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“Gerir na incerteza. Rethink the future” é tema do XIX Congresso Nacional da ADHP em Albufeira

“Gerir na incerteza. Rethink the future” é o tema da 19.ª edição do Congresso Nacional da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, que terá lugar nos dias 30 e 31 de março de 2023 no NAU Salgados Palace, em Albufeira (Algarve).

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“Gerir na incerteza. Rethink the future” é o tema da 19.ª edição do Congresso Nacional da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, que terá lugar nos dias 30 e 31 de março de 2023 no NAU Salgados Palace, em Albufeira (Algarve).

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No ano em que celebra as bodas de ouro, a ADHP anuncia a realização do seu XIX Congresso, nos dias 30 e 31 de março deste ano, a abertura das candidaturas, até 12 de fevereiro, para os Prémios Xénios 2023, bem como o lançamento do novo website.

O XIX Congresso Nacional da ADHP voltará a acolher a cerimónia de atribuição dos Prémios Xénios 2023 – Excelência na Hotelaria, durante um jantar no final do primeiro dia do encontro anual.

Refira-se que os Xénios 2023 vão distinguir os profissionais portugueses da direção hoteleira que se tenham destacado no ano de 2022. Os galardões são atribuídos segundo um conjunto de diferentes categorias: Melhor Diretor de Hotel, Melhor Diretor de Alojamentos, Melhor Diretor de F&B, Melhor Diretor Comercial/Marketing e Vendas, Melhor Jovem Diretor, Melhor Gestor de Potencial Humano e Melhor Parceiro de Negócios. À semelhança das edições anteriores, a ADHP voltará a atribuir o Prémio Carreira a uma individualidade de destaque no setor.

As candidaturas aos Xénios 2023 estarão abertas de 31 de janeiro a 12 de fevereiro, devendo ser enviadas por e-mail para [email protected], juntamente com um texto justificativo, resumindo o motivo da proposta, bem como um curriculum vitae que descreva e comprove a experiência profissional ou as ações desenvolvidas em 2022. Além das candidaturas autónomas, os associados da ADHP poderão também propor candidatos para qualquer categoria. Apenas serão aceites as candidaturas de profissionais que tenham estado ao serviço durante a maior parte do ano de 2022.

Com uma imagem renovada e um layout otimizado, o website foi desenvolvido para oferecer aos associados um espaço mais funcional, acessível e organizado, onde poderão encontrar todos os recursos e novidades sobre a associação – desde a formação às iniciativas que a ADHP desenvolve ao longo do ano.

A propósito da 19ª edição do Congresso, o presidente da ADHP realça que “ao longo dos anos, os nossos encontros anuais têm constituído verdadeiros fóruns de debate e troca de ideias entre players de referência no turismo e na hotelaria. Este ano não será diferente”.

Fernando Garrido, sublinha que “vamos juntar a esse dinamismo o espírito de comemoração do nosso 50.º aniversário, e esperamos fazê-lo na companhia dos nossos associados, parceiros e dos stakeholders que, durante este meio século, têm participado ativamente na vida da ADHP”.

O dirigente lembra, por outro lado que “os Xénios 2023 voltarão a distinguir os profissionais que contribuem diretamente para a posição de referência que a hotelaria portuguesa ocupa a nível internacional”.

 

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Finnair volta a Faro com voos de Helsínquia no próximo inverno

A Finnair acabar de anunciar que no próximo inverno o Algarve é um dos seus novos destinos. O Aeroporto de Faro volta assim a receber a companhia aérea finlandesa, com voos diretos de Helsínquia, duas vezes por semana.

A companhia aérea finlandesa, Finnair, anunciou nas redes sociais que a partir de outubro de 2024 vai iniciar dois voos regulares por semana para Faro, um dos seus antigos destinos charter.

Tanto o Aeroporto de Faro como a Região de Turismo do Algarve já reagiram, também nas redes sociais, a volta da companhia aérea a Faro.

A companhia aérea finlandesa comemorou no dia 1 de novembro o seu 100.º aniversário, “o que nos torna uma das companhias aéreas mais antigas ainda em operação no mundo. 100 anos unindo pessoas, 100 anos de lembranças maravilhosas. Um grande obrigado a todos que fizeram parte da nossa jornada”, destaca a Finnair numa publicação no Facebook.

A localização geográfica do seu hub de Helsínquia confere à transportadora aérea uma vantagem competitiva, uma vez que as ligações mais rápidas entre muitos destinos europeus e mega cidades asiáticas sobrevoam a Finlândia, refere ainda a Finnair.

 

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“Há companhias aéreas a quererem criar novas rotas a partir de novas cidades do Reino Unido para Portugal”

Com a maior participação de empresas – 108, mais as sete regiões – no World Travel Market (WTM) London, o mercado britânico continua a ser um dos, senão, o maior mercado para o turismo português. Com os dados a indicarem 2,1 milhões de hóspedes britânicos até setembro de 2023, Lídia Monteiro, membro do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, admitiu ao jornal PUBLITURIS, no WTM London, chegar aos 2,5 milhões no final do presente exercício.

