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Proveitos do alojamento turístico crescem em 2022 e já ultrapassam período pré-pandemia

Os estabelecimentos de alojamento turístico nacionais registaram, em 2022, proveitos totais no valor de 5.003,5 milhões de euros e de 3.801,6 milhões de euros por aposento, o que traduz uma recuperação plena face ao período pré-pandemia, mostram os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Inês de Matos
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Proveitos do alojamento turístico crescem em 2022 e já ultrapassam período pré-pandemia

Os estabelecimentos de alojamento turístico nacionais registaram, em 2022, proveitos totais no valor de 5.003,5 milhões de euros e de 3.801,6 milhões de euros por aposento, o que traduz uma recuperação plena face ao período pré-pandemia, mostram os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Os proveitos do alojamento turístico voltaram a subir em dezembro, contribuindo para que o acumulado do ano já tenha ultrapassado o período pré-pandemia em 16,5% nos proveitos totais e 17,7% nos proveitos por aposento, correspondendo a 5.003,5 milhões de euros e 3.801,6 milhões de euros, respetivamente, segundo os dados preliminares divulgados esta terça-feira, 14 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os números divulgados pelo INE indicam que, face a 2021, o crescimento foi ainda mais substancial e chegou aos 114,7% nos proveitos totais e aos 117,0% nos proveitos por aposento.

O INE sublinha que, em 2022, a evolução dos proveitos foi positiva nos três segmentos de alojamento, com a hotelaria a registar um aumento de 15,2% nos proveitos totais face a 2019, enquanto os proveitos por aposento subiram 16,4%, correspondendo 87,4% e 85,6%, respetivamente, dos proveitos registados na globalidade do alojamento turístico nacional.

Já no alojamento local os proveitos totais e por aposento aumentaram 14,5% e 15,6%, respetivamente, representando 8,7% e 10,4% do total, enquanto no turismo em espaço rural e de habitação houve ainda aumentos de 64,6% e 62,4%, correspondendo a e 3,9% e 4,0% do global.

Por regiões, foi na RA Madeira que se registaram os maiores crescimentos em termos de rentabilidade, com os proveitos totais a cresceram 29,8%, enquanto os proveitos por aposento subiram 36,6%, com o INE a indicar que, pelo contrário, foi no Centro e em Lisboa que “os proveitos totais e de aposento cresceram menos”, com aumentos de 9,3% e 14,4% na região Centro e de 11,5% e 12,8% na região da capital.

Estes resultados, diz o INE, foram possíveis porque também no total de hóspedes e dormidas houve fortes aumentos ao longo de 2022, o que levou a que no acumulado do ano passado se tenham contabilizado 26,5 milhões de hóspedes e 69,5 milhões de dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico nacionais, correspondendo a crescimentos de 83,5% e 86,3% face a 2021.

Apesar da subida em comparação com o ano anterior, face a 2019 ainda se regista uma quebra de 0,9% nas dormidas, que terá sido ditada pela descida de 5,0% nas dormidas dos não residentes, já que as dormidas de residentes subiram 8,6% face ao período pré-pandemia.

O INE diz ainda que, no ano passado, “as dormidas de não residentes voltaram a superar as de residentes (67,0% do total de dormidas), ainda que ligeiramente abaixo do peso que tinham em 2019 (69,9% do total)”.

As dormidas aumentaram em todas as regiões do país, com destaque para a AM Lisboa (+132,6%), que apresentou o maior crescimento, enquanto as “dormidas de não residentes mais que duplicaram em todas as regiões”, sendo que apenas o Algarve registou um decréscimo de 4,5% nas dormidas de residentes.

Face a 2019, o Funchal e o Porto superaram os níveis de 2019 nas dormidas de residentes e de não residentes, com a capital madeirense a representar 8,1% do total de dormidas em 2022 (5,7 milhões), o que traduz um acréscimo de 12,7% (+76,1% nos residentes e +5,0% nos não residentes) em comparação com 2019. Já o  Porto registou 4,8 milhões de dormidas em 2022 (6,9% do total), num aumento de 4,4% face a 2019 (+8,2% nos residentes e +3,6% nos não residentes).

Apesar disso, foi em Lisboa que se localizou a maior parte das dormidas de 2022, já que o destino contabilizou 13,3 milhões de dormidas (19,1% do total), ainda assim com um decréscimo de 4,8% face a 2019.

Em Lisboa, acrescenta o INE, “as dormidas de residentes ficaram próximas dos valores de 2019 (-0,6%), enquanto as de não residentes diminuíram 5,6%”, tendo o município lisboeta concentrado 23,8% do total de dormidas de não residentes registadas no país em 2022 (24,0% em 2019).

