097 milhões de euros, ou seja, uma subida superior a 200%.

No campo dos custos com pessoal, estes também aumentaram, passando de 373 milhões para 417 milhões de euros.

Futuro com fundações para um negócio sustentável e lucrativo
Com o plano de reestruturação a decorrer, a TAP refere na apresentação aos investidores (em inglês) que a companhia possui as fundações para um negócio “sustentável e lucrativo”, com base na “localização geográfica única, sendo a porta de entrada natural para a Europa; ligações históricas e culturais com o Brasil; sendo o líder de mercado no tráfego Europa-Brasil; uma exposição crescente à América do Norte, sendo um mercado de alto rendimento para Portugal; grande capacidade em África, sendo uma referência no tráfego para a África Ocidental e do Sul”.

No que diz respeito ao load factor já reservado, a TAP informa que, até 10 de março de 2023, este está 11pontos percentuais acima do mesmo período de 2019, atingindo os 72% contra os 61% do mesmo período de 2019. Já o load factor reservado para o 2.º trimestre de 2023, a companhia aérea está 9 pontos percentuais acima do mesmo período de 2019, registando 55% contra os 46% do período pré-pandémico.

Ainda para o futuro, a TAP refere que a “agenda de transformação irá continuar em 2023. No que toca ao consumidor/cliente, a companhia indica que irá “melhorar a gestão e serviço self-service”, bem como “otimizar a performance do call center”, assim, como “melhorar a qualidade de serviço”. Esperada será, também, uma atualização do site e da APP da TAP, assim como uma “melhoria na experiência de voo, rever os benefícios do programa de passageiros frequentes e melhorar o lounge de Lisboa”.

Quanto às receitas, espera-se um aumento da capacidade no tráfego com os EUA e Brasil, existindo ainda a intenção de relançar o programa de “Stopover” e melhorar o programa “TAP Corporate”.

Nos custos, a indicação é de que haverá “renegociação  de contratos com terceiros” e com “fornecedores de aeronaves e locadores”, além de uma otimização do inventário de gestão, da implementação de um programa de melhoria operacional e do lançamento de medidas adicionais para a eficiência ao nível do combustível”.

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Indústria dos cruzeiros quer inclusão da construção de navios no próximo Net Zero Industry Act

Declaração conjunta, assinada por companhias de cruzeiros, estaleiros navais e fabricantes de equipamento marítimo, durante o encontro europeu da CLIA, em Paris, pede mais financiamento e apoio à construção naval sustentável.

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A indústria dos cruzeiros emitiu, durante a Cimeira Europeia 2023 da CLIA – Associação Internacional de Companhias de Cruzeiros, uma declaração conjunta que apela à Comissão Europeia e aos governos europeus que incluam a construção de navios e o setor da tecnologia marítima no próximo Net Zero Industry Act, de forma a que existam mais apoios à sustentabilidade para os cruzeiros.

Esta declaração conjunta, que foi assinada por companhias de cruzeiros, estaleiros navais e fabricantes de equipamento marítimo, durante o encontro europeu da CLIA, em Paris, assenta em quatro pontos fundamentais que visam acelerar a descarbonização do setor.

O “acesso mais rápido ao financiamento para a construção naval sustentável e para o fabrico de equipamento marítimo para apoiar a posição de liderança mundial da Europa neste setor” é o primeiro ponto desta declaração, que pede também a “expansão do apoio e dos incentivos aos programas de reequipamento e à utilização de energias renováveis para o setor marítimo”.

A criação de “um programa marítimo especializado como parte do Pacto Europeu para as Competências (EU Pact for Skills), para que as competências técnicas, digitais e verdes permaneçam na Europa” é outro dos pontos da declaração conjunta, que quer ainda colocar o “setor marítimo no centro da estratégia digital da UE para permitir a partilha de conhecimentos sobre as práticas avançadas de digitalização do setor”.