Os dados internos do Instituto Nacional de Estatística (INE), até setembro, são animadores relativamente ao turismo proveniente do Reino Unido e com destino a Portugal. A ABTA – The Travel Association (Associação de Viagens e Operadores Turísticos do Reino Unido) divulgou uma análise referente às intenções de viagens dos britânicos para os próximos 12 meses e Portugal aparece bem posicionado, indicando que há mais de pessoas a planear viajar para o exterior (64% para 2024 contra 61% de 2023). Portugal sobe um lugar, passando de 7.º para 6.º lugar nas preferências dos britânicos, o que deixa Lídia Monteiro, membro do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, confiante para o futuro.

Os últimos dados dão conta que o mercado britânico está em crescendo. A mais recente análise da ABTA dá, no entanto, que o mercado britânico já não procura o destino Portugal somente para sol e praia. Além disso, revela, igualmente, que a procura já não está concentrada nos meses de verão (julho e agosto), mas antes para meses como maio e junho e setembro e outubro. Portanto está-se a esbater um pouco a sazonalidade, bem como os destinos dentro do próprio destino. O que é que Portugal tem feito e poderá fazer ainda mais para que se continue a esbater esta sazonalidade e destinos dentro do destino?
É verdade. O último relatório que foi publicado pela ABTA indica justamente isso, que o perfil e motivação do turista britânico que visita Portugal já não é maioritariamente Sol e Mar, tendo passado de primeiro para segundo lugar. A primeira motivação são os city-break e seguem-se um conjunto de outras motivações que refletem aquilo que nós também vemos na performance deste mercado emissor, que é o estar de facto espalhado por todo o país. Portanto, já não se trata de um mercado como destino ao Algarve, embora continue a ser o primeiro destino, mas os outros destinos regionais começam a ser e são interessantes para o mercado britânico.

Portanto, é um reflexo do trabalho que tem sido feito nos mercados externos?
Exatamente. O mercado britânico tem sido alvo de um excelente trabalho, um trabalho de proximidade com a operação turística, com os operadores que são relevantes, muito para o mercado nacional.

Para o mercado português temos feito muitas iniciativas, mais dirigidas ao consumidor e temos estado presentes em alguns eventos de cariz B2C e não tanto B2B.

A presença nestes eventos permite uma maior diversidade de segmentos. Este ano estivemos no Taste London como país convidado em que a gastronomia portuguesa referência. Também temos estado nos últimos anos no Financial Times Weekend numa partilha com um público mais exigente.

Exigente e sofisticado, com maior poder de compra?
Sim, mais sofisticado, mais exigente. Temos procurado apresentar novas motivações, novas ofertas turísticas e novos produtos turísticos que passam, por exemplo, pelo turismo literário, pelo enoturismo, pelo turismo cultural, no sentido da imersão cultural que o turismo cultural permite, de autenticidade da relação com as comunidades da natureza, do cycling, do walking. Portanto, um conjunto de ofertas turísticas e de produtos que o britânico tem vindo a responder muito positivamente.

Em função dos números que tem foram revelados até setembro, que números é que poderão ser atingidos no mercado britânico?
Neste momento, até setembro, tivemos 2,1 milhões hóspedes britânicos. Acreditamos que irá subir.

Subir até quanto?
Poderemos, eventualmente, chegar aos 2,5 milhões de hóspedes ou muito próximo disso, já quer ainda faltam os dados de um trimestre inteiro.

Sabemos da afinidade que existe entre do Reino Unido e dos Estados Unidos da América. O facto de o mercado português estar a registar um grande boom do mercado norte americano, pode ser visto também como um fator influenciador para o mercado britânico?
É provável que sim. Devo dizer que não tenho nenhuma evidência dessa questão. Porém, também sabemos da influência que têm os consumidores e pelo mimetismo que os próprios consumidores têm relativamente aos outros turistas. Aliás, todos sabemos a relevância que é para o turista quando um outro turista recomenda um determinado produto ou uma determinada oferta.

A promoção boca-a-boca ainda é muito relevante e tem um impacto muito maior na recomendação, bem como na decisão e todos sabemos da relação que existe efetivamente entre o mercado britânico e o mercado americano.

Nós temos estado a crescer de uma forma muito significativa no mercado americano e também com esta particularidade de ser um turista que viaja por todo o país, viaja ao longo de todo o ano, com estadias mais longas e interesses muito alargados.

Isso é muito interessante para, justamente, podermos dinamizar o turismo e levá-lo a todo o território e ao longo de todo o ano.