No acumulado de 2022, os estabelecimentos de alojamento turístico nacionais apresentaram ainda uma taxa líquida de ocupação-cama de 45,6%, num aumento de 14,6 pontos percentuais, enquanto a taxa líquida de ocupação-quarto cresceu 17,2 pontos percentuais, para 54,1%, valores que, segundo o INE, ficam 47,3% e 55,3%, respetivamente, abaixo dos valores de 2019.

Já o RevPar ficou nos 56,2 euros, depois de um aumento de 72,5%, tendo crescido 74,8% na hotelaria, 81,6% no alojamento local e 18,8% no turismo no espaço rural e
de habitação.

O ADR, por sua vez, atingiu os 103,9 euros e aumentou 17,7%, com crescimentos de 16,4% na hotelaria, 31,6% no alojamento local e 7,6% no turismo no espaço rural e de habitação.

Dezembro ajudou aos bons resultados de 2022

Os resultados divulgados pelo INE mostram que também o mês de dezembro foi positivo e apresentou resultados que ajudaram ao desempenho do ano, tendo-se registado um total de 252,2 milhões de euros de proveitos totais e 176,8
milhões de euros de proveitos de aposento, valores que correspondem a aumentos de 65,4% e 64,2%, respetivamente, face a igual mês de 2021.

Em comparação com dezembro de 2019, os proveitos totais registaram uma subida de 22,9% e os proveitos por aposento cresceram 25,5%, numa tendência que, segundo o INE, já se tinha registado também em novembro, quando os crescimentos tinham sido de 25,5% e 28,8%, respetivamente.

Em dezembro, a AM Lisboa concentrou 36,4% dos proveitos totais e 39,5% dos relativos a aposento, seguindo-se, de acordo com os dados do INE, o Norte (19,1% e 18,8%, respetivamente) e a RA Madeira (15,8% e 14,7%, pela mesma ordem).

No último mês de 2022, o setor do alojamento turístico registou 1,6 milhões de hóspedes e 3,7 milhões de dormidas, números que traduzem aumentos de 44,2% e 44,6% face a 2021, respetivamente. Em comparação com 2019, os aumentos foram de 1,9% e 5,5%.

Do total de dormidas de dezembro, 1,4 milhões corresponderam a dormidas de residentes, num aumento de 28,3% face ao ano anterior, enquanto os mercados externos foram responsáveis por  2,3 milhões de dormidas, subida de 57,1% face a dezembro de 2021. Em comparação com o mesmo mês de 2019, observaram-se aumentos, quer nas dormidas de residentes (+11,4%) quer nas de não residentes (+2,1%).

Os aumentos nas dormidas de dezembro foram comuns a todas as regiões, destacando-se a AM Lisboa com o maior crescimento (+52,0%), enquanto a RA Madeira (+42,3%) e o Algarve (+41,5%) registaram os maiores aumentos nas
dormidas de residentes. Já nas dormidas de não residentes o destaque vai para o Norte (+68,4%), a AM Lisboa (+67,3%) e a RA Açores (+65,7%).

Em dezembro, taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico foi de 31,1%, o que, segundo o INE, quer dizer que ficou “ligeiramente acima do valor observado em dezembro de 2019”, que tinha sido de 31,0%, enquanto a taxa líquida de ocupação-quarto foi de 37,8%, ligeiramente abaixo dos 38,2% registados em dezembro de 2019.

As taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na RA Madeira (48,6%) e AM Lisboa (40,6%), o que correspondeu também aos maiores acréscimos neste indicador (+9,5 pontos percentuais e +11,6 pontos percentuais, respetivamente). Em relação a 2019, o INE destaca ainda o crescimento da RA Madeira (+7,0 pontos percentuais).

Já o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR)foi de 33,1 euros em dezembro, enquanto o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 87,4 euros, o que traduz aumentos de 53,6% e 17,2% face a dezembro de 2021,
respetivamente. Em relação a dezembro de 2019, o RevPAR aumentou 18,9% e o ADR cresceu 20,0%.

O INE diz ainda que, em dezembro, “os valores de RevPAR mais elevados foram registados na AM Lisboa (53,4 euros) e RA Madeira (49,6 euros)”.

 

 

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Raul Almeida já tomou posse como novo presidente da TCP e quer criar Conselho Estratégico

As eleições para a TCP decorreram a 26 de julho e elegeram a única lista candidata e que era liderada por Raul Almeida, antigo presidente da Câmara Municipal de Mira. Os novos órgãos sociais da TCP tomaram posse esta sexta-feira, 1 de setembro.

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Os novos órgãos sociais da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) tomaram posse esta sexta-feira, 1 de setembro, numa cerimónia que decorreu no Convento São Francisco, em Coimbra, e na qual Raul Almeida se tornou oficialmente no novo presidente da entidade regional de turismo.