“As companhias de cruzeiros não disponibilizam apenas uma das mais populares opções de férias para os consumidores mas também já fazem parcerias com estaleiros e fornecedores de tecnologia marítima para alcançar a navegação zero emissões até 2050. Estão em curso projetos-piloto para testar novos combustíveis e soluções de propulsão, como baterias, tecnologia de células de combustível, biocombustíveis avançados e combustíveis sintéticos. Chegou o momento dos decisores políticos e governos europeus estabelecerem parcerias com o setor da tecnologia marítima”, considera Pierfrancesco Vago, presidente da CLIA.

De acordo com o responsável, o trabalho que os cruzeiros já fizeram e o conhecimento que já acumularam são “cruciais” para a sustentabilidade do setor e também da própria Europa, onde esta indústria tem ainda um elevado impacto económico.

No comunicado divulgado, a CLIA lembra que a “indústria dos cruzeiros gera um impacto económico significativo para as economias europeias”, não só porque o setor gerou, em 2021, um impacto económico de 41 mil milhões na Europa, apesar do reduzido volume de passageiros devido à pandemia, como pelos 315.000 postos de trabalho gerados.

Além disso, a CLIA diz que, nos próximos cinco anos, os estaleiros europeus vão construir os 62 navios de cruzeiro que estão atualmente encomendados, o que representa mais de 40 mil milhões de euros de investimento direto na Europa.

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Ryanair lança petição para garantir sobrevoos em períodos de greve

A petição lançada pela Ryanair surge a propósito da greve dos controladores de tráfego aéreo franceses, que foi alargada para 13 dias e deverá afetar mais de um milhão de passageiros, 80% dos quais em voos que apenas sobrevoavam o território francês.

Inês de Matos

A Ryanair lançou esta segunda-feira, 20 de março, uma petição para que, à semelhança do que já acontece noutros países, os voos que sobrevoam França não sejam afetados pelas greves dos controladores aéreos, que estão novamente em greve no país, o que deverá afetar mais de um milhão de passageiros, cancelando mais de 300 voos e atrasando outros seis mil.

“Queremos proteger os passageiros e manter os céus da União Europeia abertos”, disse Eddie Wilson, CEO da Ryanair, durante uma conferência de imprensa online esta segunda-feira, 20 de março, em que considerou ser “intolerável” que a Comissão Europeia não esteja a fazer nada para proteger o direito à livre circulação dos cidadãos da União Europeia, que estão a ser afetados pela greve, mesmo que o seu voo não tenha como destino França e apenas sobrevoe o território francês.

Segundo o CEO da Ryanair, a greve dos controladores aéreos franceses foi recentemente prolongada para 13 dias, o que deverá levar ao cancelamento de mais de 300 voos, 80% dos quais apenas sobrevoariam a França.

“São mãos de 300 voos cancelados, 80% destes são voos que sobrevoam França e que vão para Espanha, Itália, para toda a Europa. Todos os voos europeus são afetados por esta greve porque não querem permitir os sobrevoos, que já são permitidos em muitos outros países”, lamentou o responsável.

Por isso, explicou Eddie Wilson, a Ryanair lançou uma petição com o objetivo de reunir um milhão de assinaturas, o mínimo exigível para que seja considerada pela Comissão Europeia, em que pede que os voos que sobrevoam França sejam incluídos nos serviços mínimos, à semelhança do que já acontece com os voos domésticos no país, ou que sejam geridos pelo Eurocontrol enquanto decorre a paralisação, como também já é feito em Espanha, Itália e Grécia.

“Não há nenhuma razão credível para que as pessoas de fora de França, que não estão a viajar para França, sejam afetadas pela greve. E a solução técnica já existe”, afirmou Eddie Wilson, explicando que, com esta petição, a Ryanair pretende levar a que “os serviços mínimos em França permitam os sobrevoos” ou que sejam geridos pelo Eurocontrol, como já acontece nas greves em outros países.