Esta é a maior participação de empresas portuguesas no WTM London?
Sim estão presentes 108 empresas mais as regiões turísticas de Portugal. É a maior presença de sempre no WTM ficando somente atrás da FITUR.

Isso revela ou dá-vos garantias que, de facto, o mercado britânico é e continuará a ser importante para o os agentes portugueses?
Sim, sem dúvida. Torna evidente que as empresas portuguesas continuam a apostar neste mercado e que os britânicos continuam a apostar no destino Portugal. E é muito interessante até ver no relatório que referiu que Portugal aparece como o sexto mercado preferencial para os britânicos em 2024.

Portanto, Portugal sobe nas preferências?
Sim, exatamente. Portugal passa do 7.º para o 6.º lugar.

Este país é, de facto, muito relevante, tendo em conta que é um mercado maduro para Portugal. E nesse sentido, é fácil que existe cansaço relativamente ao destino, mas não é isso que acontece.

O mercado britânico continua a gerar e a ter interesse em Portugal. Mas isso também significa que as empresas portuguesas têm continuado a gerir, inovar e a criar novas ofertas e novas oportunidades. E os novos territórios também estão a acrescentar valor e diversificação a este portfólio de oferta que temos estado a apresentar no Reino Unido.

Mas sabemos que os tempos também não estão fáceis no mercado britânico, com a situação económico-financeira das famílias britânicas a não ser a mais favorável. Isso assusta-vos de alguma forma?
A incerteza nunca é positiva e claro que existe uma preocupação. Mas a análise da ABTA também aponta indicadores que os próprios operadores nos têm transmitido. Apesar de a confiança global do ponto de vista da economia no mercado ser naturalmente baixa, não o é no que diz respeito às viagens. Portanto, os britânicos continuam a colocar as viagens como uma das prioridades e vontades.

Mas pode baixar no que diz respeito ao gasto durante a estadia?
Pode, mas a informação que temos recebido dos operadores é que a vontade para viajar é alta e Portugal está em 6.º lugar como destino preferido.

Portanto, aparentemente as viagens não são influenciadas por essa incerteza económica que existe no Reino Unido.

Durante a pandemia Portugal diversificou a sua oferta, com uma forte contribuição das várias regiões que deram a conhecer produtos que até o próprio mercado interno desconhecia.
A questão é que o consumidor, o turista quer sempre coisas nova. Que capacidade tem Portugal para inovar e criar mais produtos diferentes?

O turismo é um setor de atividade que depende, justamente, da criatividade, da inovação, da capacidade de fazer diferente.

Além da autenticidade e propostas diferentes e inovadoras que Portugal tem vindo a apresentar, há algo onde não precisamos de inovar muito que é na capacidade natural de receber bem. Portanto, esta nossa forma de receber, esta nossa capacidade de cuidar de quem vem ao nosso país é desde logo uma oferta inigualável.

Os destinos, as empresas, os operadores, as pessoas os lugares pequenos, todos eles apresentam ofertas criativas inovadoras. Mas todas elas com um cariz de autenticidade, que é isso que torna, de facto, Portugal num destino onde se pode encontrar experiências únicas. E isso é muito importante para o mercado britânicos.

A conectividade já não é uma questão com e para o mercado britânico?
Temos uma conectividade muito forte, mas continuamos a crescer e continuamos há companhias aéreas a quererem criar novas rotas a partir de novas cidades do Reino Unido para Portugal e para diferentes aeroportos em Portugal.

Isso revela o interesse que existe em todo o Reino Unido pelo destino Portugal e alarga a possibilidade e atratividade de conexões mais rápidas e fáceis para os britânicos nos visitarem.

Portugal irá ter, em 2024, um novo stand para estar presente em feiras. Já há data para essa estreia?
Este stand tem um prazo de validade que decorre do próprio contrato. Um breve iremos entrar num processo de concurso público, o que é normal no Turismo de Portugal como entidade pública que é.

Portanto o concurso será lançado brevemente, não conseguindo dizer a data exata, mas queremos o novo stand em 2024. está. Quando é que esse, portanto, será lançado brevemente? Exatamente a data, mas não. Durante este ano para que em 2024, para o final não.

Será para estrear aqui no WTM 2024?
Possivelmente. Como sabe, os concursos públicos são processos dinâmicos. O contrato termina agora, mas o que posso afirmar é que o novo stand seguirá um conceito que refletirá o mais pertinente que Portugal terá para oferecer ao turismo do mundo.

 

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Encontro anual da Central de Recetivos está de volta com dois workshops em Portugal

No seu 10º aniversário, a Central de Recetivos – consolidadora de DMC em todo o mundo – regressa a Portugal com dois eventos em Lisboa, a 17 de novembro, e Porto, no dia 20.

A consolidadora de recetivos em todo o mundo comemora seu décimo aniversário a trabalhar exclusivamente para as agências de viagens, oferecendo recetivos que falam espanhol e português em todo o mundo.