Segundo um comunicado da Turismo Centro de Portugal, a cerimónia de tomada de posse contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, assim como do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, e do presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros.

Na cerimónia e além de saudar o “trabalho notável” realizado por Pedro Machado, Raul Almeida considerou que o novos órgãos sociais da TCP “vão contribuir com novas ideias e novas formas de encarar a atividade turística”, uma vez que se tratam de elementos que “vêm acrescentar valor e que se complementam, conjugando a atividade pública com a privada”.

Mas o novo presidente da TCP falou também sobre as medidas que pretende colocar em prática, com destaque para a criação de um Conselho Estratégico do Turismo do Centro, que deverá ter “uma função consultiva sobre as estratégias de fundo” que se pretendem implementar na entidade regional de turismo.

Este novo órgão, explicou Raul Almeida, “reunirá os principais atores da atividade turística na região”, a exemplo das oito Comunidades Intermunicipais regionais, mas também das Universidades e Politécnicos da região, que são representantes do setor privado e das associações.

As prioridades para este mandato passam, segundo o novo presidente, por “consolidar a marca turística Centro de Portugal e os seus produtos-âncora”, “assumir o desígnio de o Centro de Portugal ser um destino turístico sustentável, acessível e inteligente”, “focar a atenção na escassez de trabalhadores na atividade turística”, ”estreitar a colaboração com os principais stakeholders do setor do Turismo”, “consolidar as relações de parceria com as associações empresariais e profissionais” e “continuar a apostar na monitorização e avaliação da atividade turística”.

A finalizar o discurso, Raul Almeida lançou ainda um desafio ao secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços e que passa pela atualização do orçamento anual das ERT, algo que, segundo o novo presidente da TCP, “é da mais inteira justiça”.

“É da mais inteira justiça que o trabalho notável que as ERT realizam seja distinguido com uma atualização orçamental, que lhes permita fazer mais e melhor pelo território. Esta é uma necessidade evidente”, disse Raul Almeida, no discurso de tomada de posse.

Já Pedro Machado, que também interveio na cerimónia enquanto presidente cessante, agradeceu a todos os que, durante os seus mandatos, deram “o melhor de si próprios pela causa da Turismo Centro de Portugal” e recordou os valores da ERT, que passam pelo empenho, criatividade, energia, lealdade, solidariedade e confiança.

A cerimónia encerrou depois de um discurso do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, que fez um balanço positivo do trabalho desenvolvido pelos órgãos sociais cessantes e deixou votos de que o sucesso continue, respondendo ainda ao pedido de Raul Almeida com a garantia de que o reforço orçamental para as ERT está já previsto para o próximo ano.

Na tomada de posse dos novos órgãos sociais da TCP marcaram ainda presença representantes do setor privado e empresários do setor da região, a exemplo da APAVT, AHRESP, APECATE, ARAC, AHP, ADHP.

Recorde-se que as eleições para a TCP decorreram a 26 de julho e foram vencidas pela lista única liderada por Raul Almeida, que era, até às eleições, presidente da Câmara Municipal de Mira.

Órgãos sociais da TCP para o mandato 2023-2028:

Comissão Executiva:
Raul Almeida (Presidente)
Anabela Freitas
Jorge Sampaio
Elsa Marçal
Luís Albuquerque

Mesa da Assembleia Geral:
Pedro Machado (Presidente da Mesa)
Vítor Pereira (Secretário da Mesa)

Conselho de Marketing:
Jorge Almeida “Loureiro” (Presidente)
José Francisco Rolo
Carlos Ascensão
Laura Rodrigues
Rodolfo Baldaia de Queirós
Jorge Costa
António Marques Vidal

 

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Turismo de Portugal vai aumentar em 20% apoio às ERT

O Turismo de Portugal (TdP) vai aumentar em 20% o apoio que é atribuído às Entidades Regionais de Turismo (ERT), afirmou, em Coimbra, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda.

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“Foi uma decisão que já tomei e que dei nota ao presidente do Turismo de Portugal (TdP) para que haja um reforço de 20% naquilo que é o apoio do Turismo de Portugal às Entidades Regionais de Turismo (ERT)”, disse o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, que discursava em Coimbra, na tomada de posse dos novos órgãos sociais da Turismo do Centro de Portugal, que passa a ser presidida por Raul Almeida.

Segundo Nuno Fazenda, “é importante dar mais voz, mais força e mais recursos às regiões”, reconhecendo que se pode ir “mais além” no financiamento das entidades regionais.

O SETCS respondia a Raul Almeida, que no discurso de tomada de posse, defendeu uma atualização orçamental das entidades regionais.