“A Comissão Europeia deve exigir que existam sobrevoos e pode gerir os voos através do Eurocontrol, se quiser. Existe o equipamento para isso, há outros países que podem usar esse equipamento para facilmente se gerir os sobrevoos”, explicou o responsável, indicando que a Ryanair não está contra a greve, mas defende que deve existir um “equilíbrio” face ao princípio da “liberdade de movimento”.

O CEO da Ryanair revelou que, devido às greves, nas primeiras oito semanas de 2023 já houve mais disrupções de voos do que em todo o ano passado, o que acaba por afetar as “pessoas que viajam em negócios, férias, que vão visitar amigos e família”, mas também o ambiente, uma vez que, para evitar o espaço aéreo francês, os voos tornam-se mais longos e gastam mais combustível.

“Isto tem um impacto no ambiente porque há um desperdício de combustível, como há greve, não podem atravessar França, e é preciso mais combustível”, denunciou Eddie Wilson, explicando que, devido ao gasto extra de combustível, estas disrupções também têm um impacto financeiro nas companhia aéreas.

Recorde-se que os controladores de tráfego aéreo franceses estão em greve em solidariedade com os restantes trabalhadores franceses, que estão a protestar contra o aumento da idade de reforma, que está nos 62 anos de idade e poderá passar para 64 anos.

A petição lançada pela Ryanair está disponível aqui.

 

 

 

 

 

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Turkish Airlines realizou 1.º torneio de bowling no Porto

A Turkish Airlines promoveu, na semana passada, um torneio de bowling no Porto, que contou com a participação de 24 equipas e cujos vencedores vão agora disputar a grande final em Istambul, na Turquia, a 6 de maio.

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A Turkish Airlines promoveu, na semana passada, um torneio de bowling no Porto, que contou com a participação de 24 equipas e que se insere no Turkish Airlines Bowling Tournament, que vai ter lugar em 130 cidades e que, pela primeira vez, decorreu também em Portugal.

“O entusiasmo dos agentes de viagem foi notável”, destaca a companhia aérea turca, em comunicado, explicando que as 24 equipas que participaram no torneio “tiveram a oportunidade de competir pelo lugar de representar o Porto na grande final em Istambul, a 6 de maio”.

Os vencedores da grande final de Istambul vão ser premiados com uma viagem e estadia em Antalya.

Recorde-se que o Turkish Airlines Bowling Tournament é organizado desde 2012 e apenas foi interrompido nos anos da pandemia.

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Joaquim robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC.

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ARAC espera “debate vivo” com 350 participantes na IV Convenção Nacional

A ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos vai realizar, a 31 de março, a sua IV Convenção Nacional, encontro que vai ter lugar no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historial Hotel, sob o tema “Mobilidade/ Sustentabilidade/Digitalização – Novos Desafios”.

Inês de Matos

Um “debate vivo”, que discuta o atual momento do turismo, do rent-a-car e do negócio que lhe está associado, assim como o caminho que o setor deve fazer e para onde, é o que espera Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, da IV Convenção Nacional da associação, que vai decorrer a 31 de março, no Montebelo Monteiro de Alcobaça Historial Hotel.

“Penso que vai ser um debate vivo também para termos ideia de onde estamos com a atual situação de venda dos nossos produtos, mas também para onde estamos a caminhar e para onde devemos ir”, diz o responsável em conversa com o Publituris.

O evento, que este ano vai decorrer ao longo de “um dia inteiro, o que não costumava acontecer”, conta, segundo Joaquim Robalo de Almeida, com “muitos temas interessantes”, num total de seis painéis, compostos por “oradores de excelência” e que vão abordar alguns dos principais desafios que se colocam ao setor do rent-a-car e também do turismo.

Na assistência, o secretário-geral da ARAC espera que estejam cerca de 350 participantes, “não só das empresas de rent-a-car mas também das empresas de renting, construtores de automóveis, operadores do turismo e também, obviamente, as tutelas” dos setores representados pela associação.