Com esta celebração, a CDR anuncia a abertura das inscrições para o encontro anual mais importante entre os seus recetivos e agências de viagens de Espanha e de Portugal. As inscrições para os workshops, em Lisboa e no Porto, estão abertas no site da Central de Recetivos, em www.centraldereceptivos.com/roadshow-23.

A marca indica, em nota de imprensa, que desde o seu início há uma década, consolidou-se como “o parceiro de confiança para mais de sete mil agências de viagens, oferecendo recetivos de alta qualidade e garantia em destinos de mais de 150 países”.

O VIII Roadshow da Central de Recetivos será, adianta a mesma fonte, uma oportunidade para que as agências de viagens descubram as últimas novidades em destinos, experiências, serviços recetivos e, acima de tudo, para ganhar e gerar confiança com os operadores de destino.

Os dois workshops em Portugal serão realizados em Lisboa, na sexta-feira, 17 de novembro, no Hotel Olissippo Oriente, e no Porto, na segunda-feira, 20 de novembro, no Hotel Sheraton Porto .

O VIII roadshow oferece às agências de viagens a oportunidade de se conectar com os DMC da Central de Recetivos e explorar as opções de viagem que eles oferecem. Desde destinos exóticos até clássicos, estarão presentes nos diferentes workshops.

Em 2023, alguns destinos novos, como Madagascar, Nova Iorque, Uruguai ou Turquemenistão, participarão pela primeira vez do encontro. Além disso, alguns novos operadores que recentemente se juntaram à marca também se unirão e pretendem apresentar-se às agências de viagens.

 

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Paris – Tour Eiffel – Jeudi 23 juin 2022

Illustration Touristes Tour Eiffel

© Arnaud Dumontier pour Le Parisien

Destinos

Reservas na Europa mantêm-se na mira dos portugueses em 2024, estima a eDreams ODIGEO

A eDreams ODIGEO concluiu, em recente estudo, que as reservas dentro do continente europeu parecem manter-se na mira dos viajantes portugueses, sendo Paris, Funchal, Barcelona e Amesterdão os destinos que já registam maior volume para 2024.

A empresa revela que, como aconteceu no ano passado, por esta altura, os destinos que os portugueses mais têm pesquisado para viajar no próximo ano são Paris, São Paulo, Londres, Rio de Janeiro e Nova Iorque, indicando um desejo por viagens de longa distância.

No entanto, em 2023 os portugueses deram preferência a destinos próximos e viagens de curta duração, e as estimativas da eDreams ODIGEO apontam que, em 2024, as reservas dentro do continente europeu vão manter-se na mira dos viajantes portugueses.

Uma vez mais, Paris foi o destino favorito dos portugueses, seguido de Madrid e Londres, enquanto, Lisboa está entre os 10 destinos preferidos dos viajantes a nível global em 2023, e também entre os 10 destinos que registam mais reservas para o próximo ano.

As tendências mais destacadas do ano são as viagens a solo, o wellness, a influência das redes sociais na escolha dos destinos e as viagens para locais onde filmes e séries famosos foram gravados.

A eDreams ODIGEO, plataforma de subscrição de viagens e de e-commerce, acaba de publicar o seu estudo anual “A Year in Travel 2023”, que oferece uma visão geral das preferências e comportamentos dos viajantes durante este ano e prevê algumas das principais tendências que vão marcar o próximo.

Entre as cidades que os portugueses mais pesquisaram para visitar este ano, encontram-se Paris, Londres, Funchal, Barcelona e Madrid, o que permite perceber que acabaram por viajar maioritariamente para os locais em que inicialmente pensaram.

Por outro lado, os destinos cujo volume de viagens mais cresceu em 2023 face ao ano passado, em termos de reservas efetuadas, foram Bilbau (45%), Málaga (45%) e Palma de Maiorca (31%), todos eles em Espanha. Globalmente, os destinos que registaram um maior crescimento das reservas em comparação com 2022 foram também Bilbau (54%); Bangkok, na Tailândia (49%); Las Vegas, nos EUA (28%); e ainda Casablanca, em Marrocos (27%).

A eDreams ODIGEO olhou também para os hábitos de viagem dos portugueses em 2023, nomeadamente a duração das suas estadias, a antecedência com que efetuaram reservas e a distância das viagens realizadas.

Tal como nos dois anos anteriores, aponta, os portugueses continuam a dar grande preferência a viagens curtas, de 3-4 dias (41%). Seguem-se as estadias de duração média, entre 7-13 dias (19%) ou 5-6 dias (17%), e apenas uma minoria escolheu realizar viagens mais longas do que duas semanas – 14-20 dias (4%) ou mais de 21 dias (4%).

No que toca às reservas, a maioria (62%) dos inquiridos marca as suas viagens com cerca de um mês de antecedência.