Nuno Fazenda considerou que “as regiões têm um papel fundamental no turismo”, assumindo um “papel importante na afirmação dos seus territórios”.

Durante o seu discurso, o governante notou que o turismo continua a alcançar “resultados históricos” no país, dando nota de que o primeiro semestre de 2023 foi “o melhor semestre de sempre da história do turismo”, crescendo quer em dormidas quer nas receitas turísticas.

No entanto, notou que há alguns problemas, nomeadamente a falta de mão-de-obra no setor.

“Temos de atuar em diferentes dimensões para atrair talento para o setor do turismo e no que diz respeito às qualificações”, notou, considerando que é necessário aumentar o salário médio no setor, que continua abaixo da média da economia nacional.

Para o secretário de Estado, “tem de haver mais esforço para progredir nesse sentido”, apontando também para a captação de mão-de-obra estrangeira para resolver esse problema.

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Turismo de Portugal promove país junto do mercado britânico no FT Weekend Londres

No FT Weekend Londres, o Turismo de Portugal vai dar a conhecer a oferta de  gastronomia e vinhos, bem como de enoturismo e de turismo literário nacionais, com a participação dos chefs Henrique Sá Pessoa e José Avilez, bem como do escritor José Luís Peixoto.

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O Turismo de Portugal participa este sábado, 2 de setembro, no FT Weekend Londres, iniciativa promovida pelo Financial Times e que vai contar com a “presença destacada da marca VisitPortugal com o objetivo de inspirar os britânicos a explorar novas experiências turísticas em Portugal”.

De  acordo com um comunicado enviado à imprensa, este é o segundo ano em que o  Turismo de Portugal se associa a esta iniciativa, que vai decorrer sob o tema “Where Curious Minds Meet”, nos jardins da Kenwood House e com transmissão online.

“Este festival é uma oportunidade para promover o destino Portugal junto de líderes de opinião, artistas, agentes culturais, empresários e executivos de topo de várias áreas, e estimular a curiosidade quanto a novas propostas de viagens e experiências que respondam às aspirações e interesses do turista britânico”, lê-se no comunicado divulgado pelo Turismo de Portugal.

No FT Weekend Londres, o Turismo de Portugal vai dar a conhecer a oferta de  gastronomia e vinhos, bem como de enoturismo e de turismo literário nacionais, de forma a incentivar a visita dos turistas britânicos, bem como a atividade turística ao longo de todo o território e durante todo o ano.

“Esta abordagem está alinhada com a estratégia de promoção do Destino que visa um melhor crescimento do turismo, ao contribuir para a preservação cultural e para a sustentabilidade dos recursos numa ótica responsável, multicultural e transformadora”, explica o Turismo de Portugal.

No FT Weekend Londres, Portugal vai ser apresentado como um “destino que dispõe de uma oferta turística diversificada, talentosa e autêntica”, através de iniciativas que contam com a participação dos chefs Henrique Sá Pessoa e José Avilez, assim como do escritor José Luís Peixoto, e ainda de Danilo Cerqueira, CEO da DMC Tempo-Vip, e Rachel O’Reilly, da KUONI.

“A estes juntam-se Julia Harding, crítica de vinhos, e Alice Lascelles, colunista do FT, para uma prova especial de vinhos portugueses, realçando os diferentes terroirs de norte a sul e ilhas do país, bem como, as unidades que dispõem de enoturismo”, acrescenta o Turismo de Portugal.

Segundo o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, “o Reino Unido tem sido historicamente o principal mercado turístico de Portugal”, como mostram os resultados do primeiro semestre de 2023, que indicam crescimentos de 10% em hóspedes e 15% em receitas face a 2019, o que justifica a participação portuguesa neste evento.

“Portugal é o único destino a marcar presença no FT Weekend Festival. É um palco para reforçar a notoriedade do País e das suas regiões junto de um público exigente. Através de experiências turísticas diferenciadas, estamos a cumprir o objetivo de crescer melhor ao longo de todo o ano e em todo o território”, realça o governante.

No FT Weekend Londres, estão previstas quatro sessões dedicadas a Portugal, concretamente a partir das 13h00, no palco Literature and Life, com José Luís Peixoto e sobre o tema “Literary pilgrimages: going to the source”; pelas 14h00, no palco FT Kitchen, o chef Henrique Sá Pessoa ensina a fazer bacalhau; pelas 15h15, no palco Food & Drink, há uma prova de vinho com Julia Harding e Alice Lascelles; bem como às 16h00, no palco Travel, debate-se o tema “Portugal’s culinary journey – from field to table”, com Chef José Avillez, Danilo Cerqueira​ e Rachel O’Reilly.