Além do debate, a iniciativa inclui também um dia de programa social, que será dedicado a visitar o Mosteiro de Alcobaça, uma vez que o evento vai ter lugar no novo Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historial Hotel, unidade de cinco estrelas que foi inaugurada em novembro de 2022 e que está integrada numa das alas deste monumento classificado como Património da Humanidade, pela UNESCO.

Segundo Joaquim Robalo de Almeida, a visita vai contar “com acompanhamento da curadora, que vai explicar tudo o que tem a ver com o Mosteiro de Alcobaça”.

Turismo e legislação em destaque

Composto por seis painéis, o programa da IV Convenção da ARAC arranca com as intervenções do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda; do presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Hermínio Rodrigues; do presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros; e de Paulo Pinto, presidente do Conselho Diretor da ARAC. Por confirmar, está ainda a intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Depois da sessão de abertura, será dado destaque ao Turismo, com um painel sobre o tema “Que Turismo amanhã? Quantos milhões de turistas em 2027? O low cost – um modelo de negócio incontornável?”. “O primeiro painel é, de facto, um painel bastante importante que se deve ao facto do turismo ter tido, em 2022, o melhor ano de sempre. 2023 avizinha-se também, no que ao rent-a-car diz respeito e pelo número de reservas que temos, que possa vir a ser um bom ano”, comenta o secretário-geral da ARAC, considerando que este será “um tema bastante importante”, onde se vai “falar de turismo e, obviamente, onde o tema do aeroporto também virá à baila”.

Neste primeiro painel, está já confirmada a participação de Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro de Portugal; Thierry Ligonnière, CEO da ANA Aeroportos de Portugal; e José Blanco, Chief Sales Officer do Europcar Mobility Group.

Já o segundo painel, sobre o tema “Regulação/Quadro Legal/Desafios da Regulação num Setor em evolução”, será mais “técnico” e vai contar com a participação da engenheira Ana Paula Vitorino, presidente da AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, a entidade reguladora dos Transportes e onde se enquadra o rent-a-car. Este painel que, segundo o responsável, pretende chamar a atenção para a “necessidade de modernização da regulamentação do setor, nomeadamente para a adaptação aos novos tempos dos contratos totalmente digitais”, assim como da consagração do Key&Go, conta ainda com os professores João Caetano e Vasco Guimarães, do Instituto da Mobilidade e dos Transportes e da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Transição Digital e sustentabilidade

Da parte da tarde, a IV Convenção Nacional da ARAC vai focar-se nas duas grandes bandeiras do setor atualmente: a transição digital e a sustentabilidade, com o tema “Transição Digital e Sustentabilidade no Ecossistema da Mobilidade – Indispensabilidade”. “Este também é um tema que nos é muito caro porque, neste setor, elegemos o digital e a sustentabilidade como lemas e é isso que estamos a fazer nas nossas empresas”, sublinha Joaquim Robalo de Almeida, revelando que o setor está a aproveitar as inovações tecnológicas para digitalizar o negócio e dispensar a necessidade dos clientes irem a um balcão para fazer um contrato de rent-a-car, estando também a fazer um forte aposta na descabornização das frotas.

Neste painel, o debate conta com a participação de Paulo Figueiredo, diretor coordenador da Direção de Negócio Automóvel da Fidelidade; Carlos Pereira, diretor comercial da BP Portugal; Rodolfo Florid Schimd, Managing Director da SIVA; e António Reis Pereira, Country Manager da Volvo Finantial Services de Portugal.

O painel seguinte será dedicado aos “Desafios Laborais na Era do Digital” e vai contar com a participação da ministra do Trabalho e da Solidariedade, Ana Mendes Godinho, além de Lina Lopes, deputada do PSD e vice-coordenadora de Trabalho e Segurança Social do CEN, e Jorge Rebelo de Almeida, empresário e presidente do Grupo Vila Galé. “Queremos dar uma visão atual, com a participação do governo e a visão da oposição, bem como dos empresários”, resume o secretário- -geral da ARAC.