A eDreams ODIGEO pôde ainda perceber que os portugueses voltaram a preferir viagens na Europa (78%) do que viagens dentro do próprio país (15%) ou para fora do continente europeu (7%). Apesar de a diferença ser muito ligeira (14% em 2022 versus 15% em 2023), observou-se um aumento das viagens nacionais.

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Foto: Victor Machado (Bluepeach)

Turismo

Turismo preocupado com demissão do Governo até porque “é urgente haver um OE” para 2024

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP), manifestou, esta terça-feira, a sua preocupação com as consequências da decisão anunciada pelo Primeiro-Ministro de se demitir das suas funções à frente do Governo, tendo em conta que “é urgente que o país tenha um Orçamento do Estado” para 2024”.

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“A nova conjuntura política hoje iniciada não é positiva para as empresas, já que à instabilidade internacional se junta agora a instabilidade política a nível nacional”, revela a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), ao comentar, em comunicado, a demissão, esta terça-feira, do Primeiro-Ministro, António Costa, já aceite pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Assim, numa primeira reação, a CTP espera que seja clarificada de forma célere a situação política e governamental em Portugal, tendo em conta que é urgente que o país tenha um Orçamento do Estado e que “não podem parar os dossiers e investimentos em curso, sendo que muitos deles têm relação direta ou indireta com a atividade turística”, indica em comunicado.

 

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Açores vão investir mais de 19 milhões de euros no turismo em 2024

O Governo dos Açores vai investir mais de 19 milhões de euros com vista ao desenvolvimento turístico no próximo ano, anunciou esta terça-feira a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral.

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“Apresentamos uma proposta superior a 19 milhões de euros para o desenvolvimento turístico, focando uma elevação qualitativa da oferta, mas também uma atuação cada vez mais seletiva ao nível da promoção externa”, disse Berta Cabral no decorrer da audição na Comissão Parlamentar de Economia sobre a Plano de Investimentos do Governo dos Açores para 2024.

Segundo foi anunciado, que vai ser praticamente duplicado o nível de investimento na sustentabilidade do destino, apostando, sobretudo, na introdução de uma atuação inovadora para a gestão dos fluxos turísticos, o que reforça o compromisso para a obtenção do nível Ouro, em 2024, da certificação como “Destino Sustentável”.

A governante sublinhou, conforme citada em nota publicada no site oficial do Governo Regional, que o turismo “é o setor mais importante e mais transversal da economia regional e aquele que tem maior capacidade de criação de riqueza, geração de emprego e de dinamização de todos os restantes setores produtivos”.

Relativamente às infraestruturas e equipamentos portuários e aeroportuários, a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, citada pela mesma fonte, apontou uma intervenção direta em, pelo menos, uma dezena de portos nas nove ilhas, a que se juntam outros investimentos em equipamentos, com destaque para o ordenamento da baía do Cais do Pico e para o investimento no projeto para o prolongamento do cais multiusos do Porto da Praia da Vitória.

Salientou, ainda, o investimento na melhoria da operacionalidade e segurança em cinco infraestruturas aeroportuárias da responsabilidade da Região, com destaque para a continuação dos trabalhos de ampliação da pista do aeroporto do Pico, da ampliação da aerogare da Graciosa e da nova aerogare do Corvo.

Assim, frisou que, um dos grandes objetivos do Governo dos Açores “é a constante melhoria do sistema de transportes aéreos e marítimos de forma sustentável, tendente à sua eficiência, previsibilidade e estabilidade com o intuito de potenciar um verdadeiro mercado interno na Região”.

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WTM: Turistas abandonam praia e preferem novas experiências

Cada vez mais turistas estão a abandonar a praia em favor da natureza, de experiências gastronómicas e de bem-estar. Esta realidade foi apresentada no World Travel Market (WTM) London 2023, revelando o WTM Global Travel Report, em parceria com a Oxford Economics, “uma procura crescente por experiências únicas, autênticas e personalizadas” enquanto as pessoas estão de férias.

Victor Jorge

O WTM Global Travel Report, apresentado no primeiro dia do WTM London, revela que a procura por experiências únicas, autênticas e personalizadas está a aumentar em comparação com as habituais férias de sol e praia, salientando que “as atividades experienciais como bem-estar, natureza e turismo gastronómico aumentaram mais de 10% em comparação com 2019”.

“Entretanto, as atividades tradicionais, como sol e praia, foram menos importantes nas motivações dos viajantes em comparação com 2019”, afirma o relatório.

A análise apresenta observa, igualmente, como as pessoas “desejam mais oportunidades para se reconectarem” num mundo cada vez mais digital, com experiências pessoais mais significativas “tornando-se esta rapidamente a razão de ser das viagens”.

Além disso, as alterações climáticas parecem destinadas a desempenhar um papel mais importante na escolha dos destinos e épocas de férias dos consumidores, salientando o estudo que esta realidade está a “influenciar os padrões de viagem após sucessivos verões quentes na Europa”.