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André Gomes, Presidente da Região Turismo do Algarve. Loulé, 22 Agosto 2023. FOTO: VASCO CÉLIO/STILLS

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Novo presidente do Turismo do Algarve inicia setembro com reuniões com SETCS e Turismo de Portugal

André Gomes vai reunir com Nuno Fazenda a 4 de setembro, enquanto no dia 7 do mesmo mês será a vez de se reunir com o presidente do Turismo de Portugal para debater “”questões relacionadas com a atividade do mais popular destino de férias nacional”.

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O novo presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), André Gomes, vai dar continuidade à ronda de reuniões bilaterais com representantes das principais entidades do setor turístico e, no início de setembro, será a vez do responsável se encontrar com o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, assim como com o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

De acordo com uma nota informativa da entidade regional de turismo, André Gomes vai reunir com Nuno Fazenda a 4 de setembro, enquanto no dia 7 do mesmo mês será a vez de se reunir com o presidente do Turismo de Portugal.

Ambas as reuniões vão ter lugar em Lisboa e servem para, segundo adianta a RTA, debater “questões relacionadas com a atividade do mais popular destino de férias nacional” e “para colocar o Algarve na agenda política e alertar para matérias fundamentais ao desenvolvimento da atividade turística na região”.

Recorde-se que André Gomes, que foi eleito presidente da RTA a 13 de junho, tomou posse a 1 de agosto e, desde então, já se reuniu com o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros.

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Tall Ships Race 2023 arranca esta quinta-feira em Lisboa

A etapa de Lisboa da Tall Ships Race 2023, evento que conta com a presença de veleiros históricos e atividades turísticas e culturais gratuitas, arranca esta quinta-feira, 31 de agosto, no Cais da Rocha do Conde de Óbidos.

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A etapa de Lisboa da Tall Ships Race 2023, evento que conta com a presença de veleiros históricos e atividades turísticas e culturais gratuitas, arranca esta quinta-feira, 31 de agosto, no Cais da Rocha do Conde de Óbidos.

A prova, que se prolonga por quatro dias, conta com a participação de veleiros de 12 nacionalidades diferentes, nomeadamente Dinamarca, Espanha, Itália, México, Polónia, Reino Unido e Uruguai, que vão atracar no Porto de Lisboa e aos quais se vão juntar os portugueses Navio-Escola Sagres e Caravela Vera Cruz.

“Esta edição da Tall Ships Race celebra a primeira circunavegação do mundo por Fernão Magalhães e Sebastián Elcano há mais de 500 anos. Uma expedição sem precedentes que foi uma das mais importantes viagens realizadas na história da navegação marítima”, indica o Porto de Lisboa, em comunicado.

Para Carlos Correia, presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, “é uma honra e um privilégio receber estes magníficos veleiros e uma competição tão reputada com a Tall Ships Race”.

“Trata-se de um evento de dimensão mundial muito ligado a Lisboa, que já recebeu várias edições desta competição, nomeadamente a primeira em 1956. É também uma oportunidade a não perder para podermos conhecer e visitar estas embarcações históricas, durantes quatro dias, realça o responsável”.

A cerimónia de abertura do evento decorre esta quinta-feira, 31 de agosto, a partir das 17h00, e, ao longo dos quatro dias da prova, é possível visitar os navios e participar nas atividades programadas, que decorrem entre as 10h00 e as 22h00, com exceção do primeiro e último dias, em que a entrada será feita a partir das 14h00, nesta quinta-feira, e até às 13h00, no último dia do evento.

“Entre as várias atividades preparadas para os participantes nas Tall Ships Race, o evento conta com o Desfile de Tripulações, a atuação do Quinteto de Metais da Marinha e a Cerimónia de Entrega de Prémios do Desfile, no dia 1 de setembro”, revela ainda o Porto de Lisboa.

Já o sábado, 2 de setembro, fica marcado pelo Briefing de Comandantes e a atuação do Quarteto de Saxofones da Marinha no Cais da Rocha Conde de Óbidos, enquanto o último dia fica concluído com a Largada dos Navios às 13h30 do Terreiro do Paço, onde iniciam o Desfile Náutico no rio Tejo.

A regata teve início em Falmouth, Reino Unido, nos dias 15 a 18 de agosto, rumou a La Coruña, Espanha, de 24 a 27 de agosto, seguindo para Lisboa. Daqui parte para o destino final, Cádiz, em Espanha, de 7 a 10 de setembro.

Todas as informações sobre a Tall Ships Race 2023 podem ser consultadas aqui.

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Inovação marca tendências para o futuro das viagens de negócios

O mais recente estudo da Mastercard sobre “O Futuro das Viagens de Negócios” apurou que a inovação vai “desempenhar um papel fundamental” para estas viagens, marcando as cinco tendências de futuro para as viagens de negócios.