Novos clientes, desafios e futuro da mobilidade

Para o final da tarde fica o painel dedicado aos novos clientes do rent-a-car e que vai abordar o tema “Os clientes mudaram/Os Millenials e os nativos digitais”. “Este tema leva-nos novamente a falar do Key&Go e de todas estas inovações que surgiram porque também os clientes mudaram”, resume o responsável, indicando que também este painel conta com “oradores de excelência”, a exemplo do professor João Duque, do ISEG, mas também de José Theotónio, CEO do Grupo Pestana, e de Luís Correia da Silva, que, segundo Joaquim Robalo de Almeida, “vem da parte do golfe e que é também um antigo secretário de Estado, um homem com bastantes conhecimento e que é um nativo do turismo”.

Já o último painel da IV Convenção Nacional da ARAC vai abordar o tema “Futuro da Mobilidade numa Europa abalada pela Pandemia e pela Guerra” e pretende, segundo o secretário-geral da ARAC, “propor uma conversa sobre este futuro da mobilidade numa Europa abalada pela pandemia e pela guerra, com José Miguel Júdice, para falar sobre os desafios que ainda aí vêm”.

O encerramento da IV Convenção Nacional da ARAC será feita pelo próprio Joaquim Robalo de Almeida, estando ainda por confirmar a participação do ministro da Infraestruturas, João Galamba.

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Turismo de cruzeiros em Lisboa gerou 336 milhões de euros para o PIB nacional em 2019

O setor dos cruzeiros em Lisboa correspondeu, em 2019, a 0,16% do PIB nacional, contribuindo com 336 milhões de euros, revela o estudo “Avaliação do Impacto Económico da indústria de cruzeiros em Lisboa”, elaborado pela Nova School of Business and Economics para a APL – Administração do Porto de Lisboa.

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A análise conclui ainda que, em média, o turista de cruzeiro realizou, em Lisboa, uma despesa de 82€, e que por cada euro gasto pelos passageiros é gerado entre 1,65€ e 3,78€ na produção total da economia, “um efeito multiplicador superior ao do alojamento e da restauração”.

Por outro lado, no ano em análise, este setor gerou a produção de 840 milhões de euros para a economia, 133 milhões de euros em impostos e 8. 863 empregos, ao mesmo tempo que, verificando-se 310 escalas, significa que cada uma contribuiu, em média, com 1.08 milhões de euros para o PIB, criou 29 postos de trabalho e gerou 0,43 milhões de euros em receitas fiscais.

Esta avaliação demonstra também que os contributos do setor dos cruzeiros para o retalho foram na ordem dos 48 milhões de euros, seguindo-se os serviços imobiliários com aproximadamente 40 milhões de euros, o alojamento com 37 milhões, os restaurantes com 29,3 milhões, os transportes com 24,2 milhões, e as vendas brutas com 17,6 milhões.

Outra conclusão relevante do estudo, é que o turismo dos cruzeiros regista os seus picos na primavera e no inverno, em contraciclo do turismo tradicional.

Segundo Carlos Correia, presidente da Administração Porto de Lisboa (APL), estes dados confirmam “o relevante contributo económico do setor dos cruzeiros no tecido económico nacional e regional, com impacto positivo significativo em atividades como o retalho, setor imobiliário, alojamento, restauração, transportes, entre outras.”

Atendendo a estes valores, Carlos Correia realça que “é indiscutível a importância que a atividade de cruzeiros representa para os seus destinos, pelo que a APL continuará fortemente empenhada em trabalhar, em conjunto com a cidade, para garantir que o impacto positivo desta atividade seja mais do que apenas económico, executando projetos e iniciativas que contribuam também para a sustentabilidade ambiental e social em Lisboa.”

 

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