Em 2023, dados da European Travel Commission concluíram que a popularidade dos destinos no Mediterrâneo caiu 10% em comparação com 2022, o que foi influenciado, pelo menos em parte, pelas perceções referentes às condições meteorológicas dos destinos, afirmando ainda o estudo que “a crise climática tem outras influências nas tendências de consumo e nas políticas governamentais”.

“Isto poderá significar menos viagens de longo curso, mas potencialmente mais longas, e mais viagens locais de curta distância”, acrescenta, observando uma procura crescente de voluntariado e de interação com as comunidades locais.

“As viagens lentas, que envolvem viagens mais longas, mas potencialmente menos, também podem tornar-se uma tendência cada vez mais popular”, conclui o relatório.

“À medida que determinados países se tornam mais ricos, mais pessoas podem pagar viagens de lazer, gerando novas tendências com diferentes demografias e preferências culturais”, salientando ainda o relatório que “a ‘classe viajante’ na China deverá quase duplicar nos próximos 10 anos”.

“No entanto, isto representa apenas uma parcela muito pequena dos cidadãos chineses (2,3%), o que destaca um enorme potencial para crescimento futuro. Existem também oportunidades de crescimento semelhantes na Índia e na Indonésia, para citar apenas algumas”, refere o estudo apresentado no WTM.

Além disso, o relatório regista um ressurgimento da procura de agentes de viagens, à medida que os consumidores procuram ajuda para aproveitar ao máximo o seu tempo de férias.

Juliette Losardo, Exhibition Director do WTM London, salienta que “os turistas parecem mais determinados a aproveitar ao máximo o seu precioso tempo fora – em vez de apenas tomar banhos de sol. Querem criar memórias, reservando experiências e excursões para conhecer o destino, para explorar culturas, gastronomia e natureza”.

“Após o confinamento, também registamos o desejo crescente de desfrutar do ar livre e de nos conectarmos com outras pessoas – mas de uma forma cada vez mais sustentável”, conclui Losardo.

*O jornal PUBLITURIS é Media Partner do World Travel Market (WTM) London 2023

Foto crédito: Depositphotos.com
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Transportes

Grupo SATA anuncia crescimento constante das receitas consolidadas nos nove meses de 2023

O Grupo SATA anuncia um crescimento consistente das receitas consolidadas nos nove meses de 2023 atingindo 300,5 milhões de euros, o que representa um aumento de cerca de 75 milhões de euros (+33,2%) face ao mesmo período de 2022. O EBITDA atingiu o valor positivo de 40,4 milhões de euros, que compara com o indicador de 13,2 milhões de euros no período homólogo.

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No período em análise, as companhias aéreas do grupo transportaram 1,9 milhões de passageiros correspondendo a +410 mil passageiros (+27%), quando comparado com o período homólogo. Face ao período pré-pandemia, nos nove meses de 2019, foram transportados +532 mil passageiros (+39%). A capacidade disponibilizada registou um aumento de 47% versus janeiro a setembro de 2022 e de 30% quando comparado com os nove meses de 2019.

O resultado líquido do Grupo SATA registou uma melhoria de 28,5 milhões de euros face ao período homólogo, enquanto, a amortização da dívida bancária, no valor de 60 milhões de euros, permitirá ter uma poupança de cerca de 18 milhões de euros até 2026.

No que diz respeito ao terceiro trimestre, a Azores Airlines manteve a tendência de crescimento da sua atividade operacional, consistente com os resultados apresentados no trimestre anterior.

As receitas operacionais aumentaram 28,3%, no período analisado (+25,5 milhões de euros) face ao terceiro trimestre de 2022, atingindo um total de 115,8 milhões de euros. Já comparativamente aos mesmos meses de 2019 o aumento foi de 79,3%, correspondendo a +51,2 milhões de euros. Nos nove meses 2023 atingiram 226,8 milhões de euros (+66,3 milhões de euros quando comparado com os nove meses 2022).

O resultado líquido no terceiro trimestre deste ano foi positivo, 10,7 milhões de euros, em comparação com os 3,3 milhões de euros do terceiro trimestre de 2022 e 2,1 milhões de euros negativos registados de julho a setembro de 2019, período em que foram transportados 534 mil passageiros, uma subida de 27% face ao período homólogo e 59% quando comparado com o terceiro trimestre de 2019. O load factor foi de 86,9%, aumentando 3,6 p.p.

No total dos nove meses de 2023 foram transportados 1.138 mil passageiros (+37%), com um load fator de 83,2% (+8,2 p.p. versus nove meses 2022).

De acordo com Teresa Gonçalves, CEO do Grupo SATA, este crescimento “deveu-se a um conjunto concertado de iniciativas operacionais e comerciais”, adiantando que “continuámos a apostar na consolidação das rotas da América do Norte e explorámos novos mercados, como por exemplo Ponta Delgada-Bilbau, que se iniciou a 1 de julho de 2023”.