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O mais recente estudo da Mastercard sobre “O Futuro das Viagens de Negócios” apurou que a inovação vai “desempenhar um papel fundamental” para estas viagens, marcando as cinco tendências de futuro para as viagens de negócios.

“A recuperação das viagens de negócios aconteceu, sobretudo, a partir do segundo semestre de 2022 e até ao início de 2023 e, neste momento, as viagens globais de lazer e negócios já estão a crescer ao mesmo ritmo, com um aumento de 42% face ao ano anterior. Na Mastercard queremos que este processo rumo ao futuro das viagens de negócios seja fácil e seguro para todos, desde fornecedores a viajantes, garantindo às pessoas e organizações o acesso a todas as ferramentas que lhes permitam desenvolver a sua independência financeira com total segurança”, explica Maria Antónia Saldanha, Country Manager da Mastercard em Portugal.

De acordo com o estudo da Mastercard, há cinco tendências-chave que vão marcar o futuro das viagens de negócios e que passam, nomeadamente, pelo facto destas viagens virem a impulsionar o futuro dos próprios negócios, assim como pela renovação da experiência do viajantes, com simplificação de pagamentos, mas também pela inovação nos processos de viagens e despesas, pela prioridade na gestão de gastos e pelo facto dos critérios de Inteligência Artificial e ESG se tornarem mais importantes.

No que diz respeito à primeira tendência, o estudo da Mastercard apurou que, para 88% dos entrevistados, as viagens de negócios são cruciais para o futuro dos seus negócios, uma vez que se prevê “um aumento do nível de gastos com viagens de negócios para manter formas híbridas de trabalho, pois, caso contrário, a redução dos gastos com estas viagens teria um impacto económico negativo para a empresa e para os seus colaboradores”.

Outra das conclusões deste estudo é que 90% dos entrevistados “concordam que melhorar e automatizar os sistemas de pagamento das viagens simplifica o processo para todas as partes envolvidas”, tendo-se também apurado que a “prioridade dos gestores de viagens de negócios dentro das empresas é obter cartões virtuais móveis para gerir as despesas de viagens de funcionários e não funcionários”.

“Estes cartões são a solução para tornar as viagens de negócios e as suas despesas agregadas uma experiência mais fácil, ágil e flexível. No entanto, 1 em cada 3 gestores de viagens corporativas relatam que os funcionários da sua organização utilizam cartões pessoais para reservar viagens, resultando em problemas de visibilidade de gastos e perda de recompensas de viagens para as empresas”, acrescenta o comunicado sobre o estudo da Mastercard.

Prioridade é também a gestão dos gastos, ou seja, os gestores querem poder visualizar os gastos em tempo real das empresas, com 91% dos entrevistados a afirmar que nos próximos cinco anos “será comum (47%) ou um elemento diferenciador (44%) o envio de alertas de despesas em tempo real aos viajantes de negócios para contribuir para uma melhor gestão orçamental ou evitar despesas desnecessárias”.

Além destas conclusões, o estudo estima também que os critérios de Inteligência Artificial e ESG vão tornar-se mais importantes, pelo que os “sistemas inteligentes que automatizam processos na organização de viagens e despesas de negócios, bem como práticas empresariais sustentáveis para compreender o impacto das emissões de carbono das mesmas, são os principais elementos diferenciadores para o futuro”.

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BdP: Importações do turismo “invertem trajetória de abrandamento” em julho

Segundo o Banco de Portugal (BdP), as exportações e importações das viagens e turismo cresceram 7,2% e 15,4% em julho, respetivamente, valores que, apesar de traduzirem “uma desaceleração face aos observados no início do ano”, mostram que as importações estão a inverter “a trajetória de abrandamento que se verificava desde janeiro”.

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O Banco de Portugal (BdP) adiantou esta quarta-feira, 30 de agosto, que, em julho, as exportações e importações das viagens e turismo cresceram 7,2% e 15,4% em julho, respetivamente, valores que, apesar de traduzirem “uma desaceleração face aos observados no início do ano”, mostram que as importações estão a inverter “a trajetória de abrandamento que se verificava desde janeiro deste ano”.

Segundo um comunicado do BdP, “em julho de 2023, o indicador preliminar das viagens e turismo aponta para um crescimento das exportações de 7,2% face a julho de 2022 (após uma variação de 16,4% em junho) e um crescimento das importações de 15,4% (após uma variação de 9,2% em junho)”.

Os resultados mostram que, em julho, as “importações invertem a trajetória de abrandamento que se verificava desde janeiro deste ano”, o que quer dizer que os portugueses estão a viajar e a gastar mais nas suas viagens, já que este indicador resulta dos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro.