A executiva sublinha que “o aumento do tráfego, em comparação com o terceiro trimestre de 2022, foi muito impulsionado pelo aumento da conetividade dentro da rede, maior notoriedade da Azores Airlines em mercados estrangeiros e forte procura por parte dos passageiros na América do Norte”.

Nos primeiros nove meses de 2023 as receitas da Azores Airlines alcançaram 226,8 milhões de euros, significativamente acima (+41,3%) do período homólogo, onde totalizaram 160,5 milhões de euros. Face ao período pré-pandémico o aumento é, ainda, mais expressivo, +75,4%, +97,5 milhões de euros, o que reforça o crescimento da atividade da companhia nos últimos anos.

Para estes resultados, de acordo com o grupo, contribuiu o aumento significativo de passageiros transportados no terceiro trimestre, cerca de 534 mil, +27% quando comparado com o mesmo período do ano anterior e +59% face ao terceiro trimestre de 2019. A capacidade medida em lugares disponíveis por quilómetro (ASK) aumentou 29% em comparação com o período analisado de 2022 (e +51% versus terceiro trimestre 2019). A taxa de ocupação média dos voos (load factor) foi de 86,9% +3,6 p.p. face ao período homólogo.

De destacar que neste trimestre, face ao pico de procura que as ligações ao Arquipélago dos Açores registaram, em particular, nas rotas entre os Açores e o Continente, a Azores Airlines avançou com o reforço da sua operação, aumentando capacidade para disponibilizar mais cerca de 670 lugares extra.

O número de voos realizados ascende a 7.540, representando igualmente um incremento face ao mesmo período de 2022 e 2019, +18% e +37%, respetivamente.  Globalmente o load factor nos nove meses de 2023 é de 83,2%, correspondendo a um aumento significativo face a 2022, +8,2 p.p. (+3,6 p.p. vs 2019).

Já relativamente à SATA Air Açores, a receita aumentou, no terceiro trimestre de 2023, 31,3% (+9,8 milhões de euros) face ao mesmo período do ano anterior, atingindo um total de 40,9 milhões de euros. Quando comparadas com o terceiro trimestre de 2019, o aumento foi 18,4 milhões de euros (+82,1%). Nos nove meses 2023, a SATA Air Açores alcançou 86,3 milhões de euros de receitas (+13,6 milhões de euros face ao verificado no período homólogo).

No terceiro trimestre deste ano, a SATA Air Açores continuou a tendência de crescimento da sua atividade operacional tendo transportado 366 mil passageiros, +9% face ao período homólogo e +30% quando comparado com o terceiro trimestre de 2019. O load factor foi de 79,3%.

A SATA Air Açores atingiu uma receita no terceiro trimestre de 2023 de 40,9 milhões de euros, +9,8 milhões de euros, o que representa um crescimento de 31,3% face ao trimestre homólogo e +18,4 milhões de euros quando comparado com o mesmo período de 2019, aumento que, segundo o grupo aéreo, reflete um crescimento da procura, que tem vindo a ser colmatado com a oferta de mais voos e com a entrada ao serviço em agosto de 2022 de uma aeronave adicional, sendo que a receita gerada pela mesma ainda não foi otimizada.

Nos nove meses de 2023 a receita da SATA Air Açores atingiu 86,3 milhões de euros, +13,6 milhões de euros (+18,7%) face ao período homólogo. Face ao período pré-pandémico, o aumento é mais expressivo, +55,7% que se traduzem num aumento de 30,9 milhões de euros.

Para estes resultados contribuiu o aumento do número de voos e dos passageiros transportados, +10% e +15%, respetivamente, até setembro de 2023, comparativamente ao verificado no período homólogo.

A capacidade medida em lugares disponíveis por quilómetro (ASK) aumentou nos nove meses de 2023 face ao período homólogo, +12%. A taxa de ocupação média dos voos (load factor) aumentou quando comparado com o período homólogo, apesar do aumento significativo de capacidade com a introdução de mais uma aeronave, tendo sido de 74,5% até setembro de 2023, +2,5 p.p. face a igual período de 2022, registando uma redução face aos nove meses de 2019 (-3,6 p.p.).

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Viagens de lazer são mais importantes do que nunca para os consumidores

Os consumidores de todo o mundo estão a dar prioridade às viagens de lazer, levando a uma perspetiva pós-pandemia positiva para a indústria do turismo global, revela o WTM Global Travel Report.

Victor Jorge

De acordo com o WTM Global Travel Report, apresentado em parceria com a Oxford Economics no WTM London 2023, o número de viagens de lazer realizadas em 2023 será apenas 10% inferior ao pico anterior em 2019. No entanto, o valor destas viagens, em termos de dólares, terminará o ano em território positivo em relação ao período pré-pandémico.