Apesar disso, o BdP assinala que os crescimentos observados em julho em relação ao ano passado “apresentam uma desaceleração face aos observados no início do ano”, o que se poderá dever ao “progressivo levantamento das medidas de resposta à pandemia de covid-19 após o primeiro trimestre de 2022”.

Estas séries referem-se a valores preliminares para a taxa de variação homóloga, “tanto para as despesas de turistas estrangeiros em Portugal (também designadas por exportações ou créditos)” como para despesas “de residentes em Portugal quando se deslocam a outros países (também designadas por importações ou débitos)”.

O BdP refere ainda que a informação baseia-se “num conjunto mais restrito de informação, predominantemente de cartões bancários”, que, no entanto, “não substitui as séries históricas de exportações e importações de viagens e turismo publicadas no BPstat”, alertou a instituição.

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63.º Congresso da ICCA ruma a Abu Dhabi

A ICCA explica que recebeu diversas propostas para a realização do evento e optou por Abu Dhabi por ser “uma das capitais mais modernas e vibrantes do mundo, um destino conhecido pela sua hospitalidade, cortesia e excelentes instalações de última geração”.

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A ICCA – International Congress and Convention Association vai realizar o seu 63.º Congresso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, encontro que vai ter lugar entre 20 e 23 de outubro de 2024 e que vai ser dedicado à sustentabilidade.

Num comunicado enviado à imprensa, a ICCA explica que recebeu diversas propostas para a realização do seu 63.º Congresso, tendo optado por Abu Dhabi por ser “uma das capitais mais modernas e vibrantes do mundo, um destino conhecido pela sua hospitalidade, cortesia e excelentes instalações de última geração”.

O encontro vai decorrer no Centro Nacional de Exposições de Abu Dhabi (ADNEC), que conta com 133.000 metros quadrados de área e é “um local multifuncional”, que se adequa perfeitamente ao evento.

Além da própria cidade e das condições das instalações, a ICCA teve também em conta a facilidade com que é possível viajar para Abu Dhabi, assim como a vasta oferta de alojamento e a existência de atrações variadas para o programa social do evento.

“A ICCA reconhece como Abu Dhabi compreende o papel transformador que os grandes eventos internacionais podem desempenhar e como os delegados reunidos de todo o mundo podem encontrar-se, partilhar e aprender num espírito de abertura e possibilidade”, congratula-se Senthil Gopinath, CEO da ICCA, que considera que o encontro de Abu Dhabi tem tudo para ser “um evento marcante”.

Já Saleh Mohamed Al Geziry, diretor-geral de Turismo do Departamento de Cultura e Turismo de Abu Dhabi, considera que a escolha de Abu Dhabi para a realização deste evento “demonstra o crescimento do emirado como destino MICE”.

“Através do nosso compromisso de estabelecer parcerias estratégicas, posicionámos Abu Dhabi como um centro dinâmico onde as empresas e a inovação prosperam. Ao oferecer uma ampla variedade de locais distintos, hotéis e opções culturais, de lazer e entretenimento durante todo o ano, oferecemos experiências de viagens e negócios para todos os nossos visitantes MICE”, destaca o responsável.

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Hotelaria de Macau atinge novo recorde com 1,28 milhões de hóspedes em julho

O anterior recorde da hotelaria macaense tinha sido de 1,27 milhões de hóspedes e foi alcançado em agosto de 2019, numa altura em que Macau tinha 39 mil quartos em 119 estabelecimentos hoteleiros.

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Os estabelecimentos de hotelaria de Macau receberam, em julho, um recorde de 1,28 milhões de hóspedes, avança a Lusa, que cita dados oficiais divulgados esta terça-feira, 29 de agosto, pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) de Macau.

Num comunicado, a DSEC revelou que o número de hóspedes nos 43 mil quartos em 132 hotéis e pensões da região chinesa mais que quadruplicou em comparação com o mesmo mês do ano passado.

A Lusa lembra que o anterior recorde da hotelaria macaense tinha sido de 1,27 milhões de hóspedes e foi alcançado em agosto de 2019, numa altura em que Macau tinha apenas 39 mil quartos em 119 estabelecimentos hoteleiros.

Já a taxa de ocupação média chegou aos 89%, valor que somou mais 50,2 pontos percentuais do que em igual mês de 2022 e que se apresenta como a taxa mais elevada desde dezembro de 2019.

Em julho, também o preço médio dos quartos de hotel em Macau aumentou , mais que triplicando em comparação com o mesmo período de 2022, de acordo com dados da Associação de Hotéis de Macau, que reúne 43 hotéis locais.

Um relatório, divulgado pela Direção dos Serviços de Turismo, revelou que o preço médio se fixou em 1.425 patacas (163,3 euros) em julho, mais 5,1% do que no mesmo mês de 2019, antes do início da pandemia.

Os números traduzem uma recuperação no setor do turismo de Macau, que anunciou em dezembro o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção no território, que, à semelhança da China continental, seguiu a política “zero covid”.

Recorde-se que, primeiros sete meses de 2023, os hotéis e pensões de Macau acolheram 7,3 milhões de hóspedes, mais 150,6% do que em igual período do ano passado, e com uma ocupação média de 79,6%, mais do dobro do registado entre janeiro e julho de 2022, revelou a DSEC.

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Lisboa é a 4ª cidade mais atrativa da Península Ibérica para novos hotéis

Segundo um estudo da Cushman & Wakefield Hospitality para a Península Ibérica, a cidade espanhola de Málaga é a mais atrativa para a abertura de novas unidades hoteleiras, seguindo-se Madrid, Barcelona e Lisboa.

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A capital portuguesa foi considerada, segundo o estudo “Hotel Operator Beat”, desenvolvido pela Cushman & Wakefield Hospitality para a Península Ibérica, a quarta cidade mais atrativa para os operadores hoteleiros abrirem novas unidades no primeiro semestre do ano.

Este estudo, que entrevistou 42 diretores de empresas hoteleiras que representam mais de 1.100 hotéis na Península Ibérica, apurou que a cidade espanhola de Málaga se apresenta como a mais atrativa, seguindo-se Madrid, Barcelona e Lisboa.

“De acordo com os dados do estudo, o mercado hoteleiro urbano de Málaga é o mais atrativo da Península Ibérica (4,3 em 5), seguido de Madrid (4,2), Barcelona (4) e Lisboa (3,9). As duas cidades que mais cresceram em termos de atratividade para os operadores, em relação ao ano passado, foram Andorra e San Sebastián, ambas com mais 7%”, lê-se num comunicado da Cushman & Wakefield Hospitality.

Segundo Gonçalo Garcia, Head of Hospitality da Cushman & Wakefield Portugal, “os resultados obtidos confirmam, sobretudo, a apetência da Península Ibérica para a prática do turismo”, o que se confirma pela “vontade dos operadores e investidores em aumentar a sua exposição aos diferentes mercados”.

“A diversidade de oferta de lazer, de resort e urbana, complementam-se e criam vantagens competitivas face a outros destinos turísticos”, acrescenta o responsável, citado no mesmo comunicado.

O estudo da Cushman & Wakefield Hospitality abrangeu também os destinos de férias e apurou que existe “um grande interesse pelos destinos de sol e mar, com Maiorca a liderar o ranking”, enquanto o Algarve enquadra-se no patamar de interesse com Tenerife, Gran Canária e Costa Brava. Já as ilhas espanholas reuniram a preferência dos operadores para destinos de resort.

Outro dos temas abordado é o dos contratos de arrendamento, uma vez que a pandemia veio “acelerar a tendência internacional para contratos de arrendamento com ponderação variável, o que reduz o risco para os inquilinos e aumenta as hipóteses de rendas mais elevadas para os proprietários”.

Neste sentido, 33% dos operadores entrevistados neste estudo revelaram que estão a oferecer mais contratos híbridos, ainda que o número de contratos de arrendamento variável também tenha aumentado 31%, enquanto o contrato fixo, que era o contrato mais tradicional, apenas cresceu 7%.

O relatório questionou ainda os operadores sobre o peso dos critérios ESG nas suas estratégias de desenvolvimento hoteleiro e concluiu que 65% dos inquiridos estariam dispostos a considerar a possibilidade de abdicar das remunerações de serviços de acompanhamento técnico se o imóvel cumprisse os mais elevados critérios ambientais e 56% considerariam mesmo a possibilidade de oferecer rendas mais elevadas neste caso.

“O setor está também a considerar a possibilidade de reduzir as taxas ou de aumentar o key money para incentivar a gestão ESG”, acrescenta a informação divulgada.

Apesar do efeito devastador, o pior da COVID-19 parece já ter ficado no passado e, prova disso, é a recuperação do ritmo dos projetos após a pandemia, com o este estudo a apurar que “36% dos inquiridos não registam qualquer atraso no desenvolvimento de novos projetos hoteleiros”.

“Este facto demonstra a recuperação da atividade na Península Ibérica, uma vez que a maioria dos projetos foram interrompidos ou sofreram atrasos significativos durante a pandemia”, indica ainda o estudo.

Já quando questionados sobre as razões para os atrasos ou cancelamentos de novos projetos hoteleiros, 62% dos inquiridos afirmaram que tal se devia ao aumento dos custos do projeto, tendo as dificuldades de financiamento ou a incerteza económica sido ainda razões apontadas para os atrasos em 45% e 38% dos casos, respetivamente.

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