O relatório explica que a pressão sobre os custos de combustível, pessoal e financiamento para o setor da aviação é um dos fatores que impulsionam o aumento dos preços. No entanto, os consumidores nas economias mais avançadas estão a dar prioridade aos gastos com viagens de lazer no curto prazo, enquanto as tendências globais de crescimento das viagens de lazer nos mercados emergentes estão novamente em linha com as projeções pré-pandemia.

“O aumento dos custos combinado com potenciais mudanças descendentes nas perspetivas dos consumidores representa uma ameaça para a indústria, mas atualmente não há sinais claros de que os custos sejam um impedimento para os volumes de viagens”, conclui o relatório.

A procura por viagens de lazer em 2024 será “robusta”, continua o relatório, com o turismo doméstico a continuar a ter um bom desempenho.

“O crescimento a longo prazo da indústria do turismo é forte”, admite o relatório. Até 2033, espera-se que os gastos com viagens de lazer ultrapassem o dobro dos níveis de 2019. Um fator impulsionador, diz o relatório, será o aumento significativo do número de famílias na China, Índia e Indonésia capazes de pagar viagens internacionais.

Os destinos em linha para um aumento de três dígitos no valor do seu negócio de lazer recetivo durante a próxima década incluem Cuba (crescimento de 103%), Suécia (179%), Tunísia (105%), Jordânia (104%) e Tailândia (178%). %).

Uma advertência ao otimismo a longo prazo são, no entanto, as alterações climáticas, embora o relatório afirme que o principal impacto será a procura deslocada e as mudanças na sazonalidade.

*O jornal PUBLITURIS é Media Partner do World Travel Market (WTM) London 2023
Foto créditos: Depositphotos.com
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WTM: “Luxo acessível” cada vez mais popular, apesar de orçamentos mais reduzidos para férias

O “luxo acessível” está a tornar-se cada vez mais popular para quem deseja viajar e gozar umas férias, apesar do aperto nos orçamentos de muitos turistas, refere o World Travel Market London 2023.

Victor Jorge

Apesar do apertar de cinto de muitas famílias e de orçamentos para férias impactados pela crise e inflação, os consumidores continuam determinados a sair de férias e muitos ainda estão a dar prioridade a opções de luxo, conclui o WTM Global Travel Report, apresentado em parceria com a Oxford Economics, durante o WTM London 2023.

O relatório explica que esta área de crescimento nas viagens se alinha com uma tendência mais ampla de os consumidores procurarem experiências novas e únicas nas férias.

“Depois da pandemia e das restrições às viagens, muitos querem melhorar a sua experiência, à medida que os consumidores recuperam proativamente as experiências turísticas perdidas”, refere o relatório.

Parte desta procura pode ser o resultado da continuação da procura reprimida e das poupanças acumuladas durante os confinamentos, bem como de taxas de desemprego relativamente baixas na maioria dos países.

“Os consumidores não afetados pelas crises económicas, provavelmente, continuarão a optar por destinos de luxo”, observa o estudo.

Contudo, o estudo admite, igualmente, que “aqueles que pertencem a grupos de rendimentos mais baixos poderão sentir cada vez mais o impacto dos rendimentos pessoais reduzidos e procurar opções de viagem mais económicas ou reduzir as suas viagens em geral”.

O relatório alerta também para alguns dos impulsionadores da procura de viagens pós-pandemia que podem ter “revertido nos últimos meses”, representando um risco para a expansão contínua.

Aponta para “custos persistentemente elevados” e para a recuperação da libra esterlina e do euro, o que está a “enfraquecer o poder de compra do dólar americano na Europa”.

Por outro lado, o preço do combustível de aviação está significativamente mais elevado do que no início do ano, pressionando as tarifas aéreas.

Entretanto, a indústria das viagens continua a enfrentar problemas do lado da oferta, no meio de acontecimentos geopolíticos como a invasão da Ucrânia pela Rússia, o conflito no Médio Oriente, bem como a escassez de pessoal que ainda afeta muitos mercados, frisando que “um grande número de trabalhadores mudou para outros setores de atividade durante a pandemia”.

O rendimento pessoal disponível dos consumidores também está sob pressão à medida que o seu próprio transporte e outros custos de vida aumentam.

Apesar destes ventos contrários, o relatório observa que “os custos mais elevados ainda não foram um impedimento significativo ao crescimento e os viajantes parecem dispostos a pagar preços mais elevados”.

Dave Goodger, diretor-geral EMEA da Tourism Economics, referiu na apresentação do relatório, que “a análise mostra como os consumidores têm uma procura aparentemente insaciável por viagens, apesar de um cenário económico complexo”.

*O jornal PUBLITURIS é Media Partner do World Travel Market (WTM) London 2023
Foto crédito: Depositphotos.com
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